Projeto NaMoral inicia atividades do ano letivo de 2024
Integridade e honestidade. Esses são os pilares do projeto NaMoral, parceria entre a Secretaria de Educação (SEEDF) e o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). As atividades de 2024 da ação tiveram início na terça-feira (27), no Espaço Cultural Professora Neusa França, com a presença da idealizadora do programa, a promotora de Justiça do MPDFT Luciana Asper, e da secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá. “Esse programa é um orgulho para mim, pois ele transforma vidas. Os alunos têm os seus heróis, mas os professores são as suas referências. Acompanhei o nascimento do NaMoral juntamente com a promotora Luciana, e estamos, desde então, presenciando a transformação dos nossos alunos em cidadãos”, comentou a secretária de Educação. As missões de 2024 começarão no mês de março, e as inscrições se encerram nesta quarta-feira (28). Mesmo sem ainda finalizar o período de inscrições, o projeto se prepara para receber um número maior de escolas participantes este ano. Em 2023, 24 escolas e cerca de quatro mil alunos participaram da iniciativa. No ano de 2024, 98 escolas já se inscreveram. Autoridades participaram da abertura do evento que iniciou o ciclo de 2024 do projeto NaMoral | Foto: Jotta Casttro/SEEDF Ano passado, foram propostas seis missões que refletiram sobre corrupção, honestidade, integridade individual, coletiva e altruísta, autorresponsabilidade, ética e compreensão do poder das pequenas escolhas para interromper os ciclos da corrupção. Todas as escolas participantes foram premiadas em um evento de encerramento no final do ano. Em 2024, o número de missões também aumentou. Serão, ao todo, sete desafios, e o programa ocorrerá por meio de aulas dinâmicas, uso de metodologias ativas, bate-papos, sete missões a cumprir, gamificação e engajamento da comunidade escolar. “Estamos muito gratos em caminhar com pessoas que se doam para fazer parte do processo de transformação de muitos jovens. Os professores são parte fundamental desse programa. Eles fazem parte da transformação de cada jovem participante”, comemora a idealizadora do programa, Luciana Asper. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Também estiveram presentes ao evento o secretário da Família e Juventude do DF, Rodrigo Delmasso; o secretário-executivo da Secretaria de Segurança Pública do DF, Alexandre Rabelo Patury, e a subsecretária de Formação Continuada dos Profissionais de Educação da SEEDF, Maria das Graças Machado. NaMoral O NaMoral foi criado em 2019 para levar às escolas públicas do Distrito Federal vivências de integridade com o objetivo de desenvolver uma nova cultura. Nos anos de 2020 e 2021, o projeto foi implementado em sua primeira versão virtual, voltada para estudantes universitários. Em 2022, voltou a ser realizado de forma presencial e teve a participação de 12 escolas. Em 2023, foram 24 escolas participantes. O projeto utiliza ferramentas inovadoras, principalmente de gamificação, que transformam o processo de aprendizagem em um jogo. Ao refletir sobre o impacto das ações diárias, a ação visa desenvolver uma consciência crítica nos jovens, capacitando-os para fazer escolhas alinhadas aos valores que defendem e ao mundo que desejam. *Com informações da SEEDF
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R$ 21,5 milhões investidos na reforma das escolas de Ceilândia em 2022
Os muros estão pintados. As cantinas, reformadas. E mais seis escolas têm coberturas nas quadras poliesportivas, enquanto em outras duas as construções estão em andamento. A estruturação predial das unidades de ensino de Ceilândia vêm dando mais qualidade e resultados no aprendizado de 79.172 estudantes da região, onde só em 2022 já foram investidos R$ 21.551.698 na reforma e outras obras. No CEF 12, no Setor O, os 853 alunos receberam nesta semana a quadra de esportes reformada e, agora, com cobertura | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Todas as 96 unidades de ensino sob a tutela da Regional de Ensino de Ceilândia passaram por algum tipo de reforma este ano – das mais simples, como trocas de lâmpadas convencionais por LED ou pavimentação de estacionamento, às mais complexas, que incluem a construção de sala para professores, vestiários com chuveiros ou até áreas de convivência para os estudantes. A Regional de Ensino de Ceilândia é responsável por 91 escolas da região – sendo quatro em área rural –, cinco do Sol Nascente/Pôr do Sol e uma de Brazlândia, também no campo. Há ainda 29 creches parceiras, que são instituições particulares conveniadas ao Governo do Distrito Federal (GDF). Os recursos investidos nas obras são de origem do Programa de Descentralização Administrativa e Financeira (Pdaf) e de emendas parlamentares. Já no CEF 26, também no Setor O, foi construída uma área de convivência com mesas, bancos e jardim Grande parte das obras e dos reparos é de prestadores de serviço, microempreendedores e pequenas empresas da região, o que movimenta e aquece a economia local com as contratações. Coordenador regional de ensino, Carlos Ney lembra que promover melhorias estruturantes nos prédios das escolas reflete no bem-estar e no bom desempenho do estudante em sala de aula. “Um espaço agradável e bem cuidado faz com que o período do estudante na escola se torne mais prazeroso e proveitoso, com resultados melhores nos índices escolares”, diz. “Agora temos mais segurança e aproveitamento pleno nas aulas”, diz o professor de educação física Inácio Manoel Júnior No Centro de Ensino Fundamental (CEF) 12, no Setor O, os 853 alunos dos dois turnos estrearam nesta semana a quadra de esportes reformada e, agora, com cobertura. O espaço usado nas aulas de educação física e em práticas esportivas teve muitas aulas suspensas, principalmente nos períodos de grande calor, por mal-estar dos estudantes no sol quente. “Os meninos e meninas ficavam desestimulados e tinham dificuldade de concentração, deixando de participar das atividades. Agora temos mais segurança e aproveitamento pleno nas aulas”, afirma o professor de educação física Inácio Manoel Júnior, que dá aulas na unidade desde 2011. Mais benfeitorias Além das melhorias na quadra, o CEF 12 recebeu outras benfeitorias em 2022. As janelas basculantes das salas de aula foram substituídas por blindex, o piso do estacionamento está pavimentado, o banheiro dos professores reformado, o painel externo pintado e grafitado por um artista de Ceilândia e uma área de convivência está sendo preparada ao lado do refeitório da cantina. “Nosso objetivo é atender tanto os alunos quanto os professores”, completa o diretor da unidade, Flávio Silva de Moraes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Outra escola no Setor O que também recebeu investimentos é o CEF 26. Por lá foram construídos um vestiário para os 900 alunos se trocarem e tomarem banho após as aulas de educação física e uma área de convivência com mesas, bancos e jardim. E, e em até 60 dias, fica pronta uma nova sala da coordenação para os cerca de 60 docentes do centro de ensino. “As reuniões estavam sendo improvisadas em uma sala de atendimento dos pais, já que a dos professores têm cerca de 40 m² e não cabia todo mundo. No ano que vem já teremos uma três vezes maior, o que melhora as condições de quem trabalha aqui”, aposta o diretor do CEF 26, Roberto Napoleão.
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Fábrica Social produz uniformes para escolas de gestão compartilhada
Estudantes das 13 escolas da rede pública de gestão compartilhada com a Secretaria de Segurança Pública (SSP) receberão 4.888 camisetas de uniformes produzidas por 286 alunos da Fábrica Social, uma iniciativa da Secretaria do Trabalho (Setrab) para promover educação profissional de pessoas em situação de vulnerabilidade. A ação também cria oportunidades para inserção no mercado de trabalho. Eles fizeram todo o processo de confecção das camisetas, do corte e costura até a finalização com a serigrafia. A entrega do material pronto ocorreu nesta terça-feira (7), no Centro de Capacitação e Qualificação Profissional da entidade, na Cidade do Automóvel. [Olho texto=”“Essa não é apenas uma ação social. É uma inciativa de inclusão. Mais estudantes estarão uniformizados e se sentirão pertencentes. É uma política de Estado de integração entre as secretarias em prol da população e por mais cidadania”” assinatura=”Nivaldo Félix, subsecretário de Apoio às Políticas Educacionais da Secretaria de Educação ” esquerda_direita_centro=”direita”] O subsecretário de Apoio às Políticas Educacionais da Secretaria de Educação, Nivaldo Félix, destacou a importância dessa iniciativa conjunta entre as secretarias de Educação (SEE), de Transporte e Mobilidade (Semob) e de Segurança Pública. “Essa não é apenas uma ação social. É uma inciativa de inclusão. Mais estudantes estarão uniformizados e se sentirão pertencentes. É uma política de Estado de integração entre as secretarias em prol da população e por mais cidadania”, afirmou. As camisetas serão entregues aos estudantes ainda neste semestre. Os gestores das unidades de gestão compartilhada começarão a distribuição por aqueles alunos que se encontram em situação de vulnerabilidade social. O subsecretário de Apoio às Políticas Educacionais da Secretaria de Educação, Nivaldo Félix, ressalta a importância das camisetas produzidas pelos alunos da Fábrica Social | Foto: Mary Leal/SEE “Queremos agradecer aos alunos da Fábrica Social pela produção das camisetas. Tem muito significado saber que, por meio do trabalho de vocês, muitos estudantes serão beneficiados”, complementa o chefe da Assessoria Especial para as Políticas Públicas para as Escolas Cívico-Militares da SEE, Wagner Santana. “Nosso propósito é juntar forças em prol da sociedade. Várias pastas se uniram com essa finalidade”, ressalta o subsecretário de Integração de Ações Sociais da Setrab, Daniel Reis. As camisetas serão entregues aos estudantes ainda neste semestre Gestão compartilhada O modelo das escolas cívico-militares já está consolidado no Distrito Federal. São 13 unidades de ensino contempladas na gestão compartilhada entre SEE e a SSP e outras quatro com o Ministério da Educação. O projeto é destinado a estudantes do sexto ao nono ano do ensino fundamental e do ensino médio. Nessas unidades, os profissionais da educação ficam responsáveis, exclusivamente, pelo trabalho pedagógico, cabendo aos servidores da segurança pública cuidar de aspectos relacionados a disciplina. “Essas camisetas também terão um papel importante na questão da identificação dos estudantes. O uniforme traz mais segurança para o ambiente escolar e vai valorizar ainda mais esse projeto”, afirmou o diretor de Monitoramento e Avaliação da Subsecretaria de Escolas de Gestão Compartilhada da SSP, Vanair Carlos da Paz. *Com informações da Secretaria de Educação
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Amanhã (4) é dia de lançar foguetes em Brasília
Uma junção de conhecimentos de química, física e matemática vai motivar a 1ª Olimpíada de Foguetes de Brasília, que acontece nesta sexta-feira, na Escola Técnica de Brasília (ETB), a partir das 14h. Participam da competição 24 equipes, cada uma com quatro integrantes, formadas por alunos dos ensinos Médio e Fundamental de escolas públicas do Distrito Federal e do Entorno. Cada uma delas terá direito a fazer dois lançamentos. Para tanto, é preciso que os estudantes calculem, entre outros aspectos, a inclinação do foguete, a velocidade do vento, peso etc. Obviamente, vencerá a equipe que conseguir lançá-lo mais longe – e o troféu terá formato de… foguete. No ensaio realizado especialmente para a Agência Brasília, na tarde desta quinta (3), a maior distância alcançada foi de 157 metros. Os foguetes são feitos basicamente de garrafas pet e papelão. O combustível é vinagre e bicarbonato de sódio ou água e ar comprimido. Foto: Renato Araújo/Agência Brasília Os professores Izaias Cabral, Marcos Silva e Lucas Gaio, da comissão que organiza o teste científico, explicam que a ideia é despertar o interesse dos alunos pela área. “Precisamos de cientistas, pesquisadores e engenheiros. E essas atividades despertam o interesse deles”. E mais: o teste vai treinar a garotada para participar da Mostra Brasileira de Foguetes, que faz parte da programação da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (Oba), que acontece no Rio de Janeiro. Antônio Cléber Rodrigues, 24 anos, é aluno do curso de eletrônica da Escola Técnica de Brasília. “Sou fanático. E a competição faz com que eu tenha mais interesse ainda”, comenta. Para o diretor da ETB, Jackes Ridan da Silva Guedes, a experiência é importante para a instituição de ensino. “Podemos mostrar que, mesmo sendo escola pública, temos capacidade de fazer eventos que incentivem e despertem o interesse pela ciência e pela tecnologia”.
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