Estrutura de radioterapia do Hospital de Base é ampliada e modernizada
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) avança na qualificação do atendimento oncológico ao ampliar e modernizar a estrutura de radioterapia do Hospital de Base (HBDF). A iniciativa viabilizará a instalação de dois aceleradores lineares de fótons, equipamentos de alta tecnologia utilizados no tratamento de radioterapia em pacientes oncológicos, inéditos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na capital. Para viabilizar a obra, foi publicado nessa terça-feira (16) o Edital nº 31/2025, que prevê a contratação de empresa especializada em engenharia para a reforma da unidade de radioterapia do hospital. A intervenção contempla adequações estruturais, elétricas, de climatização e de radioproteção, além da modernização dos sistemas auxiliares e da ambiência hospitalar. Os ajustes são necessários para assegurar que o serviço atenda plenamente às exigências técnicas e de segurança para o funcionamento dos aceleradores lineares de fótons, utilizados no tratamento radioterápico de pacientes oncológicos. A modernização da unidade ampliará a capacidade assistencial do HBDF, referência em alta complexidade no Distrito Federal. As empresas interessadas em participar do certame devem apresentar suas propostas até o dia 23 de dezembro de 2025 | Foto: Divulgação/IgesDF Além de fortalecer a infraestrutura física, a reforma garantirá ambientes adequados para a operação dos novos equipamentos, com sistemas que asseguram a segurança de pacientes e profissionais durante os procedimentos, conforme normas técnicas e sanitárias vigentes. As empresas interessadas em participar do certame devem apresentar suas propostas até o dia 23 deste mês, conforme critérios e exigências estabelecidos no edital e em seus anexos, disponíveis no site oficial do IgesDF. Serviço Edital nº 31/2025 – IgesDF Objeto: contratação de empresa de engenharia para reforma da unidade de radioterapia do Hospital de Base do DF Finalidade da obra: adequações estruturais, elétricas, de climatização e radioproteção para instalação de dois aceleradores lineares de fótons Prazo para envio de propostas: até as 23h55 do dia 23 deste mês. *Com informações do IgesDF
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GDF amplia cuidado oncológico com habilitação de radioterapia e novos leitos no HRT
Durante visita técnica de gestores e equipes da Secretaria de Saúde (SES-DF) e do Ministério da Saúde (MS) feita na sexta (1º) ao Hospital Regional de Taguatinga (HRT), o Governo do Distrito Federal (GDF) deu um importante passo no fortalecimento da rede de atenção oncológica ao viabilizar a habilitação de radioterapia e novos leitos de UTI para a unidade hospitalar. Hospital vai ampliar a capacidade de atendimento de 1.500 para 2 mil pacientes mensais | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF As medidas integram o esforço conjunto com o MS dentro do programa Agora tem Especialistas, que visa a acelerar atendimentos no Sistema Único de Saúde (SUS). “A habilitação da radioterapia no HRT é uma conquista muito esperada e fundamental para fortalecer a linha de cuidado oncológico no DF” Juracy Lacerda, secretário de Saúde Em parceria com o MS, o HRT ampliará sua capacidade de atendimento de cerca de 1.500 para mais de 2 mil pacientes mensais, agilizando diagnósticos e tratamentos e reduzindo o tempo de espera na rede pública. A iniciativa se soma ao programa “O câncer não espera. O GDF também não”, lançado em julho com o propósito de garantir atendimento mais ágil, humanizado e coordenado aos pacientes com câncer. [LEIA_TAMBEM]“A habilitação da radioterapia no HRT é uma conquista muito esperada e fundamental para fortalecer a linha de cuidado oncológico no DF”, reforçou o secretário de Saúde do DF, Juracy Lacerda, durante a visita. Publicadas nas portarias GM/MS nº 7.763 e nº 7.750, as novas medidas incluem inclusão, na Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) do HRT, de serviço de radioterapia, além de quatro leitos de UTI adulto tipo II para pacientes com alto grau de complexidade clínica. “Fortalecer a rede oncológica é um compromisso nacional, e o SUS é uma construção coletiva”, enfatizou o secretário adjunto do MS, Jérzey Timóteo Santos, ao reconhecer o papel estratégico do HRT na articulação de medidas efetivas para enfrentar o câncer com eficiência e agilidade. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Programa ‘O câncer não espera. O GDF também não’ já atendeu mais de 160 pacientes
O programa “O câncer não espera. O GDF também não” já apresenta avanços concretos no atendimento a pacientes com câncer no Distrito Federal. Desde o dia 5 deste mês, quando a iniciativa foi implementada, mais de 160 pacientes já foram atendidos. A expectativa é garantir mais de 1,3 mil novos tratamentos oncológicos em todo o Distrito Federal (DF) em três meses, contribuindo para a regularização do fluxo em toda a rede. Dentre os pacientes atendidos desde a implementação do programa, 87 tiveram consultas marcadas | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde Foram 161 pacientes atendidos. Desse total, 87 tiveram consultas marcadas com oncologistas. A Secretaria de Saúde (SES-DF) reforça a importância de os usuários manterem os cadastros atualizados nas unidades básicas de saúde (UBSs) de referência e atenderem as ligações para não perder a oportunidade de agendamento. “Com o desenho da linha de cuidado e algumas ações internas, conseguimos, antes mesmo da implementação do programa, reduzir de forma significativa a fila e o tempo de espera”, afirma o secretário de Saúde, Juracy Lacerda. “A expectativa é muito grande para que em três meses nós tenhamos praticamente uma fila basal.” A ampliação do acesso está sendo possível devido à reestruturação da linha de cuidado da rede pública. No âmbito interno, as principais ações foram a criação de uma fila única para pacientes oncológicos, a ampliação para dois turnos de atendimento em radioterapia, o aumento de 50% das vagas de radioterapia e a ampliação de consultas. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Novo programa do GDF amplia acesso a diagnósticos e tratamentos oncológicos na rede pública
Para garantir o atendimento mais rápido, coordenado e humanizado aos pacientes oncológicos, o Governo do Distrito Federal (GDF) lançou o programa “O câncer não espera. O GDF também não”. De gestão da Secretaria de Saúde (SES-DF), a iniciativa permitirá alavancar os atendimentos com a ampliação dos serviços de consultas, exames, diagnóstico e tratamento a pessoas com câncer. “Hoje o tempo é primordial para um paciente oncológico. Pautado na fila [de espera], o governador determinou uma rápida solução para o problema. Por isso, nos debruçamos sobre essa pauta e desenhamos toda uma linha de cuidado para fortalecer o tratamento oncológico e criamos o programa 'O câncer não espera. O GDF também não'”, explicou o secretário de Saúde, Juracy Lacerda, durante participação no programa CB.Poder, uma parceria entre a TV Brasília e o jornal Correio Braziliense. Programa do GDF visa a agilizar o atendimento a pacientes oncológicos, com medidas como a criação de uma fila única e a ampliação para dois turnos de atendimento em radioterapia | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “Criamos um planejamento robusto que começa desde a Atenção Primária até a alta do paciente. Um paciente com o diagnóstico precisa de alguns exames no decorrer da linha de cuidado. Nós colocamos tudo isso num pacote de tratamento. Em vez de ele cair numa linha geral de exames, ele agora cai numa fila única e prioritária. Vamos encurtar o tempo e proporcionar um tratamento mais rápido, o que impactará no prognóstico deste paciente”, acrescentou o titular da pasta. Arte: Divulgação/SES-DF Segundo Lacerda, o programa foi iniciado na última segunda-feira (14), quando 48 pacientes da fila de espera oncológica já foram agendados e 23 iniciaram o tratamento. Nesta quarta-feira (16), outros 40 serão procurados pela equipe da rede de saúde por meio de ligação telefônica para entrarem na nova linha de cuidado. A proposta prevê 1.383 novos tratamentos oncológicos em todo Distrito Federal em três meses. A ampliação do acesso ocorre a partir da reestruturação da linha de cuidado da rede pública. No âmbito interno, as principais ações foram a criação de uma fila única para pacientes oncológicos, a ampliação para dois turnos de atendimento em radioterapia, o aumento de 50% das vagas de radioterapia e a ampliação de consultas. "Hoje o tempo é primordial para um paciente oncológico. Pautado na fila [de espera], o governador determinou uma rápida solução para o problema", disse o secretário Juracy Lacerda, em entrevista nesta quarta (16) | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Agora, os pacientes oncológicos serão classificados na lista de prioridade por meio de um carteirinha e encaminhados a uma fila única, que é coordenada pela Central de Regulação Unificada. Essa classificação permite uma jornada prioritária dentro da rede pública, que se inicia na triagem com oncologista para inclusão qualificada, segue para consulta com especialista com indicação de exames complementares, até chegar ao tratamento ativo, com início do primeiro ciclo, e encaminhamento para cirurgia, radioterapia ou acompanhamento. “Nós criamos um cartão que identifica o paciente para apresentar na triagem e ter um fluxo diferente no atendimento, para garantir mais segurança. Também vamos entrar em contato telefônico com os pacientes que estão na fila para que possam receber os atendimentos”, complementou Juracy Lacerda. Suporte da rede privada e monitoramento Com medidas adotadas pelo GDF, em julho houve redução na fila de espera para pacientes nas filas oncológica e radioterápica | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF Externamente, o GDF complementou os serviços oncológicos com o credenciamento da rede privada e ampliou as unidades de atendimento para oito. O credenciamento de clínicas e hospitais especializados teve início em maio. Foram investidos mais de R$ 14 milhões para permitir que pacientes na fila de espera pudessem começar o tratamento. [LEIA_TAMBEM]Segundo a SES-DF, em março, a fila de espera era de 1.519 pessoas, sendo 889 pacientes da oncologia e 630 pacientes da radioterapia. Com as novas medidas adotadas, até julho, houve uma redução para 1.084 pacientes – o que representou a queda de 25% no número de pacientes na oncologia, um total de 669, e 34% na radioterapia, com 415. Além disso, houve uma diminuição nos dias de espera, de 74 para 51 na fila oncológica, e de 54 para 30 na fila radioterápica, quedas de 31% e 44%, respectivamente. No DF, há uma média de 399 pacientes inseridos mensalmente na fila. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), a expectativa é que o Distrito Federal tenha 8.831 novos casos entre o triênio de 2023 a 2025. O número aumenta para 10.367 novos casos, quando a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride) é considerada na pesquisa. Os tipos de câncer que mais acometem a população são os de mama, cólon e reto e colo do útero, para mulheres; e próstata, cólon e reto e traqueia, brônquio e pulmão, para homens. “O cenário da oncologia no mundo preocupa a todos. Sabemos que o aumento da expectativa de vida da população proporciona um aumento da incidência de novos casos de câncer. É por isso que temos que nos preocupar cada vez mais e fortalecer o projeto 'O câncer não espera. O GDF também não'”, apontou o secretário de Saúde do DF. De acordo com Lacerda, além da ampliação do acesso, a pasta conta com painéis para monitorar o processo em tempo real e investirá em ações de promoção e prevenção ao câncer. “Além de todo esse arcabouço, nós estamos utilizando dados para desenhar políticas públicas, porque se você tem um diagnóstico precoce, você tem uma grande chance de cura”, orienta.
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Edital abre chamamento público para contratação de serviços de radioterapia
A Secretaria de Saúde (SES-DF) divulgou, no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quarta-feira (27), o edital de chamamento público para contratação de serviços médicos complementares de radioterapia. Empresas interessadas têm o prazo de 30 dias corridos para se inscreverem na seleção. DF estima que 3.600 pacientes necessitem de radioterapia todos os anos: chamamento reforça rede de atendimento | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Serão investidos cerca de R$ 15 milhões para contratação dos serviços, que incluem teleterapia conformacional, estereotática, radiocirurgia; e de braquiterapia – uma técnica consiste na colocação de implantes (sementes) radioativas – do tamanho de bagos de arroz – na zona do tumor, eliminando as células cancerígenas. Os contratos terão a vigência de doze meses, contados a partir da assinatura do contrato, prorrogável por até 60 meses, na forma do artigo 106 da Lei n° 14.133, de 2021. Dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) apontam uma estimativa de 60% a 70% de casos novos da doença que necessitarão de radioterapia. No Distrito Federal, há uma previsão de 8.660 ocorrências inéditas, sendo 5.550 não enquadradas em câncer de pele não-melanoma, no intervalo de 2020 a 2023. Diante deste cenário, estima-se que 3.600 pacientes da capital necessitem de radioterapia anualmente. Além disso, a contratação leva em conta a necessidade de cinco equipamentos de teleterapia para o tratamento radioterápico da população do DF. No Sistema Único de Saúde (SUS), há quatro equipamentos de teleterapia e um de braquiterapia, que ainda não conseguem realizar a sua produção máxima. Acesse a página de Editais de Credenciamento da SES-DF *Com informações da SES-DF
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Hospital da Criança de Brasília se destaca no tratamento de câncer infantil
Uma palavra de seis letras mudou por completo a vida da dona de casa Rita Barbosa Reis. Era final de 2017. Sua filha Laurena tinha apenas 2 anos quando pegou o que parecia ser uma gripe normal e revelou-se um câncer. Em pouco tempo, o nariz escorrendo e a moleza no corpo evoluíram para uma febre que nunca cedia. Manchas escuras pelo corpo e um estranho inchaço na barriga vieram em seguida, um quadro nunca antes visto pela mãe aflita. Rita Barbosa Reis com a filha Laurena: “O HCB foi maravilhoso, ofereceu todo o apoio necessário para que minha filha tivesse acesso aos tratamentos mais eficientes, inclusive fora de Brasília. O transplante deu certo e, quando voltou, Laurena continuou o tratamento no hospital até se recuperar” | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília ?A menininha passou por diversos exames no Hospital Regional de Ceilândia. Diante dos resultados, foi encaminhada para o Hospital da Criança de Brasília (HCB). “Suspeitavam que a Laurena tinha câncer. Eu nem podia acreditar no que estava acontecendo”, relembra Rita, agora com 44 anos. “Em menos de cinco dias confirmaram o diagnóstico: minha filha tinha leucemia mieloide aguda, um tumor que afeta a medula óssea.” [Olho texto=”“De modo geral, o câncer infantil tem uma biologia muito distinta – é uma doença de rápida progressão, agressiva e sistêmica, que não costuma ficar localizada em um único ponto do corpo. Por isso, o diagnóstico precoce é a principal arma no combate à doença”” assinatura=”Isis Magalhães, médica diretora técnica do HCB” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Foram quatro meses internada no HCB. O tratamento começou com quimioterapia, passou para a radioterapia. Mas o câncer era muito agressivo e Laurena não estava respondendo bem aos tratamentos. A única chance da criança sobreviver era passar por um transplante de medula óssea, que precisou ser feito em São Paulo porque, na época, o hospital ainda não realizava esse procedimento. “O HCB foi maravilhoso, ofereceu todo o apoio necessário para que minha filha tivesse acesso aos tratamentos mais eficientes, inclusive fora de Brasília. O transplante deu certo e, quando voltou, Laurena continuou o tratamento no hospital até se recuperar”, conta Rita. “Eles têm uma equipe multidisciplinar que faz toda a diferença. Porque o câncer é uma doença devastadora, afeta o coração, o fígado, o baço… Até hoje ela é acompanhada por uns três especialistas diferentes.” ?Referência no DF Laurena faz parte de uma história da qual o Hospital da Criança de Brasília muito se orgulha. A instituição é referência não só no tratamento da leucemia mieloide aguda (LMA), forma mais agressiva e rara de câncer infantil, como também da leucemia linfoide aguda (LLA), neoplasia maligna mais comum na infância – a unidade consegue curar mais de 80% dos casos do gênero que passam por lá. Criado em 2011, o HCB é resultado de uma parceria entre o GDF e a Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace) | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília ?O HCB foi criado em 2011, a partir de uma parceria entre o Governo do Distrito Federal (GDF) e a Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace). Destinada a atender exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a instituição é gerida pelo Instituto do Câncer Infantil e Pediatria Especializada (Icipe). “Nosso hospital já nasceu apoiado em um tripé que é o grande responsável pelos seus bons resultados: assistência, ensino e pesquisa”, explica Isis Magalhães, médica oncologista e hematologista pediátrica, diretora técnica do HCB. “Aqui, os pacientes têm acesso não só às metodologias mais modernas e a novos medicamentos, como também ao Laboratório de Pesquisa Translacional.” O HCB recebeu em agosto de 2023 o certificado de Embaixador Profile, título que confirma o comprometimento da unidade em disponibilizar um atendimento de qualidade às crianças com câncer | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Localizado dentro do Hospital da Criança, o laboratório permite que os exames de leucemia sejam feitos de maneira muito rápida, com resultados em até 24h. “Essa celeridade é fundamental para iniciarmos o tratamento de forma correta, o quanto antes”, observa Isis. “De modo geral, o câncer infantil tem uma biologia muito distinta – é uma doença de rápida progressão, agressiva e sistêmica, que não costuma ficar localizada em um único ponto do corpo. Por isso, o diagnóstico precoce é a principal arma no combate à doença.” Na rede pública de saúde do Distrito Federal, todos os pacientes de câncer infantil são tratados pelo HCB. “Oferecemos equipes multidisciplinares formadas por infectologista, pediatra intensivista, pediatra cardiologista…”, relata Isis. “Recebemos uma média de 200 casos novos por ano. E nosso ambulatório atende cerca de 1.200 consultas por mês, só na área de oncologia. Além disso, temos capacidade de manter 40 crianças em regime de internação.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Aliança internacional Manter-se atualizado em relação a novas tecnologias e tratamentos é um trabalho árduo ao qual o HCB tem se dedicado com afinco. Desde 2018, a instituição participa da St. Jude’s Global Alliance, uma colaboração internacional que busca aumentar as taxas de cura do câncer infantil apostando tanto na qualidade da assistência prestada quanto na integração com as políticas públicas. Uma das ferramentas aplicadas pela aliança é o Profile (Pediatric Oncology Facility Integrated Local Evaluation, na sigla em inglês). A metodologia de avaliação leva em consideração questões como o contexto nacional, recursos disponíveis, desfecho de casos e integração da equipe para diagnosticar os pontos fortes e aqueles que precisam ser melhorados em cada instituição. Em agosto de 2023, o HCB recebeu o certificado de Embaixador Profile, título que confirma o comprometimento da unidade em disponibilizar um atendimento de qualidade às crianças com câncer. Oferecer uma equipe multidisciplinar, laboratório integrado e prioridade nos leitos de terapia intensiva para pacientes oncológicos são alguns dos pontos fortes destacados pela St. Jude’s Global Alliance.
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Sírio-Libanês e HCB renovam convênio para radioterapias gratuitas
Os hospitais Sírio-Libanês e da Criança de Brasília José Alencar (HCB) renovam, nesta quarta-feira (19), o convênio para a realização de sessões de radioterapia gratuitas. Desde 2014, as duas instituições já atuam com contrato firmado para esse serviço solidário, e agora ampliam o atendimento, incluindo prestação de serviços de anestesiologia para radioterapia do Hospital da Criança (HCB) no Centro de Oncologia Sírio-Libanês, na Asa Sul. Hospital da Criança de Brasília terá atendimento ampliado na área de radioterapia | Foto: Renato Alves/Agência Brasília “O compromisso social é um dos valores fundamentais da nossa instituição”, afirma o diretor-geral do Sírio-Libanês, Rafael Garcia. “A nossa presença em Brasília tem sido marcada pela busca da excelência nos serviços de saúde e também pelo compromisso de oferecer vida plena e digna aos moradores da região. Atender os pacientes do HCB desde a inauguração do nosso serviço de radioterapia em Brasília é um privilégio para nós.” Atendimento [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A superintendente-executiva do HCB, Valdenize Tiziani, ressalta a importância da ação: “Nós não temos equipamento de radioterapia, não comportaria para nossa dimensão de hospital. Essa parceria nos permite dar esse atendimento tão importante para as crianças com câncer que necessitam de radioterapia”. Antes da parceria entre as duas unidades hospitalares, as crianças precisavam viajar para ter acesso a esse exame. “Tínhamos que mandá-las para São Paulo, o que é extremamente desconfortável e inconveniente para o tratamento”, lembra a gestora. Em média, entre duas e cinco crianças são encaminhadas mensalmente pelo setor de oncopediatria do HCB ao Centro de Oncologia Sírio-Libanês, que lhes oferece tratamento radioterápico gratuito, de acordo com o número de sessões prescritas pelos especialistas que acompanham os pacientes. *Com informações do Hospital Sírio-Libanês
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GDF Saúde conta agora com todos os serviços do Hospital Sírio-Libanês
[Olho texto=”“Após um ano de trabalho árduo, de grandes metas alcançadas e de inúmeras conquistas, temos a grata satisfação de anunciar mais essa melhoria aos servidores de Brasília e suas famílias”” assinatura=”Ney Ferraz Júnior, secretário de Planejamento, Orçamento e Administração” esquerda_direita_centro=”direita”] Os beneficiários do GDF Saúde dispõem, a partir deste mês, de todos os serviços do Hospital Sírio-Libanês em Brasília. Até o início de janeiro, o atendimento envolvia as áreas de oncologia, hematologia, onco-hematologia pediátrica, radioterapia e diagnóstico por imagem. Com a assinatura do convênio que amplia o atendimento, no último dia 2 de janeiro, pelo presidente do Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores do Distrito Federal (Inas), Bruno Alvim Moura, quem faz parte do plano já tem à disposição toda a estrutura do hospital, que reúne alta tecnologia, equipes especializadas, pronto-atendimento 24 horas, centros de diagnósticos e atendimento para 27 especialidades médicas. O Sírio-Libanês é referência internacional em saúde de alta complexidade, atendimento humanizado, responsabilidade social, ensino e pesquisa. O secretário de Planejamento, Orçamento e Administração do Distrito Federal, Ney Ferraz Júnior, que esteve à frente da implantação do GDF Saúde, celebrou a oferta de novos serviços na parceria com o Sírio-Libanês e afirmou que “após um ano de trabalho árduo, de grandes metas alcançadas e de inúmeras conquistas, temos a grata satisfação de anunciar mais essa melhoria aos servidores de Brasília e suas famílias”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A expansão na cobertura dos procedimentos oferecidos pela rede credenciada reforça o compromisso do Governo do Distrito Federal com a saúde dos servidores. O GDF Saúde foi lançado em outubro de 2020 e atualmente conta com mais de 70 mil beneficiários ativos e uma rede credenciada com cerca de 2,4 mil hospitais, clínicas, laboratórios, cooperativas e associações médicas. O plano é responsável por mais de 6 mil cirurgias realizadas e quase 10 mil internações hospitalares, com 360 mil consultas feitas, entre 2020 e 2022. O plano de saúde realizou 2,3 milhões de exames laboratoriais e 23 mil exames RT-PCR (covid-19) até novembro de 2022. *Com informações do Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores do Distrito Federal
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DF terá um lugar para tratar 9 mil pessoas com câncer
Mais um passo foi dado para o início das obras do Hospital Oncológico de Brasília. A licitação para a construção da unidade foi homologada pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) na quarta-feira (5). A Endeal Engenharia e Construções Ltda., vencedora da concorrência, será contratada pela Secretaria de Saúde para executar a obra, que terá investimento de cerca de R$ 100 milhões (R$ 99.965.265,47). Só com a obra, 5 mil empregos serão criados. Arte: Divulgação/Novacap Os recursos são oriundos do Ministério da Saúde e foram disponibilizados por meio da Caixa Econômica Federal. O hospital, especializado no tratamento do câncer, será levantado em um terreno de 40 mil m² no Setor de Áreas Isoladas Norte (Sain), onde funciona o Hospital da Criança. Já o projeto arquitetônico foi elaborado por uma empresa contratada pela Diretoria de Edificações da Novacap. Serão 172 leitos disponíveis, dos quais 20 de UTI e 152 de internação. A obra terá um prazo máximo de três anos para ser concluída. [Olho texto=”“Será uma unidade com especialidade cirúrgica e oncológica, que vai favorecer o diagnóstico mais rápido”” assinatura=”Érica Batista, chefe da Assessoria de Políticas de Prevenção ao Câncer da Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] “Estamos passando por um momento delicado em que todas as prioridades giram em torno da saúde. O governador Ibaneis Rocha tem investido em hospitais e sua principal demanda é cuidar e proteger vidas. Essa obra tem um significado importante para nós”, destacou o presidente da Novacap, Fernando Leite. Alta capacidade de atendimento Avançada em equipamentos e tecnologia, a unidade contará com consultórios multidisciplinares, alas para tratamento de quimioterapia, radioterapia, medicina nuclear, endoscopia e salas de cirurgia conjugadas, além de exames de imagem como mamografia, ultrassom e raio-X. Segundo projeção da Secretaria de Saúde, o Hospital Oncológico de Brasília terá capacidade de realizar até 9 mil atendimentos por ano. Uma boa estrutura para atender a demanda de pacientes oncológicos existente no Distrito Federal. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o DF registra anualmente cerca de 5.500 casos novos da doença em adultos. Os casos infantis são direcionados para o Hospital da Criança. Arte: Divulgação/Novacap Centro de excelência Atualmente, a rede pública de saúde atende a esses enfermos nos hospitais de Base (HBB), Regional de Taguatinga (HRT) e Universitário de Brasília (HUB). Mas, de acordo com a chefe da Assessoria de Políticas de Prevenção ao Câncer da Secretaria, Érica Batista, o reforço é mais do que necessário. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “São mais de 5 mil casos novos todo ano em Brasília, sem contar os pacientes que vêm de outros estados. E, no câncer, o tratamento precoce é essencial para que ele não se torne mais agressivo”, explica. A especialista lembra ainda a importância de se ter um hospital de referência para diagnosticar e tratar a doença. “Será uma unidade com especialidade cirúrgica e oncológica, que vai favorecer o diagnóstico mais rápido”, pontua Érica. “Além disso, vamos centralizar o tratamento lá. Hoje, o paciente muitas vezes tem de fazer quimioterapia em um local e radioterapia no outro. Teremos um centro de excelência no DF”, finaliza. * Com informações da Novacap
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HB vai ampliar atendimento a pacientes com câncer
O acelerador linear combate as células cancerígenas ao emitir radiação ionizante direcionada à área do corpo onde está o tumor | Foto: Davidyson Damasceno/Iges-DF O Hospital de Base (HB) vai reduzir, ainda neste mês, o tempo de espera para o início de tratamento de câncer e, com isso, aumentar de 35 para 45 o número de pacientes atendidos por dia. Isso foi possível graças à conclusão dos serviços de atualização do acelerador linear, aparelho usado em sessões de radioterapia para pacientes com câncer. Um colimador de múltiplas lâminas, conhecido pela sigla em inglês MLC, foi doado pelo Hospital Sírio-Libanês e instalado no acelerador neste mês por empresas contratadas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), que administra o HB. [Olho texto=”Cerca de 70% dos pacientes que tratam cânceres no Hospital de Base precisam de radioterapia. A atualização desse equipamento representa um ganho enorme” assinatura=”Eronides Batalha Filho, chefe do Núcleo de Radioterapia do HB ” esquerda_direita_centro=”direita”] O acelerador linear combate as células cancerígenas ao emitir radiação ionizante direcionada à área do corpo onde está o tumor. E isso é feito por meio de uma colimação — processo que torna paralelas trajetórias dos raios de um feixe de luz. Para o funcionamento do aparelho no Hospital de Base, eram confeccionados blocos de colimação de uma liga metálica específica, composta de metais pesados. Esses blocos eram feitos para cada um dos pacientes. Ou seja, o trabalho demandava mão de obra e insumos caros. “Com as múltiplas lâminas, não há mais necessidade dos blocos de colimação”, resume o chefe do Núcleo de Radioterapia do HB, Eronides Batalha Filho. Além disso, antes, era preciso que um técnico entrasse na sala de radioterapia de quatro a seis vezes por sessão para que os blocos fossem trocados, o que impactava na duração do atendimento. Agora, com o MLC, essa troca não é feita e isso agiliza a sessão, segundo Batalha Filho. “Cerca de 70% dos pacientes que tratam cânceres no Hospital de Base precisam de radioterapia”, informa o médico. “Portanto, a atualização desse equipamento representa um ganho enorme.” Ainda segundo o especialista, o novo acessório é capaz de configurar a radiação emitida de acordo com o formato e a localização do tumor a ser tratado, o que resulta em mais segurança no processo. “E deixamos de expor os profissionais ao risco de trabalhar na confecção dos blocos de colimação”, acrescenta Batalha Filho. A atualização do aparelho aumentou o escopo das patologias atendidas | Foto: Davidyson Damasceno/Iges-DF Mais tipos de tumores tratados A tecnologia com blocos colimadores limitava o tratamento radioterápico de determinados tipos de câncer no Hospital de Base, enquanto as múltiplas lâminas, por serem mais precisas na radiação, aumentam o escopo das patologias atendidas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Poderemos tratar, com finalidade curativa, pacientes com câncer de cabeça e pescoço, próstata e pulmão, além de tumores no sistema nervoso central”, informa Batalha Filho. Segundo o chefe do Núcleo de Radioterapia, antes da atualização do acelerador linear, esses pacientes eram encaminhados a outros hospitais da rede pública. As empresas Invita e RTCON, que prestam serviços de manutenção para o Iges-DF, foram responsáveis pelo transporte, pela instalação e pela calibração do colimador de múltiplas lâminas. “Foi um trabalho delicado e complexo”, destaca Batalha Filho. *Com informações do Iges-DF
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