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Inaugurada primeira residência terapêutica do DF para pacientes psiquiátricos

O Governo do Distrito Federal (GDF) inaugurou, nesta quarta-feira (10), a primeira residência terapêutica destinada ao acolhimento de adultos com transtornos mentais graves e persistentes. O imóvel irá abrigar 10 mulheres pacientes egressas de internação de longa permanência em hospitais psiquiátricos sem moradia, suporte financeiro, social ou laços familiares que permitam outra forma de reinserção social. A governadora em exercício Celina Leão visitou a residência terapêutica e destacou que a iniciativa visa dar dignidade e atendimento humanizado aos pacientes | Fotos: Agência Brasília O objetivo é construir progressivamente a autonomia do indivíduo nas atividades da vida cotidiana, além de respeitar os direitos dos usuários como cidadão. Trata-se de uma estratégia de desinstitucionalização da Rede de Atenção Psicossocial pública e um complemento à rede extra-hospitalar, substituindo a internação de longa duração no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Presente na inauguração do espaço, a governadora em exercício Celina Leão destacou que a medida chega para dar dignidade e um atendimento mais humanizado a esses pacientes. “É um divisor de águas na atenção à saúde mental do Distrito Federal”, enfatizou. “É a primeira vez que temos uma casa totalmente preparada para receber essas pessoas, que estavam internadas nos nossos hospitais da rede pública, algumas há mais de anos”, completou. Segundo a gestora, a implementação da residência terapêutica é mais um braço de atuação da saúde pública na área psicossocial. “O governador Ibaneis Rocha determinou um planejamento estratégico de todas as áreas da saúde e essa questão da saúde mental, especialmente, nos preocupa muito. Há um crescimento nos casos pós-pandemia muito agravante nessa área”, explicou. “O governo desenvolve uma política pública robusta, seja através da construção de novos Centros de Atenção Psicossociais (Caps), na contratação de novos profissionais para reforço do atendimento ou em entregas como essa residência terapêutica”, acrescentou a governadora em exercício. Novos espaços “Aqui, essas pessoas irão conviver de forma doméstica em uma casa, seguindo uma rotina. É uma convivência comunitária supervisionada por cuidadores, técnicos de enfermagem e enfermeiros”, afirma a diretora de Serviços de Saúde Mental, Fernanda Falcomer A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, afirma que a expectativa é introduzir as pacientes já na próxima semana. A previsão é entregar também, nos próximos dias, uma segunda unidade de mesma capacidade dedicada ao acolhimento de pacientes do sexo masculino. A meta da pasta é chegar a 100 pessoas acolhidas em diferentes espaços e localidades. “A partir do momento em que acolhemos e damos dignidade a esses pacientes, nós vamos permitir a quem procura nossos hospitais encontrar mais leitos disponíveis”, ressaltou. “É o fortalecimento da rede de assistência e atenção psicossocial, acompanhado pela construção e fortalecimento de novos Caps”, defendeu a titular da pasta. Reinserção e dignidade Até sexta-feira (12), todos os profissionais contratados para a gestão da residência terapêutica serão capacitados. No local, os pacientes contarão com o apoio diário de cuidadores 24 horas, além de enfermeiro, auxiliar de enfermagem, cozinheiro e profissional de serviços gerais. A oferta do serviço segue o previsto na Lei 10.216/2001, sobre a proteção e os direitos das pessoas com transtornos mentais. “Aqui, essas pessoas irão conviver de forma doméstica em uma casa, seguindo uma rotina: vão dormir, acordar, tomar café da manhã, cozinhar, conversar, sair para o tratamento. É uma convivência comunitária supervisionada por cuidadores, técnicos de enfermagem e enfermeiros”, detalha a diretora de Serviços de Saúde Mental, Fernanda Falcomer. Fortalecimento da rede de atenção mental Além da contratação de residências terapêuticas, a Secretaria de Saúde planeja a implantação de mais cinco Caps até o início de 2026. Dois serão destinados ao público infantojuvenil (Capsi), no Recanto das Emas e em Ceilândia, e outros dois ao tratamento em tempo integral de distúrbios causados pelo abuso de álcool e outras drogas (Caps III AD), no Guará e em Taguatinga. A quinta unidade deve ser implementada no Gama, com atendimentos previstos para se iniciarem já em 2025, com funcionamento 24 horas. O serviço de saúde mental também tem como porta de entrada a rede de 176 unidades básicas de saúde.

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Estratégia Saúde da Família supera 1,9 milhão de pessoas cadastradas no DF

O Distrito Federal alcançou a marca de 1.980.729 pessoas cadastradas por equipes da Estratégia Saúde da Família. O número, além de ser importante para gerar conhecimento sobre a realidade das pessoas atendidas pela rede de saúde pública, amplia o acesso aos serviços oferecidos. “Nós podemos fazer a entrega das políticas públicas de acordo com as necessidades da população”, afirmou a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, durante reunião do Conselho de Saúde do Distrito Federal realizada nesta terça-feira (8). Trabalho das equipes da Estratégia Saúde da Família é realizado de porta em porta. Foco é ampliar a cobertura em todo o DF | Foto: Secretaria de Saúde Em cinco anos, o número de pessoas cadastradas ficou quase nove vezes maior: eram 223.908 no início de 2018. A marca recorde foi possível graças ao investimento na contratação de servidores públicos: no mesmo período, saltou de 300 para 598 a quantidade de equipes voltadas para o acompanhamento da população. Hoje, são aproximadamente sete mil profissionais envolvidos. A secretária de Saúde lembrou que o trabalho de cadastramento da Estratégia Saúde da Família tem impacto direto no orçamento da pasta. De acordo com as regras do Ministério da Saúde, o Governo Federal repassa recursos aos municípios e ao Distrito Federal de acordo com o número de pessoas cadastradas. “Essa ampliação do número de cadastros é importante para mostrar o tamanho do trabalho desempenhado pelas nossas equipes”, frisou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Lucilene Florêncio destacou a ampliação da Estratégia Saúde da Família mesmo durante os anos da pandemia de covid-19. Houve aumento no número de cadastros em todas as regiões do Distrito Federal, cada uma com suas peculiaridades demográficas e epidemiológicas. “O cadastro não é apenas para a gente conhecer, é uma fonte de informações”, explicou a gestora. O maior número de pessoas cadastradas está na região de saúde sudoeste, que engloba Águas Claras, Vicente Pires, Taguatinga, Samambaia e Recanto das Emas. São 461.195 pessoas cadastradas. Em 2022, o maior crescimento foi na área do Plano Piloto, Cruzeiro, Varjão, Asa Sul e Asa Norte, com aumento de 16%. Assessor da Coordenação de Atenção Primária à Saúde (Coaps), o enfermeiro Adriano de Oliveira ressaltou a importância dos profissionais que integram as equipes da Estratégia Saúde da Família. “O agente comunitário de saúde é o grande ator estratégico para a ampliação desse trabalho, mas toda a equipe é desafiada”, disse o enfermeiro. Atendimento Formadas por médico, enfermeiro de família, técnicos de enfermagem e agentes comunitários de saúde, as equipes de Estratégia Saúde da Família são a ponta do atendimento à população. Os profissionais oferecem a primeira assistência ao cidadão, no nível da atenção primária. Conforme a necessidade, são agendados atendimentos em unidades básicas de saúde ou em outras unidades, como ambulatórios especializados e hospitais. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Lei assegura gratificação a 251 médicos temporários no DF

Médicos temporários do DF vão receber gratificação de Incentivo ao Serviço Temporário Médico. A medida consta da Lei nº 7.160, publicada na edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) da última sexta-feira (1º), e beneficia os 251 médicos contratados temporariamente que atuam na rede de saúde pública do DF. O percentual da gratificação é de 25% do vencimento básico inicial da carreira. Essa edição extra do DODF também trouxe a Portaria nº 430, de 1º de julho de 2022, que amplia a carga horária de 40 profissionais de saúde que atuam na rede pública. Agora, esses servidores passam a atuar no regime de 40 horas semanais de trabalho, a fim de repor os afastamentos e déficit de pessoal em todas as unidades de saúde. Acesse aqui a portaria. A edição extra do Diário Oficial de sexta (1º) tratou de gratificação a médicos temporários e da ampliação de carga horária para 40 servidores de saúde | Foto: Geovana Albuquerque/Arquivo Agência Saúde A portaria autoriza o dobro da carga horária de trabalho para técnicos de higiene dental, assistentes de laboratório, analistas de gestão pública de saúde, técnicos de enfermagem, assistentes de radiologia, médicos, psicólogos, farmacêuticos-bioquímicos, cirurgião-dentista e administrador. A concessão do novo regime passa a valer a partir da publicação no DODF e do ajuste nas escalas de trabalho. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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