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UBSs investem no diagnóstico precoce de hipertensão, fator de risco para diversas doenças

Nesta sexta-feira (26), o Brasil volta sua atenção para o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão, um inimigo silencioso que atinge 50,7 milhões de pessoas, o equivalente a 45% da população brasileira, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). A data busca ressaltar a importância do diagnóstico precoce e tratamento da doença, mas também destaca sua associação com condições graves como acidente vascular cerebral (AVC), infarto do miocárdio e problemas renais. A hipertensão está associada a condições graves como acidente vascular cerebral (AVC), infarto do miocárdio e problemas renais | Foto: Breno Esaki/ Agência Saúde-DF De acordo com a cardiologista Edna Maria Marques de Oliveira, da Secretaria de Saúde do Distrito federal (SES-DF), a hipertensão é um fator de risco significativo para diversas doenças, incluindo as cerebrocardiovasculares, responsáveis pela maioria das mortes em todo o mundo. “O controle da pressão arterial é fundamental, incluindo diagnóstico precoce, adesão ao tratamento e mudanças nos hábitos alimentares”, destaca. Ainda segundo a especialista, apesar de muitos não apresentarem sintomas, a condição pode ser fatal se não controlada. As 176 unidades básicas de saúde (UBSs) do DF contam com equipes de Saúde da Família (eSF) capazes de oferecer o diagnóstico e dar início ao tratamento. A rede disponibiliza ainda o Programa de Hipertensão Arterial e Diabetes (HiperDia), que permite gerar informação para aquisição, dispensação e distribuição de medicamentos de forma regular e sistemática a todos os pacientes portadores da doença assistidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A doméstica Maria Helena Martins sofria com dores de cabeça intensas até receber o diagnóstico de hipertensão: “O tratamento logo no início trouxe resultados significativos” | Foto: Jhonatan Cantarelle/ Agência Saúde-DF Diagnóstico precoce Depois de descobrir a hipertensão durante consulta para cirurgia bariátrica, a doméstica Maria Helena Martins, 45, faz acompanhamento no Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh). Ela ilustra a importância do diagnóstico e tratamento precoces – a paciente enfrentava quadros recorrentes de dor de cabeça intensa. “Eu estava em uma consulta rotineira, quando a médica pediu exames. Eles apontaram hipertensão”, conta. Com o diagnóstico nas mãos e recomendações, Maria adotou medidas drásticas em sua rotina, como a prática regular de exercícios físicos e a modificação dos hábitos alimentares. “O tratamento logo no início trouxe resultados significativos, como perda de peso e redução da necessidade de medicamentos para dor de cabeça.” Segundo o portal Cardiômetro, da Sociedade Brasileira de Cardiologia, até o início do mês de abril ocorreram mais de 102 mil mortes em decorrência de doenças cardiovasculares no país. Os números chamam a atenção para a prevalência dessa condição entre os brasileiros, assim como ressaltam a importância da conscientização, prevenção e tratamento adequado para combater a doença, que ameaça a saúde de milhões em todo o mundo. Ainda de acordo com dados da OMS, a doença afeta 1,3 bilhão de pessoas globalmente, muitas das quais não estão cientes de sua condição. Segundo o relatório, o diagnóstico precoce e controle da doença são pilares essenciais da Atenção Primária à Saúde *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Policlínica de Ceilândia oferece medicamento de pré-exposição ao HIV

A oferta da profilaxia pré-exposição ao HIV (PrEP HIV), um dos métodos de prevenção à infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), foi ampliada na rede pública de saúde do Distrito Federal. Além do Centro Especializado em Doenças Infecciosas (Cedin) e da Policlínica de Taguatinga, já estabelecidos como unidades de referência no tratamento do HIV/Aids, o atendimento passa a estar disponível também na Policlínica de Ceilândia II – ao lado do Hospital Regional da Ceilândia (HRC). Qualquer pessoa em situação de vulnerabilidade para o HIV pode utilizar a PrEP, se prescrita por um profissional de saúde | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF O ambulatório especializado da PrEP na Policlínica de Ceilândia II oferece o serviço desde julho. Há atendimento toda quarta-feira, no período vespertino, e o agendamento é feito diariamente na própria unidade. Inicialmente, foram disponibilizadas 120 vagas. Em complemento, como forma de ampliar a oferta na região, a equipe promoveu, neste mês, uma formação para mais de 50 profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS) acerca da recomendação da estratégia de prevenção à população em situação de vulnerabilidade para o HIV. [Olho texto=”“A ampliação da oferta de métodos preventivos é importante para que a população tenha variados mecanismos para se proteger da contaminação por este vírus e por outras ISTs”” assinatura=”Beatriz Maciel Luz, gerente de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis (Gevist)” esquerda_direita_centro=”esquerda”] No DF, segundo dados do Informativo Epidemiológico do HIV e da Aids, entre 2017 e 2021, o maior percentual de infecção pelo HIV (46,5%) esteve concentrado na população de 20 a 29 anos. A predominância dos casos (44,4%) é de pessoas que se declaram de cor parda. A PrEP é um medicamento antirretroviral que deve ser ingerido antes da relação sexual, permitindo ao organismo estar preparado para enfrentar um possível contato com o vírus. O método faz parte de uma das estratégias de prevenção combinada do HIV, que reúne ferramentas biomédicas, comportamentais e estruturais, como o uso de preservativos e lubrificantes, testagem regular e adesão à terapia antirretroviral (Tarv) para controlar a infecção, por exemplo. Qualquer pessoa em situação de vulnerabilidade para o HIV pode utilizar a PrEP, a partir da prescrição feita por um profissional de saúde. A ingestão pode ser diária ou sob demanda, conforme orientações médicas. A pessoa que adere à estratégia realiza acompanhamento regular, com testagem para o HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) – que não são alvos da proteção desse antirretroviral. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Tendo em vista a epidemia de HIV/Aids, a ampliação da oferta de métodos preventivos é importante para que a população tenha variados mecanismos para se proteger da contaminação por esse vírus e por outras ISTs”, reforça a gerente de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis (Gevist), Beatriz Maciel Luz. A precaução e o cuidado são os dois maiores pilares que a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) busca diante do tema IST/Aids. Anualmente, a pasta distribui uma média de 15 milhões de preservativos masculinos, 400 mil preservativos femininos e gel lubrificante. Um adequado pré-natal também é importante para prevenir que ISTs sejam transmitidas da mãe para o bebê. Além do uso do preservativo, algumas ISTs podem ser prevenidas por meio de vacinas, a hepatite B e o HPV. A testagem para o HIV é um direito dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). A testagem rápida está disponível nas unidades básicas de saúde (UBSs) e também no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), localizado no mezanino da Rodoviária do Plano Piloto. Para encontrar a UBS de referência, basta acessar o portal InfoSaúde e digitar o CEP. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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DF oferece medicação que previne complicações respiratórias graves

Reduzindo a mortalidade e evitando complicações respiratórias em crianças de até 2 anos, a medicação palivizumabe será aplicada, neste ano, pela rede pública de saúde do DF até julho. O período segue a sazonalidade de prevenção ao vírus sincicial respiratório (VSR), uma das principais causas de infecção de vias aéreas em bebês e crianças pequenas. O palivizumabe é aplicado pela rede pública de saúde até julho, seguindo a sazonalidade de prevenção ao vírus sincicial respiratório (VSR) | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde DF Como o remédio é destinado ao público mais suscetível aos riscos de problemas respiratórios pelo VSR, é preciso verificar os critérios exigidos. De acordo com normas do Ministério da Saúde, a medicação deve ser aplicada em crianças com menos de 2 anos de idade com displasia broncopulmonar (doença pulmonar crônica da prematuridade) ou cardiopatia congênita ou adquirida em tratamento para insuficiência cardíaca e/ou hipertensão pulmonar significativos, além de crianças abaixo de 1 ano que nasceram prematuras com idade gestacional de até 28 semanas e seis dias. [Olho texto=”“Essas crianças que têm indicação de tomar o remédio são as com maiores riscos para complicações da doença, podem precisar de internação e até ir para a UTI. Isso aumenta muito o risco de morte”” assinatura=”Miriam Santos, coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] No DF, há ainda um critério adicional, que amplia a proteção para nascidos prematuros e ajuda a reduzir a mortalidade no grupo mais vulnerável. A rede local também fornece o palivizumabe para bebês de até seis meses que nasceram com idade gestacional de 29 semanas até 31 semanas e seis dias. “Essas crianças que têm indicação de tomar o remédio são as com maiores riscos para complicações da doença, podem precisar de internação e até ir para a UTI. Isso aumenta muito o risco de morte”, explica a coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano do DF, Miriam Santos, que é responsável pelo medicamento na rede. De 2014 a 2022, o DF atendeu a 4.651 pacientes com o palivizumabe. Segundo a especialista, desde 2014, quando o medicamento passou a ser disponibilizado no DF, não há registro de mortes por bronquiolite no público-alvo. Como ter acesso à medicação Sete polos ambulatoriais – localizados em hospitais (veja arte) – fazem a aplicação da medicação, que é injetável, mas não deve ser confundida com vacina. Trata-se de um anticorpo monoclonal humanizado. Crianças e bebês internados que atendem os critérios recebem o medicamento durante a internação. Arte: Agência Saúde-DF Já em casos ambulatoriais a aplicação é agendada por polo e há documentações específicas que precisam ser entregues. O médico que assiste ao paciente deve preencher o formulário de solicitação e termo de consentimento. Este último é assinado também pelos responsáveis pelas crianças. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para bebês e crianças com cardiopatia congênita com repercussão hemodinâmica ou pneumopatia da prematuridade, é preciso autorização dos locais de referência. A autorização para casos de pneumopatias é emitida pelo Hospital da Criança de Brasília ou médicos pneumologistas autorizados pela SES-DF. Já para cardiopatia, a autorização deve ser emitida pelo Hospital da Criança, pelo Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal (ICTDF) e por cardiologistas pediátricos autorizados pela SES-DF. Após todos os passos necessários, a documentação deve ser entregue no local de aplicação que for referência para o paciente (por região de saúde) para agendamento da aplicação do medicamento. Também é preciso ter o número do cartão SUS da criança. O período de fornecimento do palivizumabe é de fevereiro a julho de 2023, sem prorrogação. As doses devem ser administradas com intervalo de 30 dias. O número total de doses por criança dependerá do mês de início das aplicações, variando de uma a cinco doses, no máximo. Assim, algumas crianças poderão receber menos do que cinco doses, de acordo com a idade e o período de sazonalidade. A pequena Aya Von-Grapp dos Santos, de 1 ano e sete meses, já está no segundo ciclo do palivizumabe, pois tem complicação respiratória da prematuridade | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde DF Redução de riscos Ainda no hospital, logo após o nascimento, a família de Aya Von-Grapp dos Santos, que nasceu com 600 gramas e menos de 28 semanas, foi informada sobre a medicação. Agora, com 1 ano e sete meses, ela já está no segundo ciclo do palivizumabe, pois tem complicação respiratória da prematuridade. Como mora no Núcleo Bandeirante, recebeu nesta terça-feira (14) a segunda dose no Hospital Regional do Guará, que é referência para a Região Centro-Sul de Saúde. Aposentada, a avó de Aya, Eliana Cardoso Von-Grapp, acompanha a neta nos atendimentos necessários. “Conseguir essa medicação pelo SUS é muito importante, porque ela é cara, mas reduz o risco de internação e acaba sendo uma economia para o governo, e, principalmente, um alívio emocional para a família.” Ela relembra como foram difíceis os seis meses e nove dias que Aya passou internada quando nasceu prematura. Desde então, a neta passou apenas por uma internação, de sete dias, e sem agravamentos. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Suspeita de dengue? Procure uma UBS

As 176 unidades básicas de saúde (UBSs) do Distrito Federal são as portas de entrada para atendimento de pacientes com sintomas suspeitos de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. A dengue, que já fez por aqui mais de 66 mil doentes só em 2022, é a mais comum delas e merece atenção aos sintomas comuns a ela. As unidades do atendimento primário têm médicos e enfermeiros aptos à avaliação dos sintomas da dengue | Fotos: Geovana Albuquerque/Arquivo Agência Saúde DF Os principais são dores de cabeça, atrás dos olhos, no corpo todo – musculares ou nas juntas –; moleza e indisposição, febre e, em alguns casos, empolação e manchas vermelhas na pele, que podem ou não provocar coceira. “As unidades do atendimento primário têm médicos e enfermeiros aptos à avaliação desses sintomas e melhor orientação no caso de comprovação da doença, além de contar com testes rápidos (NS1) e encaminhamentos de exames clínicos quando necessários”, informa a médica referência técnica distrital de Medicina da Família, Camila Monteiro Damasceno. Transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, a dengue tem sintomas como dor de cabeça, indisposição e febre Reforço na hidratação e repouso são alguns dos procedimentos para quem apresenta alguns dos sintomas clássicos de dengue e podem ser adotados, inclusive, antes do diagnóstico médico. Para aliviar as dores e a indisposição, o uso de paracetamol ou dipirona são indicados. Mas há também o que não se pode ingerir de jeito algum no caso de suspeita de dengue: AS e medicamentos anti-inflamatórios, como nimesulida, ibuprofeno e diclofenaco. “Isso pode aumentar as chances de hemorragia”, alerta Camila Damasceno. E a qualquer sinal de sangramentos – apresentados nas gengivas, urinas, fezes e olhos –, inclusive, o paciente deve procurar atendimento médico – neste caso, até nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA), em dias ou horários em que as UBSs estejam fechadas. Dores abdominais intensas e contínuas, manchas roxas na pele, fraquezas muito fortes em que não se consiga ficar de pé ou desmaio também são sinais de risco de dengue hemorrágica e são sinais de alerta vermelho.  

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DF é referência para o Brasil no tratamento do diabetes mellitus

O Distrito Federal possui um trabalho de referência no tratamento do diabetes mellitus, reconhecido inclusive pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). A saúde pública do DF vem sendo acompanhada de perto pelo Conass – por meio do projeto de Planificação da Atenção à Saúde – e tem no diabetes um ponto alto. A expertise local está sendo levada para outros estados para tratar essa condição de saúde que acomete mais de 500 milhões de brasileiros, entre 20 e 79 anos, segundo dados do Atlas do Diabetes 2021. Com o atendimento em dia, a capital do Brasil se tornou um centro colaborador em saúde no que diz respeito ao diabetes, conforme explica a assessora técnica do Conass, Maria José Evangelista. “O DF faz um serviço de excelência. Dessa forma, estamos trazendo profissionais de outros estados para acompanhar o tratamento e serem treinados por equipes de Brasília”, pontua a médica. O Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh) conta com uma equipe multidisciplinar composta por nutricionistas, psicólogos, enfermeiros, entre outros profissionais | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Centro especializado no Plano Piloto Profissionais de saúde da Bahia, de Goiás, do Maranhão, entre outros estados, já passaram por Brasília e tiveram contato com o dia a dia do Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh) da Secretaria de Saúde. Localizado na entrequadra 208/408 Norte, o Cedoh faz consultas ambulatoriais individuais e em grupo e conta com uma equipe multidisciplinar composta por nutricionistas, psicólogos, enfermeiros, entre outros profissionais. Leonardo Cortez, 19 anos, portador do diabetes autoimune, revela se sentir muito bem acolhido no Cedoh “Fazemos um atendimento em conjunto, pois o diabetes é uma doença complexa. O paciente precisa de todo esse apoio em cada área”, observa a gerente do Cedoh, Alexandra Rubim. “E é fundamental que o diabético aos poucos tenha a autonomia e o conhecimento para que ele possa também se cuidar”, diz a endocrinologista. A assistência médica integral está na rotina do estudante Leonardo Cortez, 19 anos, portador do tipo 1 da doença, também chamada de diabetes autoimune. Diagnosticado aos 3 anos de idade, Leonardo revela se sentir muito bem acolhido no centro de saúde por onde passa a cada dois meses e frequenta desde 2017. Sensor moderno para aferir a glicose A rede pública, inclusive, já disponibiliza um sensor chamado Libre, que monitora os níveis de glicemia no sangue dos diabéticos tipo 1, conforme o protocolo da Secretaria de Saúde. Trata-se de um equipamento moderno que substitui o glicosímetro e suas recorrentes agulhadas nos dedos do paciente. Equipamento moderno, o Libre substitui o glicosímetro para monitorar os níveis de glicemia no sangue dos diabéticos tipo 1 “Aqui é sensacional, não tenho nem palavras pra agradecer a todo mundo que me auxilia. As orientações, os itens que uso, como a caneta de insulina, o Libre; tive acesso a tudo isso no Cedoh”, afirma Leonardo. “Eu mesmo aplico insulina em média seis vezes ao dia, para se ter uma ideia. Mas, faço tudo com a supervisão das médicas do posto”, acrescenta o jovem. Já a endocrinologista Katianny Araújo é uma das profissionais especializadas em diabetes do Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Lá, ela frisa que o paciente recebe todo o encaminhamento necessário. “Temos um sistema de dados, o Sisreg, no qual conseguimos fazer esse link entre o diabético e o especialista na região onde ele mora. Penso que o DF está muito bem assistido, tanto em relação ao diabetes 1 e 2, quanto no gestacional também”, aponta Katianny. Atenção ao pé diabético A capital conta, ainda, com duas unidades voltadas para o tratamento da doença: o Centro Especializado em Diabetes, Hipertensão e Insuficiência Cardíaca (Cedhic), no Guará, e o Centro de Atenção ao Diabetes e Hipertensão Adulto (CADH), no Paranoá. Cada paciente é referenciado para uma unidade, de acordo com o local onde mora. Já em Taguatinga, o ambulatório de endocrinologia do Hospital Regional, o HRT, também é expert no assunto. A unidade atende regularmente pacientes com pé diabético no DF – nome dado às úlceras que aparecem nos membros em decorrência da doença.

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Rede pública oferece atendimento especializado para síndrome de Down

Miguel, um bebê esperto que adora brincar com objetos coloridos, é uma das 2 mil pessoas atendidas pelo Centro de Referência em Síndrome de Down (CrisDown), que funciona no Hospital Regional da Asa Norte (Hran). O centro existe há nove anos, oferecendo atendimento gratuito, e ganhou, em abril deste ano, uma sede nova toda planejada para atender as necessidades do público. Os recursos vieram de emenda parlamentar do deputado distrital Eduardo Pedrosa, tendo sido o projeto arquitetônico elaborado sem custos. Centro de Referência, no Hran, oferece atendimento especializado a pessoas com Síndrome de Down | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Muitas crianças como Miguel chegam ao centro encaminhadas pelo hospital onde nasceram, enquanto outras vão para o CrisDown mais tarde. Algumas pessoas são atendidas já na fase adulta. De acordo com a coordenadora do centro, Carolina Vale, não há lista de espera. Todos que entram em contato por meio do WhatsApp (61) 99448-0691 são acolhidos. Miguel foi atendido, na semana passada, em uma sessão de shantala conduzida pela terapeuta ocupacional Roberta Vieira. Tranquilo e relaxado, ele era acompanhado pelos pais e pela irmã de 15 anos. A massagem shantala ajuda em aspectos como coordenação motora e consciência corporal, além de reforçar o vínculo entre pais e filhos “A shantala propicia muitos benefícios para os bebês, como a consciência corporal. No caso dos bebês com síndrome de Down, devido à hipotomia muscular que eles têm e a frouxidão nos ligamentos, a shantala melhora o tônus, a coordenação motora e a consciência do corpo, além de auxiliar no estreitamento do vínculo, pois muitas vezes não é fácil”, explicou Roberta. Maurício Machado, pai de Miguel, enquanto fazia massagens no filho, lembrou que no início realmente não foi fácil. “A massagem é sempre boa. O CrisDown nos ensinou muito. Nós já tínhamos uma criança que nasceu sem nenhum problema, a Isabela, hoje com 15 anos. Quando soubemos que teríamos uma criança com Down ,foi um choque, mas hoje é só amor”, explicou. A coordenadora do CrisDown, Carolina Vale, diz que todos que entram em contato são acolhidos [Olho texto=”“O desenvolvimento do bebê na fase até dois anos é uma enorme janela de oportunidades, com várias sinapses se formando, crescimento neuronal gigante. É nesse momento que temos que chegar e investir, empoderar a família, acreditar nessa criança”” assinatura=”Carolina Vale, coordenadora do CrisDown” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O centro conta com 30 profissionais, entre fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, psicólogos, nutricionistas, assistentes sociais, pediatras, hebiatras, clínica médica, cardiopediatra, neuropediatria e ortopedia. “A pessoa interessada no atendimento deve entrar em contato por WhatsApp e nós marcamos o acolhimento, que antes acontecia uma vez por mês. Hoje é semanal, todas as sextas-feiras pela manhã”, explica Carolina. “A síndrome de Down tem algumas particularidades às quais a gente fica mais atenta. O desenvolvimento do bebê na fase até dois anos é uma enorme janela de oportunidades, com várias sinapses se formando, crescimento neuronal gigante. É nesse momento que temos que chegar e investir, empoderar a família, acreditar nessa criança”, explicou Carolina. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A coordenadora disse, ainda, que o cuidado é centrado não só na criança. “A família recebe assistência psicológica também. Temos o grupo dos adolescentes que recebem atendimento psicológico, já que essa não é uma fase fácil para eles”, pontuou. Eliane Dourado, mãe de José, de 4 anos, comemora a conquista mais recente do filho, começar a andar. O menino ingressou no CrisDown com dois meses. “É um serviço humanizado. Os profissionais daqui conhecem as peculiaridades da síndrome de Down, as comorbidades de alguns. É um atendimento muito especializado. Gostaria que existissem centros em outras regiões administrativas”, afirmou. A construção do novo centro foi possível graças a recursos de emenda parlamentar do deputado distrital Eduardo Pedrosa e projeto arquitetônico doado.

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Parceria para serviços de lavanderia em hospitais públicos

O Governo do Distrito Federal (GDF) vai conceder o serviço de lavanderia das unidades hospitalares da rede pública de saúde para a iniciativa privada. Nesta quinta-feira (18), foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) o Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) para que a rede de lavanderia em 13 unidades hospitalares, além do Hospital de Base e do Hospital de Santa Maria, seja administrada por um parceiro do governo. Nos próximos 30 dias, as empresas interessadas no PMI devem entregar os requerimentos de autorização para realização dos estudos junto à Secretaria de Projetos Especiais (Sepe). Hospital de Santa Maria, uma das unidades hospitalares que serão atendidas pela parceria com a iniciativa privada no serviço de lavanderia | Foto: Geovana Albuquerque/Arquivo-SES Com a concessão, o governo espera melhorias como a manutenção da uniformidade, padrão de higiene, boa apresentação pessoal, prevenção de acidentes e doenças ocupacionais, redução do risco de infecções hospitalares, economia no consumo de água, entre outros. “Com a concretização dessa parceria, a Secretaria de Saúde entregará um serviço de lavanderia moderno e de qualidade para os usuários do SUS. Vamos oferecer mais conforto aos servidores e pacientes internados nas unidades da nossa rede, obedecendo às normas sanitárias vigentes, no que diz respeito à limpeza e ao controle de infecções”, garante o secretário de Saúde, Manoel Pafiadache. A necessidade de conceder o serviço à iniciativa privada foi apontada em estudo técnico elaborado pela Diretoria de Apoio Operacional, vinculada à Subsecretaria de Infraestrutura em Saúde, e discutida junto com o Conselho Gestor de Parcerias Públicas do governo em agosto deste ano. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A unidade de processamento de roupa hospitalar é um segmento da prestação de serviços de saúde, que requer empenho contínuo de todos os envolvidos. A concessão deste serviço traz benefícios e permite a manutenção do foco da Secretaria de Saúde na qualidade de atendimento aos usuários, evitando possíveis problemas operacionais inerentes à lavanderia”, acrescenta o secretário de Projetos Especiais, Roberto Vanderlei de Andrade. O tempo de contratação e valores a serem investidos serão apresentados após a conclusão dos estudos. Entretanto, o tempo da concessão não poderá ser inferior a cinco anos, nem superior a 35 anos, incluindo eventual prorrogação.

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Rede pública tem ambulatórios especializados em terapia da mão

Pessoas que sofreram fraturas, luxações ou lesões nas mãos ou nos membros superiores e que precisam de atendimento de urgência, como cirurgia, contam com cinco ambulatórios especializados em terapia da mão na rede pública de saúde. O número de sessões semanais vai depender da condição clínica de cada paciente | Fotos: Breno Esaki/Agência Saúde Um deles é o Centro Especializado em Reabilitação de Taguatinga (CER II), que atende os pacientes da Região de Saúde Sudoeste. Na unidade, a terapia da mão é ofertada desde 2015 e o serviço foi o pioneiro no Distrito Federal. O ambulatório do CER II atende no sistema de “portas abertas” e recebe os moradores de Taguatinga, Samambaia, Vicente Pires, Águas Claras, Arniqueira e Recanto das Emas. Para ser atendido no local, o paciente deve ser encaminhado por um médico ortopedista da rede pública. É necessário levar o encaminhamento para agendar uma avaliação. Após essa etapa, o indivíduo consegue marcar data e hora para o início do tratamento. Hoje não existe fila de espera no ambulatório. A terapeuta ocupacional Fernanda Alcântara explica que a terapia ocupacional pode abreviar o retorno dos movimentos dos membros superiores e o retorno do paciente à sua rotina. [Olho texto=”No ambulatório de terapia da mão é trabalhada a coordenação motora fina do paciente. São os movimentos mais comuns que fazemos diariamente” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A terapia ocupacional no pós-operatório imediato da mão faz toda a diferença no resultado final da recuperação do paciente, que tem o retorno mais rápido das suas funções e de suas atividades de vida diária”, ressalta. Os outros ambulatórios da rede pública funcionam no Paranoá, Samambaia, Ceilândia e Sobradinho. Coordenação motora O tratamento se concentra no pós-operatório de lesões ortopédicas de cotovelo, punho e mão e contempla, por exemplo, fraturas, luxações, reimplantes, amputação e lesões de tendões, nervos e ligamentos. O número de sessões – cada uma tem duração de uma hora – por semana vai depender da condição clínica de cada paciente, segundo a terapeuta. “Dependendo da lesão, variamos a quantidade de visitas ao ambulatório. Quando a gravidade das lesões é muito extensa, precisamos fazer a terapia ocupacional todos os dias da semana para que a recuperação aconteça de maneira mais rápida”, explica. O tratamento se concentra no pós-operatório de lesões ortopédicas de cotovelo, punho e mão | Fotos: Breno Esaki/Agência Saúde No ambulatório de terapia da mão se trabalha a coordenação motora fina do paciente. São os movimentos mais comuns que fazemos diariamente – como pegar pequenos objetos, abrir porta com chave, escrever, digitar, pendurar roupas, amassar e segurar objetos, segurar e levantar objetos mais pesados -, que dependem do punho para dar suporte. Além do serviço especializado em terapia da mão que o CER II oferece, Fernanda também indica órteses de mãos, que são dispositivos externos com o objetivo de mobilizar, alinhar, corrigir, prevenir deformidades, ganhar amplitude de movimento ou até auxiliar na função. As órteses são produzidas de acordo com a necessidade do paciente e são confeccionadas no próprio ambulatório. Segundo Fernanda, as órteses ajudam na recuperação do paciente, proporcionando conforto, já que é mais leve que o gesso e permite uma reabilitação precoce ao membro que sofreu o trauma. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Cada paciente é avaliado individualmente. São necessários um conhecimento amplo da anatomia, fisiologia, da biomecânica e um estudo da patologia para que possamos indicar o melhor modelo. Uma órtese pode tanto imobilizar e proteger uma cirurgia quanto trazer mobilidade a esse membro, para que o paciente possa retornar minimamente à sua rotina diária”, observa. Ainda segundo a terapeuta ocupacional, a órtese pode ser usada por períodos curtos ou longos. “Muitos pacientes terão que utilizar a órtese para o resto da vida. Em outros casos, as órteses trazem conforto no período pós-operatório e algumas têm o objetivo de ganhar mobilidade até o momento da cirurgia”, finaliza. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Dia do cirurgião-dentista é comemorado neste domingo

Hoje o dentista tem condições de detectar doenças ligadas ao corpo todo, por meio de exames físicos, de imagem, laboratoriais, dentre outros| Foto: Érick Alves/Agência Saúde Neste domingo (25), é comemorado o Dia do cirurgião-dentista, profissional de suma importância para a manutenção da saúde como um todo, afinal a atuação das equipes de odontologia não se restringe somente aos tratamentos dentários estéticos. O cirurgião dentista tem uma ampla área de trabalho, que vai desde a orientação quanto à higiene bucal, até os casos complexos de pacientes com traumas de face, casos que precisam de cirurgias bucomaxilofaciais. “Da época de Tiradentes até os dias atuais, o caminho da profissão foi muito longo. Enquanto no início não existiam evidências científicas, hoje o dentista tem condições de detectar doenças ligadas ao corpo todo, por meio de exames físicos, de imagem, laboratoriais, dentre outros. Os tempos mudaram, a profissão se aperfeiçoou e a odontologia alcançou seu lugar de ciência da saúde, com grande respeito da população”, explica a gerente interina de Odontologia, Érika Maurienn. Há muitos pacientes que têm vergonha de sorrir, de se comunicar e até de mesmo de buscar oportunidades profissionais pelas condições extremamente precárias em que se encontram quando vão buscar o tratamento odontológico. A possibilidade de fazer a diferença na vida das pessoas foi o que motivou Jeovânia Rodrigues Silva a se tornar cirurgiã-dentista. Atualmente, ela trabalha na Unidade Básica de Saúde 3 do Recanto das Emas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Não é raro, ao final dos tratamentos, vermos a expressão de felicidade e o sorriso estampado nos rostos dos pacientes. Às vezes, a odontologia devolve não apenas a saúde, função e estética bucais, mas é também um agente de transformação social”, afirma. Hoje, dentro da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, a odontologia atua em todos os níveis de atenção da rede. Na Atenção Primária, os atendimentos são nas unidades básicas de saúde. Na Atenção Secundária e especializada, a odontologia é presente especialmente nos Centros de Especialidades Odontológicas. Além disso, também há atendimentos odontológicos na Atenção Hospitalar, com destaque às Unidades de Terapia Intensiva (UTI’s), ao Centro de Trauma do Hospital de Base, ao atendimento às deformidades faciais no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), com o serviço de referência para fissurados do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), realocados em virtude da pandemia, com radiologia odontológica, entre outros serviços, que por muitas vezes a população ainda desconhece. Odontopediatria O atendimento odontológico da criança deve começar desde a gestação, quando a mãe é orientada sobre os cuidados necessários com a saúde bucal dela e do recém-nascido. Depois, durante a amamentação, introdução alimentar e ao nascer o primeiro dentinho. “É muito importante acompanhar a saúde bucal desde bebê. Se a criança associar que ir ao dentista é algo tranquilo, tiver uma prevenção sem dor, irá se tornar um adulto que não terá traumas ou medo de ir ao dentista. Porém, o mais importante é a prevenção. Por isso, ao nascer o primeiro dentinho deve-se escovar esse dente com pasta com flúor”, informa Larissa Léda, cirurgiã-dentista da UBS 2 do Gama e especialista em odontopediatria. Desafios Para o cirurgião-dentista Nivaldo Luiz Fernandes, que trabalha na Central de Radiologia de Taguatinga, a Odontologia é uma profissão extremamente gratificante, pois é possível contribuir com a melhoria da qualidade de vida do paciente por meio do trabalho realizado. “A odontologia é essencial na assistência à saúde e deve ser garantida desde a primeira infância. O acompanhamento do desenvolvimento facial e a promoção da saúde bucal é fundamental para a manutenção da saúde geral do paciente. Um dos grandes desafios da odontologia é garantir o atendimento adequado a toda a população, em especial às mais carentes, com foco na prevenção de patologias odontológicas. Outro grande desafio é a necessidade de formação continuada dos profissionais, com vistas a garantir a melhor prestação de serviço aos pacientes”, avalia o profissional. Saiba mais Atualmente, o Brasil é o país com maior número de cirurgiões-dentistas no mundo: 330 mil em 2019, segundo dados do Conselho Federal de Odontologia (CFO). O Sistema Único de Saúde (SUS) conta com cerca de 30% de todos os dentistas do Brasil, atuando nos três níveis de atenção. O Brasil tem notadamente a melhor Odontologia mundial, o que é reconhecido em nível internacional. Além disso, o Brasil também é o único país no mundo a oferecer assistência odontológica, universal e gratuita pelo Sistema Único de Saúde. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Todas as maternidades terão aplicação da BCG

A Secretaria de Saúde começou a implementar a aplicação da vacina BCG na própria maternidade, antes mesmo do recém-nascido receber alta. Atualmente, a maior parte das crianças recebe a imunização nas unidades básicas de saúde, em dias pré-determinados.  O projeto-piloto foi no Hospital Regional de Santa Maria e, em dezembro de 2019, o Hospital Regional de Samambaia passou a adotar a prática. Na Casa de Parto de São Sebastião a medida já é rotina. O Plano  Integrado para Melhoria do Programa de Imunização do Distrito Federal prevê a aplicação da BCG em todas as maternidades públicas até o final de 2020. Já está em processo de avaliação da proposta os hospitais regionais do Gama, Paranoá, Planaltina e Sobradinho. “Sabemos da dificuldade das mães em sair de casa, no pós-parto e com filho recém-nascido, para uma imunização tão importante, que é a BCG, protegendo a criança contra formas graves da tuberculose”, diz enfermeira da área técnica de imunização da Secretaria de Saúde, Fernanda Ledes.  “Por isso, estamos trabalhando para que essa vacinação seja feita ainda na maternidade, conforme preconizado pelo Ministério da Saúde”, destaca. Ela ressalta que a implementação será rápida, pois não precisa mudar estrutura física nas unidades, apenas organização do processo de trabalho. A BCG é uma das primeiras vacinas aplicadas no recém-nascido, o mais precocemente possível, preferencialmente nas primeiras 12 horas após o nascimento, ainda na maternidade. Na rotina dos serviços, a vacina é disponibilizada para crianças até 4 anos, 11 meses e 29 dias ainda não vacinadas.  * Com informações da Secretaria de Saúde

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