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Dia Mundial do Câncer: Hospital de Base realizou mais de 34 mil atendimentos em 2024

O dia 4 de fevereiro foi escolhido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o Dia Mundial do Câncer. O momento serve como uma forma de alertar e informar a população sobre a prevenção a todos os tipos de câncer, uma doença que hoje atinge, aproximadamente, 20 milhões de pessoas por ano no mundo todo. Segundo informações do Instituto Nacional do Câncer (Inca), o Distrito Federal pode ter, entre 2023 e 2025, por volta de 7.330 novos casos por ano, o que daria quase 22 mil novos casos. Em Brasília, o Hospital de Base do Distrito Federal é referência do Serviço Único de Saúde para o atendimento de oncologia clínica e cirúrgica. Apenas em 2024, foram realizados 1.786 procedimentos cirúrgicos de oncologia e de especialidades que também tratam câncer como mastologia, ginecologia, ortopedia, cirurgia torácica, cirurgia de cabeça e pescoço e cirurgia geral. Em Brasília, o Hospital de Base do Distrito Federal é referência do Serviço Único de Saúde para o atendimento de oncologia clínica e cirúrgica | Fotos: Divulgação/IgesDF Além disso, foram realizados, entre janeiro e dezembro de 2024, 34.093 atendimentos oncológicos no ambulatório do Hospital de Base e mais de 11.800 sessões de quimioterapia oncológica. Também foram realizadas mais de 7.300 sessões de quimioterapia da onco-hematologia (leucemia). O Hospital de Base tem, hoje, o maior serviço de oncologia do Distrito Federal e é credenciado pelo Ministério da Saúde como Centro de Alta Complexidade em Oncologia (Cacon). “Isso significa que aqui são tratados todos os tipos de câncer, tanto com quimioterapia quanto com radioterapia e também com cirurgias. O HBDF é o único hospital público que consegue oferecer esse tratamento completo para todos os tipos de câncer que existem”, explica Daniel da Motta Girardi, chefe da Oncologia do Hospital de Base. A importância da prevenção O câncer, como todos sabem, é uma doença muito agressiva e, muitas vezes, fatal. Por isso, quanto mais precoce for o diagnóstico, maiores são as chances de sucesso. “É muito importante ter essa conscientização da população e que ela fique atenta e procure imediatamente os estabelecimentos de saúde em caso de algum sintoma e faça os acompanhamentos preventivos. No caso da mulher, a mamografia e o exame de Papanicolau, e no caso da população adulta em geral, exames de colonoscopia e check-ups em geral”, lembra Girardi. O Hospital de Base tem, hoje, o maior serviço de oncologia do Distrito Federal e é credenciado pelo Ministério da Saúde como Centro de Alta Complexidade em Oncologia (Cacon) Girardi lembra, ainda, que o diagnóstico precoce do câncer está inserido no SUS de forma geral dentro da atenção primária. “A porta de entrada é nas Unidades Básicas de Saúde, no postinho, onde você faz as primeiras consultas e recebe os pedidos de exames de rastreamento. É lá que acontece a investigação inicial”, explica. O Hospital de Base, por ser uma unidade de atendimento terciário, vai receber o paciente já no momento de realizar o tratamento com o diagnóstico definido. O Hospital de Base oferece hoje o tratamento completo para os pacientes com câncer, tanto em termos de internação, tratamento ambulatorial, cirurgias oncológicas, radioterapia e quimioterapia, além de tratamentos sistêmicos também. “Além disso, nós temos equipes multidisciplinares, com profissionais de nutrição, fisioterapia, enfermagem, cuidados paliativos, entre outros, que fazem toda uma rede necessária de multidisciplinaridade para o atendimento do paciente com câncer”, conta Girardi. Seguindo em frente O paciente diagnosticado com câncer sabe que vai ter pela frente, uma verdadeira batalha. É o caso de Regina Souza Bispo, que realiza seu tratamento no Hospital de Base. Mesmo tendo realizado cinco mamografias, só teve a confirmação de que o seu câncer era maligno depois de uma biópsia. “Primeiro, fiz a cirurgia, depois passei com um oncologista e fiz sessões de quimioterapia. E hoje terminei as 15 sessões de radioterapia”, comemora. Regina descreveu os desafios enfrentados no tratamento. “Não é fácil receber um diagnóstico de câncer. O processo de cura é muito cansativo e desgastante. Tem dias que você está feliz, chora, e no outro dia levanta disposta a vencer, vivendo um dia de cada vez, porque não tem outro jeito a não ser esse. Você precisa enfrentar. É importante ficar tranquila, calma, procurar ser feliz, não ficar chorando, porque o câncer adora gente infeliz. Quanto mais você chora, mais você alimenta ele, mais sua imunidade baixa. Então, é importante procurar passear, ficar com a família, fazer coisas que fazem bem, comer bem, fazer uma caminhada, praticar esporte. Todas essas coisas ajudam você a dar um passo de cada vez, rumo à sua cura”, lembra Regina. Sobre a importância do Dia Mundial do Câncer, Regina ressalta que os casos de câncer de mama, como o dela, têm aparecido em mulheres cada vez mais jovens. “Não tem mais idade. Antes, era comum aparecer em mulheres de 40, 45 anos. Hoje, está em meninas de 20 anos, até menos. Então, é essencial sempre se observar. Se perceber algo diferente, faça exames. Não se satisfaça com um único diagnóstico, procure investigar bastante. Se eu tivesse parado no primeiro diagnóstico, talvez quando fosse procurar tratamento, já não teria mais solução. Vá ao médico, procure um ginecologista, faça exames periódicos. Porque tudo que é descoberto no começo é mais fácil de ser tratado. Se deixar avançar, fica mais complicado”, reforça. Regina fez questão de elogiar o tratamento que recebe no Hospital de Base. “Os médicos daqui são maravilhosos. O atendimento deles é humanizado, eles têm paciência, explicam tudo, pedem exames, cuidam de você e se preocupam. Passei o Natal internada aqui, e todos os médicos que me atenderam foram muito atenciosos. Tenho gratidão por isso”, lembra, emocionada. Regina agora vai seguir com os exames periódicos e realizar o acompanhamento. “Tenho de tomar uma medicação pelos próximos cinco anos. Em breve devo ser chamada para realizar a reconstrução da mama. Enquanto isso, sigo trabalhando e vivendo minha vida. Não tem outra maneira de viver se não for pela fé. Você precisa acreditar que cada dia será bom e que é possível vencer os medos”, finaliza. *Com informações do IgesDF

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HRT amplia preparo de medicamentos contra o câncer

O Hospital Regional de Taguatinga (HRT) ampliou a entrega de medicamentos para sessões de quimioterapia: foram 9.039 procedimentos realizados entre janeiro e setembro, um aumento de 14% em relação ao mesmo período do ano passado. O HRT é referência no tratamento oncológico para pacientes do DF e de outros estados, juntamente com os hospitais de Base, Universitário de Brasília e da Criança. Medicamentos são manipulados de forma criteriosa, de maneira a garantir o menor tempo entre o preparo e a administração aos pacientes | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde Responsável técnico pela oncologia do HRT, o médico José Lucas Pereira Júnior explica que cada bolsa de medicamento para sessões de quimioterapia é personalizada, conforme as necessidades de cada paciente. A produção no próprio HRT faz a diferença em termos de agilidade no atendimento. “Como fazemos as bolsas aqui, temos a capacidade de atender mais pacientes, pois todo o atendimento fica mais rápido”, afirma. Outra vantagem é a qualidade do produto: os medicamentos podem perder eficácia conforme sofrem variações de temperatura e exposição à luminosidade. A equipe de dez farmacêuticos oncológicos do HRT atua para assegurar um tempo mínimo entre o preparo e a sessão do paciente. “Quanto mais próximo, maior a qualidade do medicamento que o paciente vai receber”, acrescenta o médico. Cuidados específicos De acordo com o farmacêutico Hugo Carvalho, a manipulação dos medicamentos quimioterápicos exige uma série de cuidados. “Esse manuseio requer toda uma técnica para garantir que o produto permaneça estéril”, aponta. “A manipulação é complexa, pois precisa garantir a segurança para o paciente. Há uma dupla checagem dos procedimentos”. O próprio local de preparo, chamado de “sala limpa”, tem regras específicas para garantir a segurança biológica. No espaço, servidores passam os insumos para a “sala limpa” por meio de janelas especiais, criadas para evitar a passagem de partículas. Na parte interna, um farmacêutico, com máscara de proteção de risco químico e dois pares de luvas sem pó, manipula os componentes conforme o prescrito pelo oncologista. Depois, a bolsa com o medicamento para quimioterapia é enviada imediatamente ao setor onde ocorre o atendimento ao paciente. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Hospital Regional de Santa Maria é credenciado para ofertar cirurgia oncológica

O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) obteve aprovação para ofertar mais um serviço, o de cirurgia oncológica. A aprovação do credenciamento saiu na publicação o Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) de terça-feira (16). Com a Deliberação nº 14, o plenário do Colegiado de Gestão da Secretaria de Saúde (SES-DF) aprovou o credenciamento da instituição. O hospital já oferece o procedimento de remoção de tumor; posteriormente, se houver indicação, também haverá acesso a quimioterapia e radioterapia | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF O serviço ainda não possui data definida para ter início. Na quarta-feira (17), representantes da SES-DF Saúde fizeram visita técnica às instalações do HRSM para verificar se o hospital tem estrutura física habilitada para operacionalizar o novo serviço. “Foi uma visita para eles se certificarem que possuímos o espaço físico”, explicou a gerente-geral de Assistência à Saúde da SES-DF, Stephanie Fernandes. “Eles visitaram o centro cirúrgico, o ambulatório e as enfermarias de clínica cirúrgica para se certificar de que o hospital possui enfermarias suficientes para comportar esses pacientes cirúrgicos oncológicos.” O serviço ofertado será de resseção de tumor; posteriormente, se houver indicação, também haverá disponibilização para quimioterapia e radioterapia. Atualmente, o centro cirúrgico do HRSM possui seis salas, uma delas destinada a pequenas cirurgias. Há ainda 57 leitos de enfermaria na clínica cirúrgica destinados a internação pré e pós-operatória. *Com informações do IgesDF

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Hospital da Criança de Brasília se destaca no tratamento de câncer infantil

Uma palavra de seis letras mudou por completo a vida da dona de casa Rita Barbosa Reis. Era final de 2017. Sua filha Laurena tinha apenas 2 anos quando pegou o que parecia ser uma gripe normal e revelou-se um câncer. Em pouco tempo, o nariz escorrendo e a moleza no corpo evoluíram para uma febre que nunca cedia. Manchas escuras pelo corpo e um estranho inchaço na barriga vieram em seguida, um quadro nunca antes visto pela mãe aflita. Rita Barbosa Reis com a filha Laurena: “O HCB foi maravilhoso, ofereceu todo o apoio necessário para que minha filha tivesse acesso aos tratamentos mais eficientes, inclusive fora de Brasília. O transplante deu certo e, quando voltou, Laurena continuou o tratamento no hospital até se recuperar” | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília ?A menininha passou por diversos exames no Hospital Regional de Ceilândia. Diante dos resultados, foi encaminhada para o Hospital da Criança de Brasília (HCB). “Suspeitavam que a Laurena tinha câncer. Eu nem podia acreditar no que estava acontecendo”, relembra Rita, agora com 44 anos. “Em menos de cinco dias confirmaram o diagnóstico: minha filha tinha leucemia mieloide aguda, um tumor que afeta a medula óssea.” [Olho texto=”“De modo geral, o câncer infantil tem uma biologia muito distinta – é uma doença de rápida progressão, agressiva e sistêmica, que não costuma ficar localizada em um único ponto do corpo. Por isso, o diagnóstico precoce é a principal arma no combate à doença”” assinatura=”Isis Magalhães, médica diretora técnica do HCB” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Foram quatro meses internada no HCB. O tratamento começou com quimioterapia, passou para a radioterapia. Mas o câncer era muito agressivo e Laurena não estava respondendo bem aos tratamentos. A única chance da criança sobreviver era passar por um transplante de medula óssea, que precisou ser feito em São Paulo porque, na época, o hospital ainda não realizava esse procedimento. “O HCB foi maravilhoso, ofereceu todo o apoio necessário para que minha filha tivesse acesso aos tratamentos mais eficientes, inclusive fora de Brasília. O transplante deu certo e, quando voltou, Laurena continuou o tratamento no hospital até se recuperar”, conta Rita. “Eles têm uma equipe multidisciplinar que faz toda a diferença. Porque o câncer é uma doença devastadora, afeta o coração, o fígado, o baço… Até hoje ela é acompanhada por uns três especialistas diferentes.” ?Referência no DF Laurena faz parte de uma história da qual o Hospital da Criança de Brasília muito se orgulha. A instituição é referência não só no tratamento da leucemia mieloide aguda (LMA), forma mais agressiva e rara de câncer infantil, como também da leucemia linfoide aguda (LLA), neoplasia maligna mais comum na infância – a unidade consegue curar mais de 80% dos casos do gênero que passam por lá. Criado em 2011, o HCB é resultado de uma parceria entre o GDF e a Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace) | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília ?O HCB foi criado em 2011, a partir de uma parceria entre o Governo do Distrito Federal (GDF) e a Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace). Destinada a atender exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a instituição é gerida pelo Instituto do Câncer Infantil e Pediatria Especializada (Icipe). “Nosso hospital já nasceu apoiado em um tripé que é o grande responsável pelos seus bons resultados: assistência, ensino e pesquisa”, explica Isis Magalhães, médica oncologista e hematologista pediátrica, diretora técnica do HCB. “Aqui, os pacientes têm acesso não só às metodologias mais modernas e a novos medicamentos, como também ao Laboratório de Pesquisa Translacional.” O HCB recebeu em agosto de 2023 o certificado de Embaixador Profile, título que confirma o comprometimento da unidade em disponibilizar um atendimento de qualidade às crianças com câncer | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Localizado dentro do Hospital da Criança, o laboratório permite que os exames de leucemia sejam feitos de maneira muito rápida, com resultados em até 24h. “Essa celeridade é fundamental para iniciarmos o tratamento de forma correta, o quanto antes”, observa Isis. “De modo geral, o câncer infantil tem uma biologia muito distinta – é uma doença de rápida progressão, agressiva e sistêmica, que não costuma ficar localizada em um único ponto do corpo. Por isso, o diagnóstico precoce é a principal arma no combate à doença.” Na rede pública de saúde do Distrito Federal, todos os pacientes de câncer infantil são tratados pelo HCB. “Oferecemos equipes multidisciplinares formadas por infectologista, pediatra intensivista, pediatra cardiologista…”, relata Isis. “Recebemos uma média de 200 casos novos por ano. E nosso ambulatório atende cerca de 1.200 consultas por mês, só na área de oncologia. Além disso, temos capacidade de manter 40 crianças em regime de internação.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Aliança internacional Manter-se atualizado em relação a novas tecnologias e tratamentos é um trabalho árduo ao qual o HCB tem se dedicado com afinco. Desde 2018, a instituição participa da St. Jude’s Global Alliance, uma colaboração internacional que busca aumentar as taxas de cura do câncer infantil apostando tanto na qualidade da assistência prestada quanto na integração com as políticas públicas. Uma das ferramentas aplicadas pela aliança é o Profile (Pediatric Oncology Facility Integrated Local Evaluation, na sigla em inglês). A metodologia de avaliação leva em consideração questões como o contexto nacional, recursos disponíveis, desfecho de casos e integração da equipe para diagnosticar os pontos fortes e aqueles que precisam ser melhorados em cada instituição. Em agosto de 2023, o HCB recebeu o certificado de Embaixador Profile, título que confirma o comprometimento da unidade em disponibilizar um atendimento de qualidade às crianças com câncer. Oferecer uma equipe multidisciplinar, laboratório integrado e prioridade nos leitos de terapia intensiva para pacientes oncológicos são alguns dos pontos fortes destacados pela St. Jude’s Global Alliance.

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Diagnóstico precoce é sempre uma alternativa acertada

Tudo começou com um sangramento no nariz. Era um dia comum para Maria Laura Abdon, 13 anos, quando ela foi levada ao Hospital Regional de Sobradinho (HRS) para conter a hemorragia nasal. Após fazer um exame de sangue, encaminharam-na ao Hospital da Criança de Brasília José de Alencar (HCB), com suspeita de câncer. Maria Laura (D), com a mãe, Thatianne: “Penso em ser psicóloga, para ajudar as crianças que estão na mesma situação” | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde “Tudo mudou, literalmente, da noite para o dia”, relembra a mãe, Thatianne Abdon. A partir do hemograma e de exames complementares, a equipe de oncologia do HCB chegou ao diagnóstico: leucemia linfoide aguda (LLA), o tipo de câncer mais comum entre crianças e adolescentes. Começou, então, uma intensa rotina de tratamento. [Olho texto=”Em crianças, células doentes se multiplicam mais depressa do que nos adultos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Três dias após a entrada no pronto-socorro do HRS, Maria Laura fazia a primeira sessão de quimioterapia no HCB. “Nossa principal arma contra a doença é o diagnóstico precoce”, enfatiza a oncologista pediátrica e diretora técnica do HCB, Isis Magalhães, para quem é igualmente importante “o tratamento adequado, no tempo certo”. No Distrito Federal, o câncer é a primeira causa de morte por doença na faixa etária de 5 a 19 anos. Dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) estimam que, entre 2020 e 2023, 8,4 mil crianças e adolescentes desenvolvam a doença anualmente em todo o país. Para alertar sobre essa incidência, 15 de fevereiro é marcado como o Dia Internacional do Câncer na Infância. No caso das crianças, o diagnóstico precoce é a melhor alternativa para a cura, já que, diferentemente da doença em adultos, não é possível prevenir os casos infantojuvenis. Além disso, Isis explica que, nas crianças, as células doentes se multiplicam mais rápido que nos adultos, o que torna a doença mais agressiva. Nos casos de leucemia, a quimioterapia aumenta em 80% as chances de cura. “Maria Laura respondeu muito bem à medicação, e, em 15 dias, a quantidade de células cancerígenas diminuiu bastante”, comenta a mãe da menina. Acompanhamento [Olho texto=”Hospital da Criança registrou 4,5 mil sessões de quimioterapia, só em 2021″ assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Os sintomas iniciais do câncer nas crianças e nos adolescentes são parecidos com os de doenças comuns da infância. No caso da leucemia, os sinais são palidez, infecções frequentes, manchas roxas na pele e sangramentos repentinos. Já tumores cerebrais causam sintomas como dores de cabeça, vômitos matinais, alterações cognitivas e mudanças no andar. Por isso, o ideal é levar a criança para o acompanhamento com as equipes de saúde da família nas unidades básicas de saúde (UBSs). Assim, com a ajuda dos profissionais, caso surja alguma suspeita, o paciente pode ser encaminhado ao HCB, centro de referência no tratamento de câncer de crianças e adolescentes no DF.  Em 2021, essa unidade hospitalar somou 4,5 mil sessões de quimioterapia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Esperança “Estamos entrando na reta final, mas tivemos, sim, a fase do medo”, relata Thatianne Abdon. Após sete meses de tratamento, 22 sessões de quimioterapia e alguns períodos de internação, quem encontra mãe e filha nos corredores do hospital tão confiantes, companheiras e sorridentes, não imagina tudo o que passaram. “A gente está em um hospital muito bom, com profissionais incríveis; não tem como dar errado”, elogia Maria Laura. A menina tem planos para quando o tratamento acabar: retomar os estudos. E, mais para frente, também já sabe o que fazer: “Penso em ser psicóloga, para ajudar as crianças que estão na mesma situação”. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Começam as obras do primeiro hospital oncológico do DF

Após uma longa batalha judicial e negociação por parte do Governo do Distrito Federal (GDF), foi assinada na manhã desta quarta-feira (9) a ordem de serviço que libera as obras de construção do Hospital Oncológico Doutor Jofran Frejat. Ao lado do Hospital da Criança, no Setor de Áreas Isoladas Norte (Sain), a unidade é a primeira da especialidade no Distrito Federal e vai transformar a capital em referência para todo o Centro-Oeste. Na ocasião, foi lançada a pedra fundamental do prédio com a presença do governador Ibaneis Rocha. A ser erguido em um terreno de 41 mil metros quadrados, sendo 31 mil metros quadrados de área construída, o hospital oncológico terá 172 leitos disponíveis, sendo 20 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 152 de internação | Fotos: Renato Alves / Agência Brasília A construção do hospital foi possível graças ao esforço do governador Ibaneis Rocha e de sua equipe para destravar a obra junto ao governo federal e a Caixa Econômica Federal (CEF). A ação do Executivo garantiu ainda que os recursos para a construção, que estavam praticamente perdidos, retornassem para o DF. “Nós trabalhamos ao longo desses dois anos e meio para destravar essa obra que vinha de muitos anos paralisada. Tivemos que entrar na Justiça para garantir que esse convênio fosse assinado. Essa obra vai mudar o tratamento do câncer aqui no DF e na nossa região como um todo”, explicou o governador Ibaneis Rocha. “O convênio estava perdido porque a Caixa Econômica não aguentava mais aguardar os projetos, que vinham errados. Fomos à Justiça, conseguimos a liminar, eles julgaram o mérito da ação, ganhamos o processo e conseguimos a assinatura do convênio que nos permitiu fazer a licitação que coloca essa obra de pé”, acrescentou o governador. A ser erguido em um terreno de 41 mil metros quadrados, sendo 31 mil metros quadrados de área construída, o hospital terá 172 leitos disponíveis, sendo 20 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 152 de internação. Ele contará ainda com consultórios multidisciplinares, alas para tratamento de quimioterapia, radioterapia, medicina nuclear, endoscopia e salas de cirurgia conjugadas, além de exames de imagem como mamografia, ultrassom e raio-X. O nome da unidade homenageia o ex-deputado federal e ex-secretário de Saúde Jofran Frejat, falecido aos 83 anos, em 2020, vítima de um câncer no pulmão. Vencedora da licitação aberta pela Secretaria de Saúde, a Endeal Engenharia e Construções Ltda. será a executora da obra, que vai gerar cerca de cinco mil empregos. Já o projeto arquitetônico foi elaborado por uma empresa contratada pela Diretoria de Edificações da Companhia da Nova Capital (Novacap). Serão investidos R$ 99.965.265,47, recursos liberados pelo Fundo Nacional da Saúde, do Ministério da Saúde. O prazo para conclusão das obras é de 36 meses. Pela projeção da Secretaria de Saúde, o Hospital Oncológico de Brasília terá capacidade de realizar até nove mil atendimentos por ano. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o Distrito Federal registra, anualmente, cerca de 5,5 mil casos novos da doença em adultos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O secretário de Saúde, Osnei Okumoto, afirma que com a construção vai “tornar o DF um centro de referência para a região Centro-Oeste” e que ela chega para “complementar um trabalho que já vem sendo realizado pelo HRT e pelo Hospital de Base. O hospital terá equipamentos de alta capacidade de resolutividade, principalmente no que tange a parte de diagnóstico para os pacientes serem assistidos o mais rápido possível”, aponta. Para o presidente da Novacap, Fernando Leite, o hospital “é, talvez, uma das maiores dívidas que os governantes do DF tinham com a população”, mas que a atual gestão tirou do papel. “Esse hospital é o sonho da classe médica de Brasília, um hospital de referência”. Em 2019, 6.247 pessoas demandaram atendimento oncológico no sistema público de saúde. Atualmente, a rede atende a esses pacientes nos hospitais de Base (HBB), Regional de Taguatinga (HRT) e Universitário de Brasília (HUB). Os casos infantis são direcionados para o Hospital da Criança.

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DF terá um lugar para tratar 9 mil pessoas com câncer

Mais um passo foi dado para o início das obras do Hospital Oncológico de Brasília. A licitação para a construção da unidade foi homologada pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) na quarta-feira (5).  A Endeal Engenharia e Construções Ltda., vencedora da concorrência, será contratada pela Secretaria de Saúde para executar a obra, que terá investimento de cerca de R$ 100 milhões (R$ 99.965.265,47). Só com a obra, 5 mil empregos serão criados. Arte: Divulgação/Novacap Os recursos são oriundos do Ministério da Saúde e foram disponibilizados por meio da Caixa Econômica Federal. O hospital, especializado no tratamento do câncer, será levantado em um terreno de 40 mil m² no Setor de Áreas Isoladas Norte (Sain), onde funciona o Hospital da Criança. Já o projeto arquitetônico foi elaborado por uma empresa contratada pela Diretoria de Edificações da Novacap. Serão 172 leitos disponíveis, dos quais 20 de UTI e 152 de internação. A obra terá um prazo máximo de três anos para ser concluída. [Olho texto=”“Será uma unidade com especialidade cirúrgica e oncológica, que vai favorecer o diagnóstico mais rápido”” assinatura=”Érica Batista, chefe da Assessoria de Políticas de Prevenção ao Câncer da Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] “Estamos passando por um momento delicado em que todas as prioridades giram em torno da saúde. O governador Ibaneis Rocha tem investido em hospitais e sua principal demanda é cuidar e proteger vidas. Essa obra tem um significado importante para nós”, destacou o presidente da Novacap, Fernando Leite. Alta capacidade de atendimento Avançada em equipamentos e tecnologia, a unidade contará com consultórios multidisciplinares, alas para tratamento de quimioterapia, radioterapia, medicina nuclear, endoscopia e salas de cirurgia conjugadas, além de exames de imagem como mamografia, ultrassom e raio-X. Segundo projeção da Secretaria de Saúde, o Hospital Oncológico de Brasília terá capacidade de realizar até 9 mil atendimentos por ano. Uma boa estrutura para atender a demanda de pacientes oncológicos existente no Distrito Federal. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o DF registra anualmente cerca de 5.500 casos novos da doença em adultos. Os casos infantis são direcionados para o Hospital da Criança. Arte: Divulgação/Novacap Centro de excelência Atualmente, a rede pública de saúde atende a esses enfermos nos hospitais de Base (HBB), Regional de Taguatinga (HRT) e Universitário de Brasília (HUB). Mas, de acordo com a chefe da Assessoria de Políticas de Prevenção ao Câncer da Secretaria, Érica Batista, o reforço é mais do que necessário. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “São mais de 5 mil casos novos todo ano em Brasília, sem contar os pacientes que vêm de outros estados. E, no câncer, o tratamento precoce é essencial para que ele não se torne mais agressivo”, explica. A especialista lembra ainda a importância de se ter um hospital de referência para diagnosticar e tratar a doença. “Será uma unidade com especialidade cirúrgica e oncológica, que vai favorecer o diagnóstico mais rápido”, pontua Érica. “Além disso, vamos centralizar o tratamento lá. Hoje, o paciente muitas vezes tem de fazer quimioterapia em um local e radioterapia no outro. Teremos um centro de excelência no DF”, finaliza. * Com informações da Novacap  

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Vídeo leva conforto e informação a pacientes com câncer

Tempo de medicação passou a ser usado, também, para a exibição de conteúdo informativo | Foto: Divulgação/Iges-DF [Olho texto=”Com o vídeo, os pacientes passaram a conhecer informações úteis durante o tempo em que recebem medicação” assinatura=”Daniel Girard, chefe da Oncologia do Hospital de Base” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Um vídeo informativo sobre o câncer, os tipos de tratamento da doença e seus efeitos colaterais começou a ser exibido nesta quinta-feira (25) na Sala de Quimioterapia do Hospital de Base (HB). A ideia é levar informações e conforto aos pacientes de Oncologia Clínica para que eles se sintam mais seguros durante o tratamento. Idealizado pela Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brasília em parceria com o Serviço de Oncologia do HB, o vídeo é apresentado diariamente, nos turnos da manhã e da tarde. Depois de conseguir as doações das televisões e instalá-las, a entidade colocou a ideia em prática. Segundo o chefe da Oncologia do HB, Daniel Girardi, alguns pacientes chegam a ficar até seis horas na sala recebendo medicação. “Com esse tempo, eles podem aproveitar para ouvir informações úteis sobre o câncer”, comenta o médico. “E reconhecer o que é esperado ou não sentir, sabendo quando devem procurar um pronto-socorro, por exemplo”, acrescenta. [Olho texto=”“A gente percebeu que eles se distraíam com conteúdos televisivos e não se interessavam tanto em ler nossas cartilhas explicativas sobre o câncer” ” assinatura=”Vera Lúcia Bezerra, coordenadora da Rede Feminina” esquerda_direita_centro=”direita”] Minuciosa observação O vídeo também reúne detalhes sobre a rede de apoio existente no HB para acolher os pacientes oncológicos e melhorar a qualidade de vida deles, como os trabalhos oferecidos pelos grupos voluntários Rede Feminina e Movimento de Apoio ao Paciente com Câncer (MAC). A decisão por produzir o material educativo audiovisual veio a partir de uma longa e minuciosa observação enquanto os pacientes recebiam as medicações. “A gente percebeu que eles se distraíam com conteúdos televisivos e não se interessavam tanto em ler nossas cartilhas explicativas sobre o câncer”, relata a coordenadora da Rede Feminina, Vera Lúcia Bezerra. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Com isso, tivemos a ideia de fazer o vídeo e tornar as informações mais acessíveis”, completa Vera. A iniciativa da transmissão do vídeo recebe apoio do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), que administra o hospital. *Com informações do Iges-DF

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Pacientes de quimioterapia ganham doações

Eunice de Sena: “Um gesto assim me faz sentir amada por essas pessoas, que são verdadeiros anjos que Deus colocou na Terra para cuidar de nós” | Foto: Divulgação/Iges-DF Em clima de gratidão e sorrisos, pacientes de quimioterapia do Hospital de Base (HB) ganharam, na manhã desta terça-feira (15), 50 kits de higiene e lanches entregues por colaboradores do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF). “Um gesto assim me faz sentir amada por essas pessoas, que são verdadeiros anjos que Deus colocou na Terra para cuidar de nós”, declarou Eunice de Sena, de 57 anos, que faz tratamento há dois anos no HB. “Já lutei muito para combater essa doença, mas, a cada dia de tratamento aqui, sei que minha cura se aproxima”. Ela ganhou um kit com copo dobrável, máscara, álcool gel e lanche. “É impossível não se sensibilizar com as lutas enfrentadas por eles”, destacou o enfermeiro Ricardo Queiroz, que organizou a ação junto à enfermeira Iolanda Bonfim e às fisioterapeutas Gabrielle do Valle e Ana Carolina Oliveira. “Por isso promovemos esse ato, uma forma de celebrar as vitórias e fazê-los se sentir amados. É momento de gratidão pelas evoluções vistas neste ano tão atípico.” Gabrielle do Valle, por sua vez, destacou que este ano, marcado pela pandemia do coronavírus, fez as equipes olharem de maneira diferente para os enfermos. “Trouxemos essas lembrancinhas para que os nossos pacientes se sintam abraçados e consigam renovar a força e a esperança por dias melhores”, disse. * Com informações do Iges-DF

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Hospital de Base vai retomar quimioterapia

O Hospital de Base retoma, a partir da próxima semana, os atendimentos aos pacientes de quimioterapia | Foto: Arquivo/Agência Brasília Uma força-tarefa está sendo montada pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF) para retomar as sessões de quimioterapia no Hospital de Base (HB) a partir da próxima semana. O anúncio foi feito hoje (22) pelo presidente do Instituto, Paulo Ricardo Silva, depois de reunião com fornecedores para normalizar os estoques de medicamentos para tratamento de pacientes de câncer atendidos pelo hospital. O presidente destacou que não há risco de desabastecimento. Paulo Ricardo Silva explicou que, como todos os contratos com os fornecedores estão sendo revistos, o estoque do Hospital de Base não foi reposto com regularidade. O problema, contudo, foi solucionado após negociação com duas empresas fornecedoras dos medicamentos. “Nós próximos dias, teremos a entrega desses remédios”, garantiu. “Faremos o reagendamento de todos os pacientes o mais rápido possível e vamos fazer uma força-tarefa, inclusive aos sábados, para atender os pacientes”. Atendimento cresce Referência em oncologia, o Hospital de Base vem ampliando o número de atendimentos a pacientes com câncer. Os procedimentos quimioterápicos passaram de 20.372 em 2018 para 30.717 em 2019. Até junho de 2020, foram 14.659, segundo dados da oncologia do HB e do Ministério da Saúde. Apenas no setor de radioterapia foram realizados 205 tratamentos em 2017, 334 em 2018 e 407 em 2019. Até julho de 2020, foram 267. A estimativa é que o hospital ainda realize 457 tratamentos de radioterapia até o final do ano. O Hospital de Base também expandiu o número de consultas médicas realizadas por oncologistas clínicos. Em 2017, foram pouco mais de 11 mil, chegando a mais de 20 mil em 2019. Mesmo com a pandemia, até junho deste ano já foram realizadas mais de 10 mil consultas. Outubro rosa Na campanha Outubro Rosa,  já foram realizados mais de 1,3 mil atendimentos de mulheres durante 17 dias de ações nas seis Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do DF, no Hospital Regional de Santa Maria, no Hospital de Base e no Ônibus da Mulher, da Secretaria da Mulher, em parceria com a Secretaria de Saúde do DF.   *Com informações do Iges-DF

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