Sistema mecanizado já retirou mais de 248 mil toneladas de resíduos de bocas de lobo e galerias pluviais no DF
O Governo do Distrito Federal (GDF) mantém um esforço contínuo para evitar alagamentos e enxurradas nas regiões administrativas, com o objetivo de preservar a infraestrutura urbana e o bem-estar da população. A principal estratégia é a limpeza e desobstrução das bocas de lobo e redes pluviais, essenciais para captação e escoamento da água da chuva. O serviço é executado de modo mecanizado por meio da empresa Consórcio GNN Drenagem, contratada pela Companhia Urbana da Nova Capital (Novacap), com investimento de R$ 57 milhões. Desde janeiro de 2024, quando o contrato de duração de cinco anos entrou em vigência, foram retiradas mais de 248 mil toneladas de resíduos das galerias. As ações alcançaram aproximadamente 1.656 km de redes e ramais, além de 21.785 bocas de lobo e 11.304 poços de visita. O trabalho é feito com caminhões-pipa adaptados, que fazem sucção e hidrojateamento dos materiais, e robôs de vídeo-inspeção, que permitem mapear e diagnosticar cada galeria. Na ação, caminhões-pipa adaptados fazem sucção e hidrojateamento dos materiais | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “Nossa equipe chega ao local, retira a tampa da boca de lobo e começa a sugar toda a sujeira que tiver. Dependendo da situação, usamos o hidrojateamento para amolecer o material e conseguirmos acessar a rede, que é o principal local que precisa ser limpo”, explica a engenheira de operação do Consórcio GNN Drenagem, Murielle Mota. “O nosso trabalho é contínuo: no período de seca, trabalhamos de forma preventiva, e no período de chuva, focamos nas áreas com mais índices de alagamento. O benefício é, sem dúvida, evitar alagamentos, que traz prejuízo material, mas também prejudica a saúde pública.” Atualmente, estão disponíveis 18 caminhões, que trabalham conforme um cronograma estabelecido pela Novacap para atender demandas registradas por ouvidoria e pontos mapeados pelos técnicos em todas as regiões administrativas. Na sexta-feira (28), uma das equipes foi direcionada para a QNM 8 de Ceilândia, com o objetivo de desobstruir uma boca de lobo entupida. Aparecida Alves Brito chegou a encontrar baratas e escorpiões em casa O serviço foi solicitado por uma familiar da dona de casa Aparecida Alves Brito, 54 anos. Ela conta que o excesso de resíduos no local estava causando alagamentos na rua, além de contribuir com o aparecimento de baratas e escorpiões na residência. “A boca de lobo fica bem em frente à minha casa e estava vindo muito mau cheiro para cá, além dos bichos. Outro dia mesmo encontramos um escorpião na sala. Essa limpeza traz muitos benefícios, graças a Deus, só tenho a agradecer ao GDF”, afirmou. [LEIA_TAMBEM]Moradora da mesma rua, a aposentada Vicentina Antunes da Silva, 78, ressaltou a importância da comunidade em cuidar da limpeza da rua, para evitar novos entupimentos da boca de lobo. “Quando a gente joga lixo na rua, a água (da chuva) carrega tudo para os bueiros e vira aquele ‘Deus nos acolhe’. Fica tudo cheio de lixo”, enfatizou. “É muito bom que estejam limpando. Fica bem melhor para nós.” Registre seu pedido A limpeza e desobstrução de bocas de lobo e redes pluviais podem ser solicitadas via ouvidoria, no site do Participa DF, ou nas administrações regionais. A população pode requerer diversos serviços, como poda de árvores, recapeamento, recolhimento de inservíveis, bem como registrar elogios, reclamações e questionamentos.
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Desde janeiro, cerca de 230 tampas de concreto já foram substituídas no Plano Piloto
Desde janeiro deste ano, a Administração Regional do Plano Piloto já substituiu cerca de 230 tampas de concreto em bocas de lobo, grelhas e postos de visitação de águas pluviais. Só nas últimas semanas, mais de 26 novas tampas foram instaladas em diferentes pontos da região administrativa, reforçando o compromisso com a segurança da população e a preservação do espaço público. Nesta quarta-feira (25), as quadras CLN 306 e SQN 411 foram contempladas. Confeccionadas com material resistente, novas tampas ajudam a impedir o acúmulo de resíduos, que gera entupimento nas galerias | Foto: Divulgação/Administração Regional do Plano Piloto A ação é fundamental para prevenir acidentes nas vias urbanas, além de combater o furto de tampas metálicas, prática recorrente em áreas de grande circulação. As novas tampas são confeccionadas com materiais resistentes, como concreto pré-moldado, ferro e brita, dificultando o roubo e aumentando a durabilidade do equipamento - que impede o acúmulo de resíduos e reduz riscos de entupimento das galerias de águas pluviais. Tampas pré-moldadas “Infelizmente, além das quebras que ocorrem naturalmente ou por manobras de veículos pesados, que são muito comuns, também nos deparamos com o furto de tampas de bueiro”, afirma o administrador do Plano Piloto, Bruno Olímpio. “Uma das alternativas criadas foi a confecção das tampas pré-moldadas para atender demandas emergenciais, já que a fabricação é quase toda manual, além dos pedidos serem encaminhados à Novacap, que possui uma fábrica própria.” A ação já beneficiou locais como a Esplanada dos Ministérios, Catedral, Feira da Torre, vias L2 Sul e Norte, Eixo Monumental, além dos setores Comercial, Hoteleiro, de Administração, Rádio e TV Sul, Vila Telebrasília e diversas quadras do Plano Piloto, como 202, 203, 903, 704, 712, 912, 713, 415 e 516 Sul e 304, 306, 312 e 411 Norte, além das grelhas das tesourinhas. A Administração lembra que as tampas localizadas na área interna ou junto às fachadas de comércios e prédios são de responsabilidade dos próprios condomínios, bem como registros de energia, água e caixas telefônicas. A população pode contribuir com a conservação dos equipamentos públicos, denunciando furtos ou depredações pelo telefone 197. O sigilo é garantido. *Com informações da Administração do Plano Piloto
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Lago Norte tem rede de drenagem ampliada e novas calçadas acessíveis
O Governo do Distrito Federal (GDF) está investindo R$ 2,4 milhões em obras de drenagem e pavimentação que vão beneficiar 500 famílias do Lago Norte. O serviço é executado pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), sendo R$ 900 mil para cerca de 10 km de calçadas e R$ 1,5 milhão no trabalho de drenagem. As equipes estão implantando redes de drenagem na QI 10 e na via principal do Lago Norte. O investindo do GDF é de R$ 2,4 milhões em obras de drenagem e pavimentação que vão beneficiar 500 famílias da região administrativa | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Segundo o administrador do Lago Norte, Marcelo Ferreira, as redes pluviais serão instaladas em 17 lugares da região administrativa. “Esse é um pedido antigo de uma cidade com 64 anos. Preocupado com os alagamentos, o governo atendeu a população e está fazendo as redes pluviais. É uma obra de muita importância para a cidade”, afirma. Aproximadamente 40 empregos foram gerados com o início das obras pluviais e de calçadas. O aposentado Gerson Henrique Sternadt mora no Lago Norte há oito anos e está entre os que aprovam as obras que renovam a cidade e trazem mais segurança, evitando até casos de quedas As equipes estão implantando redes de drenagem na QI 10 e na via principal do Lago Norte. O comerciante Antônio Ribeiro, 67, acompanha o desenvolvimento do Lago Norte há 45 anos e destaca que as maiores mudanças têm sido nos últimos anos. “Essas obras realmente são uma solicitação da vizinhança. As águas pluviais às vezes inundam as casas, então a nova rede muda muito, muda tudo. É um benefício para a comunidade”, declara. Um lugar seguro para caminhar A babá Maria Mikaela de Lima Silva recorda a dificuldade que era para passear com o carrinho do pequeno Davi antes de as obras chegarem na região A babá Maria Mikaela de Lima Silva, 26, trabalha há dois anos na região do Lago Norte cuidando do pequeno Davi, de 2 anos. Ela recorda a dificuldade que era para passear com o carrinho antes de as obras chegarem à região. “Ficou muito melhor agora, porque antes a calçada era bem estreita e não era reta, então ficava bem complicado para andar com ele e até para nós mesmos, a gente tropeçava”, comenta. O administrador do Lago Norte, Marcelo Ferreira, informa que as redes pluviais serão instaladas em 17 lugares da região administrativa Entre os trechos de calçadas já finalizados estão os dos centros de atividades (CAs) 4 e 5, que ocupam cerca de 3 km, e os de trechos do Taquari, que abrangem 1.380 metros. Somadas, as construções receberam um investimento aproximado de R$ 403 mil. Já as calçadas da QL 1, de 6 km, estão em execução e contaram com um investimento estimado de R$ 540 mil. O aposentado Gerson Henrique Sternadt, 73, mora no Lago Norte há oito anos e está entre os que aprovam as obras que renovam a cidade e trazem mais segurança, evitando até casos de quedas. “Acho que é uma boa iniciativa, porque essas calçadas já têm mais de 50 anos, talvez 60 em alguns trechos. E, quando as calçadas são ruins, é perigoso, eu já até quebrei um braço quando caí aqui. Já houve vários acidentes, com idosos principalmente”, acentua. O administrador regional frisa também a importância das calçadas para a acessibilidade da região. “As mães estavam trazendo os filhos no meio da rua e, às vezes, demoravam quase 20 minutos para fazer essa locomoção – isso quando não furava o pneu de uma cadeira de rodas na hora de subir as calçadas. Com sensibilidade, o Estado enxergou isso e fez mais de um quilômetro de calçada com acesso para pessoas com deficiência (PCDs), onde elas podem utilizar a calçada desde a Estrada Parque Península (EPPN) até o hospital de referência Sarah Kubitschek, por exemplo”, reforça.
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GDF Presente recupera 14 metros de rede de águas pluviais
Equipes do GDF Presente trabalham na recuperação de um assoreamento na rede de águas pluviais na QNP 5, em Ceilândia. Com um custo estimado de R$ 80 mil, a Novacap, com apoio da administração regional, começou a trabalhar nos 14 metros da rede e dois poços de visita. Na obra, foram usadas uma retroescavadeira, duas escavadeiras hidráulicas, três caminhões basculantes e quatro caminhões toco do tipo carroceria | Fotos: Divulgação/GDF Presente O assoreamento é o acúmulo de sedimentos (areia, terra, rochas), lixo e outros materiais levados até o leito dos cursos d’água pela ação da chuva ou devido ao lixo que obstrui a rede. Foram usadas uma retroescavadeira, duas escavadeiras hidráulicas, três caminhões basculantes e quatro caminhões toco do tipo carroceria. Trabalham na obra um encarregado, dois pedreiros, dois operadores e seis serventes. [Olho texto=”“O problema foi identificado logo no início. Se demorássemos mais algum tempo, outras residências e comércios teriam passado por transtorno”, comenta o administrador de Ceilândia, Fernando Fernandes” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “Mais uma obra de parceria entre a nossa administração e a Novacap. Uma rede de águas pluviais havia estourado devido à forte pressão das águas. O problema foi identificado logo no início. Se demorássemos mais algum tempo, outras residências e comércios teriam passado por transtorno”, comenta o administrador de Ceilândia, Fernando Fernandes. E acrescenta: “Mas a rápida ação do Governo do Distrito Federal (GDF) impediu danos maiores. Contamos sempre com a iniciativa da população nos comunicando situações como essa, a fim de que o governo possa agir com rapidez”, elogiou. Morador da região, Márcio Monteiro Braga, 43 anos, é microempreendedor e conta que a ação do GDF foi “muito necessária”. “Está ficando boa a situação. Não foi fácil para o nosso comércio, mas o trabalho ficou bom, eles estão finalizando e esperamos que o governo continue nos ajudando. Graças a Deus, o pessoal veio aqui para resolver”, disse Márcio Braga. Limpeza em Taguatinga Em Taguatinga, servidores do GDF Presente trabalharam para retirar folhas e galhos que caem em abundância, após as chuvas, que ainda maltratam o DF, como aconteceu na QI 24, perto do Top Life. “As pessoas precisam entender que árvore é um ser vivo, quando caem não necessariamente é por falta de preservação. Em 2021, por exemplo, foram mais cem mil podas preventivas, número recorde”, destacou Raimundo Silva, diretor do Departamento de Parques e Jardins (DPJ) da Novacap. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Na semana passada, teve uma chuva com vento acima de 75 quilômetros por hora. Cada espécie tem estrutura para aguentar uma força diferente. Existem ventos que derrubam marquises, outdoors, e não é por descaso”, explicou Raimundo da Silva. A Novacap cuida dos 168 milhões de metros quadrados de área verde, que são roçados a cada 30 dias em período chuvoso no DF, e de 5,5 milhões de árvores. “A retirada de galhos caídos de árvores é fundamental para que eles não cheguem às bocas de lobo, pois, se entupir, podem ocorrer tragédias, como temos visto em outros estados do Brasil e outros países. Por isso nosso trabalho é prioritariamente de prevenção”, disse o diretor do Departamento de Parques e Jardins.
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