Qualidade da educação básica no DF terá sistema de avaliação contínua
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEE) publicou na quinta-feira (18), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o Decreto nº 46.032, que institui o Sistema Permanente de Avaliação Educacional do DF (SipaeDF). O programa tem o objetivo de assegurar a qualidade da educação por meio da avaliação contínua dos processos de ensino e aprendizagem das unidades escolares e do sistema de ensino. Em novembro começam as avaliações, que visam à elaboração de um diagnóstico detalhado da educação no DF | Foto: Tony Oliveira/ Agência Brasília “O Sipae integra o sistema de avaliação distrital aos indicadores nacionais e proporciona um marco regulatório claro para a implementação e gestão das avaliações educacionais”, explica a subsecretária de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação da SEE, Franciscleide de Abreu Ferreira. “O grande diferencial da política é o protagonismo da autoavaliação institucional, que se torna obrigatória e fará com que as unidades escolares do DF produzam e discutam dados.” As avaliações do programa – este ano, previstas para novembro – ocorrerão periodicamente em todas as etapas da educação básica, proporcionando um diagnóstico detalhado da realidade educacional do DF. Os estudantes receberão aplicações anuais de provas nos primeiro, terceiro e quarto bimestres, além de questionários no primeiro e no segundo semestres. Com essa iniciativa, a SEE amplia a capacidade de produzir informações consistentes e periódicas sobre a qualidade da educação e o desempenho dos estudantes. “É de extrema importância para a educação, pois proporciona um diagnóstico contínuo e detalhado da qualidade da educação, identificando pontos fortes e áreas que necessitam de melhorias”, avalia Franciscleide Ferreira. Indicadores O SipaeDF está em plena implantação e busca gerar um conjunto de indicadores de desempenho escolar e contexto institucional, coletados por organismos nacionais e internacionais, pela SEE e pela própria unidade escolar, para regular e promover a qualidade educacional. A política prevê diversos instrumentos de coleta de dados. Todas as escolas receberão questionários contextuais periodicamente. Já as avaliações se dividem em aplicações distintas: provas diagnósticas do 1º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio, provas de desempenho escolar nos 2º, 5º, 7º, 9º anos do ensino fundamental e 3º ano do ensino médio, além das provas de monitoramento da alfabetização. Confira a publicação. *Com informações da Secretaria de Educação do DF
Ler mais...
Obras no Centro de Ensino Médio 1 de Planaltina beneficiam 2,6 mil alunos
O Governo do Distrito Federal (GDF) segue investindo para melhorar a qualidade do ensino ofertado aos alunos da rede pública da capital. Nesta semana, o Executivo, por intermédio da Secretaria de Educação (SEE-DF), fechou contrato para ampliação da infraestrutura do Centro de Ensino Médio (CEM) 1 de Planaltina. O investimento em melhorias supera R$ 1,6 milhão e beneficia 2,6 mil estudantes. Atualmente, a escola conta com seis turmas de ensino integral, totalizando 245 estudantes. A modalidade é ofertada aos alunos do turno matutino e vespertino | Foto: Mary Leal/SEEDF O montante será empenhado na execução de benfeitorias para atender ao programa Ensino Médio em Tempo Integral (EMTI). Os recursos permitirão a implantação de bloco com quatro salas multiuso integradas, reforma da cozinha, depósito e vestiários, localizado em um terreno de 19.475 m², incluindo acessos e paisagismo. As obras serão tocadas pela empresa Mevato Construções. “O projeto trata da ampliação da estrutura atual da escola para dar suporte à implementação do programa. Essas melhorias trarão mais conforto para os estudantes, aprimorando a infraestrutura para permitir o desenvolvimento das atividades”, explica Aline da Silva Lima, subsecretária substituta de Infraestrutura Escolar da SEE-DF. Além das atividades da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), o EMTI também oferece, no contraturno, atividades voltadas para o desenvolvimento da parte flexível e itinerário do formador, permitindo ao estudante escolher disciplinas de acordo com seus interesses e objetivos de aprendizado. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Nossa expectativa é de que essa ampliação traga mais conforto para os nossos estudantes”, pontua a diretora do CEM, Andreia Neves. “Serão salas mais adequadas, climatizadas, para que a gente possa desenvolver melhor o trabalho do ensino integral”, prossegue a docente. Atualmente, a escola conta com seis turmas de ensino integral, totalizando 245 estudantes. A modalidade é ofertada aos alunos do turno matutino e vespertino. “Os meninos gostam demais do ensino integral, especialmente porque podemos oferecer a eles atividades extracurriculares que incluem desde pilates até oficinas de empreendedorismo”, detalha a diretora.
Ler mais...