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Projeto Conversa com Eles debate o enfrentamento à violência contra a mulher

Depois de levar conscientização sobre respeito e igualdade de gênero para 994 trabalhadores da construção civil em canteiros de obras, a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) estendeu o projeto Conversa com Eles aos servidores da pasta e de outros órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF). Cerca de 50 pessoas participaram da palestra realizada no auditório da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa), nesta terça-feira (4). O Conversa com Eles conscientiza e engaja os homens no combate à violência contra a mulher. Durante o encontro, os participantes refletem sobre expressões, comportamentos e referências culturais que perpetuam a desigualdade e colocam as mulheres em situação de vulnerabilidade. Além disso, são abordadas formas saudáveis de resolver conflitos, especialmente dentro de casa, onde ocorrem a maioria dos casos de violência doméstica. Durante a palestra, homens têm a oportunidade de refletir sobre expressões e atitudes que podem ser violentas para mulheres | Fotos: Hugo Lira/Sejus-DF O servidor da Sejus César Lemes, 59 anos, compartilhou um relato pessoal sobre a infância dele, marcada por episódios de violência do pai contra a mãe. Hoje, ele se orgulha de ter rompido esse ciclo dentro da própria família. “Tenho uma filha de 10 anos e sou casado. Minha mãe sofreu com a violência, mas eu quebrei esse ciclo. Hoje, consigo proporcionar uma vida melhor para minha família e ser um multiplicador da mensagem que recebemos aqui”, afirmou. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, reforçou a necessidade de sensibilizar os servidores de todos os órgãos do GDF quanto à importância de se somarem a essa luta. “A proposta é trabalhar em conjunto com os homens para quebrar esse ciclo de violência”, pontuou. Harllen Ximenes: “O projeto nos faz refletir e entender que o papel do homem não é estar acima da mulher, mas caminhar ao lado dela” Para Harllen Ximenes, 39 anos, a iniciativa representa um passo fundamental na desconstrução de crenças que reforçam a desigualdade de gênero. “Ainda existe uma visão muito arraigada de que o homem é superior à mulher, e isso tem gerado muitos problemas. O projeto nos faz refletir e entender que o papel do homem não é estar acima da mulher, mas caminhar ao lado dela”. Apoio às vítimas O Conversa com Eles faz parte do Direito Delas, programa criado pela Sejus-DF para oferecer atendimento social, psicológico e jurídico a mulheres vítimas de violência, seus familiares, crianças e adolescentes de 7 a 14 anos vítimas de estupro, além de idosos que sofreram crimes. Desde a criação, em novembro de 2023, o programa já prestou mais de oito mil atendimentos por meio de seus onze núcleos distribuídos pelo DF: Plano Piloto, Ceilândia, Guará, Itapoã, Paranoá, São Sebastião, Planaltina, Recanto das Emas, Samambaia, Estrutural e Gama. *Com informações da Sejus-DF

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Conversa com Eles debateu violência doméstica com mil trabalhadores da construção civil em 2024

A adolescência do pedreiro Francisco Pereira, 35 anos, morador de Samambaia, foi marcada por vários casos de violência doméstica, inclusive, dentro da sua própria casa. “Vivemos agora uma outra época, de maior conscientização da necessidade de proteção das mulheres. Mas ainda há muitos homens que precisam entender isso e mudar a cabeça. Por isso é muito importante levar essa noção de respeito ao maior número possível de homens”, disse. Francisco foi um dos 994 participantes das palestras do projeto Conversa com Eles, realizadas ao longo do ano de 2024 em diversos canteiros de obras do Distrito Federal. Fruto de parceria da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) com o Sindicato da Indústria da Construção Civil do DF (Sinduscon-DF) e com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-DF), a iniciativa tem o objetivo de dialogar com os trabalhadores para conscientizá-los sobre a necessidade de eliminar a violência contra as mulheres. O Conversa com Eles é uma iniciativa dentro do Direito Delas, programa criado pela Sejus para atender mulheres em situação de violência e seus familiares | Fotos: Divulgação/Sejus-DF No total, foram oito atividades dentre os meses de abril, quando o projeto foi instituído, até dezembro, com média de 120 participantes em cada evento. Dentre as cidades que receberam as palestras estão Planaltina, Águas Claras, Noroeste, Asa Sul, Asa Norte e Samambaia. Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, que participou das atividades com os trabalhadores, o Conversa com Eles é mais uma das ações da Sejus no sentido de quebrar o ciclo de violência contra as mulheres. “Vamos intensificar essas atividades neste ano, porque nosso objetivo é ampliar esse diálogo necessário e fundamental com os homens”, destacou. Mudanças reais Durante as apresentações, servidores da Subsecretaria de Apoio a Vítimas de Violência (Subav), da Sejus, mostram situações do cotidiano, como expressões, comportamentos e até versos de músicas que passam despercebidas, mas que trazem consigo sentidos que podem deturpar a visão que se tem da mulher. Ainda, por meio de outros recursos lúdicos, como vídeos educativos, os especialistas fazem os trabalhadores refletirem sobre o fato de que a violência se manifesta de diversas formas e não apenas impacta as mulheres, mas também toda a sociedade. Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, que participou das atividades com os trabalhadores, o Conversa com Eles é mais uma das ações da Sejus no sentido de quebrar o ciclo de violência contra as mulheres O bombeiro hidráulico Adão Manoel de Araújo, 34 anos, participante de uma das palestras no Noroeste, comentou que no canteiro de obras é comum ouvir várias frases em tom pejorativo, mas que, após a palestra, passou a refletir sobre como elas são negativas. “Entre os companheiros de trabalho parece que não faz mal falar essas coisas. Mas, agora, estamos todos imaginando estas mesmas expressões direcionadas para uma filha ou esposa nossa, por exemplo”, relatou. Este também foi o sentimento do mestre de obras Balbino Neves, 60 anos, ao sair de uma das palestras realizadas em Samambaia. “As informações que eu recebi nesta palestra vou levar para minha família e, principalmente, para outros amigos. Chega de violência contra as mulheres!”, ressaltou. Direito Delas O Conversa com Eles é uma iniciativa dentro do Direito Delas, programa criado pela Sejus para atender mulheres em situação de violência e seus familiares, crianças e adolescentes de 7 anos a 14 anos vítimas de estupro e vítimas de crimes contra a pessoa idosa. O programa oferece atendimento social, psicológico e jurídico. Desde novembro de 2023, quando foi criado, o programa Direito Delas já realizou mais de oito mil atendimentos nos seus onze núcleos: Plano Piloto, Ceilândia, Guará, Itapoã, Paranoá, São Sebastião, Planaltina, Recanto das Emas, Samambaia, Estrutural e Gama. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF)

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Projeto discute combate à violência doméstica com 100 trabalhadores da construção civil no Noroeste

Nesta sexta-feira (6) é celebrado o Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres. Buscando construir iniciativas que envolvam os homens no combate a essa violência, a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) promoveu nesta data mais uma edição do projeto Conversa com Eles, em parceria com o Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-DF). A palestra reuniu cerca de 100 trabalhadores no canteiro de obras da empresa Civil Engenharia no Noroeste. O projeto Conversa com Eles promoveu debate com trabalhadores da construção civil no Noroeste; iniciativa faz parte do Direito Delas, programa criado pela Sejus para atender mulheres em situação de violência e seus familiares, crianças e adolescentes de 7 a 14 anos vítimas de estupro e vítimas de crimes contra a pessoa idosa | Fotos: Divulgação/Sejus-DF Promovida pela Sejus, por meio da Subsecretaria de Apoio a Vítimas de Violência (SUBAV), a iniciativa buscou sensibilizar os trabalhadores civis sobre as diversas formas de violência doméstica. A pasta apresentou dados que apontam os homens como os maiores causadores dos homicídios femininos, conforme estudo do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). Além disso, a maior incidência de violência contra as mulheres acontece dentro de casa – 53, 8% dos casos -, enquanto 17,6% acontece nas ruas e 4,7% no ambiente de trabalho. “É importante envolver os homens para que possamos nos unir e, juntos, quebrarmos o ciclo de violência contra as mulheres”, afirma a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. O bombeiro hidráulico Adão Manoel de Araújo diz que a palestra o ajudou a refletir sobre o impacto de frases em tom pejorativo O pedagogo e especialista em assistência social da Sejus, Bruno Abreu, que atua no programa, apresentou, de forma lúdica, letras de músicas, memes compartilhados na internet, piadas e comportamentos normalizados no dia a dia que impactam diretamente no aumento da violência contra as mulheres. O bombeiro hidráulico Adão Manoel de Araújo, 34 anos, disse que no canteiro de obras é comum ouvir frases em tom pejorativo, mas que, após a palestra refletiu “sobre como essas frases são negativas quando pensamos nelas direcionadas para uma filha ou esposa, por exemplo”. Ele afirmou ainda que a ação da Sejus é um começo para os homens passarem a refletir sobre a temática. Honofre Pereira Lopes diz que comportamentos masculinos podem representar assédio, e não um elogio às mulheres Ao final da palestra os participantes soltaram balões brancos em alusão à campanha do Laço Branco, lançada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2001, com o objetivo de envolver os homens na luta pelo fim da violência contra as mulheres. Honofre Pereira Lopes, 40 anos, acompanhou o debate e destacou que já havia refletido sobre alguns comportamentos masculinos que são considerados aceitos como “elogios”, que homens fazem às mulheres e que na verdade, são assédio. Direito Delas O Conversa com Eles é uma das ações realizadas pelo Direito Delas, programa criado pela Sejus para atender mulheres em situação de violência e seus familiares, crianças e adolescentes de 7 a 14 anos vítimas de estupro e vítimas de crimes contra a pessoa idosa. O programa oferece atendimento social, psicológico e jurídico em dez núcleos: Plano Piloto, Ceilândia, Guará, Itapoã, Paranoá, São Sebastião, Planaltina, Recanto das Emas, Samambaia e Estrutural. O programa Direito Delas é fruto da reestruturação do antigo Pró-Vítima, implementada por meio do Decreto nº 39.557/2018, com o objetivo de ampliar o alcance e a eficácia dos serviços de apoio às vítimas de violência. Desde a sua implementação, em novembro de 2023, o programa já realizou 6319 atendimentos. No Brasil, a data de 6 de dezembro foi oficialmente reconhecida como o Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres, com o objetivo de incentivar o debate sobre a desigualdade de gênero e promover ações para combater a violência contra as mulheres. *Com informações da Sejus-DF  

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Trabalhadores da construção civil são orientados para o combate à violência doméstica

A Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), em parceria com o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal (Sinduscon-DF), lançou, na manhã desta sexta-feira (26), o projeto Conversa com Eles, no canteiro de obras do Hospital de Planaltina. O objetivo é dialogar com os trabalhadores para conscientizar sobre a necessidade de eliminação da violência doméstica, com ações de prevenção e combate à violência e orientação sobre a adequada solução de conflitos. A secretária Marcela Passamani (centro) participou da conversa com trabalhadores da construção civil nesta sexta (26), no canteiro de obras do Hospital de Planaltina | Foto: Divulgação/Sejus “Minha filha vivenciou uma situação de violência doméstica e ainda precisa lidar com o impacto do que aconteceu. Acho fundamental uma iniciativa como essa porque, muitas vezes, falta conhecimento sobre o tema e todos nós podemos contribuir para cessar a violência” Ubiratan Ferreira, trabalhador da construção civil Para a secretária de Justiça e Cidadania do Distrito Federal, Marcela Passamani, a iniciativa é mais um projeto que busca garantir a igualdade de gênero. “Toda mulher tem direito à proteção social e do Estado, inclusive contra atos de violência sofridos no ambiente privado ou intrafamiliar. Para alcançar o público masculino, contamos com palestrantes que discutem de maneira lúdica os diversos tipos de violência enfrentados pelas mulheres”, explica. O trabalhador da construção civil Ubiratan Ferreira ouviu atento à palestra. “Minha filha vivenciou uma situação de violência doméstica e ainda precisa lidar com o impacto do que aconteceu. Acho fundamental uma iniciativa como essa porque, muitas vezes, falta conhecimento sobre o tema e todos nós podemos contribuir para cessar a violência”, afirma. “Possivelmente, muitos trabalhadores civis não tiveram oportunidade de ouvir uma orientação para entender que o respeito cabe em todo lugar e entre todas as pessoas, independente do gênero. Essa mobilização ajuda a romper o ciclo de violência a que muitos podem ter sido submetidos, em algum momento da vida, e evitar que seja reproduzido por eles contra as mulheres”, avaliou a vice-presidente do Sinduscon-DF, Tereza Christina Coelho Cavalcanti. O projeto também conta com um protocolo de intenções que vai desenvolver ações de cunho técnico-profissional, como a capacitação na área da construção civil para mulheres atendidas nos núcleos de atendimento Direito Delas, por meio do Projeto Rejunte com Elas. As palestras do Conversa com Eles vão conscientizar os trabalhadores da construção civil quanto ao respeito e à boa convivência entre homens e mulheres no âmbito profissional, em seus respectivos locais de trabalho. Direito Delas O programa nasce da reestruturação do Programa Pró-Vítima (Decreto nº 39.557/2018) para oferecer atendimentos social, psicológico e jurídico às vítimas diretas de violência e seus familiares. O Direito Delas atende famílias das vítimas diretas, que é composta pelo cônjuge ou companheira(o), pelos ascendentes e descendentes de 1º grau, e parentes colaterais em 2º grau, desde que não sejam autores da violência. O atendimento é oferecido às mulheres em situação de violência doméstica e familiar, às vítimas de crimes contra a pessoa idosa, a crianças e adolescentes de 7 a 14 anos vítimas de estupro de vulnerável e, ainda, a vítimas de crimes violentos. *Com informações da Sejus

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