Pronto-socorro adulto do Hospital Regional de Santa Maria passa por reforma
A Ala A da observação feminina do pronto-socorro do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) passou por uma reforma. O objetivo foi proporcionar um ambiente cada vez mais confortável aos pacientes e colaboradores. O revestimento do piso foi trocado por um mais aderente para evitar quedas. Além disso, foi feita a instalação de uma janela para evitar a criação de mofo. “Essa janela vai permitir tanto a entrada de uma iluminação natural, que reduz a criação desses vetores causadores de mofo, quanto a melhora na ventilação”, explica o chefe de Manutenção e Infraestrutura do HRSM, Sidnei Lobo Júnior. A Ala A da observação feminina ganhou réguas de gases e tomadas novas | Foto: Divulgação/ IgesDF A enfermaria do pronto-socorro, onde ficam os leitos, também passou por reforma. “A gente fez uma pintura geral e a atualização das réguas de gases e das tomadas. O ambiente ficou bem mais adequado para os pacientes”, enumera. Agora, a equipe de manutenção está fazendo a reforma da Ala B da observação feminina. Os próximos locais que receberão melhorias serão as observações masculinas. *Com informações do IgesDF
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Fluxo de atendimentos no HRSM é tema de reunião
O atendimento à população que procura o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) foi o principal tema de reunião, nesta quarta-feira (12), entre representantes da superintendência do hospital, da Secretaria de Saúde e do Conselho Regional de Saúde de Santa Maria. Entre as pautas debatidas estavam o atendimento da classificação de risco dos prontos-socorros adulto, infantil e do centro obstétrico, além dos números de partos realizados em 2024 no hospital. O tempo médio de permanência de atendidos no pronto-socorro infantil no HRSM é de dois dias | Foto: Divulgação/ IgesDF “É sempre bom poder esclarecer com os órgãos de controle social os fluxos de atendimento das nossas portas de emergência. Desde janeiro até o dia 11 de junho, realizamos cerca de 30 mil atendimentos no pronto-socorro adulto. Já na pediatria, no pronto-socorro infantil, foram 14.376 atendimentos”, destacou a superintendente do HRSM, Eliane Abreu. A superintendente destacou que o tempo médio de permanência de atendidos no pronto-socorro infantil no HRSM é de dois dias e que cerca de 47% dos atendimentos são de crianças de fora do DF, tendo em vista a falta de pediatria nos municípios do Entorno Sul. Referência no atendimento de gestantes de alto risco, o HRSM atende todas as pacientes que chegam até a unidade. Com isso, de janeiro até junho, já foram realizados mais de 10 mil atendimentos e mais de 2,3 mil internações, além de 1.695 partos. A presidente do Conselho Regional de Saúde de Santa Maria, Denise Bastos, destacou a importância de haver esse diálogo entre os gestores e os órgãos fiscalizadores. “É essencial ter essa abertura para que a gente possa debater melhorias nos atendimentos à população”, concluiu. *Com informações do IgesDF
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Nefrologia do Hospital de Santa Maria reduz tempo de espera para tratamento
A unidade de nefrologia do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) conseguiu reduzir o tempo médio de espera dos pacientes internados por vaga ambulatorial para hemodiálise de 296 dias para 53 dias ao longo de 2023. A especialidade médica dedicada ao diagnóstico e tratamento clínico de doenças do sistema urinário oferece atendimento especializado no 3º andar do hospital e conta com ramificações em outros setores como, unidade de terapia intensiva (UTI), pronto-socorro e enfermarias. “A melhoria ocorreu por aprimoramento de processos internos relacionados a realização de exames laboratoriais e de imagem. Além da inserção dos pacientes no Sisreg (regulação de vagas), monitoramento da solicitação e acompanhamento do paciente até o momento do acolhimento na vaga externa” Núbia Moreira, chefe do Serviço de Nefrologia do HRSM A melhora só foi possível devido a mudanças no fluxo de trabalho do setor e ao aumento na disponibilidade de vagas para hemodiálise ambulatorial em toda a rede pública de saúde, principalmente no segundo semestre de 2023, após o cofinanciamento das sessões de diálise pelo GDF junto às clínicas conveniadas. “A melhoria ocorreu por aprimoramento de processos internos relacionados a realização de exames laboratoriais e de imagem. Além da inserção dos pacientes no Sisreg (regulação de vagas), monitoramento da solicitação e acompanhamento do paciente até o momento do acolhimento na vaga externa”, explica a chefe do serviço de nefrologia do HRSM, Núbia Moreira. Os pacientes que foram internados em janeiro de 2023 aguardaram uma média de 296 dias por uma vaga externa (vaga de diálise ambulatorial), enquanto os pacientes de novembro esperaram, em média, 53 dias. “É um resultado maravilhoso e que só é benéfico aos pacientes, além de melhorar sua qualidade de vida e seu tratamento”, destaca. A média do tempo de espera entre os pacientes que foram internados em janeiro de 2023 foi de 296 dias, enquanto os pacientes de novembro aguardaram em média 53 dias | Fotos: Davidyson Damasceno/IgesDF O trabalho da assistente administrativa do setor de nefrologia Juliana Roque foi essencial para dar celeridade ao processo. Segundo ela, muitas vezes a regulação é feita, volta e o setor não é comunicado. Então, pelo menos de duas a três vezes no mês ela verifica no sistema de regulação (SisregIII) como está o andamento de cada paciente, se permanece regulado, se foi devolvido ou se tem algo que possa atrasar a demanda. “Mantenho uma lista atualizada de todos os pacientes que seguem em tratamento e sempre envio por e-mail também para a Central de Regulação da Secretaria de Saúde, pois como há a demora na espera, tem casos de pacientes que melhoram durante o tratamento no hospital ou, infelizmente, alguns que agravam. Então, manter essa lista sempre atualizada colabora na manutenção da liberação em tempo”, explica a assistente. Conquistas Em 2023, o serviço de nefrologia do HRSM teve muitos avanços, dentre eles a modernização do parque tecnológico, com a aquisição de 26 novas máquinas de hemodiálise. Além disso, houve a contratação de mais médicos nefrologistas para o setor. Atualmente são 18 profissionais, antes eram apenas oito. Hoje, o HRSM atende as duas modalidades na nefrologia: internação e ambulatório. “Tivemos a adequação do corpo clínico com a contratação de novos médicos especialistas. A nefrologia do HRSM faz em média 43 atendimentos por dia, totalizando 7.109 sessões de hemodiálise em 2023, sendo a maioria nos pacientes da UTI adulto”, afirma a chefe do serviço de nefrologia. Retrospectiva Com a abertura do Ambulatório de Nefrologia no Hospital Regional de Santa Maria, em junho de 2022, o serviço já atendeu mais de 1.632 pacientes em regime ambulatorial, principalmente pacientes renais crônicos que têm a oportunidade de iniciar tratamento dialítico em regime ambulatorial, sem necessariamente passar por internação. *Com informações do IgesDF
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Licitação da reforma do pronto-socorro do Hospital de Brazlândia é retomada
A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), em parceria com a Secretaria de Saúde (SES-DF), anunciou a licitação para a contratação de empresa especializada para reforma e ampliação do pronto-socorro do Hospital Regional de Brazlândia (HRBZ). Com valor estimado de R$ 22.904.742,99 e um prazo previsto de 600 dias para a conclusão, as melhorias visam aprimorar a infraestrutura hospitalar e garantir um atendimento mais humanizado à população. O aviso de retomada da licitação foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). A nova data está marcada para 18 de dezembro, às 14h. Arte: Divulgação/Novacap Entre as melhorias previstas, está a ampliação e aprimoramento da acessibilidade da Sala Vermelha, a construção de um novo bloco de Internação da Clínica Cirúrgica e a renovação da subestação de energia, que garantirá mais eficiência no fornecimento de energia ao hospital. O presidente da Novacap, Fernando Leite, enfatizou o compromisso da companhia com a saúde pública: “O Hospital Regional de Brazlândia é importantíssimo para o Polo Oeste do Distrito Federal e merece toda a atenção. Estamos comprometidos em garantir uma reforma e ampliação de qualidade, que atenda às demandas atuais e ofereça o melhor à nossa população”. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, reforçou a importância deste projeto: “Essa obra é de significativa importância para a comunidade. Em breve, a população contará com um pronto-socorro mais moderno e confortável, além de outras melhorias que aprimorarão a comodidade dos pacientes”. Unidade hospitalar se prepara para uma ampliação, garantindo mais acessibilidade e conforto para a população | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF A necessidade da reforma se dá pelo fato de a edificação atual do HRBZ ser antiga e necessitar de adequações, principalmente no pronto-socorro. A atualização incluirá normatizações de incêndio, rotas de fuga e acessibilidade, tornando o espaço mais seguro e confortável para todos. *Com informações da Novacap
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Hospital Regional de Taguatinga recebe 20 aparelhos de ar-condicionado
Quem olha para o alto do edifício do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) logo percebe a movimentação. Está em andamento a instalação de aparelhos de ar-condicionado em áreas de atendimento; a manutenção do sistema de climatização central do pronto-socorro; e a reforma das calhas e dos telhados de todo o hospital. Neste mês, a Região de Saúde Sudoeste – que abrange Águas Claras, Recanto das Emas, Samambaia, Taguatinga e Vicente Pires – recebeu 60 ares-condicionados adequados para ambientes de até 40 metros quadrados. Desse total, 20 foram destinados ao HRT. Outros 30 serão instalados em unidades básicas de saúde (UBSs), prioritariamente, e em farmácias e salas de vacina. O restante ficará no Hospital Regional de Samambaia (HRSam). Instalação de aparelhos de ar-condicionado no HRT, que também recebe manutenção no sistema de climatização central do pronto-socorro e reforma das calhas e dos telhados | Foto: Alexandre Álvares/Agência Saúde No HRT, os aparelhos são alocados em espaços de atendimento de pacientes ou de acomodação de materiais e instrumentos que necessitam de boa refrigeração. Em 15 dias, metade dos equipamentos foi instalada. Até o fim do mês todos deverão estar em pleno funcionamento. Essa é a mesma previsão para a conclusão da manutenção do ar-condicionado central do pronto-socorro da unidade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] ?“Queremos oferecer um ambiente cada vez mais confortável e seguro para os pacientes que estiverem sendo assistidos aqui”, explica o diretor do HRT, Felipe Motinha. As atividades de renovação foram organizadas para não prejudicar o atendimento diário do hospital. O período de seca na capital tem sido aproveitado também para a restauração externa da estrutura predial. A atividade inclui impermeabilização e revisão dos telhados, das calhas e das juntas de dilatação de todo o hospital. Com o projeto pronto e o empenho disponibilizado, a gestão aguarda o retorno orçamentário da empresa contratada para iniciar as obras. As adequações no HRT são possíveis graças aos contratos de manutenção regular assinados pela Secretaria de Saúde (SES) em 2022. Ao todo, a pasta fez um investimento de R$ 74 milhões para garantir o funcionamento de 297 unidades. As contratações agilizam serviços como ajustes de instalações de água e energia, pinturas, reformas de pisos, troca de janelas, entre outras necessidades. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Videochamadas ajudam crianças com doenças respiratórias graves
A Secretaria de Saúde (SES) não para de implementar novas estratégias de enfrentamento das doenças respiratórias em crianças. Nesse trabalho, a tecnologia tem sido uma grande aliada. O Hospital da Região Leste (HRL), localizado no Paranoá, em parceria com o Hospital da Criança de Brasília (HCB), passou a realizar mentorias, por meio de chamadas de vídeo, entre médicos intensivistas da unidade de terapia intensiva (UTI) pediátrica e os profissionais de plantão na emergência e no pronto-socorro. Os médicos podem interagir ao vivo, observar os pacientes, passar orientações e participar das decisões durante o tratamento, como uso de medicamentos e ventilação | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde No Programa de Mentoria para o Paciente Pediátrico Crítico (PMPPC), quatro profissionais intensivistas da UTI pediátrica do HCB – que estão gestantes e não podem atuar em áreas de maior risco – trabalham em um ambiente separado. De longe, participam de reuniões regulares com os colegas de plantão na emergência do HRL e auxiliam na avaliação clínica, no acompanhamento e no cuidado dos pacientes. As equipes são compostas por médicos, fisioterapeutas, enfermeiros e técnicos de enfermagem. O cuidado remoto é possível graças ao uso de “carts de telemedicina”, computadores com suporte, câmera e microfone próprios para a atividade. Com o equipamento, os médicos têm acesso aos prontuários e podem interagir ao vivo, observar os pacientes, passar orientações e participar das decisões durante o tratamento, como uso de medicamentos e ventilação nos pacientes. Desenvolvido pelo médico Deivson Mundim, plantonista no HRL, o programa foi apresentado à secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. A ação agrega aos esforços da SES no enfrentamento do aumento das ocorrências do vírus sincicial respiratório (VSR) neste ano. O cuidado remoto é possível graças ao uso de “carts de telemedicina”, computadores com suporte, câmera e microfone próprios para a atividade | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde “É um programa pensado para aplicar ensino e capacitação ao dia a dia dos profissionais da saúde. A ideia é desenvolver as habilidades técnicas de maneira prática, com a orientação de médicos com maior experiência na terapia intensiva, enquanto garantimos mais eficácia no atendimento”, explica Deivson. [Olho texto=”“Tem sido uma experiência muito exitosa e, certamente, poderemos usar como modelo para outras iniciativas de apoio à rede pública de saúde, unindo a tecnologia e o conhecimento dos especialistas extremamente capacitados do DF”” assinatura=”Valdenize Tiziani, superintendente executiva do HCB” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O especialista afirma que, com o aumento de casos de alta complexidade pediátrica nos prontos-socorros, o PMPPC foi desenhado para otimizar o cuidado integral às crianças com sintomas graves de doenças respiratórias, oferecendo tratamentos avançados antes mesmo que os pacientes cheguem às UTIs. O HRL atende cerca de 327 mil pacientes do Paranoá, Itapoã, Jardim Botânico e São Sebastião. Entre janeiro e março deste ano, o hospital realizou quase 4 mil atendimentos de emergência pediátrica. A maioria relacionada à grande propagação do VSR, rinovírus humano (RVH) e influenza. A superintendente-executiva do HCB, Valdenize Tiziani, destaca que, atualmente, a unidade soma o maior número de leitos de UTI pediátrica no DF, com equipes completas formadas por profissionais intensivistas. O fato permitiu ao hospital disponibilizar o suporte das médicas gestantes na parceria com o HRL. “Tem sido uma experiência muito exitosa e, certamente, poderemos usar como modelo para outras iniciativas de apoio à rede pública de saúde, unindo a tecnologia e o conhecimento dos especialistas extremamente capacitados do DF”, ressalta Valdenize. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ações continuadas Nos últimos meses, a SES instituiu o Centro de Operações de Emergências Pediátricas (Coep), uma força-tarefa para ampliar o cuidado pediátrico e suprir a alta demanda ocasionada pelas doenças sazonais. Essas doenças têm grande propagação entre os meses de março e junho, e atingem majoritariamente as crianças, principalmente até 2 anos de idade, cujo sistema imunológico é menos fortalecido. Para enfrentar a alta demanda, a SES também realizou ampliação de leitos em UTIs e de enfermarias pediátricas, estendeu o horário e os dias de atendimento de algumas unidades básicas de saúde (UBSs), implementou a rota rápida em hospitais (transporte de pacientes entre hospitais e UBSs), capacitou profissionais de saúde e antecipou a campanha de vacinação contra a gripe para crianças do grupo prioritário. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Conferência debate cuidados paliativos nesta sexta (19)
Receber o diagnóstico de uma doença grave é um momento difícil. Para amenizar os impactos desse período em pacientes e familiares, uma alternativa são os cuidados paliativos – abordagem que busca oferecer atendimento humanizado e multidisciplinar. É sobre esse tema que especialistas da saúde de todo o país falam, durante a 1ª Conferência Livre Nacional em Cuidados Paliativos. Iniciativa da Frente Paliativistas apoiada pela Secretaria de Saúde (SES), o evento, em Brasília, será realizado das 13h às 18h, na Câmara dos Deputados. Hospital de Apoio de Brasília (HAB) é uma das unidades do DF que oferecem assistência paliativa a pacientes oncológicos, geriátricos e neurológicos | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde [Olho texto=”“O cuidado não se resume à disponibilidade de tratamento que cure a doença. Podemos tratar os sintomas físicos e os de ordem psicológica, social e espiritual” ” assinatura=”Melissa Neto, referência técnica distrital e colaboradora de cuidados paliativos da Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O encontro tem como objetivo discutir políticas públicas em saúde para melhorar a qualidade de vida e morte no Brasil – como a oferta de tratamento das equipes de cuidados paliativos, que atuam prevenindo e aliviando o sofrimento, por meio da identificação precoce da dor, da avaliação e dos tratamentos adequados. Com o envelhecimento da população brasileira e o fato de 70% das mortes no país serem causadas por doenças crônicas, que trazem grande sofrimento, a discussão sobre a oferta de cuidados paliativos tem se tornado urgente. “Sempre há o que fazer pelo paciente”, indica a médica Melissa Neto, referência técnica distrital e colaboradora de cuidados paliativos da Secretaria de Saúde (SES). “O cuidado não se resume à disponibilidade de tratamento que cure a doença. Podemos tratar os sintomas físicos e os de ordem psicológica, social e espiritual. Os cuidados paliativos devem ser ofertados de forma precoce, desde o diagnóstico da doença.” Cuidados paliativos na SES [Olho texto=”“A parceria com os diversos setores do hospital e das demais atenções do sistema nos ajuda a difundir os cuidados” ” assinatura=”Juliana Sinezio, médica do HRL” esquerda_direita_centro=”direita”] O Hospital da Região Leste (HRL) é o mais recente a disponibilizar o serviço de paliativos. Fruto de parceria firmada em 2022 com o Hospital Sírio-Libanês, o programa conta com três médicos, fisioterapeuta, nutricionista, psicólogo, fonoaudiólogo, farmacêutico clínico e assistente social. “O número de pacientes vem aumentando progressivamente”, conta a coordenadora do programa no hospital, Mirna Queiroz. “Assim que chega um paciente com o perfil, os médicos do PS [pronto-socorro] entram em contato e fazemos uma avaliação do caso.” De acordo com a médica, a maioria dos pacientes tem em torno de 70 anos e apresenta neuropatias, demências ou doenças oncológicas. “Hoje, temos pacientes internados, em consultas ambulatoriais e até mesmo em atendimento domiciliar”, detalha a médica Juliana Sinezio, da equipe do HRL. “A parceria com os diversos setores do hospital e das demais atenções do sistema nos ajuda a difundir os cuidados.” Outras unidades oferecem cuidados paliativos, como o Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Para consultas ambulatoriais, há o Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), cujo foco é o atendimento em perinatologia (abordagem multiprofissional da gestante e do recém-nascido). O Hospital de Base (HBDF) oferece assistência oncológica, especialidade também disponível no Hospital de Apoio de Brasília (HAB), que ainda atende pacientes geriátricos e neurológicos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para internação na enfermaria, o HAB tem 28 leitos regulados por meio do Sistema Integrado de Saúde (SIS) para pacientes adultos e idosos em cuidados paliativos, exclusivos para casos muito graves ou em final de vida. Como na unidade não há atendimento de pronto-socorro, a pessoa deve aguardar a vaga no hospital de origem ou em domicílio. A SES tem a meta de ampliar a rede de assistência paliativa com a inserção de equipes interconsultoras em mais hospitais. “Há um plano de ações com relação à área, e necessitamos de médicos paliativistas concursados, além de outros profissionais para integrar as equipes”, explica Melissa. Serviço 1ª Conferência Livre Nacional em Cuidados Paliativos ? Data: sexta (19), das 13h às 18h. Em Brasília, na Câmara dos Deputados. São 250 vagas presenciais e 250 para participação remota. ? Inscrições por este link. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Hospital São Vicente de Paulo recebe 95 novas camas
O Hospital São Vicente de Paulo (HSVP), especializado no atendimento na área de saúde mental, recebeu 95 novas camas para proporcionar melhor conforto aos pacientes. Com isso, os 12 leitos da enfermaria que estavam bloqueados devido a avarias nas camas foram desbloqueados na segunda-feira (2). “Isso traz mais segurança e facilita a higienização dos mobiliários”, comenta a diretora de assistência à saúde do HSVP, Inez Ortega. [Olho texto=”“Era uma situação aguardada por nós, pois as camas antigas não permitiam mais alocar os pacientes que chegavam. Agora estamos com todos os leitos da enfermaria em funcionamento”” assinatura=”Paulo Porto, diretor do HSVP” esquerda_direita_centro=”direita”] A aquisição foi feita por meio de processo de compra e vai permitir a melhora no fluxo de pacientes que necessitem de atendimento psiquiátrico. “Percebemos o aumento da procura desse público, principalmente na pandemia, seja aqui no hospital ou nas unidades de pronto-socorro, como UPAs e hospitais gerais”, destaca Inez. O diretor do HSVP, Paulo Porto, ressalta que, com a chegada das novas camas, os 42 leitos de enfermaria estão aptos a receber pacientes. “Era uma situação aguardada por nós, pois as camas antigas não permitiam mais alocar os pacientes que chegavam. Agora estamos com todos os leitos da enfermaria em funcionamento”, afirma. Das 95 camas recebidas, 83 substituíram as que estavam antigas e as demais serão usadas em eventuais trocas e manutenções | Foto: Tony Winston/Agência Saúde DF Além das camas para enfermaria, foram substituídos os mobiliários das demais unidades do hospital. “Das 95 que chegaram, 83 foram utilizadas para repor as que estavam antigas e as demais ficam na retaguarda para eventuais trocas e manutenções”, explica a diretora de assistência à saúde. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A emergência do hospital funciona em esquema de porta aberta, 24 horas por dia. O atendimento é voltado para adultos, a partir de 18 anos, para casos de urgência e emergência em saúde mental. O ambulatório e a parte administrativa atendem de segunda a sexta, exceto feriados, das 7h às 12h e das 13h às 18h. Para atendimento ambulatorial, é necessário o encaminhamento de outras unidades da rede. A marcação de consultas é feita de forma presencial no ambulatório. No pronto-socorro, o atendimento é para pessoas acima de 18 anos. A internação é para 18 anos até 59 anos 11 meses e 29 dias. O HSVP fica localizado na QSC 01, Área Especial, Setor C Sul, Taguatinga Sul. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Bandeiras sinalizam prioridade de atendimento nos prontos-socorros
Para organizar o fluxo nos prontos-socorros dos hospitais, em momentos de muita procura pelos serviços, a direção das unidades define as prioridades e a capacidade de atendimento, sinalizando o grau de ocupação com bandeiras. Da mesma forma, o paciente é classificado e recebe uma pulseira, que varia de cor, conforme o risco e a gravidade do caso. As mudanças de avaliação ocorrem por diversos fatores, que influenciam na lotação da unidade, como a movimentação no giro de leitos e articulação com referências de emergência | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde DF A cor da bandeira é determinada pelo gestor da unidade, que informa os bombeiros e o Samu – a central alerta todo o complexo. Os pacientes são informados logo após a triagem na unidade. “A bandeira vermelha é decretada quando existem poucos leitos restantes para internação no serviço de emergência ou quando, por exemplo, não há mais pontos de oxigênio disponíveis em emergência”, informa o secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Pedro Zancanaro. “É importante ressaltar que o hospital em bandeira vermelha não deixa de receber os casos graves”, destaca o gestor. O uso das bandeiras é reavaliado de acordo com a cor. Para vermelha é a cada hora, no caso da laranja de duas em duas horas, e, se a cor for a amarela, de seis em seis horas. Isso porque o cenário pode mudar dentro desses períodos, ou mesmo em menor tempo. As mudanças de avaliação ocorrem por diversos fatores, que influenciam na lotação da unidade, como: movimentação no giro de leitos, altas precoces com encaminhamento de forma responsável para acompanhamento ambulatorial e articulação com referências de emergência, para atendimento do fluxo represado, para unidades de pronto-atendimento (UPAs), unidades básicas de saúde (UBSs), além dos hospitais regionais. Pacientes sem gravidade devem buscar atendimentos nas UPAs e UBSs, que são os locais mais adequados a quadros clínicos que não requerem urgência As bandeiras decretadas nos hospitais não afetam o atendimento nas UPAs e UBSs. Pacientes sem gravidade devem buscar atendimentos nesses locais, que são os mais adequados a quadros clínicos que não requerem urgência. As cirurgias eletivas e de urgência não são afetadas pela decretação de bandeiras nas unidades de saúde. Tempo oportuno A diretora de Urgências, Apoio Diagnóstico e Cirurgias e coordenadora do grupo Condutor Distrital da Rede de Urgência, Juliana Leão Silvestre de Souza, explica que o uso de bandeiras possibilita o atendimento adequado em tempo oportuno. [Olho texto=”As cores das bandeiras correspondem ao perfil de classificação do paciente. Se é decretada bandeira vermelha, quer dizer que só vai ser atendido paciente com pulseira vermelha” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ela cita a hipótese de uma unidade estar com quatro leitos e, naquele momento, ter 20 pacientes aguardando. “Se a capacidade de atendimento está limitada, é necessário o uso da bandeira para que, de momento, só sejam encaminhados os casos mais urgentes”, exemplifica. “Embora a decretação da bandeira vermelha restrinja temporariamente o atendimento às demais classificações, é uma ferramenta de sinalização da situação da unidade, sendo importante tanto para os usuários quanto para os demais gestores das unidades de serviços de emergência e órgãos de controle e regulação de urgências, como Samu e bombeiro”, detalha Juliana. Classificação dos pacientes As cores das bandeiras correspondem ao perfil de classificação do paciente. Se é decretada bandeira vermelha, quer dizer que só vai ser atendido paciente com pulseira vermelha. No caso da bandeira laranja, são atendidos dessa cor e da vermelha. Assim o atendimento vai sendo ampliado, incluindo as cores amarela e verde, explica a diretora. Pelo grau de seriedade e de impacto no atendimento, a instalação da bandeira vermelha é atribuição privativa do nível hierárquico de superintendente regional ou do diretor geral de unidades de referência distrital. Há ainda a bandeira negra, que é reservada para os casos que afetem a unidade hospitalar e não permitam o funcionamento mínimo, podendo oferecer risco à saúde dos pacientes ou dos trabalhadores, como em caso de incêndio, contaminação, falha na estrutura do prédio. A instalação da bandeira negra cabe exclusivamente ao secretário de Saúde. [Olho texto=”O Protocolo de Classificação de Risco é uma diretriz da Política Nacional de Humanização e é também o balizador do atendimento das portas de urgência e emergência para os pacientes” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em casos de bandeira vermelha, é preservada a capacidade de atendimento no hospital dos pacientes que também estejam com a pulseira vermelha. São doentes que precisam de atendimento médico imediato e com risco iminente de morte. A bandeira laranja indica o atendimento para pacientes com classificação da mesma cor e a vermelha. O significado laranja é de potencial risco de agravo com necessidade de atendimento médico e assistência de enfermagem contínua. A cor amarela na bandeira preserva a capacidade de atendimento para os pacientes com a pulseira da mesma cor, além da laranja e da vermelha. Os pacientes que recebem essa cor de pulseira podem ser atendidos em consultório médico do pronto atendimento por ordem de chegada. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Já a bandeira verde significa que há capacidade plena de atendimento no hospital. Os pacientes com pulseiras verdes e azuis podem ter as demandas absorvidas pelas unidades de pronto atendimento (UPAS) e nas unidades básicas de saúde (UBSs). Os pacientes com as pulseiras nessas duas cores são aqueles sem prioridade no atendimento, como no caso de marcação de consulta. O Protocolo de Classificação de Risco é uma diretriz da Política Nacional de Humanização e é também o balizador do atendimento das portas de urgência e emergência para os pacientes. Já a classificação das bandeiras dos hospitais está de acordo com a Portaria nº 386, de 2017, e é uma ferramenta de gestão que organiza a fila de espera. O modelo auxilia as equipes assistenciais a priorizar o atendimento a quem mais precisa. Acesse aqui a portaria. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Casos de queimaduras por uso de álcool mais que dobraram
O uso inadequado do álcool em líquido ou em gel refletiu no aumento de atendimentos na Unidade de Queimados do Hospital Regional da Asa Norte, entre 2020 e 2021. Se em 2020, dos 2.074 pacientes atendidos, 14,6% foram por conta do inflamável; no ano passado, esse percentual chegou a 29%, dos 3.127 casos socorridos. A proporção de paciente graves, com necessidade de internação, também aumentou nesses dois anos, de 14,8% para 17,2%. No ano passado, das 313 internações na Unidade de Queimados do Hran, havia oito vezes mais adultos do que crianças, diferentemente da tendência histórica registrada até então | Fotos: Fotos Arquivo / Agência Saúde O alerta é do chefe do setor no Hran, o médico Ricardo de Lauro Machado Homem. Ele aponta que o crescimento das ocorrências vem do descuido no manuseio do produto, já que o álcool “é de uso comum e de fácil acesso”. Com a diminuição da renda de parte da população, em consequência da pandemia, muitas pessoas têm utilizado álcool ou outros líquidos inflamáveis em substituição ao gás de cozinha. Essa realidade é reforçada pelo crescimento no índice de acidentes entre os adultos. No ano passado, das 313 internações na Unidade de Queimados do Hran, havia oito vezes mais adultos do que crianças, diferentemente da tendência histórica registrada até então. O que não significou queda nos acidentes desse tipo com o público infantil. [Olho texto=”O chefe da Unidade de Queimados enumera ações para evitar acidentes que resultem em queimaduras com crianças, são elas: supervisioná-los constantemente, não permitir o seu acesso a ambientes de cozinha e churrasqueiras, manter panelas e frigideiras com o cabo voltado para dentro do fogão, de preferência nas bocas de trás, e manter produtos químicos ou inflamáveis fora do alcance dos pequenos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O aumento é perceptível quando comparado aos anos anteriores, “talvez por maior disponibilidade de álcool nas residências, sem supervisão adequada pelos adultos”, avalia o médico. Ele reforça sua opinião com o fato de 14% dos casos infantis terem o álcool como causa da queimadura. No Hran, os casos de internação costumam ser de queimaduras na face, mãos ou genitália, queimaduras de 3º grau, choque elétrico, queimadura química, inalação de fumaça e situações em que o paciente, tanto adulto como criança, tenha queimado mais que 15% do corpo. O pronto-socorro da Unidade de Queimados funciona 24 horas, todos os dias da semana. De segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 18h, há também o ambulatório, onde são realizadas trocas de curativos e acompanhamento de pacientes com queimaduras menos graves. Prevenção O chefe da Unidade de Queimados enumera ações para evitar acidentes que resultem em queimaduras com crianças, são elas: supervisioná-los constantemente, não permitir o seu acesso a ambientes de cozinha e churrasqueiras, manter panelas e frigideiras com o cabo voltado para dentro do fogão, de preferência nas bocas de trás, e manter produtos químicos ou inflamáveis fora do alcance dos pequenos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O médico Ricardo ainda sugere não fumar perto de uma criança, não deixar fósforos e isqueiros ao alcance delas, manter ferro de passar e equipamentos de alisamento de cabelo fora do alcance delas, nem deixar toalhas de mesa compridas que possam ser puxadas com facilidade por elas. Essa última sugestão deve ser adotada principalmente quando as crianças estão na fase de gatinhar ou começar a andar e buscam apoio em móveis e objetos ao redor. O chefe do Setor de Queimados do Hran também indica usar protetores de tomadas elétricas e manter aparelhos elétricos, eletrônicos e extensões longe das crianças. Ele ainda aconselha a não autorizar que elas manuseiem ou brinquem com fogos de artifícios e lembrar dos horários adequados em que elas podem ficar expostas ao sol: até as 10h e depois das 16h. De preferência, com protetor solar e que não seja uma exposição prolongada. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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