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realidade aumentada

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Tecnologia leva realidade aumentada à indústria do Distrito Federal

Com apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), o projeto AuQUA-DF propõe soluções inovadoras que unem tecnologia de ponta à realidade produtiva do Distrito Federal e da Região Integrada de Desenvolvimento do Entorno (Ride). O nome AuQUA é a sigla em inglês para Augmented-based Quality Assurance, que pode ser traduzido como Garantia de Qualidade Baseada em Tecnologias Aumentadas. A nomenclatura reflete o propósito do projeto de incorporar recursos avançados (como realidade imersiva, inteligência artificial e visão computacional) para otimizar processos de montagem e controle de qualidade no setor industrial. Protótipo do projeto AuQua DF em sua fase de testes | Fotos: Divulgação/FAPDF Coordenado pelo pesquisador Sanderson César Macêdo Barbalho, o projeto AuQUA-DF foi selecionado no âmbito do edital FAPDF Learning (2022). A iniciativa desenvolve um Sistema de Assistência ao Trabalhador Baseado em Inteligência Aumentada, voltado a operações manuais de montagem. A tecnologia fornece instruções dinâmicas por realidade aumentada (RA) e executa testes automatizados em tempo real, por meio de câmeras inteligentes e integração com dados CAD (modelos digitais de montagem criados por computador), experiências operacionais anteriores e conhecimento especializado. [LEIA_TAMBEM]Segundo o coordenador, o objetivo central é viabilizar esse sistema para pequenas e médias empresas, com foco em eficácia de custos e acessibilidade: “Estamos propondo um sistema baseado em câmeras e aprendizado profundo que permite fornecer instruções em tempo real e testar operações complexas de montagem, mesmo em ambientes com hardware limitado. Essa abordagem representa uma contribuição relevante para o campo da inteligência aumentada e sua aplicação prática na indústria”. O projeto conta com a participação de instituições de pesquisa renomadas, como Universidade de Brasília (UnB), Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Universidade de Araraquara e RWTH Aachen, da Alemanha. Também estão envolvidas empresas do setor industrial e tecnológico, como Extreme Digital Systems (EDS), Randon Implementos e Baldan Máquinas Agrícolas. Professor Sanderson César Macêdo Barbalho (à esquerda) com seus alunos do projeto AuQua DF Ao integrar tecnologias emergentes com metodologias participativas e foco na inclusão produtiva, o AuQUA-DF exemplifica como o apoio à pesquisa aplicada pode gerar soluções com impacto real no setor industrial. *Com informações da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF)

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Brasília em Realidade Virtual: uma viagem imersiva pela arquitetura da capital

Reconhecida mundialmente por sua arquitetura modernista e planejamento urbano inovador, Brasília é tema de uma experiência multissensorial desenvolvida por pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB). A iniciativa utiliza a tecnologia de realidade virtual para apresentar, de forma interativa e imersiva, os principais patrimônios arquitetônicos da capital, como o Congresso Nacional, o Palácio da Alvorada e a Catedral Metropolitana. A proposta surge em um momento simbólico, em que Brasília celebra seus 65 anos de criação, reforçando a importância de valorizar e preservar o legado cultural e arquitetônico da cidade idealizada por Lúcio Costa e Oscar Niemeyer. Educação em realidade aumentada: Projeto financiado pela FAPDF é testado com estudantes da UnB, unindo inovação e valorização cultural | Crédito: Divulgação/FAPDF Voltado a estudantes, turistas, moradores e entusiastas da arquitetura, o projeto oferece uma nova maneira de vivenciar a Esplanada dos Ministérios e seus edifícios emblemáticos. O uso de óculos de realidade virtual permite que o usuário explore detalhes e circule pelos arredores das construções, mesmo sem estar fisicamente em Brasília. Tecnologia, percepção e acessibilidade A proposta integra visão, audição e tato para criar uma ambientação envolvente. A experiência é composta por duas etapas: uma simulação aérea com voo de paraglider sobre a cidade e uma visita em formato de galeria virtual, com informações sobre cada edifício. Sons direcionais, ventiladores e suportes físicos ajudam a reforçar a sensação de imersão. A proposta integra visão, audição e tato para criar uma ambientação envolvente   “O objetivo é proporcionar uma percepção mais próxima da realidade, despertando o interesse do público para a história e o valor cultural dos patrimônios de Brasília”, explica o professor e pesquisador responsável pelo projeto, Renan Balzani. Educação e inclusão Um dos principais focos do projeto é ampliar o acesso ao conhecimento sobre a arquitetura e urbanismo brasileiros. A experiência foi pensada para atender diferentes perfis de público, incluindo estudantes do Ensino Fundamental ao Superior, além de pessoas com necessidades específicas, cujas reações à tecnologia serão observadas durante a exposição. O caráter educativo é central à iniciativa, que busca integrar a vivência estética e sensorial ao ensino formal e informal, fortalecendo a valorização do patrimônio nacional. Impacto e continuidade Ainda em fase de exposição na Universidade de Brasília, a iniciativa poderá futuramente ser expandida para outros espaços de ensino e pesquisa. A proposta é alcançar públicos em diferentes regiões do Brasil e do mundo, especialmente aqueles que não podem visitar a capital federal presencialmente. Para avaliar o impacto da experiência, os visitantes serão convidados a responder um questionário online com impressões sobre usabilidade, sensações e aprendizagem. Os dados servirão de base para aprimorar futuras ações voltadas à preservação e divulgação do patrimônio arquitetônico e cultural do país. [LEIA_TAMBEM]"A valorização do patrimônio cultural e arquitetônico de Brasília, especialmente por meio de tecnologias inovadoras como a realidade virtual, é fundamental para fortalecer o sentimento de pertencimento e democratizar o acesso à nossa história", afirma Marco Antônio Costa Júnior, presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF). "Por isso, temos orgulho de apoiar essa iniciativa por meio do Edital Learning de 2023, que seleciona projetos com alto potencial de impacto educacional e científico. Essa é uma das maneiras pelas quais a FAPDF reafirma seu compromisso com a promoção da ciência, da cultura e da inclusão.” A iniciativa recebeu fomento no valor de R$ 1.499.000. *Com informações da FAPDF

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