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Com investimento de R$ 180 milhões, Drenar DF cumpre objetivo e reduz impacto das chuvas no início da Asa Norte

“Hoje o tempo fecha e ninguém corre para tirar o veículo da garagem. A preocupação acabou.” O relato de Gertrud Mathias, moradora da SQN 202 há quatro décadas, evidencia o impacto positivo da primeira etapa do Drenar DF, em operação desde março. O maior sistema de captação e escoamento de águas pluviais do Distrito Federal duplicou a capacidade de drenagem das primeiras quadras da Asa Norte, trazendo tranquilidade à população no período de chuva. A obra recebeu investimento de R$ 180 milhões do Governo do Distrito Federal (GDF) e incluiu a construção de 7,7 km de tubulação, 291 bocas de lobo, mais de 100 poços de visita e uma bacia de detenção. Até esta semana, não houve registro de transtornos causados pela chuva, cumprindo o objetivo do sistema. “Antes, a água subia dois metros e meio dentro da garagem. Perdemos móveis, documentos e outras coisas guardadas nos armários, e mais de dez carros foram destruídos. Hoje estamos mais tranquilos, não tivemos nenhum problema até agora”, comenta Gertrud. Gertrud Mathias, moradora da SQN 202, elogia a eficiência do Drenar DF: "Hoje o tempo fecha e ninguém corre para tirar o veículo da garagem. A preocupação acabou" | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Segundo o diretor-técnico da Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap), Hamilton Lourenço Filho, o sistema tem atuado como previsto e é monitorado constantemente pelo órgão, com vistorias durante e após as tempestades. “Tivemos chuvas fortes no último final de semana, que mostraram que o sistema está funcionando da forma como esperávamos, atendendo a população. A bacia encheu, não foi até o limite, e aos poucos começou a esvaziar”, afirma. O diretor-técnico complementa que a rede de tubulação foi projetada para suportar chuvas intensas e transportar grandes volumes de água até o ponto de escoamento. “Captamos água desde o Eixo Monumental até as quadras com finais 4 e 5 da Asa Norte”, esclarece. As galerias começam na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha), seguindo em paralelo às quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chegando à L4 Norte. A bacia de detenção do Drenar DF retém resíduos sólidos, como plásticos e até cadáveres de animais, evitando que sigam para o Lago Paranoá | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Comunidade aprova resultados Na comercial da 201/202, a chuva deixou de ser um problema. O barbeiro Juan Negreiros conta que, antes da entrega do Drenar DF, os clientes costumavam desmarcar os cortes de cabelo e barba quando chovia. “O cliente avisava que não vinha porque não conseguia ultrapassar as tesourinhas. Hoje chega, estaciona e é atendido”, afirma. “Foi uma obra acertada. Melhorou para o comércio e para quem mora perto”, conclui. Colega de trabalho de Juan, o barbeiro Leandro Oliveira conta que os comerciantes do prédio já improvisaram uma barricada para tentar evitar que a enxurrada invadisse o espaço. “Usamos madeira para segurar água e proteger as lojas”, relembra. Mas, segundo ele, a realidade no local mudou após o Drenar DF. “Faz tempo que não precisamos mais [instalar a barricada]”, comemora. “Antes dessa obra, já vi moto ser arrastada, contêiner descendo, [a rua] ficava intransitável. O cliente deixava de frequentar aqui. Depois do Drenar, veio chuva forte e não alagou. Para mim ficou 100%”. Estrutura A água da chuva é captada pelas novas bocas de lobo, segue pela tubulação até a bacia, onde passa pelo processo de decantação. A medida evita que resíduos sólidos, como plásticos e até cadáveres de animais, cheguem ao corpo hídrico. “Esse material que agora fica retido antes ia direto para o Lago Paranoá, sem ninguém ver. Agora, estamos adaptando os métodos para a limpeza da bacia, que tem dispositivos de entrada, grades, grelhas, de um modo que seja fácil de fazer”, explica Filho. [LEIA_TAMBEM]“A bacia está cumprindo o seu papel. As pessoas têm até reclamado da sujeira, mas é isso mesmo. A sujeira é para estar na bacia, não no Lago Paranoá. E sempre reforçamos o pedido para que a população evite jogar lixo, papel ou plástico no sistema de água pluvial, nas ruas, nas bocas de lobo”, enfatiza o diretor-técnico. Localizado no Parque Urbano Internacional da Paz, no Setor de Embaixadas Norte, o reservatório ocupa um terreno de 37 mil m² — equivalente a quatro campos de futebol tradicionais — e tem capacidade para reter até 96 mil m³ de água, suficiente para abastecer 40 piscinas olímpicas. Os protocolos de manutenção da bacia estão sendo aprimorados por técnicos da Terracap e da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), responsável pelos serviços. Os procedimentos relacionados à rede subterrânea já são executados com uso de caminhões de sucção e equipamentos específicos. O reservatório ocupa um terreno de 37 mil m² — equivalente a quatro campos de futebol tradicionais — e tem capacidade para reter até 96 mil m³ de água | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Novas etapas O programa Drenar DF terá outras etapas. A próxima fase vai beneficiar as quadras da altura da 4 até a altura da 14, e haverá uma terceira fase para atender até a altura da 16. Na entrega do primeiro trecho, o governador Ibaneis Rocha salientou a importância de resolver os problemas de alagamento e inundações da região. “Estamos na fase de atualização dos projetos para fazer a segunda parte do Drenar DF. É uma obra que eu não vou entregar no meu mandato, mas que precisa ser feita para resolver todo o problema da Asa Norte. Temos que pensar na cidade daqui 20 ou 30 anos, e é esse o trabalho que nós temos feito no Distrito Federal”, observou. O Drenar DF foi idealizado em 2008 e enfrentou anos de ajustes até ser executado em 2019. “Estou muito feliz, essa é a segunda maior obra do meu governo, coisa que ninguém acreditava; mas nós entregamos também o túnel de Taguatinga, que era uma promessa antiga dos políticos dessa cidade”, comemorou Ibaneis Rocha na mesma data. A Agência Brasília acompanhou o dia a dia das obras do Drenar DF. Confira aqui as reportagens.

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Rede de drenagem do Sol Nascente é concluída e transforma a infraestrutura da cidade

A conclusão da rede de drenagem do Sol Nascente já muda a rotina de quem vive na região. Com 100% da captação em funcionamento e lagoas de detenção que somam mais de 90 mil litros de capacidade, responsáveis por controlar a vazão e impedir que resíduos cheguem aos córregos afluentes do Rio Melchior, moradores relatam o fim dos alagamentos, da lama e da poeira. A obra faz parte do pacote de investimentos em infraestrutura do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Obras e Infraestrutura (SODF), iniciado em 2019, e alcança cerca de 150 mil pessoas. A rede de drenagem do Sol Nascente está totalmente concluída, dando fim aos alagamentos na cidade | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília O secretário de Obras, Valter Casimiro, explicou que o sistema de drenagem do Sol Nascente abrange os trechos 1, 2 e 3 e que está em fase final a pavimentação das últimas ruas. Segundo ele, toda a urbanização prevista para a região também foi entregue. “Prometemos à população que construiríamos toda a infraestrutura do Sol Nascente ainda este ano, e estamos concluindo com êxito. É uma comunidade que sempre sofreu com alagamentos, enxurradas e até destruição de casas. Agora, conseguimos dar mais dignidade aos moradores”, afirmou. Entre os benefícios gerados pelas intervenções, o secretário destaca o fim dos alagamentos, a melhoria da mobilidade e o ganho de qualidade de vida. Ele lembra que o Sol Nascente é uma área que cresceu sem planejamento e que com a nova drenagem os moradores deixaram de conviver com lama durante o período chuvoso e com poeira intensa na seca. “A população finalmente tem condições dignas de ir e vir dentro da própria cidade”, ressaltou. O sistema implantado soma 27 quilômetros de rede de drenagem, com uma galeria principal que inicia com 1,60 metro e alcança 2,60 metros de altura na chegada às lagoas de detenção. As ruas paralelas têm tubulações de 800 a 1.500 milímetros de diâmetro, todas interligadas ao coletor principal. O engenheiro da SODF responsável pela obra, João Bertini, lembra que o Sol Nascente não possuía nenhum sistema de drenagem antes da intervenção. A implantação da nova rede, afirma, prepara a região para suportar chuvas intensas. “Já tivemos uma precipitação superior a 100 milímetros, algo que não ocorria havia dez anos, e não registramos alagamentos. Se surgir algum ponto de problema, nossa equipe está pronta para ir atrás e corrigir, mas a expectativa é de que os transtornos enfrentados pelos moradores fiquem no passado”, completou. As lagoas de detenção construídas na região somam mais de 90 mil litros de capacidade, impedindo que resíduos cheguem aos córregos afluentes do Rio Melchior Conforto Para quem vive e trabalha no Sol Nascente, a entrega da rede de drenagem representa alívio. O comerciante Wanderson Silva, 42, lembra que, antes das obras, a rotina era de desgaste constante. “A gente sofreu demais aqui”, diz. A poeira invadia tudo: os ônibus passavam e levantavam nuvens que entravam nas lojas, obrigando os comerciantes a lavarem o espaço várias vezes ao dia — mesmo assim, ao abrir as portas pela manhã, tudo já estava tomado pela sujeira novamente. Quando chovia, a situação ficava ainda pior. “Alagava tudo. Já vi gente correndo na lama, a enxurrada levando uma mulher. Passamos por uma tribulação.” Com a conclusão da drenagem e o asfalto pronto, a realidade mudou. As lojas agora precisam ser lavadas apenas uma vez por dia, o que reduz gastos e esforço. A construção de estacionamentos em frente aos comércios também fez diferença: “O cliente chega e já tem onde parar. Ficou excelente”, afirma Wanderson. A transformação não aparece só na limpeza e na movimentação do comércio: ela também valorizou os imóveis da região. “Já era uma área valorizada, mas, depois dessas obras, supervalorizou. A gente está muito feliz.” O comerciante Wanderson Silva comemora a conclusão das obras de drenagem: "A gente sofreu demais aqui. Alagava tudo. Já vi gente correndo na lama, a enxurrada levando uma mulher" Mesmo sem morar no Sol Nascente, o comerciante Antônio de Sousa, 67, acompanha a evolução da região há duas décadas. Ele conta que mantém um ponto comercial na cidade há 20 anos. Com o tempo, ele viu a região mudar junto com os moradores e comerciantes. “Mudou bastante. Apesar de eu não morar aqui, eu vivia aqui o tempo todo. E agora, com essa infraestrutura nova, ficou muito bom.” A chegada das obras trouxe benefícios diretos para a família. Ele explica que tem filhos e netos que vivem na região e sentem essa mudança na qualidade de vida: “Antes, o comércio era forte, mas depois da drenagem e do asfalto prontos, transformou completamente”, ressalta. Para ele, os avanços são visíveis e importantes para quem vive e trabalha na região. [LEIA_TAMBEM]Investimentos no Sol Nascente Desde o início da gestão, em 2019, já foram investidos mais de R$ 630 milhões na região do Sol Nascente. Esse montante contempla não apenas obras de infraestrutura urbana, mas também importantes equipamentos públicos, como o Restaurante Comunitário, a UPA, o Terminal Rodoviário, a Casa da Mulher e edifícios residenciais sociais, entre outras entregas que estão transformando a qualidade de vida da população local. As obras trouxeram ganhos diretos para a mobilidade urbana e a circulação no Sol Nascente. Permitiram que serviços essenciais, como coleta de lixo, transporte público, correios, atendimento médico e segurança, chegassem com mais facilidade. Também reduziram áreas de risco ao minimizar alagamentos, enchentes e processos erosivos que antes eram comuns. Além disso, a regularização dos sistemas de água, esgoto e pavimentação resultou em melhorias significativas nas condições de saúde e saneamento básico da região. A pavimentação está em fase final, restando apenas seis ruas para fechar completamente o Trecho 3. Agora, segundo o secretário de Obras, Valter Casimiro, o GDF começa a direcionar esforços para outras regiões que também carecem de infraestrutura, incluindo Pôr do Sol, 26 de Setembro, Arniqueira, Condomínio Doroty Stang, Sobradinho e Mestre D’Armas.

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Nova rede de captação e escoamento de água da chuva em Vicente Pires leva mais segurança para a população

A nova rede de drenagem de Vicente Pires já está em funcionamento. Foram instalados mais de 10,2 km de galerias nas principais avenidas da cidade e em chácaras da Colônia Agrícola Samambaia. As intervenções compõem o conjunto de obras de urbanização do Lote 2, executado pela Secretaria de Obras e Infraestrutura do Distrito Federal (SODF) com investimento superior a R$ 67 milhões. O novo sistema de drenagem de Vicente Pires tem mais de 10,2 km de extensão, com galerias construídas nas principais avenidas da cidade e em chácaras da Colônia Agrícola Samambaia | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Foram instalados 3,4 km de galerias na Avenida da Misericórdia, Rua Contorno do Taguaparque, Rua Flor da Índia e Rua Coqueiros, enquanto as chácaras localizadas no perímetro do Lote 2 receberam o equivalente a 6,7 km de redes. Após o período de chuvas, será acrescido mais 4,8 km ao sistema em outros pontos da cidade. Com a conclusão da rede de drenagem, outros serviços importantes para o dia a dia da comunidade estão sendo feitos — implantação de bocas de lobo, pavimentação, construção de calçadas e instalação de meios-fios. O conjunto de obras do Lote 2 é executado desde o ano passado pela empresa contratada Consórcio G3 Vicente Pires, com recursos provenientes da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap). “A drenagem é o começo de tudo. É o que permite que as ruas fiquem transitáveis, que as casas não sofram com a força da chuva e que as pessoas possam viver com mais dignidade”, ressalta o secretário de Obras e Infraestrutura, Valter Casimiro. “Em Vicente Pires, a cada avanço na rede de captação, a gente vê o impacto direto na vida das famílias, com menos lama, menos preocupação e mais qualidade de vida.” Com a rede de drenagem pronta, outros serviços importantes para o dia a dia da comunidade — como pavimentação e construção de calçadas — estão em execução As intervenções englobam, ainda, a construção de uma lagoa de detenção, localizada próxima à Rua da Misericórdia. O engenheiro da SODF Marcelo Takahashi explica que o espaço, que já está pronto, foi pensado para reduzir a velocidade do volume pluvial captado pelas galerias, evitando prejuízos ao Córrego Samambaia e possíveis transtornos para a comunidade. “Os lançamentos são feitos com um dissipador que quebra a energia da água para que não chegue com muita velocidade no córrego e não provoque assoreamento, estragos na margem”, esclarece Takahashi. “A água da chuva entra pela boca de lobo, passa pela tubulação e, no final, encontra o dissipador. Também temos poços de visitas ao longo de toda a rede, que são importantes para a inspeção e limpeza e também ajudam a reduzir a energia do volume pluvial, como um degrau de amortecimento.” Recomeço Com a nova rede de drenagem, a esperança da comunidade é que os episódios de alagamentos e inundações sejam cada vez mais raros. É o que pensa a gerente de manutenção Márcia Mendes, que já vivenciou momentos de tensão e preocupação no período de chuvas. “Chegamos a ficar inundados aqui, com carro atolado, muita lama mesmo. Essa obra é importante para o desenvolvimento da cidade e para os moradores, que às vezes ficavam sem acesso à própria casa. Esperamos que fique bom mesmo”, comenta. Moradores e trabalhadores de Vicente Pires comemoram a construção do sistema de drenagem: "Essa obra é importante para o desenvolvimento da cidade e para os moradores, que às vezes ficavam sem acesso à própria casa" Para o empresário Paulo Afonso Correia, a chegada da infraestrutura é essencial para a economia local. Ele mantém um empreendimento na Rua da Misericórdia desde 2019. “Aqui era horrível: uma rua muito estreita, sem estacionamento. Várias empresas já fecharam aqui porque estava realmente difícil. Agora modernizou bastante, está uma rua larga, com estacionamento, drenagem. Foi um trabalho muito importante para os empresários e para a comunidade em geral também”, afirma. A urbanização de Vicente Pires é tratada como prioridade por este GDF desde 2019. De lá para cá, mais de R$ 500 milhões foram destinados para a região administrativa, com obras de pavimentação, implantação de redes de drenagem, construção de pontes, instalação de meios-fios e lagoas de detenção. A população também comemorou a inauguração de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em 2022, que neste ano passou a oferecer telemedicina.

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Chuvas no DF: Como o lixo nas ruas pode causar alagamentos

As chuvas chegaram, e este é o momento em que as ações de cada cidadão refletem diretamente no meio ambiente e na rotina das cidades. Jogar lixo nas ruas pode parecer um ato despretensioso, mas causa grandes consequências: entope bocas de lobo, bloqueia a drenagem das águas pluviais e contribui para alagamentos e transtornos durante o período chuvoso. A Novacap realiza um trabalho contínuo de limpeza preventiva de bueiros e bocas de lobo, em especial no período que antecede a chegada das chuvas | Foto: Divulgação/Novacap A água da chuva faz parte do cotidiano urbano, e conviver bem com ela depende da adoção de pequenas práticas diárias. Manter calçadas limpas, descartar corretamente os resíduos e não jogar lixo nas vias públicas são atitudes que ajudam a preservar o sistema de drenagem e o bem-estar coletivo. A sensibilização é essencial nesta época do ano. É importante reforçar que os restos de obras devem ser recolhidos e descartados em local adequado, pois estão entre os principais responsáveis pela obstrução de galerias. Entre os itens mais encontrados nas limpezas estão sacos plásticos, garrafas PET, copos descartáveis, areia e restos de construção civil Para garantir o pleno funcionamento da drenagem urbana, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) realiza um trabalho contínuo de limpeza preventiva, intensificado principalmente entre agosto e outubro, período que antecede a chegada das chuvas. Por ano, são removidas cerca de 60 mil toneladas de resíduos, em manutenções executadas pela Divisão de Meio Ambiente (Diman). Atualmente, a Novacap conta com 18 equipes dedicadas em tempo integral aos serviços de drenagem. Elas atuam de forma preventiva e emergencial, utilizando técnicas como vídeo-inspeção com robôs, caminhões desobstruidores e monitoramento constante das tubulações. Entre os itens mais encontrados nas limpezas estão sacos plásticos, garrafas PET, copos descartáveis, areia e restos de construção civil. [LEIA_TAMBEM]A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa) é responsável pela regulação e fiscalização dos serviços de drenagem e manejo das águas pluviais urbanas. Junto à Novacap, garante a manutenção adequada do sistema e promove boas práticas ambientais, como o descarte consciente e a preservação de áreas permeáveis. Faça a sua parte → Evite jogar lixo nas ruas — embalagens, garrafas e sacolas entopem bocas de lobo e bueiros → Separe e descarte corretamente o lixo — use lixeiras adequadas e evite deixar sacos no chão → Mantenha calçadas limpas e permeáveis — prefira pisos drenantes, como bloquetes, grama ou brita → Preserve árvores e jardins — as plantas ajudam a absorver a água da chuva → Faça limpeza regular das calhas e ralos domésticos — isso evita refluxo de água em dias de chuva → Informe entupimentos e descartes irregulares pelo site Participa-DF.

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Obras de drenagem no Sol Nascente permitem realocação de família que vivia em área de risco

O Sol Nascente viveu, nesta semana, uma história de recomeço. Depois de anos convivendo com os transtornos das chuvas e o medo constante de perder tudo a cada alagamento, a moradora Aline Rocha finalmente pôde respirar aliviada. Sua casa, localizada na Chácara 134 do Trecho 2, ficava em uma área de risco, no ponto mais baixo da rua — local onde a água se acumulava e impedia o escoamento das enxurradas. Nos períodos de chuva forte, o volume da água ultrapassava 1 m de altura, invadindo residências e causando prejuízos. “Era um desespero. A gente via a água subindo e não tinha o que fazer”, conta Kleber Silva, morador da chácara 134 e vizinho de Aline. A demolição do imóvel onde morava a família de Aline Rocha — erguido em uma área de risco do Sol Nascente — foi necessária para construção de uma nova rede de drenagem | Fotos: Divulgação/SODF A solução definitiva para o problema veio com a remoção da família e a demolição do imóvel, medida necessária para permitir a passagem da nova rede de drenagem implantada pela Secretaria de Obras e Infraestrutura do Distrito Federal (SODF). A ação faz parte do conjunto de intervenções que buscam garantir mais segurança e qualidade de vida aos moradores da região. Na manhã desta quarta-feira (29), às 8h, um caminhão disponibilizado pela administração regional estacionou em frente à antiga casa. Em 20 minutos, os móveis, pertences e lembranças da família já estavam embalados e prontos para o novo lar. O destino: um apartamento social na Quadra 105, também no Trecho 2, entregue pela Codhab-DF. A família foi transferida para um apartamento social entregue pela Codhab-DF O imóvel, com dois quartos, sala, cozinha e banheiro, fica próximo ao Restaurante Comunitário e ao Terminal Rodoviário. A chegada foi marcada por lágrimas, abraços e uma sensação de alívio. “Estou sem palavras. Só posso dizer que estamos muito felizes com a casa nova”, disse Aline. O vizinho Kleber Silva, que acompanhou de perto a mudança, comemorou junto. “A casa da Aline era nova, mas o lugar era muito ruim e perigoso. Sempre que chovia, acumulava muita água na rua. Estou muito feliz por eles. São pessoas batalhadoras e merecedoras.” Com a retirada da construção, as máquinas da Secretaria de Obras entraram em ação. “Assim que concluímos a demolição, já iniciamos a escavação do trecho onde serão instaladas as galerias e bocas de lobo. Em seguida, entraremos com a pavimentação. Essa é a solução definitiva do problema”, explica o engenheiro João Bertini. Para os moradores da Chácara 134, a transformação já é motivo de esperança. O que antes era sinônimo de medo e perdas agora representa um novo começo — com segurança, dignidade e o sonho de viver sem os alagamentos. *Com informações da Secretaria de Obras e Infraestrutura do Distrito Federal (SODF)

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GDF usa tecnologia de ponta para desobstruir bocas de lobo e garantir o bom funcionamento de sistema de drenagem

Mesmo que os alagamentos sejam visíveis e causem transtornos à população, o trabalho para evitá-los ocorre “nos bastidores” das cidades. No Distrito Federal, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) utiliza tecnologia de ponta para limpar e desobstruir as bocas de lobo, o que garante o funcionamento das redes de drenagem e evita alagamentos durante as chuvas. Esse serviço é executado com caminhões chamados ultra vacall. O equipamento combina dois sistemas — hidrojateamento e sucção a vácuo — com o objetivo de desobstruir bocas de lobo e galerias, além de remover resíduos que podem causar alagamentos no período chuvoso. O GDF usa tecnologia de ponta para desobstruir as bocas de lobo, garantindo o correto funcionamento das redes de drenagem | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “É um serviço com tecnologia diferente de tudo que existe no mercado hoje. Outros estados têm equipamentos, mas não com a mesma potência dos nossos caminhões. O equipamento faz o jateamento da rede, empurrando o resíduo para a boca de lobo e, depois, succiona tudo com a bomba de vácuo”, explica Dyennifer Koga, gerente de licitações e contratos do consórcio GNN, que presta serviços terceirizados para a Novacap. [LEIA_TAMBEM]Após a limpeza, um robô percorre a rede pluvial registrando imagens e vídeos. O equipamento identifica trincas, rachaduras e até ligações clandestinas de esgoto, apontando os pontos que precisam de reparo. “Os equipamentos são diferenciados. O robô de inspeção faz o mapeamento de forma totalmente automatizada e temos um software para analisar esses dados. Com base nesse levantamento, a equipe repassa as informações à Novacap, que toma as medidas cabíveis”, completa Dyennifer. O trabalho segue um cronograma definido pela companhia para atender todas as regiões administrativas e garantir que estejam preparadas para o período de chuvas. Segundo a representante do consórcio, neste momento há equipes em Taguatinga, Asa Sul e Asa Norte, além de times de prontidão para emergências em todo o DF, atuando em situações críticas durante o período chuvoso. “É importante que a população entenda a relevância do serviço. Se jogarem lixo nas ruas depois da limpeza, as bocas de lobo entopem novamente. O trabalho é contínuo, mas com a colaboração de todos fica mais rápido e é possível atender mais áreas”, afirma Dyennifer. Esforço coletivo José Humberto de Souza mora na QNL há 53 anos e acredita que esse trabalho do governo tem ajudado a evitar alagamentos nas ruas. “É importante que o governo se preocupe com as bocas de lobo, porque, se não estiverem limpas, a água não consegue escoar. Esse trabalho depende tanto da população, para não jogar lixo, quanto do governo”, ressalta o aposentado. Nancy Nascimento também mora na QNL e valoriza o trabalho da Novacap. “Temos árvores que soltam muitas folhas. Quando a chuva vem, a água leva tudo pelos becos. Graças à limpeza das bocas de lobo, os riscos de alagamentos são diminuídos. A gente se esforça para manter a rua organizada, e muitos vizinhos colaboram, mas ainda há quem jogue lixo nas ruas”, diz a dona de casa. Morador de Taguatinga, José Humberto de Souza elogia o trabalho de desobstrução da rede de drenagem: "É importante que o governo se preocupe com as bocas de lobo, porque, se não estiverem limpas, a água não consegue escoar" Balanço Na última semana, em Ceilândia, foram limpas e desobstruídas 37 bocas de lobo na Avenida Leste, uma das principais vias da região. Na QNM 27, a galeria de águas pluviais também recebeu limpeza. Além disso, foram feitas podas de árvores na mesma quadra e na Via O-4, em Ceilândia Norte. Até agora, os trabalhos já retiraram mais de 150 toneladas de entulho e resíduos de locais como o canteiro central da Avenida Hélio Prates e das quadras EQNN 03/05, EQNM 23/25, EQNM 21/23 e QNM 28. Além da limpeza, a Novacap continua ampliando e readequando os sistemas de drenagem em áreas com sobrecarga durante as chuvas. Segundo a companhia, as principais frentes de trabalho incluem Asa Norte, Asa Sul e Lago Sul, onde foram feitas ampliações da rede pluvial e instaladas novas captações para melhorar o escoamento da água em locais que costumam registrar acúmulo.

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Governador Ibaneis Rocha visita obras de infraestrutura urbana no Sol Nascente

O governador Ibaneis Rocha visitou, nesta quinta-feira (10), as obras de infraestrutura urbana nos trechos 2 do Sol Nascente. Pela manhã, o chefe do Executivo acompanhou de perto o andamento dos serviços de drenagem e pavimentação asfáltica no setor localizado atrás da Feira do Produtor, entre as quadras 128 e 136. Durante a visita, o chefe do Executivo lembrou que, desde 2019, o Governo do Distrito Federal (GDF) investiu mais de R$ 630 milhões para mudar a realidade dos moradores da cidade. “Esse trecho tinha ficado para trás em obras realizadas no ano passado, e, por meio da Secretaria de Obras e Infraestrutura do DF, conseguimos aditivar os contratos vigentes para iniciar toda essa parte de drenagem, não só nessa rua aqui, mas em todas, fazendo a interligação e captação desde lá de cima. Queremos evitar aquilo que vimos em anos anteriores, como enchentes”, disse. Durante a visita, o chefe do Executivo lembrou que, desde 2019, o Governo do Distrito Federal (GDF) investe mais de R$ 630 milhões para mudar a realidade dos moradores da cidade | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília Ibaneis reforçou a urgência da obra, destacando que a meta é concluir os serviços ainda neste ano. “A gente espera que essa obra seja rápida, concluída ainda esse ano, para que no final do ano, quando voltar o período das chuvas, a gente consiga dar toda a tranquilidade para essa comunidade”, defendeu. “Estamos fazendo outras obras aqui dentro do Sol Nascente para que essa população saia desse sofrimento que passa e a gente tire totalmente o título de favela dessa região”. Drenagem ampliada Apenas no trecho visitado, o investimento do GDF foi de R$ 3,8 milhões. O projeto prevê infraestrutura completa: drenagem pluvial, pavimentação asfáltica, blocos intertravados e meios-fios. Os serviços são executados por empresa contratada pela Secretaria de Obras e Infraestrutura (SODF). Antes, as equipes da pasta fizeram estudos do solo em uma área de 49 hectares. Os testes de sondagem, que incluem a coleta de amostras de solo para análise de resistência e infiltração, têm o objetivo de fornecer informações detalhadas para o desenvolvimento de projetos adequados à realidade do terreno. O secretário de Obras e Infraestrutura do DF, Valter Casimiro, destacou que a região corresponde à segunda etapa das obras no trecho. “Esse trecho aqui, onde a gente começou a fazer o sistema de drenagem, é o trecho 2. Ele tinha ficado para depois por conta de uma preocupação com o solo. Foram feitos estudos, avaliação do terreno e, agora, o projeto está em execução.” Quem também celebra as melhorias é Lorena Rodrigues, de 24 anos, babá e moradora da região; para ela, a falta de pavimentação impactava diretamente o dia a dia de quem tem filhos O titular da pasta reforçou que o sistema é planejado para atender diferentes necessidades da comunidade: “Onde tem fluxo de veículos mais pesados, a gente usa o pavimento asfáltico, para permitir a passagem de ônibus e caminhões. É todo um sistema planejado com projetos de urbanização, acertado com o Ibram [Instituto Brasília Ambiental], com apoio da Seduh”. Esta é apenas uma das frentes de trabalho abertas com a redução das incidências de chuvas. Ainda nesta semana, equipes da SODF concluíram a pavimentação da Chácara 81, no Trecho 3, com blocos intertravados. Eles favorecem a infiltração no solo, ajudando na drenagem e evitando a impermeabilização da área. O material é indicado em ruas residenciais, com baixo fluxo de veículos, e sem galerias de captação de águas pluviais. Morador do Sol Nascente há 12 anos, o advogado Welder Lopes lembrou que a chegada das obras de infraestrutura representa a concretização de uma luta antiga da comunidade. “Eu faço parte da associação de moradores e sei da luta que foi para conseguirmos essa obra”, contou. “Era uma reivindicação antiga; antes mesmo de mudar para cá, o povo já lutava em prol dessas benfeitorias”, afirmou. Ele também comemorou o avanço dos trabalhos no setor onde vive: “Agora, graças a Deus, com o governo do Ibaneis, as obras estão chegando ao nosso setor. Segurança pública vai ter mais acesso a essa localidade, menos poeira, lama”. Morador do Sol Nascente há 12 anos, o advogado Welder Lopes destaca que a chegada das obras de infraestrutura representa a concretização de uma luta antiga da comunidade Quem também celebra as melhorias é Lorena Rodrigues, de 24 anos, babá e moradora da região. Para ela, a falta de pavimentação impactava diretamente o dia a dia de quem tem filhos. “Bem triste, principalmente a gente que precisa levar nossos filhos lá em cima. A maioria das crianças sobe as ruas com sacola no pé pra não sujar”, relatou. Com as obras em andamento, Lorena vê um novo cenário se desenhar. “Qualidade de vida. As crianças vão poder brincar, não vai ter tanto barro”. Investimento Ao todo, os investimentos no Sol Nascente já ultrapassam R$ 630 milhões. Os recursos se traduzem em melhorias concretas para os mais de 95 mil moradores da região, que hoje contam com 95% de cobertura de água potável e rede de esgoto. O crescimento populacional — que saltou de cerca de 7 mil habitantes em 2000 para quase 100 mil atualmente — exigiu atenção redobrada do GDF, que passou a priorizar a urbanização da cidade. Além da pavimentação e da drenagem, o governo também avança em obras de saneamento básico e instalação de equipamentos públicos. Já foram entregues duas creches e dois restaurantes comunitários, além de um conselho tutelar em funcionamento. Estão em fase de construção uma unidade da Casa da Mulher Brasileira e uma nova rodoviária. No Trecho 2, praticamente 100% das obras foram concluídas com investimento de R$ 68 milhões. Agora, o foco está na execução de pavimentação asfáltica, drenagem, sinalização horizontal e vertical, calçadas, meios-fios e bacias de detenção nos Trechos 1 e 3 – este último, o maior e mais complexo, dividido em três diferentes lotes.

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Obras na ESPM: Equipes trabalham para ligar rede de drenagem sob linha do metrô

As obras da Estrada Setor Policial Militar (ESPM) chegaram a um ponto fundamental. A rede de drenagem já conta com dois trechos prontos, faltando apenas a ligação entre eles. Essa ligação precisa ser feita sob os trilhos do metrô, na altura da Estação Asa Sul, o que demanda um cuidado redobrado. E é esse trabalho que está sendo executado agora, com previsão de conclusão para a próxima semana. “A gente teve que ter muito cuidado, porque não pode deixar que desça nem um centímetro a linha do metrô. Então foi feito um projeto todo específico para esse ponto, são 26 metros que a gente precisa vencer aqui [de um lado a outro dos trilhos]. Por isso toda essa operação com guindaste e uma tubulação específica que vem lá de São Paulo, para que a gente possa fazer essa obra com todo o cuidado com a linha do metrô”, explicou o secretário de Obras e Infraestrutura, Valter Casimiro. A construção da nova rede de drenagem na Estrada Setor Policial Militar chegou a um ponto fundamental: dois trechos estão prontos, faltando apenas a ligação entre eles | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília “O grande problema é você ter diferença de nível de um trilho para o outro, porque corre até risco de descarrilamento das composições. Por isso o estudo aqui teve que ser muito apurado, toda noite a gente vem aqui – quando o metrô está fora de operação, é feito o monitoramento para ver se a via está baixando e se não está tendo problema nenhum”, acrescentou Aires Soares, engenheiro da pasta. A reforma da ESPM conta com investimento de cerca de R$ 48 milhões e prevê, entre outras medidas, a construção de um corredor exclusivo para ônibus, ciclovia, calçadas, viadutos, sinalização e paisagismo, além da rede de drenagem. A obra integra o chamado Corredor Eixo Oeste, que terá 38,7 km de extensão, ligando as principais vias do Sol Nascente/Pôr do Sol ao Plano Piloto. O objetivo é reduzir, para 30 minutos, o tempo de deslocamento entre as duas regiões. A construção da rede de drenagem é uma das principais ações na nova ESPM. Por ela, águas pluviais captadas desde a Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig) seguirão até uma bacia de detenção perto do aeroporto. “A gente sabe que as mudanças climáticas têm trazido muitos transtornos, como as chuvas intensas, toda vez com alagamento e com enxurrada. Então, a gente está ampliando toda a capacidade de drenagem da cidade, e isso não é diferente aqui na ESPM, onde foi feito um redimensionamento do sistema de drenagem da Epig — que recebe toda a água do Sudoeste —, do Setor Policial Militar e dessa região da Estação Asa Sul, para que a gente diminua os transtornos de alagamentos e enxurradas”, enfatizou Valter Casimiro. A cobradora Dilvânia Rabelo aprova os serviços que estão sendo feitos na EPSM: “Agora, depois dessas obras, a gente tem esperança que tudo mude, porque [o alagamento] dá muito engarrafamento, atrapalha as viagens” A população aguarda ansiosa a conclusão dos trabalhos para minimizar, ou até pôr fim, aos transtornos causados pelas chuvas. “Quando chovia, tinha muito alagamento, a água vinha até mais ou menos a canela. Agora, depois dessas obras, a gente tem esperança que tudo mude,  porque [o alagamento] dá muito engarrafamento, atrapalha as viagens”, apontou a cobradora Dilvânia Rabelo. “Na Asa Sul tem muito caso de alagamento quando chove forte, muitos ônibus ficam travados. Acabando com os alagamentos, melhora o metrô, a circulação das pessoas, dos ônibus, tudo melhora”, emendou o autônomo Carlos Eduardo da Costa.

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Poços de visita do Drenar DF começam a ser fechados

Nesta semana, os poços de visita (PVs) do Drenar DF, o maior programa de captação e escoamento de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF), começaram a ser fechados. Ao todo, o projeto conta com 108 PVs. Desses, cinco já estão vedados. Eles estão localizados na rede de lançamento no Lago Paranoá, no Setor de Embaixadas Norte. Dos 108 poços de visita do Drenar DF, cinco já estão vedados e munidos de escadas, permitindo que equipes de manutenção acessem a galeria quando a obra estiver concluída | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília As estruturas verticais possibilitaram a escavação das galerias, por onde passará a água captada pelo sistema de drenagem. A metodologia dispensa a abertura de grandes valas no meio da cidade. Por serem pontos de partida para a escavação das galerias, as entradas também são chamadas de poços de ataque e serão pontos de manutenção, inspeção e limpeza do sistema quando as obras forem finalizadas. “Os túneis direcionados à saída da bacia de detenção já estão com tampa e escadas. Essa parte da rede está 100% pronta”, explica o diretor-técnico da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Hamilton Lourenço Filho. As entradas de acesso à rede têm profundidade média de 11,32 metros, e algumas chegam a 21,3 metros de altura – o equivalente a um prédio de seis andares. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e vai até o Lago Paranoá, passando pelas quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando as W3 e W5 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da Via L2 Norte, chegando à L4 Norte, próximo ao Setor de Embaixadas Norte. As entradas de acesso à rede têm profundidade média de 11,32 metros, e algumas chegam a 21,3 metros de altura, o equivalente a um prédio de seis andares | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Fim de alagamentos e enchentes Com investimento na ordem de R$ 180 milhões, o Drenar DF foi dividido em cinco lotes e é executado pela Terracap. O projeto duplicará a capacidade de escoamento da região sem modificar a rede existente, dando fim a enchentes recorrentes em todo o período de chuvas. Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende as quadras 4 e 5 até as quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Novacap e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16. Novo cartão postal de Brasília Além do projeto de captação de águas pluviais, o Drenar prevê a criação do Parque Urbano Internacional da Paz, que abrigará a bacia de detenção e uma praça. Com 5 mil m² de área livre, o espaço contará com esculturas e 249 árvores e arbustos, entre espécies para sombreamento, como magnólias-do-brejo, aroeiras-vermelhas e copaíbas, e frutíferas, a exemplo da aceroleira, pitangueira, amoreira, jabuticabeira e goiabeira. O projeto, desenvolvido pela Terracap em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF) e seguindo exigências do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), ainda inclui uma ciclovia de 1,1 km de extensão contornando o parque.

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Avenida da Misericórdia, em Vicente Pires, tem obra de drenagem concluída

Na última sexta-feira (18), foi concluído o último trecho da rede de drenagem e o reaterro da Avenida da Misericórdia, em Vicente Pires. Com o fim dessa etapa, o fluxo da via volta a ficar sem interrupções para os motoristas que transitam pela região. A próxima fase consiste na abertura das bocas de lobo para captar a água das chuvas e evitar alagamentos na área. Todos os serviços programados para serem executados durante a temporada de seca foram concluídos. A pavimentação definitiva, no entanto, será realizada na próxima estiagem, para garantir a durabilidade da obra | Foto: Divulgação/SODF De acordo com a Secretaria de Obras, também será aplicado material fresado ao longo da via para garantir mais segurança no tráfego de veículos, mesmo durante o período chuvoso. O titular da pasta, Valter Casimiro Silveira, frisou que as equipes do Governo do Distrito Federal (GDF) estão atuando de forma ágil para minimizar os impactos durante o período chuvoso e preparar a avenida para uma pavimentação definitiva de qualidade na próxima estiagem. “A conclusão das obras na Avenida da Misericórdia reforça o compromisso de melhorar a infraestrutura e a segurança em Vicente Pires. Seguiremos atentos para responder rapidamente a qualquer necessidade, sempre buscando oferecer melhores condições de tráfego e segurança para a população. Entendemos que as obras podem causar transtornos e agradecemos a paciência e compreensão dos moradores e motoristas. Nosso objetivo é entregar uma infraestrutura mais segura e duradoura para a comunidade,” declarou. Todos os serviços programados para serem executados durante a temporada de seca foram concluídos. Contudo, a pavimentação definitiva da Avenida da Misericórdia será realizada apenas na próxima estiagem, a fim de garantir a melhor qualidade do asfalto e a durabilidade da obra.

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