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Abertas inscrições para processo seletivo de médico psiquiatra e psicólogo

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) anunciou a abertura de inscrições para o processo seletivo simplificado visando a formação de cadastro reserva nas áreas de médico psiquiatra e psicólogo hospitalar. Os editais nº 25 e 26 foram divulgados nesta quarta-feira (14) no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). As inscrições estarão disponíveis até a próxima terça-feira (20). Para a vaga de médico psiquiatra, os requisitos obrigatórios incluem graduação em medicina, registro no Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal (CRM-DF) e experiência mínima de seis meses na área. São desejáveis conhecimentos em sistemas de gestão e prontuário eletrônico. A remuneração bruta para o cargo de médico psiquiatra é de R$ 14.617,01, além de incluir benefícios como auxílio-transporte, alimentação, clube de benefícios, abono semestral e folga no aniversário. [Olho texto=”A remuneração bruta para o cargo de médico psiquiatra é de R$ 14.617,01. Já para a vaga de psicólogo hospitalar é de R$ 3.216,40, além de benefícios” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Os interessados em concorrer à vaga de psicólogo hospitalar devem atender aos seguintes requisitos obrigatórios: graduação em psicologia, registro no Conselho Regional de Psicologia do Distrito Federal (CRP-DF) e experiência comprovada na área hospitalar. Além disso, são desejáveis pós-graduação na área, conhecimento básico do sistema MV PEP, familiaridade com modelo de evolução psicológica, habilidade na aplicação de testes de rastreio psicológicos e conhecimento em pacote office. A remuneração bruta mínima oferecida é de R$ 3.216,40, com benefícios como auxílio-transporte, alimentação, clube de benefícios, abono semestral e folga no aniversário. As inscrições devem ser realizadas exclusivamente via internet, no site do IgesDF, que redirecionará para o site Vagas.com.br. É fundamental que os candidatos verifiquem se preenchem todos os requisitos obrigatórios antes de efetuar a inscrição e mantenham seus dados curriculares atualizados. O processo seletivo do Instituto também é destinado a pessoas com deficiência (PcD), sendo necessário o registro da informação no momento do cadastro do currículo na plataforma Vagas.com.br. Todos os atos oficiais, resultados e retificações serão divulgados no site do IgesDF, sendo responsabilidade dos candidatos acompanhar as informações e cumprir os prazos estabelecidos para evitar desclassificação. *Com informações do IgesDF

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Hospital do Paranoá faz 300 cirurgias de coluna por ano

Referência em cirurgias de coluna, o Hospital da Região Leste (HRL), no Paranoá, chega a fazer 300 procedimentos desta especialidade por ano. A intervenção é considerada de alta complexidade e pode demandar longa recuperação. Se hoje o hospital chega a fazer sete operações por semana, com cirurgias que duram até 12 horas, o caminho para se tornar especialista na área também foi longo. Inaugurada em 2002, a unidade do Paranoá voltou os olhares para esse tratamento em 2012. Dez anos depois, comemorou a evolução do trabalho, diversificando tratamentos e métodos. “O hospital é praticamente ortopédico. Temos uma média de dez cirurgias por dia; e, diferentemente de uma cirurgia comum, de vesícula por exemplo, que demora de 30 minutos a duas horas, a de coluna pode demorar de 8h a 12h. Os parafusos, todo o material utilizado e a forma como a cirurgia é feita a tornam bem mais complexa”, explica o diretor do HRL, Angelo Augusto Bongiolo Ganeo. Inaugurado em 2002, o HRL diversificou tratamentos e métodos em 2012, quando voltou os olhares para as cirurgias de coluna | Foto: Tony Winston/Agência Saúde-DF Atualmente, o hospital dispõe de 1.377 servidores, entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, psicólogo, assistente social, nutricionistas e outros. Além disso, tem 246 leitos. “O trabalho de um profissional da neurocirurgia requer treinamento grande e adaptação, o que não é fácil, e depois, sim, ele está habilitado para trabalhar por conta própria. Anualmente, eles fazem cursos de revisão da técnica de fisioterapia, entre outros. Além disso, esse trabalho requer todo o apoio de um corpo clínico”, detalha o diretor do hospital. Histórico O HRL foi fundado em 2002 como uma unidade de referência geral. Dez anos depois, a equipe da cirurgia de coluna lotada no Hospital de Base procurava um hospital para atender a demanda de procedimentos na coluna. Foi então que esses profissionais encontraram um hospital para acolhê-los. À época, foi feito um trabalho para viabilizar as operações de alta complexidade no Paranoá. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No ano passado, a unidade completou dez anos de especialidade nas cirurgias de coluna. “Aprendemos muito nesse período. Desenvolvemos metodologias e diversificamos o tratamento. O HRL virou referência de cirurgia de coluna e, a partir daí, passou a atender todo o DF”, recorda o diretor. Embora seja referência distrital nessa área, o HRL também atende pacientes na clínica médica, pediatria e outras especialidades. A demanda por atendimentos na região é alta, e, em 2022, o número de procedimentos chegou a 120 mil, além de 3.420 cirurgias em todas as especialidades. Ciente dessa procura e da necessidade de ampliação do atendimento, o GDF entregou uma unidade de pronto atendimento (UPA) no Paranoá e uma unidade básica de saúde (UBS) no Paranoá Parque, e ainda vai construir um hospital em São Sebastião.

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Assistência integral à saúde da mulher

A saúde feminina tem recebido atenção especial do Governo do Distrito Federal (GDF) nos últimos três anos. Focadas em oferecer uma assistência integral à mulher, ações da Secretaria de Saúde normatizam o atendimento ginecológico, democratizam o acesso a contraceptivos de longa duração e oferecem acompanhamento mais humanizado às gestantes. [Olho texto=”Desde abril de 2022, o controle das consultas ginecológicas tem sido feito pelo Complexo Regulador do DF. O sistema organiza, de maneira integrada, a oferta de vagas e a demanda da comunidade” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Uma das principais conquistas do público feminino foi a criação do Centro Especializado em Saúde da Mulher (Cesmu), na 514 Sul. Inaugurado em outubro de 2020, o espaço tem equipe multiprofissional com ginecologista, nutricionista, psicólogo, assistente social, acupuntura, homeopatia e reumatologia. A clínica também conta com aparelhos de mamografia e ultrassonografia. A dona de casa Genilza Gouveia se sente aliviada com os atendimentos em psicologia que tem no Cesmu | Fotos: Lúcio Bernardo Jr / Agência Brasília O atendimento no Cesmu é dedicado principalmente a pacientes oncológicas. No entanto, alguns serviços oferecidos pela clínica são abertos a todo público feminino. O acompanhamento psicológico é um deles, uma assistência essencial para a dona de casa Genilza Alves Gouveia, 40 anos. “Perdi um filho há três anos e desde então luto contra a depressão”, comenta a moradora da Estrutural. “Tem seis meses que venho até a Clínica da Mulher, uma vez por semana, para fazer minha sessão com a psicóloga. Traz um alívio grande para mim”. A gerente do Cesmu, Carla Camilo, reforça: “Nossa clínica está preparada para oferecer cuidado integral à mulher, em todas as suas fases de vida – da reprodutiva à menopausa” Gerente do Cesmu, Carla Camilo ressalta que a clínica também presta assistência a mulheres que sofreram algum tipo de violência. Nesses casos, o acolhimento inicial é feito em uma das 17 unidades do Centro de Especialidade para Atenção às Pessoas em Situação de Violência Sexual, Familiar e Doméstica (Ceapv). “Quando há necessidade de dar continuidade ao atendimento, a vítima é encaminhada para o Cesmu”, explica Carla. “Nossa clínica está preparada para oferecer cuidado integral à mulher, em todas as suas fases de vida – da reprodutiva à menopausa.” Eficiência em ginecologia O acesso aos atendimentos ginecológicos na rede pública de saúde do Distrito Federal está mais eficiente. Desde abril de 2022, o controle das consultas desta especialidade tem sido feito pelo Complexo Regulador do DF. O sistema organiza, de maneira integrada, a oferta de vagas e a demanda da comunidade. A Clínica da Mulher, que tem equipe multiprofissional com ginecologista, nutricionista, psicólogo, assistente social, acupuntura, homeopatia e reumatologia, também conta com aparelhos de mamografia e ultrassonografia “Passamos a ter critérios bem definidos para priorizarmos quem mais necessita”, comenta Camila Carloni Gaspar, coordenadora de Atenção Especializada à Saúde da Secretaria de Saúde (SES-DF). “Antes, cada uma das regiões administrativas controlava sua própria fila, a prioridade não era a urgência, mas sim o tempo de fila ou onde a paciente morava.” A colocação do dispositivo intrauterino (DIU) também ganhou eficiência. Em 2019, a Secretaria de Saúde iniciou o processo de capacitação dos profissionais de atenção primária para a implantação do contraceptivo. Agora, o DIU pode ser inserido nos consultórios das unidades básicas de saúde. “Cerca de 70% das UBSs conseguem fazer o procedimento. Antes, apenas 30% ofereciam o serviço”, destaca Camila. Outra grande conquista foi a ampliação da vacinação contra o HPV. O imunizante começou a ser aplicado no DF em adolescentes entre 13 e 15 anos. Nos últimos dois anos, a cobertura vacinal passou a contemplar mulheres com até 18 anos, para, em seguida, chegar aos 26 anos. “Um excedente de vacinas ainda possibilitou a vacinação de mulheres de até 45 anos por quase 15 dias, neste ano”, comenta Camila. Pré-natal personalizado O programa de triagem de gestantes, realizado nas unidades básicas de saúde (UBSs), é um dos grandes diferenciais da rede pública de saúde do DF no tratamento às futuras mamães. “Acolhemos a mulher que desconfia ou tem certeza de estar grávida da mesma forma: fazendo um aconselhamento quanto à importância do pré-natal”, afirma Camila. Confirmada a gravidez, as mulheres passam por um teste rápido de sangue. O exame é usado para indicar a presença de possíveis doenças infecciosas como citomegalovírus, HIV ou HTLV, que podem complicar de alguma forma a gestação. “Assim, o acompanhamento pode ser voltado para as necessidades específicas de cada gestante”, conta Camila. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em abril, o governo devolveu às mulheres do DF os serviços de ginecologia e obstetrícia do Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Por dois anos, o espaço ficou voltado exclusivamente para o atendimento de gestantes com covid. “Durante o período mais crítico de pandemia, o HMib (Hospital Materno Infantil de Brasília) e o HUB (Hospital Universitário de Brasília) ficaram sobrecarregados. Mas foi importante ter o Hran como referência para o atendimento de grávidas infectadas pelo coronavírus”, avalia Camila. A equipe do HRan voltou a realizar cerca de 250 partos por mês. Além disso, o hospital está retomando as cirurgias eletivas ginecológicas (histerectomia por outras enfermidades que não seja câncer, laqueadura, endometriose). “Estamos promovendo uma força-tarefa para avançar com celeridade na lista de espera”, garante Camila.

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Área de manutenção oferece 25 vagas nesta terça-feira (18)

[Olho texto=”Entre as 271 vagas que estão disponibilizadas nas agências do trabalhador é possível trabalhar como pedreiro (10), soldador (9), operador de guindaste móvel (1), psicólogo (2) e outras profissões. Para conferir as especificações, os interessados em concorrer a qualquer uma das vagas pode ir a uma das 14 agências do trabalhador em funcionamento no DF, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Com salário de R$ 3.200, mais benefícios, a ocupação de encarregado de manutenção tem o maior número de chances para quem busca emprego, somam 25, nesta terça-feira (18). Os requisitos são: ensino médio completo e experiência. Ainda com grande número de vagas, 24, há possibilidade para atuar como eletricista de alta tensão, experiente. A remuneração é de R$ 1.800, mais benefícios, escolaridade de ensino fundamental completo. Já para trabalhar como eletricista de linha de transmissão estão abertos 10 postos. Mas, atenção, é necessário ter experiência na área e não precisa ter completado o ensino fundamental. O valor pago, ao fim do mês, é R$ 2.700, mais benefícios. Também são ofertadas oportunidades para pessoas que não têm experiência, como é o caso para reparador de redes telefônicas e de comunicação de dados: 23. O rendimento é de R$ 1.212, mais benefícios, e o interessado deve ter ensino fundamental completo. Entre as 271 vagas que estão disponibilizadas nas agências do trabalhador é possível trabalhar como pedreiro (10), soldador (9), operador de guindaste móvel (1), psicólogo (2) e outras profissões. Para conferir as especificações, os interessados em concorrer a qualquer uma das vagas podem ir a uma das 14 agências do trabalhador em funcionamento no DF, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Vale destacar que, mesmo que nenhuma das vagas constantes na tabela do dia seja interessante para quem está em busca de emprego, a população pode deixar o currículo em uma das unidades ou cadastrar-se no aplicativo Sine Fácil. Assim que alguma oportunidade que se encaixe no perfil do candidato for lançada, o sistema cruza os dados e a pessoa é convocada para a entrevista. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Secretaria de Trabalho também disponibiliza o número de telefone para atendimento em caso de dúvidas referentes a qualquer um dos serviços prestados pela pasta, responsável pelas agências do trabalhador: (61) 99209- 1135. Empreendedores que desejam buscar profissionais também podem utilizar os serviços das agências do trabalhador. Além do cadastro de vagas, é possível usar os espaços físicos para seleção dos candidatos encaminhados. Para isso, basta acessar o site da Secretaria de Trabalho e preencher o formulário na aba empregador.

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Dia do Psicólogo destaca a importância deste profissional

Em 27 de agosto é celebrado o Dia do Psicólogo. O profissional é essencial na assistência, pois seu trabalho visa ajudar as pessoas a incluírem no seu projeto de vida um conjunto de atitudes e comportamentos ativos que as levem a promover a saúde e prevenir doenças, sejam elas de origem física ou mental, colaborando com técnicas de enfrentamento no processo de ajustamento diante de situações adversas. Artes: SES De acordo com Rúbia Marinari, gerente de Serviços de Psicologia, tem-se observado uma crescente procura pelos profissionais de psicologia com atuação em instituições de saúde ao longo dos últimos anos, pois pesquisas têm demonstrado que o comportamento e o estilo de vida das pessoas interferem diretamente no desenvolvimento e/ou agravamento de doenças. “Nesse sentido, esses profissionais desempenham um importante papel na rede pública de saúde, visto a necessidade de compreender e pensar o processo saúde/doença numa dimensão psicossocial, intervindo sobre o contexto de cada indivíduo ou grupos específicos, expostos a diferentes doenças e condições de saúde”, explica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Durante a pandemia de covid-19, observou-se o aumento da demanda e da carga de trabalho dos psicólogos, independentemente do serviço ao qual estavam vinculados. Os impactos emocionais da pandemia na vida das pessoas já estão bem descritos pela literatura científica, mas um aspecto em especial demandou a atenção desses profissionais: a grande quantidade de pessoas impactadas pela morte de familiares e entes queridos pela covid-19. Diante do cenário da maior crise sanitária dos últimos tempos e pensando no compromisso ético e técnico da psicologia enquanto ciência e profissão, a Diretoria de Serviços de Saúde Mental e a Gerência de Serviços de Psicologia estabeleceram parceria com a Universidade de Brasília (UnB), a fim de promover um curso de extensão para capacitação dos psicólogos da Secretaria de Saúde, com o objetivo de desenvolver metodologia grupal de apoio psicológico aos enlutados pela doença. “No período de maio a agosto de 2021, 36 psicólogos e psicólogas da Secretaria de Saúde estiveram envolvidos no projeto, atuando com 19 grupos on-line”, explica Rúbia Marinai que acrescenta que a procura dos usuários foi grande: “As 285 vagas foram preenchidas em menos de 24 horas. Aproximadamente 150 pessoas terminaram o primeiro ciclo dos grupos. A Gerência de Serviços de Psicologia mantém uma lista de espera com cerca de 200 pessoas interessadas em novas turmas”. Segundo a gerente, a maioria dos profissionais de psicologia que participaram desse primeiro ciclo, pretende dar continuidade à proposta dos grupos. Portanto, a partir de setembro as pessoas da lista de espera serão contatadas para mais informações a respeito. Além disso, a Gerência de Serviços Psicologia estuda junto a outras áreas de atuação da Secretaria de Saúde, a possibilidade de oferta direcionada à população enlutada pela covid-19 que não teve acesso às primeiras turmas devido à dificuldade de manejo das tecnologias remotas. “Desta forma, alguns dos profissionais capacitados no primeiro ciclo poderão multiplicar a metodologia a outros colegas e profissionais de saúde, visando abarcar mais pessoas que demandem atenção ao luto”. Atendimentos A professora aposentada Nuali Muhsen Madureira já vivia o luto de seu irmão, que faleceu em março do ano passado por conta de um câncer e em outubro de 2020 perdeu o pai, João Madureira, de 88 anos, a mãe, Marlene Madureira, de 86 anos e a tia, Maria do Rosário Generoso, de 90 anos, todos na mesma semana, com diferença de apenas dois dias para cada óbito. Ela soube do grupo para enlutados e decidiu participar, pois sentia a necessidade de receber ajuda. [Olho texto=”“Cada um do grupo mostrou sua dor e compartilhou de seus sentimentos, o que foi muito importante para me fortalecer”” assinatura=”Nuali Madureira, aposentada” esquerda_direita_centro=”direita”] “Eu estava sentindo necessidade de pedir ajuda. Ver o luto pela covid é difícil demais, principalmente no meu caso que foram três pessoas da família e praticamente de uma vez só. Fiquei sem chão, a família já era pequena e só restou eu e minha filha. Ter o momento de fala e escuta no grupo foi fundamental para mostrar tudo que eu estava sentido”, relembra. Segundo ela, participar do Grupo de Enlutados foi um processo maravilhoso, que teve todo um acolhimento dos psicólogos. Além disso, todos puderam compartilhar suas experiências e nisso, ela ainda se viu agraciada por ter conseguido ficar ao lado dos pais no hospital nos últimos dias de vida deles, pois por conta da idade e necessidades, a equipe abriu uma exceção e ela cuidou deles até o último momento. Eles ficaram internados no Hospital Regional da Asa Norte. “Foi um projeto que fez muita diferença e impactou na minha vida. Cada um do grupo mostrou sua dor e compartilhou de seus sentimentos, o que foi muito importante para me fortalecer. Acho de extrema importância que esse projeto continue porque o pior de quem perdeu alguém para a covid-19 é justamente não poder se despedir. Eu só tenho a agradecer por ter participado desta iniciativa”, afirma. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Apoio on-line a quem perdeu algum ente querido para a covid

A Secretaria de Saúde (SES) vai trabalhar em um projeto de grupos voltados para pessoas que perderam familiares e amigos para a covid-19. A criação dos grupos é uma parceria entre a pasta, por meio da Diretoria de Serviços de Saúde Mental (Dissam), e a Universidade de Brasília (UnB), pela Diretoria de Atenção à Saúde da Comunidade Universitária (Dasu). Atendimento virtual será um espaço de escuta e acolhimento | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde-DF [Olho texto=”Grupos, dos quais farão parte 37 psicólogos, estão abertos à participação de maiores de 18 anos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “Serão grupos de apoio psicossocial ofertados à comunidade diante da demanda das pessoas enlutadas por um espaço de escuta e acolhimento, uma vez que os rituais previstos na nossa cultura estão suspensos por critérios de biossegurança, além dos estressores vinculados ao contexto de pandemia”, explica a gerente de Serviços de Psicologia, Rúbia Marinari. Qualquer pessoa acima de 18 anos que perdeu alguém especial para a doença pode participar. Segundo Rúbia, cada grupo poderá ter até 15 pessoas. A Secretaria de Saúde ofertará 19 grupos, coordenados por uma dupla de psicólogos, que prestarão assistência aos inscritos. Os grupos terão seis encontros on-line. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com a gerente, os profissionais entrarão em contato com as pessoas interessadas para explicar a dinâmica dos trabalhos. O atendimento está previsto para começar a partir da segunda quinzena deste mês. Os profissionais da rede que farão parte do projeto estão participando de um curso de extensão coordenado pelas psicólogas da UnB Sílvia Lordello, Larissa Polejack e Cristineide França. Farão parte do projeto 37 psicólogos da SES, além de três coordenadores e 26 membros de apoio que integram a comissão organizadora do curso. As inscrições podem ser feitas por meio deste link. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Equipe leva apoio emocional aos pacientes com covid-19 no HRG

Mãe e filha, Maria de Jesus Silva e Naide Jane ficaram internadas durante três dias na Unidade de Cuidados Intermediários do HRG, separadas e sem contato, até o dia em que puderam se reencontrar | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde-DF [Olho texto=”“Em geral, os 15 atendimentos feitos por dia geram mais 15 atendimentos familiares, pois os pacientes querem notícias ou pedem para fazer videochamada com algum parente”” assinatura=”Jamila Abdelaziz, psicóloga e coordenadora do projeto” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Pacientes com covid-19 internados no Hospital Regional do Gama (HRG) contam com uma equipe multiprofissional para dar apoio mental e psicológico durante o período em que estão em tratamento na unidade. O trabalho começou em fevereiro em formato de rondas diárias. Os profissionais vão até os pacientes para ouvi-los e dar todo o suporte emocional necessário naquele momento em que estão longe do convívio e contato familiar. Em média, são feitos 15 atendimentos por dia. “Em geral, os 15 atendimentos feitos por dia geram mais 15 atendimentos familiares, pois os pacientes querem notícias ou pedem para fazer videochamada com algum parente”, destaca a psicóloga e coordenadora do projeto, Jamila Abdelaziz, que explica que “nem todos os pacientes têm condições de atendimento, devido a condições clínicas”. Jamila explica como surgiu a iniciativa de estruturar um atendimento de saúde mental para atender os pacientes do Box respiratório e da Unidade de Cuidados Intermediários (UCI) Covid-19. “Percebi que recebíamos pacientes muito jovens, que ficavam contactuantes (que respondem a estímulos) e seus familiares. Com isso, iniciamos a ida da equipe de psicologia a esses locais para que os pacientes pudessem expressar suas demandas frente ao adoecimento”, pontua. Hoje a ronda é realizada por Jamila e mais duas psicólogas, além de uma estagiária de psicologia e um psiquiatra. A equipe também é responsável pelos atendimentos em situação de óbito, quando familiares e acompanhantes são acolhidos após o reconhecimento do corpo. Veja o momento em que a paciente Dea Fernandes comunica-se com sua filha por meio de videochamada. Reencontro Ficar longe da família é um dos momentos difíceis do tratamento contra a covid-19. Isso ocorre até mesmo quando há parentes internados na mesma unidade de saúde, como é o caso de Maria de Jesus Silva e Naide Jane Silva. Mãe e filha estiveram internadas na Unidade de Cuidados Intermediários do HRG e ficaram três dias, no mesmo ambiente, separadas e sem contato, até o dia em que puderam se reencontrar. Jamila Abdelaziz conta que as duas tinham quadro clínico de gravidades diferentes e que foi emocionante acompanhar o reencontro de mãe e filha. “Elas sabiam que estavam próximas, mas ainda não tinham se visto”. As duas já receberam alta hospitalar. Apoio emocional [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O psiquiatra Marcus Vinícius Lima, que também faz parte da equipe, explica que o atendimento é feito em três etapas. “Buscamos aliviar o sofrimento dos pacientes, familiares e da própria equipe, durante esse período tão difícil de estresse emocional. Na primeira etapa fazemos um acolhimento e escuta ativa. No caso, buscamos nesse paciente quem ele é e quais são as redes de apoio que ele tem, quais são os vínculos mais próximos e procuramos ver qual é a capacidade de expressão do sentimento de como ele consegue manejar a situação que está vivenciando”, detalha. Marcus fala também sobre a segunda etapa do atendimento, em que a equipe fica mais presente com o paciente que tem oportunidade de se comunicar com seus familiares por meio de videochamada. Já na terceira etapa, que o profissional classifica como uma das mais difíceis, ao envolver pacientes em situação terminal. “A gente faz um adiantamento para a família em relação ao que pode acontecer e o que está acontecendo. Faz também um contato direto com o paciente visando a realização de um último desejo, comunicação de últimas mensagens para tentar aliviar, ao máximo, um momento que é tão complicado e tão difícil”, relata.   *Com informações da Secretaria de Saúde

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Adolescentro, um espaço de acolhimento e orientação

Em funcionamento na 605 Sul, o Adolescentro trabalha com atendimento a jovens que apresentam algum tipo de transtorno | Fotos; Renato Araújo / Agência Brasília Há um ano, Letícia era descrita como uma menina muito ansiosa. Tão ansiosa que costumava se irritar facilmente em qualquer situação. Assim a estudante do ensino fundamental era vista pelos pais e professores, que achavam que a fase podia passar a qualquer momento. Mas não passou. Pior: evoluiu para um quadro de automutilação. A mãe, Vanilza Rosa dos Santos, 42 anos, procurou ajuda e descobriu que a filha tinha mais do que ansiedade. Letícia tem fobia social e foi diagnosticada com autismo leve e depressão. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Depois de bater à porta de outros locais especializados em tratamento de pacientes com o mesmo tipo de doença da filha e não encontrar o resultado que esperava, Vanilza procurou o Centro de Referência, Pesquisa, Capacitação e Atenção ao Adolescente em Família (Adolescentro) da Secretaria de Saúde (SES), na 605 Sul. Foi a escolha mais acertada. Equipe interdisciplinar O lugar é um centro de excelência capacitado para o tratamento de pacientes de 12 anos a 17 anos e 11 meses que apresentam algum tipo de transtorno ou sofrimento psíquico. Além do serviço ambulatorial, o Adolescentro oferece psicólogo, psiquiatra, fonoaudiologista, enfermeira, ginecologista, pediatra e assistente social, entre outros especialistas ligados à saúde. “Todos os nossos profissionais são interdisciplinares”, informa a assistente social Ana Mirian Garcia. A procura aumenta a cada ano. Isso é devido, em maior parte, ao grupo terapêutico que se reúne uma vez por semana – geralmente, às quintas-feiras – com os adolescentes e seus pais. Durante esses encontros, são desenvolvidas práticas que visam melhorar ou fortalecer sentidos ou vínculos nos adolescentes com algum tipo de sofrimento. Os grupos são reunidos separadamente por salas. Numa, ficam os pais, e em outra, os adolescentes. As dinâmicas são voltadas à ressocialização dos pacientes. “Aqui tem de ser uma passagem; a vida deles é na sociedade”, pontua Ana Mirian. “Eu quero que, quando o adolescente saia daqui, vá à Atenção Básica, por exemplo, sem ficar com medo”. Cada grupo tem até 12 pacientes. Com o sucesso do programa, a coordenação já pensa em aumentar o quantitativo. “Essa primeira turma termina em maio”, situa a fonoaudióloga Tatiana Leonel. “Vamos ter de abrir duas iniciando em maio e terminando em agosto e outra começando nesse mês com término em setembro”. Participação da família O motivo da inclusão dos pais nessas atividades é a meta de capacitá-los a lidar da melhor maneira com o problema dos filhos. A ideia tem aprovação dos responsáveis pelos jovens, tanto que a turma dos pais, geralmente, é maior que a dos filhos. “Às vezes, o pai e a mãe querem frequentar, então a gente os incorpora à turma”, conta o dentista Benhur Machado Cardoso, também integrante da equipe do Adolescentro. Nas dinâmicas, são desenvolvidas atividades para despertar o senso de coletividade e interação dos adolescentes. Há lições de higiene, de como melhorar a coordenação motora e para trabalhar a autonomia. Em outras sessões, os pacientes são treinados a melhorar as habilidades para lidar com situações que não conseguem resolver, como se socializar com os colegas. “Todos os dias, temos uma proposta de atividade diferente, até mesmo para não cair na rotina”, relata a fonoaudióloga Tatiana Leonel “Pode vir uma situação nova, como mudança de escola – o adolescente entra em crise”, exemplifica Ana Mirian.  Também há aulas de yoga e reiki. “Todos os dias, temos uma proposta de atividade diferente, até mesmo para não cair na rotina”, explica Tatiana Leonel. Vanilza dos Santos, que inscreveu a filha no centro: “A meu ver, foi fundamental esse grupo na minha vida” Letícia está há um ano no grupo terapêutico do Adolescentro. Vanilza, sua mãe, destaca que participar dos encontros foi importante para saber lidar com o problema da jovem. Ela aprendeu a colocar limites para a filha, a desenvolver o sentimento afetivo nela e a mostrar a importância de fazer amigos. “A meu ver, foi fundamental esse grupo na minha vida”, assegura. “Foi um aprendizado diferente. Agora, ela quase não tem tido crises – não com a mesma intensidade de antes”.

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Família, amor e um dia mais suave no canteiro de obras

Os funcionários assistiram a uma palestra do psicólogo Felipe Burle, durante uma ação realizada em parceria com o grupo Mulheres do Brasil /Foto: Divulgação/Secretaria de Obras e Infraestrutura Os cerca de 170 funcionários que trabalham nas obras de revitalização do viaduto da Galeria dos Estados, no Eixo Rodoviário, tiveram um almoço diferente nesta sexta-feira (5). Durante alguns minutos, os trabalhadores, todos do sexo masculino, tiveram a oportunidade de conversar com o psicólogo social e do trabalho Felipe Burle sobre o tema Amor e família, que destacou: “É uma oportunidade de refletir sobre o comportamento de cada um com a família. É essencial a harmonia familiar para o bem-estar da pessoa e, até mesmo, para uma execução eficaz dos serviços”. A iniciativa Estamos em Obras Trabalhando a Família faz parte de uma parceria da Secretaria de Obras e Infraestrutura com o grupo Mulheres do Brasil, que atua voluntariamente com o objetivo de ampliar a inclusão social entre homens, mulheres e crianças, visando ao fortalecimento familiar. “Esse é o primeiro canteiro de obras públicas que visitamos”, conta uma das coordenadoras da iniciativa, Tatiane Araújo. “Queremos criar multiplicadores dessa mensagem e impactar positivamente na harmonia do lar do cidadão brasiliense”. Além da conversa com o psicólogo, o encontro contou com depoimentos de mulheres voluntárias e dos próprios funcionários da obra. Alírio de Carvalho, servidor da empresa contratada para executar as obas do viaduto, relatou: “Eu era agressivo e bebia muito, e minha esposa, sempre calma e muito espirituosa na hora de falar e se manifestar comigo. Amor é se livrar de todas as amarras e se dispor a amar alguém. Hoje, um abraço dela deixa o meu dia mais suave”. A ideia da secretaria é avançar na parceria e realizar encontros em outros canteiros de obras públicas. “O resultado foi muito positivo”, avalia o secretário-adjunto de Obras do GDF, Luciano Carvalho. “Esse tipo de reflexão é essencial para todos e impacta em toda a sociedade, afinal estamos falando de família.” * Com informações da Secretaria de Obras   

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