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Profissionais do HRSM participam de curso sobre manejo de recém-nascido prematuro

Nesta sexta-feira (25), a Diretoria de Ensino, Pesquisa e Inovação (Diep) do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) promoveu o curso Manejo do recém-nascido prematuro, que ocorreu no auditório do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), para duas turmas, sendo uma pela manhã e outra à tarde. A capacitação tem o objetivo de alinhar condutas e rotinas direcionadas ao manejo dos bebês prematuros internados no Hospital Regional de Santa Maria, tendo em vista que a unidade hospitalar é referência no atendimento de gestantes de alto risco da região, tendo um grande número de nascimento de prematuros. A capacitação tem o objetivo de alinhar condutas e rotinas direcionadas ao manejo dos bebês prematuros internados | Foto: Divulgação/IgesDF “Alguns prematuros estão indo para o Alcon, que é o alojamento conjunto da Maternidade, já que não possuem tantos riscos. Então, é importante alinhar os cuidados dados a estes bebês, para todo mundo falar a mesma língua, sobre como cuidar desses recém-nascidos desde o Centro Obstétrico, UTI neonatal, UCIN, até lá, porque eles precisam de cuidados específicos”, explica a enfermeira neonatologista da Diep, Luiza Melo. Durante o curso foram repassadas informações acerca das características específicas dos recém-nascidos prematuros, como o fato deles nascerem com a pele fina, lanugem (pelos) no corpo, chance maior de ter icterícia, baixo peso, sonolência maior e dificuldade de regular a temperatura corporal, por isso não é indicado dar banho todos os dias. “O cuidado deste bebê vai impactar no desenvolvimento dele ao longo do tempo, por isso a importância de orientar bem a família. Destacar que cada bebê tem o seu tempo e que é necessário respeitar cada fase, porque a idade de nascimento não condiz necessariamente com a idade que este bebê teria se tivesse nascido termo, no período previsto”, informa a chefe do Serviço do Banco de Leite Humano do HRSM, Maria Helena Santos. Também foi ressaltada a importância do contato pele a pele na primeira hora de vida e o método canguru, que faz com que aumente o vínculo do recém-nascido com a mãe, auxilia em sua temperatura corporal e seu desenvolvimento, além de estimular a amamentação. Além disso, foram repassadas dicas da fonoaudiologia com relação à alimentação do prematuro, tendo em vista que é necessário respeitar o tempo do bebê em respirar e deglutir. A terapia ocupacional também destacou seu papel com relação aos prematuros, tendo em vista responsáveis pela promoção da qualidade de vida deste bebê durante a internação, zelando pelo conforto e alívio da dor, tentando reduzir ao máximo os estímulos que possam atrapalhar o desenvolvimento deles. “Todos os nossos profissionais que prestam assistência à linha materno-infantil precisa saber as demandas específicas dos prematuros, então o curso é um reforço desses cuidados, então o nosso objetivo é isso, alinhar as nossas condutas, capacitar a nossa equipe para que onde esse bebê prematuro estiver, a gente esteja apto para atender ele”, conclui Maria Helena. *Com informações do IgesDF

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Redinhas são utilizadas no HRSM como forma de estimulação de recém-nascidos

Trabalhar os estímulos que o recém-nascido recebe após o nascimento é de extrema importância para o desenvolvimento e a evolução, principalmente no caso dos bebês prematuros. Na Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais (Ucin) do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), essa é uma questão levada bastante a sério pela equipe multidisciplinar. A estimulação na redinha é indicada para todos os recém-nascidos sem acesso ou com oxigenoterapia, desde que feita sempre dentro da incubadora | Foto: Jurana Lopes/IgesDF Por causa disso, os bebês entre 1,5 kg e 2 kg recebem estimulação vestibular ( que permite ao bebê se orientar com relação à gravidade) com redinha de incubadora, através do balanço do recém-nascido com fins de exterogestação, ou seja, propiciar sensações parecidas com as sentidas dentro do útero da mãe. [Olho texto=”“A intervenção precoce é voltada para prematuros extremos e nascidos abaixo de 32 semanas. O objetivo é reduzir as possibilidades de atraso no desenvolvimento. Já as técnicas de exterogestação visam oferecer maior conforto para os bebês”” assinatura=”Assis Rodrigues, terapeuta ocupacional da Ucin” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O pequeno balanço da redinha proporciona ao recém-nascido uma série de benefícios, como sono mais profundo, maior conforto, além de favorecer o desenvolvimento, o crescimento e o ganho de peso”, explica o terapeuta ocupacional da Ucin, Assis Rodrigues. De acordo com ele, os bebês ficam na redinha por um período de duas horas. A estimulação na redinha é indicada para todos os recém-nascidos sem acesso ou com oxigenoterapia, desde que feita sempre dentro da incubadora. A redinha faz parte das estimulações da exterogestação. Além dela, há a prática do banho de ofurô ou ofuroterapia e o método canguru, todos praticados dentro da Ucin do HRSM. No caso de gêmeos, em que fica extremamente cansativo para a mãe ficar com os dois bebês balançando no colo, é feita pelo menos um dia na semana a técnica da redinha. Este é o caso de Naiara Oliveira, de 16 anos, mãe das gêmeas Elisa e Isabele, de um mês e meio. Elas nasceram de 31 semanas e ficaram internadas na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin) por duas semanas. “Acho bom quando colocam elas na redinha porque, assim, elas sentem como se ainda estivessem dentro da barriga e eu consigo descansar um pouco mais, pois estou internada com elas desde que elas nasceram”, relata. As gêmeas estavam na oxigenoterapia durante o período que ficaram na Utin, mas agora aguardam ganhar mais peso para receberem alta médica, pois estão saudáveis. Equipe multidisciplinar A Ucin do HRSM é composta por uma equipe multidisciplinar que possui terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, fisioterapeuta, psicólogo, assistente social, farmacêuticos e nutricionistas, além da equipe médica e de enfermagem. A Terapia Ocupacional trabalha quatro frentes dentro da Ucin: exterogestação, estimulação neurossensorial motora ou intervenção precoce, promoção de autonomia para mães nos cuidados do bebê e os grupos de trabalho para redução do impacto da internação para as mães. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A intervenção precoce é voltada para prematuros extremos e nascidos abaixo de 32 semanas. O objetivo é reduzir as possibilidades de atraso no desenvolvimento. Já as técnicas de exterogestação visam oferecer maior conforto para os bebês”, explica Assis Rodrigues. Maria Helena Nery também é terapeuta ocupacional da Ucin do HRSM e destaca que durante o banho de ofurô o bebê relaxa, alivia cólicas e desconfortos abdominais. “Tudo isso acontece porque lembra toda a parte intrauterina, eles lembram a sensação de dentro do útero, do líquido amniótico. Essa é uma das primeiras memórias do recém-nascido e acaba sendo resgatada durante o banho de ofurô. Não é um banho higiênico, é um banho de relaxamento, por isso não se usa sabonete. Traz bastantes benefícios porque acalma o recém-nascido”, ressalta Maria Helena. Além disso, as mães são ensinadas as maneiras corretas de dar banho, acalmar o bebê, trocar fralda, e recebem dicas de prevenção de outras doenças e orientações gerais pós-alta médica. Já os grupos trabalham e tentam ressignificar o momento de internação para as mães, tentando tirar um pouco o foco da preocupação e do estresse e ajudando-as a se fortalecerem durante o período que estão no hospital. *Com informações do IgesDF

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Mobilização de doadores de sangue raro ajuda a salvar vida de bebê

O Hemocentro de Brasília mobilizou doadores de sangue de genótipo raro para salvar a vida do pequeno Heitor, de apenas quatro meses de vida. Heitor nasceu no dia 3 de junho com transposição das grandes artérias, doença cardíaca grave, e somente a cirurgia poderia salvar a vida do bebê. Complexa, a cirurgia exigia quatro bolsas de sangue, explica Marcelo Jorge, médico hematologista do Hemocentro. “Durante o procedimento, o coração precisa ser substituído por uma máquina por onde circula todo o sangue do paciente. Além disso, apenas as hemácias, componente encontrado no sangue, são utilizadas na cirurgia”, detalha. Para a realização da cirurgia, o Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal (ICTDF), solicitou ao Hemocentro sangue com anticorpo de baixa frequência, variante RHCE, anti-V e anti-C, um genótipo muito raro, detalha Lorenna Andrade, analista do Laboratório de Imuno-Hematologia do Hemocentro. “Além do grupo ABO e fator RH positivo e negativo, existem milhares de outros sistemas que identificam o genótipo sanguíneo de uma pessoa. Por ser um recém-nascido com anticorpos maternos, o Heitor precisaria receber sangue com genótipo idêntico ao da mãe, que é dificilmente encontrado”, frisa. Gislaine do Nascimento, mãe de Heitor: “As doações salvaram a vida do meu filho” | Foto: Divulgação/FHB A mãe de Heitor, Gislaine do Nascimento, 30 anos, moradora de Recanto das Emas, conta que diversas pessoas da família chegaram a fazer o teste de compatibilidade. “Eu não podia doar porque tenho anemia falciforme. Das pessoas da minha família que fizeram, apenas o meu irmão, que já havia doado sangue no Hemocentro anos atrás, foi compatível”, conta. O Hemocentro recorreu, então, ao Ministério da Saúde para encontrar outros possíveis doadores no país. Foram localizadas apenas mais três pessoas possivelmente compatíveis no Brasil – uma no estado de São Paulo e duas no Ceará, que se prontificaram a doar sangue. A cirurgia de Heitor foi realizada com sucesso no dia 1º de setembro. Depois do procedimento, o bebê foi transferido para o Hospital da Criança de Brasília José Alencar, onde continua internado em observação. “Ele ainda não tem previsão de alta, até porque é bem novinho, então não está bem desenvolvido, mas está sendo muito bem tratado. Graças a Deus não houve nenhuma complicação com ele. Nem na mesa de cirurgia, nem no pós-cirúrgico, nada. As doações salvaram a vida do meu filho”, comemora a mãe do bebê. *Com informações da Fundação Hemocentro de Brasília

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