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Brasília é a segunda capital mais segura do país, aponta Atlas da Violência 2024

Mais uma vez, Brasília aparece entre as capitais mais seguras do país. Segundo o levantamento do Atlas da Violência 2024, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a capital federal tem a segunda menor taxa de homicídio: 13%. A cidade só perde para Florianópolis (8,9%), capital de Santa Catarina. Os dados se referem ao ano de 2022. Salvador (BA), Macapá (AP) e Manaus (AM) figuram entre as capitais com o maior número de assassinatos. Segundo o Atlas da Violência 2024, a taxa de homicídios em Brasília teve queda de 13% em 2022 | Foto: Joel Rodrigues/ Agência Brasília A pesquisa também avaliou os índices entre 2012 e 2022. Durante esse período de dez anos, a capital federal apresentou redução das ocorrências do crime ano a ano. Se em 2012 foram registrados 961, em 2022, os casos caíram para 365, uma redução de 62%. “A segurança no Distrito Federal é algo que nos orgulha. Nós estamos reduzindo os índices de criminalidade na nossa cidade a cada momento” Ibaneis Rocha, governador “A segurança no Distrito Federal é algo que nos orgulha. Nós estamos reduzindo os índices de criminalidade na nossa cidade a cada momento. A cada ano que avaliamos, temos menores índices de criminalidade”, afirma o governador Ibaneis Rocha. O secretário executivo de Segurança Pública, Alexandre Patury, reforçou que a queda tem sido uma tendência dos índices criminais no DF. “O mais importante é que esses dados revelam uma tendência de diminuição consciente dos casos de homicídio em Brasília”, destaca. Segundo o Balanço Criminal, da SSP-DF, a capital registrou o menor índice de homicídio dos últimos 47 anos | Foto: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília Além disso, corroboram com os dados do Balanço Criminal, da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF). Segundo o levantamento local, no ano passado, a capital registrou o menor índice de homicídio dos últimos 47 anos. A expectativa é de que em 2024 um novo recorde pode ser atingido, já que os dados de 2024 revelam uma redução 21,8% nos cinco primeiros meses em relação a 2023. Além disso, o balanço mostra que o DF atingiu o menor número de vítimas do crime em 25 anos. Ações de combate A redução dos assassinatos no Distrito Federal é resultado das ações do Governo do Distrito Federal (GDF) em combate à violência. A atuação conjunta e efetiva das forças de segurança é um dos pontos levantados pelo secretário executivo de Segurança Pública, bem como a articulação envolvendo a sociedade civil e os Conselho Comunitário de Segurança (Consegs). “Não é só a polícia que reduz criminalidade. É o Detran, por exemplo, fazendo blitz. A integração e a integralidade têm sido determinantes” Alexandre Patury, secretário executivo de Segurança Pública “Quando você tem uma equipe do Corpo de Bombeiros atuante e um Samu ágil, você pode ter eventualmente o aumento do número de tentativas, porque você consegue atender aquela vítima, mas isso resulta na diminuição dos homicídios. Então, não é só a polícia que reduz criminalidade. É o Detran, por exemplo, fazendo blitz. A integração e a integralidade têm sido determinantes”, complementa Patury. Além da atuação conjunta das forças de segurança, cada uma delas reforça as próprias ações para ter mais efetividade. Na Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), a grande diferença nos últimos anos foi a melhor distribuição do efetivo nas ruas. A volta do funcionamento 24 horas das delegacias de polícia é outro elemento de impacto no combate à criminalidade, do ponto de vista da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Para o secretário executivo da pasta, o investimento do GDF em políticas públicas de cunho social também tem sido fundamental para a queda dos homicídios. “Estamos diminuindo os casos de forma consistente, mas isso não depende só da Segurança Pública, mas com educação, inserção no mercado de trabalho e questões sociais. Muitos homicídios ocorrem em virtude do tráfico de drogas, de acerto de contas e envolvendo coisas ilícitas”, completa.

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Crimes no DF têm redução geral de 16% nos cinco primeiros meses do ano

Os índices criminais no Distrito Federal seguem em queda nos cinco primeiros meses do ano, segundo revela o Balanço Criminal da Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP). No comparativo com 2023, houve uma redução geral de 16% em crimes violentos letais (CVLIs) e contra o patrimônio (CCPs), e de 13,5% considerando outros crimes. Entre as maiores quedas estão as taxas de roubo em transporte coletivo (55,8%), de roubo em comércio (39,9%) e do número de vítimas de homicídio e feminicídio (23,8%), a menor dos últimos 25 anos. No caso do roubo em transporte coletivo, este ano foram registrados 106 casos, enquanto em 2023 o número era de 240. Só em maio, a redução foi de 37,3%, passando de 59 para 37 ocorrências. Outro crime que apresentou diminuição foi o roubo em comércio, de 273 ocorrências nos cinco meses do ano passado para 164 em 2024. Os índices encabeçam a queda geral de crimes contra o patrimônio, um total 15,9%, o que equivale a 1,5 mil roubos e furtos a menos nos cinco primeiros meses do ano. Ações da Segurança Pública do DF preservaram 29 vidas nos primeiros cinco meses de 2024, em comparação com o mesmo período do ano passado | Foto: Joel Rodrigues/ Agência Brasília Os crimes violentos letais intencionais ー que englobam homicídio, feminicídio, latrocínio e lesão corporal seguida de morte ー tiveram uma redução geral também. O número mais expressivo é de vítimas, que passaram de 122 para 93, o que significa a preservação de 29 vidas. Em relação às ocorrências, o número de registros caiu 21,8%: de 119 para 93. A diminuição dos índices criminais é resultado das ações do Governo do Distrito Federal (GDF) para combater e coibir a criminalidade e a violência na cidade. O trabalho envolve a integração das forças de segurança, das secretarias de estado e da sociedade civil, o uso da tecnologia, o videomonitoramento, o policiamento ostensivo nas ruas, a resposta mais rápida às ocorrências e o investimento em equipamentos, viaturas, estrutura física e treinamento dos policiais. “A redução dos crimes vem ocorrendo ano após ano, o que mostra que a política está correta e busca fazer os órgãos trabalharem conjuntamente” Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública “A redução dos crimes vem ocorrendo ano após ano, o que mostra que a política está correta e busca fazer os órgãos trabalharem conjuntamente e também com envolvimento da comunidade, sobretudo, com a participação dos Consegs [conselhos comunitários de segurança], respeitando as peculiaridades de cada uma das regiões administrativas”, afirma o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. “Esse tipo de aproximação faz com que a gente consiga fazer um trabalho mais pontual e exato, otimizando a destinação dos nossos policiais àqueles locais que realmente precisam da nossa atenção”, completa. Arte: Fábio Nascimento/Agência Brasília Atualmente, a capital federal é a terceira unidade da Federação mais segura do país, segundo o Mapa da Segurança Pública. “Acho que podemos nos orgulhar de estarmos em terceiro em segurança do país, mas estamos buscando ser o primeiro sempre. Diferentemente de outros centros urbanos, Brasília é um local onde ainda você caminha pelas ruas sabendo que está seguro, que tem policiamento, que tem investigações que são feitas se eventualmente acontece um crime e que conseguimos identificar os autores. Aqui não existe impunidade. Por parte da segurança pública um trabalho muito efetivo vem sendo feito”, acrescenta Avelar. Ações de combate Um dos pilares para a redução nos índices de criminalidade é o programa DF Mais Seguro – Segurança Integral, iniciativa que articula ações entre a sociedade civil, órgãos governamentais e não governamentais para promover resultados diretos e ou indiretos na redução sustentável dos crimes e da violência, no aumento da sensação de segurança e na melhoria das condições sociais gerais da sociedade com a promoção de direitos humanos. Além da atuação conjunta das forças de segurança, cada uma delas reforça as próprias ações para ter mais efetividade. No âmbito da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), a grande diferença nos últimos anos foi a melhor distribuição do efetivo nas ruas. A tecnologia é uma aliada no combate à criminalidade “Tiramos os postos fixos dos locais para poder utilizar melhor o nosso efetivo. Compramos viaturas para a maior mobilidade dos policiais e temos feito treinamentos. Aliado a isso temos utilizado os artifícios da tecnologia, como as câmeras de monitoramento para termos um policiamento atento que consiga de forma mais rápida chegar na ponta e resolver a situação de criminalidade que esteja acontecendo”, detalha a comandante-geral da PMDF, coronel Ana Paula Habka. Operações de policiamento, como o projeto Rede Vizinhos Protegidos de patrulhamento nas regiões, também contribuem para o resultado. “A Polícia Militar tem se aproximado muito da sociedade em si. Precisamos identificar em cada cidade qual é o problema pontual. Algumas cidades precisam de policiamento mais efetivo e tático, outras precisam de ações mais próximas dos comércios, outras em áreas residenciais. Essa proximidade com os Consegs e as outras forças contribui para o mapeamento dos problemas que acontecem na nossa cidade”, complementa a comandante-geral. Ana Paula Habka reforça que o governo tirou os postos fixos dos locais e investiu em viaturas novas e treinamento, entre outras medidas A volta do funcionamento 24 horas das delegacias de polícia é outro elemento de impacto no combate à criminalidade. A medida foi implantada em 2019. “Isso permite ao cidadão e à vítima que procurem socorro e que as investigações possam começar imediatamente. O funcionamento 24 horas é um grande ganho porque gera uma resposta rápida à polícia no que lhe cabe: a investigação”, comenta o porta-voz da Polícia Militar, delegado Lúcio Valente. A desburocratização do inquérito policial é outro ponto levantado pelo delegado Valente para a agilidade da atuação. “Hoje, o cidadão pode registrar a ocorrência na internet de várias modalidades. Em poucos minutos já está à disposição da delegacia. Essa tecnologia permite que a gente consiga fazer as investigações de forma mais célere”, revela. A renovação tecnológica da corporação também auxilia na rapidez. Recentemente, a PCDF adquiriu um supercomputador que acelera o tempo das perícias. À frente do Conselho Comunitário de Segurança de Brasília, Maria Celeste Gliosci destaca que essa integração é o que tem feito com que a criminalidade esteja em queda no Distrito Federal. “Essa interação contínua nos faz sentir acolhidos e ter essa sensação de segurança. Os delitos vão acontecer, mas a polícia está atenta. Temos, por exemplo, a Rede Vizinho Protegidos que deixa à nossa disposição as forças de segurança para a qualquer momento atender nossas demandas, porque acabamos sendo olheiros e a segurança pública é responsabilidade de todos”, defende.

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DF tem o menor número de vítimas de homicídio e feminicídio em 25 anos

Os cinco primeiros meses de 2024 tiveram o menor número de vítimas de homicídio e feminicídio dos últimos 25 anos. Segundo os dados do Balanço Criminal da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), em 2000 foram registradas 236 mortes em virtude dos crimes, enquanto em 2024 o número foi de 89, o que significa a preservação de 147 vidas. No ano passado, a capital já havia registrado o menor índice de homicídios dos últimos 47 anos. Também foi identificada a redução no mesmo período de vítimas de crimes violentos letais intencionais, que incluem ainda latrocínio e lesão corporal seguida de morte. O DF conta com diversos mecanismos de denúncia de casos de violência doméstica. Uma possibilidade é comunicar as ocorrências por meio da Central de Atendimento à Mulher, pelo telefone 180, ou presencialmente em uma das duas unidades da Deam | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília O Balanço Criminal mostra também que houve uma diminuição nas ocorrências e no número de vítimas de crimes violentos – que incluem homicídio, feminicídio, latrocínio e lesão corporal seguida de morte – em relação ao ano passado. O mais expressivo é a redução de vítimas, que passaram de 122 para 93, uma queda de 23,8%. Já em relação ao registro de ocorrências, a queda foi de 21,8%, de 199 para 83. Quando são avaliados só os números de homicídios, a variação foi de 19,1% em relação a quantidade de vítimas e de 21,2% sobre os registros de ocorrências. No caso dos feminicídios, as ocorrências e o número de mortes foram o dobro em 2023, quando foram 14 casos identificados contra 7 de 2024 no mesmo período. Arte: Fábio Nascimento/Agência Brasília “Com relação aos homicídios há todo um trabalho que vem sendo feito com a integração do trabalho das nossas polícias com o Corpo de Bombeiros, atuando rapidamente no socorro também às vítimas”, revela o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Sandro Avelar. “O número que estamos buscando no que diz respeito ao feminicídio é a marca zero no Distrito Federal. Há todo um esforço no sentido de tornar Brasília um exemplo no combate à violência doméstica”, complementa. Força-tarefa Desde o ano passado, o Governo do Distrito Federal (GDF) conta com uma força-tarefa no combate ao feminicídio, lançada em resposta à elevação dos crimes no início de 2023. Composto por secretarias de estado, órgãos judiciais e representantes da sociedade civil, o colegiado atua na criação de leis e políticas públicas para a garantia do direito às mulheres, especialmente vítimas de violência e em situação de vulnerabilidade social. Desde a criação do grupo, o GDF sancionou a lei que pune agressores, inclusive com multa num valor que pode chegar a R$ 500 mil, e criou o auxílio financeiro para os órfãos do feminicídio. O programa Viva Flor e o Dispositivo Móvel de Proteção à Pessoa (DMPP), mecanismos de proteção em situação de risco extremo, resguardam as vítimas de violência por meio de acionamento remoto de socorro e monitoramento dos agressores | Foto: Arquivo/SSP-DF No âmbito da segurança pública, as vítimas de violência contam com o programa Viva Flor e o Dispositivo Móvel de Proteção à Pessoa (DMPP), mecanismos de proteção às vítimas em situação de risco extremo, por meio de acionamento remoto de socorro e monitoramento dos agressores. Um dos avanços da utilização dos dispositivos foi a distribuição nas delegacias especiais de Atendimento à Mulher I e II (Deam I e II), localizadas na Asa Sul e em Ceilândia. Antes, era preciso uma medida protetiva judicial para que as mulheres recebessem os aparelhos. “Ainda temos trabalhado em dois campos junto com a Secretaria de Segurança Pública na prevenção e na investigação rápida dos crimes, para que os autores de feminicídio e violência contra a mulher sejam processados e sofram as consequências legais”, revela o delegado e porta-voz da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), Lúcio Valente. O Provid é um policiamento orientado feito após o atendimento emergencial às vítimas, com o objetivo de enfrentar e prevenir a violência doméstica e familiar por meio de ações educativas e intervenções nos núcleos familiares | Foto: Vinicius de Melo/Agência Brasilia Coordenado pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), o Programa de Prevenção Orientada à Violência Doméstica (Provid) é outra medida preventiva. Trata-se de um policiamento orientado feito após o atendimento emergencial às vítimas, com o objetivo de enfrentar e prevenir a violência doméstica e familiar por meio de ações educativas e intervenções nos núcleos familiares. “O feminicídio foi uma preocupação e temos feito diversas reuniões para tratar dessa questão. Temos uma modalidade de policiamento que atende vítimas de violência doméstica. Todos os batalhões contam com o Provid, que pode acompanhar essa mulher para que ela se sinta protegida”, comenta a comandante-geral da PMDF, coronel Ana Paula Habka. Neste ano, a polícia lançou outro projeto, o Copom Mulher, o atendimento no 190 específico para as vítimas. Denúncia O DF conta com diversos mecanismos de denúncia de casos de violência doméstica. Uma possibilidade é comunicar as ocorrências por meio da Central de Atendimento à Mulher, pelo telefone 180, ou presencialmente em uma das duas unidades da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), localizadas no centro de Ceilândia e na Asa Sul, que funcionam 24h por dia. As delegacias circunscricionais também contam com seções de atendimento à mulher, além disso o sistema tem cinco unidades do Núcleo Integrado de Atendimento à Mulher (Nuiam) distribuídas na Deam I, Deam II, e nas 11ª (Núcleo Bandeirante), 29ª (Riacho Fundo) e 38ª (Vicente Pires) delegacias. A Polícia Civil do DF disponibiliza o registro de ocorrência por meio da Maria da Penha Online. Na plataforma, a comunicante pode enviar provas com fotos, vídeos e requerer acolhimento. Além disso, as comunicações podem ser feitas por meio dos seguintes canais: denuncia197@pcdf.df.gov.br; telefone 197, opção 0 (zero); e WhatsApp (61) 98626-1197. Já a Polícia Militar do Distrito Federal também está disponível para atendimento, pelo número 190.

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Maio tem menor número de homicídios em 24 anos 

O trabalho integrado, o uso de tecnologia e da inteligência policial, bem como o constante aperfeiçoamento dos processos de gestão e de aproximação com a comunidade, vêm mantendo os principais crimes em queda no Distrito Federal. A avaliação é da Secretaria de Segurança Pública (SSP). Dados levantados pela pasta apontam que a redução dos crimes violentos letais intencionais (CVLIs) e dos homicídios no mês de maio e no acumulado dos primeiros cinco meses deste ano vem se mantendo no comparativo com 2022, ano em que o DF atingiu o menor índice de homicídios dos últimos 46 anos. Forças de segurança têm atuado de forma integrada, o que contribui para a redução da criminalidade | Foto: Divulgação/SSP O número de vítimas de CVLIs –  homicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte – também foi o menor em 24 anos, com 15 registros. Isso representa queda de 46,4% no comparativo com maio do ano passado. Em relação ao crime específico de homicídio, em maio, foram registrados 14 casos, a menor marca desde 2000, quando foram contabilizadas 37 vítimas. Ao comparar somente com maio do ano passado, a redução foi de 46,1% – de 26 vítimas, em 2022, para o número registrado neste ano. “Temos buscado, em nossa gestão, integralizar nosso trabalho não só com as forças de segurança, mas com outros órgãos de governo e da sociedade civil, como os Consegs [conselhos comunitários de segurança]”, explica o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. “Isso nos permitirá aproximar cada vez mais nosso trabalho da realidade da população de cada região administrativa, a fim de compreender quais crimes e desordens estão impactando atualmente a segurança e a qualidade de vida dos cidadãos.” Crimes contra o patrimônio Todos os crimes contra o patrimônio (CCPs), ainda segundo os levantamentos da SSP, estão em queda no acumulado dos cinco primeiros meses deste ano. Roubos a transeunte tiveram redução de 17,6% no período em comparação ao ano passado, enquanto roubos a transporte diminuíram 36,3% (de 377 para 240) no mesmo recorte.  Os roubos a veículo, a comércio e a residências marcaram, respectivamente, -13,3% (de 682 para 592), -14% (de 315 para 271) e -27,3% (de 121 para 88) de queda no referido recorte. No caso dos furtos a veículos, a redução, no acumulado, foi de 15,3%. Somente no mês de maio, cinco dos seis CCPs marcaram queda:  roubos a transeunte (- 25,4%), de veículo (- 13,2%), em comércio (- 29,7%), em residência (- 45,4%) e furtos em veículo (- 32,2%). No roubo em transporte coletivo houve quatro casos a mais, de 55 ocorrências, em maio de 2022,  para 59 no mês passado. A SSP iniciou, no início do ano, uma série de ações envolvendo forças de segurança, a Secretaria de Mobilidade (Semob) e representantes de empresas de ônibus, entre outros órgãos, para o enfrentamento aos roubos a coletivos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Violência contra a mulher Nos cinco primeiros meses deste ano, houve 13 vítimas de feminicídios no DF, sete a mais que no mesmo período do ano passado. Em maio deste ano foi registrado um caso, um a menos que no mesmo mês de 2020, com dois casos.  “Fortalecer o trabalho entre órgãos de governo e sociedade civil é essencial para o enfrentamento da violência contra a mulher”, reforça o secretário de Segurança Pública. “Temos investido em tecnologia para ampliar e integrar cada vez mais os canais de denúncia e rede de proteção, e estamos trabalhando em novas estratégias que visam simplificar e ampliar o acesso das vítimas às nossas tecnologias de proteção.” *Com informações da Secretaria de Segurança Pública

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Crimes contra a vida têm maior redução no DF desde o ano 2000

O trabalho integrado, o uso de tecnologia e da inteligência policial, bem como o constante aperfeiçoamento dos processos de gestão da segurança pública do DF vêm mantendo os principais crimes em queda no Distrito Federal. A redução dos crimes violentos letais intencionais (CVLIs) e dos homicídios vem se mantendo desde o início deste ano, no comparativo com 2022, quando o DF atingiu o menor índice de homicídios dos últimos 46 anos. O uso de tecnologia e da inteligência policial tem sido um dos principais fatores para a redução de crimes no DF | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Nos primeiros dois meses deste ano, o número de vítimas de CVLIs – que englobam homicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte – foi 6,5% menor que no mesmo período do ano passado. Em relação ao crime específico de homicídios, em fevereiro, foram registradas 19 vítimas, a menor marca desde 2000, quando foram contabilizadas 42, ou seja, 23 vítimas a menos, mesmo com o aumento da população no decorrer de mais de duas décadas. No comparativo entre os meses isolados de fevereiro de 2022 e 2021, foi observada uma queda de 36,6% no número de vítimas por homicídio, de 30 casos para 19. “Temos aperfeiçoado, de forma constante, as estratégias e os processos de gestão. Além disso, atuaremos de forma cada vez mais regionalizada, com estudo e análise das microrregiões, permitindo que nosso trabalho esteja cada vez mais próximo da realidade da população de cada região administrativa, para entendermos quais crimes e desordens estão impactando, no momento, a segurança e qualidade de vida da população”, destaca o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. Crimes contra o patrimônio Policiamento e monitoramento contribuíram para a redução dos crimes contra o patrimônio | Foto: Divulgação/SSP Todos os seis crimes contra o patrimônio (CCPs), monitorados de forma prioritária pela SSP, marcam queda em fevereiro deste ano, em comparação com o mesmo mês de 2022. Destaque para os roubos em coletivo – que, após uma série de ações específicas envolvendo as forças de segurança, a Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob), representantes de empresas de ônibus, entre outros órgãos, marcou queda de 20,7% em fevereiro e, no bimestre, atingiu redução ainda maior, de 42,9% em relação ao mesmo período do ano passado (de 182 para 104 casos). O roubo de veículo obteve a maior redução em fevereiro, no comparativo com fevereiro. O índice ficou em 32,2%, de 143 para 97 ocorrências em todo o DF. No roubo a transeunte houve queda de 19%. Os roubos em comércio registraram 3,4% de redução e os ocorridos em residência tiveram três casos a menos: de 23 para 20 mês passado. Os furtos em veículos marcaram queda de 22,9% mês passado em relação a fevereiro de 2022. No acumulado dos dois meses, cinco dos seis CCPs tiveram queda. Os roubos a transeunte (-12,5%), os de veículo (-18,8%), os em transporte coletivo (-42,9%) e os em residência (-13,7%), além dos furtos em veículo (-12,5%). Violência contra a mulher [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para o mês de março, há uma série de ações previstas pela Segurança Pública para o enfrentamento da violência de gênero. A agenda, que inclui o relançamento da campanha #metaacolher, capacitações e formação de multiplicadores para prevenção da violência doméstica, une-se ao calendário do Governo do Distrito Federal (GDF), lançado na primeira semana deste mês. Nos dois primeiros meses deste ano, foram registrados sete casos de feminicídios, cinco a mais que no mesmo período de 2022, com dois casos. Em fevereiro deste ano, foram dois casos contra nenhum no mesmo mês do ano passado. Os registros são acompanhados e atualizados por meio da Câmara Técnica de Monitoramento de Homicídios e Feminicídios (CTMHF) da pasta. “Fortalecer o trabalho entre órgãos de governo e sociedade civil é essencial para o enfrentamento da violência contra a mulher. Esta é uma questão prioritária. Na Segurança Pública temos um programa específico sobre essa temática, que une diferentes ações para coibir esse tipo de violência. Temos investido em tecnologia para ampliar e integrar cada vez mais os canais de denúncia e a rede de proteção”, afirma o secretário. *Com informações da SSP    

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DF tem o menor número de homicídios desde 2000

Balanço divulgado recentemente pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) mostra que a redução dos crimes violentos letais intencionais (CVLIs) e dos homicídios vem se mantendo desde o início deste ano, no comparativo com 2021, quando o Distrito Federal atingiu o menor índice de homicídios dos últimos 45 anos. [Numeralha titulo_grande=”18,8% ” texto=”Índice de queda dos crimes violentos letais intencionais (CVLIs) apurado no comparativo dos cinco primeiros meses deste ano com o mesmo período de 2021″ esquerda_direita_centro=”direita”] Desde o início desta gestão do GDF, contribuem para essa redução consecutiva da criminalidade o conjunto de políticas adotadas com ações regionalizadas e integradas no âmbito do programa DF Mais Seguro, o aperfeiçoamento dos processos de gestão e o uso da tecnologia. Nos primeiros cinco meses de 2022, o número de vítimas de CVLIs – que englobam homicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte – foi de 121 casos, o menor em 23 anos. Em relação ao ano passado, a redução desses crimes foi de 18,8%, de 149 para 121. Isso significa que 28 vidas foram preservadas no período. Com a intensificação dos programas de proteção, casos de violência contra a mulher apresentaram redução de 50% nos cinco primeiros meses deste ano, no comparativo com 2021 | Foto: Divulgação/SSP No caso dos homicídios, foi registrado o mesmo recorte temporal, com 111 casos, a menor marca desde 2000. Comparando com o mesmo período do ano passado, houve redução de 20,1% nos homicídios, de 139 para 111 vítimas. Em maio deste ano, foram registrados 29 CVLIs e 27 homicídios no DF – mesmos de maio do ano passado. Ainda com relação aos primeiros cinco meses deste ano, houve oito casos de latrocínio, um a menos que no mesmo período do ano passado. Também foram registradas reduções nas tentativas de homicídio, de 250 para 219 (-12,4%); de latrocínio, que caiu de 88 para 41 (-53,4%), e de feminicídio, de 30 para 26 casos (- 13,3%). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Nossa estratégia para que os crimes violentos contra a vida continuem em queda é continuar avançando no aperfeiçoamento dos processos de gestão, com ações cada vez mais integradas e regionalizadas, com uso da inteligência e tecnologia”, afirma o secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo. “Temos ainda iniciativas voltadas ao enfrentamento das desordens, como perturbação do sossego e outras que impactam, direta ou indiretamente, a sensação de segurança e a qualidade de vida da população.” Destaque nacional O Distrito Federal ganhou destaque no cenário nacional na redução dos CVLIs em 2021. De acordo com levantamento do Monitor da Violência, instrumento de aferição elaborado por meio de parceria do portal G1 com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) e a Universidade de São Paulo (USP), o DF registrou queda de 20,5% nos CVLIs ano passado, com 325 casos. Em 2020, foram registrados 409 crimes. Essa redução foi a terceira maior no país, atrás apenas do Acre e de Sergipe, com 38% e 26,1%, respectivamente. Por três anos consecutivos, desde 2019, segundo o Monitor da Violência, as polícias Militar e Civil do DF foram as menos letais do país, mostrando o alto nível técnico e profissional dos profissionais de segurança pública locais. Proteção da mulher [Olho texto=”“Implementamos, ano passado, uma tecnologia inovadora – um dispositivo que monitora, simultaneamente, vítima e agressor” ” assinatura=”Júlio Danilo, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”direita”] Nos primeiros cinco meses deste ano, foram registrados no Distrito Federal seis casos de feminicídio, 50% a menos que no mesmo período de 2021, que marcou 12. É o menor número de casos desde 2017, quando foram registrados cinco casos. O enfrentamento a esse tipo de crime é prioridade para o Governo do Distrito Federal, que, por meio da SSP, lançou, em março do ano passado, o programa Mulher Mais Segura, reunindo uma série de iniciativas voltadas à violência de gênero. Desde 2019 houve ampliação dos canais de denúncia desses crimes por meio da Delegacia Eletrônica, do Maria da Penha Online, da inauguração de nova Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam 2) e da campanha Meta a Colher, entre outras iniciativas. “Nosso trabalho é para que não haja nenhum crime dessa natureza no DF”, aponta o secretário de Segurança Pública. “Por isso temos trabalhado, inovado e integrado ações voltadas a essa temática. Temos uma câmara técnica voltada exclusivamente para a produção de estudos e informações qualificadas para nortear nossas políticas. Implementamos, ano passado, uma tecnologia inovadora – um dispositivo que monitora, simultaneamente, vítima e agressor, estabelecendo uma distância segura entre eles, impedindo que o agressor se aproxime, e alertando a vítima da aproximação dele.” Crimes contra o patrimônio Quatro dos seis crimes contra o patrimônio (CCPs), monitorados de forma prioritária pela SSP, marcaram queda em maio e nos primeiros cinco meses de 2022. O roubo em residência obteve a maior redução no acumulado do ano – 29,8% –, sinalizando queda de 171 para 120 ocorrências em todo o DF. No roubo em comércio houve 28,9% de redução, de 440 para 313. Os roubos de veículo e a transeunte marcaram queda de 24% e 2,9%, respectivamente. Os furtos em veículo e os roubos em transporte coletivo tiveram aumento de 25,6% e 34,2% no período. Com o retorno das aulas presenciais, após o período de restrição da pandemia, o trabalho das forças de segurança precisou se adaptar para conter o retorno de algumas práticas criminosas. A SSP desenvolve ações específicas para o enfrentamento de cada crime, como o roubo em transporte coletivo. Um grupo de trabalho já identificou os dias, horários e locais em que os casos são mais recorrentes. As polícias Civil e Militar seguem atuando na identificação e prisão de possíveis grupos ou criminosos reincidentes nesses crimes. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública

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Em oito meses, menos 12,5% de vítimas de homicídios no DF

[Numeralha titulo_grande=”45% ” texto=”Índice de redução nos casos de latrocínio entre janeiro e agosto, na comparação com o ano passado” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O conjunto de políticas adotadas pelo programa DF Mais Seguro, da Secretaria de Segurança Pública (SSP), assegura a queda na criminalidade no Distrito Federal, mantendo os números positivos obtidos nos últimos dois anos. Levantamento feito pela secretaria mostra que, em agosto, o número de vítimas dos crimes violentos letais intencionais (CVLIs) – que englobam homicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte – foi o segundo menor dos últimos 22 anos para o mês, com um caso a mais que 2019. De janeiro a agosto deste ano, a redução desses crimes chegou a 14,7%, o que representa 40 vidas poupadas no período. O número de vítimas de homicídio é o segundo menor desde 2000, quando foram registrados 58 casos, 34 a mais que este ano, com 24. No latrocínio, a queda foi de 45% nos primeiros oito meses deste ano em relação ao mesmo período do ano passado: de 22 para 12 casos. “Temos avançado na estratégia desenvolver ações com base em estudos de microrregião e de inteligência”, reforça o secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo. “Com isso, passamos a atuar de acordo com a realidade de cada Região Administrativa do DF. Com o apoio do governador Ibaneis Rocha, estamos avançando com o programa DF Mais Seguro, que é a base das ações de Segurança Pública até o final de 2022. Cabe destacar, ainda, a importância do trabalho integrado entre as forças de segurança para que superássemos os bons números conquistados nos últimos dois anos.” Homicídios [Olho texto=”“A identificação e prisão de autores impacta a incidência desse tipo de crime, pois impede a reincidência” ” assinatura=”Júlio Danilo, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”direita”] Em 2020, o DF registrou o menor índice de homicídios em 41 anos e se tornou a unidade da Federação com maior percentual de redução desses casos. Nos primeiros oito meses de 2020, o DF teve 248 vítimas de homicídios; e, no mesmo período deste ano, 217, marcando 12,5% de redução. Isso significa 31 vidas salvas. Houve também diminuição de 14,5% nas tentativas desse tipo de crime, de 454 para 388 registros. “O alto percentual de resolução de crimes, o enfrentamento ao tráfico de drogas e ao porte ilegal de armas feito pelas nossas polícias, além do tempo resposta do Corpo de Bombeiros no atendimento às vítimas, foram muito importantes nesse processo”, explica o titular da SSP. “A identificação e prisão de autores impacta a incidência desse tipo de crime, pois impede a reincidência.” O secretário destaca também a intensificação da operação integrada Quinto Mandamento, que efetuou cerca de 15 mil abordagens em um ano. “A intenção da operação é simples: preservar o maior bem do ser humano, que é a vida”, resume. “Para isso, focamos nossas ações em locais, dias e horários críticos para coibir o tráfico de drogas e para retirar armas ilegais das ruas, crimes que têm relação direta com os homicídios”. Crimes contra o patrimônio Todos os seis crimes contra o patrimônio (CCPs), monitorados de forma prioritária pela SSP, marcaram queda de 17,4% nos primeiros oito meses de 2021. A queda nesses tipos de crime representa 3,7 mil roubos e furtos a menos no Distrito Federal. São números que impactam diretamente a sensação de segurança da população. O roubo em transporte coletivo foi o crime com maior redução no período, de 45,6%, de 720 para 392 ocorrências em todo o DF, o que significa 328 casos a menos. No roubo a transeunte houve 19,5% de redução. O furto em veículo e os roubos a residência, de veículo e a comércio caíram 10%, 10,9%, 11,9% e 4,4%, respetivamente. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Destaque nacional Em 2020, o DF teve a maior queda de violência em valores percentuais: 13,4%, comparado com o ano anterior, 2019. O registro vai na contramão do país, que obteve aumento de 5,6%. Os dados são do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado em junho pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). Este ano, conforme pode ser verificado, os números seguem em queda no comparativo com 2020. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública

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Índice de homicídios registra no DF a maior queda no país

O Distrito Federal reduziu a taxa de homicídios de 2020 em 13,4%, comparado com o ano anterior, 2019. A marca vai na contramão do país, que obteve aumento de 5,6%. Os dados são do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado nesta quinta-feira (15) pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). Operação Quinto Mandamento, lançada em julho de 2020: ações contínuas em todo o DF | Foto: Divulgação/SSP “Conseguimos essa redução mesmo diante do cenário mais crítico da pandemia, em que tudo era muito novo e a Segurança Pública precisou adaptar a forma de trabalho muito rapidamente”, avalia o secretário de Segurança Pública, delegado Júlio Danilo. “Essa mudança era essencial para que pudéssemos permanecer com dados em decréscimo.” [Olho texto=”Aproximadamente 800 armas foram retiradas das ruas, somente neste ano” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O titular da pasta lembra que as ações são baseadas em políticas adotadas pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) e pautadas pelo interesse público.  “Dispomos de um programa, o DF Mais Seguro, que é o princípio norteador das ações de segurança pública até o final de 2022, e para o qual contamos com apoio irrestrito do governador Ibaneis Rocha”, afirma. “As medidas adotadas são monitoradas e avaliadas semanalmente, até mesmo para que as mudanças de estratégia sejam possíveis”. A redução dos homicídios permanece em 2021, chegando à diminuição de 20,3% no acumulado dos seis primeiros meses deste ano, em comparação com o mesmo período de 2020. Nos crimes violentos letais intencionais – categoria que além dos homicídios engloba os latrocínios e as lesões corporais seguidas de morte –, a redução é de 18,8%. O destaque nacional do DF na queda de crimes contra a vida está diretamente ligado ao trabalho realizado pelas forças de segurança, em especial as polícias Civil e Militar, destaca o secretário: “O índice de resolução de homicídios do DF é um dos maiores do país. A resposta dada pela polícia judiciária local nas investigações e prisões diminuem a impunidade e refletem na redução de mortes violentas, que também são evitadas pelo alto número de recolhimento de armas de fogo pela Polícia Militar. Somente neste ano, os policiais tiraram de circulação quase 800 armas”. Crimes em queda [Olho texto=”“Precisamos buscar formas de atuar de maneira pontual em determinadas áreas, para garantir uma redução equilibrada entre as regiões administrativas” ” assinatura=”Delegado Júlio Danilo, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Outro dado revelado pelo anuário coloca o DF como a unidade da Federação com a maior redução na série histórica de dez anos. Ao se agrupar os crimes contra a vida que resultam em morte – homicídio, latrocínio, policiais civis e militares mortos, lesão seguida de morte e morte decorrente de intervenção policial –, o DF apresentou a maior queda do país, no comparativo de ano de 2020 com 2011, chegando à redução de 51,4% nas mortes violentas intencionais, saindo de uma taxa de 29,1 mortes violentas por 100 mil habitantes, em 2011, para 14,2, em 2020. Em 2020, o Distrito Federal registrou o menor número de homicídios em 41 anos; em 2019, o menor em 35 anos. Para que o decréscimo dos dados criminais permaneça, projetos previstos pelo programa DF Mais Seguro têm sido colocados em prática, como a Área de Segurança Prioritária (ASP), que está sendo realizada na Estrutural. Lançada em 22 de junho, a iniciativa tem ações previstas para três meses. “O DF tem sido destaque nacional por conta dos índices alcançados”, reforça o secretário de Segurança Pública. “Precisamos buscar formas de atuar de maneira pontual em determinadas áreas, para garantir uma redução equilibrada entre as regiões administrativas”. No fim deste mês, outro projeto previsto pelo DF Mais Seguro será executado: a Cidade da Segurança Pública (CSP). “Ano passado, realizamos essa ação em Planaltina”, conta o titular da SSP. “A partir de estudos e monitoramento de dados, a CSP ocorrerá em breve em outra região que atende os pré-requisitos necessários”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além da aproximação com a população, o foco do projeto é um conjunto que compreende redução dos índices criminais, aumento da sensação de segurança, concentração de esforços para atuação policial e fornecimento de serviços por um período médio de uma semana. “Diferentemente da ASP, que possui ações estruturantes por um período maior, na CSP atuamos de forma mais direcionada e com a possibilidade de realizá-las em diferentes regiões, independentemente e ao mesmo tempo da ASP”, afirma o secretário. Operação pela vida Outra medida que tem sido essencial para redução dos crimes contra a vida é a operação Quinto Mandamento. Iniciada em julho de 2020, a ação é coordenada pela SSP, com apoio das forças de segurança, da Secretaria DF Legal e do Departamento de Estradas de Rodagem do DF (DER). “A presença policial contribui com o aumento da sensação de segurança da população e com redução de outros crimes, como roubos e furtos”, afirma o secretário executivo de Segurança Pública, delegado Milton Neves. “Conseguimos apreender drogas, armas e dar cumprimento a mandados de prisão que estiverem em aberto”. No próximo dia 31, a Quinto Mandamento completa um ano. É uma operação contínua, promovida todos os fins de semana, sempre de sexta a domingo, em diferentes regiões administrativas do DF. “Neste ano realizamos 7.262 abordagens pessoais e fiscalizamos mais de dois mil veículos”, contabiliza Milton Neves. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública

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Mais de R$ 68 milhões destinados à PCDF

Considerada uma das mais eficientes do país, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) tem feito jus aos elogios. Para que se mantenham positivos os números que demonstram uma atuação eficiente, a corporação investe R$ 68 milhões em ações que vão reforçar a estrutura e, consequentemente, melhorar a atuação dos servidores e a entrega de serviços à população. A maior obra prevista é a construção de uma sede do Instituto de Medicina Legal (IML), dentro do Complexo da PCDF, no Plano Piloto. O empreendimento está orçado em R$ 34,8 milhões. Com início programado para abril, essa obra será erguida próximo à atual sede do IML. Segundo a PCDF, a nova unidade será uma das maiores da América Latina, conforme explica o delegado-geral da corporação, Robson Cândido, em entrevista exclusiva à Agência Brasília. “É uma obra inovadora na capacidade de recepcionar, no tamanho propriamente dito e nos equipamentos”, detalha. “Será um IML com prognóstico para os próximos 50 anos de Brasília, no mínimo, e que vai gerar de 200 a 300 empregos. Uma obra de vanguarda e que poderá apoiar, inclusive, outras unidades da Federação. Ela é fruto de um convênio com o Ministério da Justiça, que tem sido nosso parceiro.” Novas delegacias Para o próximo mês, também está prevista a construção de duas delegacias: a 35ª DP, em Sobradinho II, e a 12ª DP, no centro de Taguatinga. “A construção de uma unidade em Sobradinho II é muito reivindicada pela população”, explica Robson Cândido. “A de Taguatinga, nós vamos demolir e construir outra no lugar. Elas têm o custo estimado, cada uma, na casa dos R$ 10 milhões”. Além das novas unidades, a PCDF prepara a reforma de outras duas: a 9ª DP, no Lago Norte, e a 10ª DP, no Lago Sul, cada uma ao custo aproximado de R$ 4 milhões. Nesse caso, os serviços são semelhantes aos prestados pela 17ª DP, em Taguatinga Norte, já entregue após ter passado por um processo de modernização em sua estrutura. O delegado-geral também falou sobre o trabalho da PCDF nos pouco mais de dois anos da atual gestão. Ele mantém firme a intenção de que o concurso da categoria seja realizado e faz questão de elogiar o clima entre os servidores. “É o melhor que já vi entre as forças de segurança. Um clima de união e parceria, e por isso estamos conseguindo esses números positivos”, aponta. Retomada Responsável por coordenar as forças de segurança do DF, o secretário de Segurança Pública, Anderson Torres, reforça a avaliação de Robson Cândido. “Encontramos a PCDF num estado ruim quando chegamos”, conta. “Essa retomada se deu com a gestão do governador Ibaneis Rocha. Todo esse incentivo com o pagamento do trabalho voluntário e os investimentos foram fundamentais para essa retomada”. O secretário de Segurança Pública também elogia a atuação dos profissionais durante a pandemia: “A polícia não parou durante a pandemia. Trabalhou dobrado e precisou se adequar e reinventar. As atividades continuaram, e o coronavírus trouxe mais trabalho e receio. Parabenizo todos os que estão na linha de frente, porque ganharam uma série de atribuições que antes não existiam e souberam lidar com elas”. Anderson Torres destaca a melhora dos índices registrados no DF. “Batemos o recorde desde que a Secretaria de Segurança dispõe de dados para serem mostrados, o que existe há 41 anos”, pontua. “No ano passado, tivemos o melhor índice em relação aos homicídios. Batemos o recorde que era de 1983, quando a população do DF era bem menor e o efetivo, também. Hoje temos menos efetivo, uma população gigantesca, e nossos índices são melhores”. Confira, abaixo, os principais pontos da entrevista com o delegado Robson Cândido.   Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília Dois anos e dois meses de gestão “Nós executamos todo nosso orçamento. Investimos quase R$ 13 milhões em pistolas e R$ 30 milhões na aquisição de 850 viaturas. Fizemos várias reformas, como a da Divisão de Operações Aéreas (DOA), a da 17ª Delegacia de Polícia e a do Instituto de Pesquisa de DNA, fora as obras menores. Investimos R$ 40 milhões na compra de equipamentos para o Instituto de Criminalística (IC). “Temos projetos importantes pela frente. O governo vai investir R$ 68 milhões em infraestrutura. O IML é uma obra em torno de R$ 40 milhões; é fruto de convênio entre a PCDF e o Ministério da Justiça. Nós temos nos próximos meses dois editais para duas delegacias novas, a R$ 10 milhões cada. Também estamos fazendo a reforma da 9ª DP e da 10ª DP, cada uma a R$ 4 milhões, com os contratos já assinados.” Forças de segurança integradas “Nós temos 92% de resolução dos homicídios, um nível que é visto somente em países como a Dinamarca, que tem cinco homicídios por ano. É um índice que não existe no país. Tivemos uma redução de 8,99% nos casos de 2019 para 2020. Em 2021, considerando o mesmo período do ano anterior, houve uma diminuição de 20,27% no número de homicídios. Considerando a totalidade dos crimes violentos letais intencionais em 2021, quando comparado ao mesmo período de 2020, apresentamos uma redução de 25% nos casos. [Olho texto=”“Estou há 22 anos em Brasília e ouso dizer que é o melhor clima que já vi entre as forças de segurança”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “Atribuo isso a essa política de segurança pública integrada proposta pelo secretário Anderson Torres [de Segurança Pública]. Hoje, as forças de segurança trabalham de forma coesa e integrada, em que objetivo comum é sempre a redução dos índices e a melhor qualidade de vida do servidor, a saúde do servidor. Isso é muito importante porque, quando temos o servidor satisfeito, com bons equipamentos e saúde, ele consegue prestar um serviço bem melhor. Estou há 22 anos em Brasília e ouso dizer que é o melhor clima que já vi entre as forças de segurança. Um clima de união e parceria, e por isso estamos conseguindo esses números positivos.” Reabertura 24h das delegacias “Nós reabrimos todas as unidades, e tem sido bastante positivo. Foi honrado pelo governo o pagamento de serviço voluntário, o que permitiu essa reabertura e deixou os servidores contentes. Inclusive, na pandemia, tivemos um recorde de operações, de prisões e de cumprimento de mandados de prisão. Nós produzimos mais do que em relação a 2019.” Experiência exportada “Outros estados e órgãos federais nos demandam. Aqui auxiliamos nas operações do Ministério Público e em outros estados, nas viagens que fazemos. Quando demandam a PCDF, sempre ocorre essa cooperação.” Reconhecimento dos servidores [Olho texto=”“O orçamento vem carimbado e, quando chega, é executado 100%; não se tira nem 1 real. Isso é digno de louvor”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Ouso dizer que a PCDF estava atolada há dez anos, estava patinando. Falo isso porque ando muito e converso muito com os policiais. Agora vejo que eles estão orgulhosos de novo da profissão, de serem policiais. Eles estão satisfeitos, e isso é muito pela política de investimento dentro das forças de segurança, essa política de resgate do servidor público policial. “Agradeço a confiança do governador Ibaneis Rocha e a autonomia que nos é dada para gerir o orçamento.  Não somos contingenciados. O orçamento vem carimbado e, quando chega, é executado 100%; não se tira nem 1 real. Isso é digno de louvor.” Concurso da PCDF “Nós temos mais de 141 mil inscritos no concurso, que é o maior já feito na PCDF. Eu interajo muito com os candidatos nas redes sociais e digo a eles que é preciso ter paciência e prudência. Assim como eles, também somos parte interessada. Nossa vontade é que o concurso seja realizado o mais rápido possível, em 10 e 11 de abril próximo. A gente torce para que os índices de transmissão estabilizem e diminuam para o nível de janeiro, quando anunciamos que iríamos retomar o concurso. Caso os dados técnicos da Secretaria de Saúde comprovem que não colocaremos em risco nenhuma pessoa e nem o sistema de saúde do DF, nós faremos o concurso nessa data, mas desde que os índices se reduzam ao nível de janeiro.” Combate ao crime [Numeralha titulo_grande=” 2.562 ” texto=”operações foram efetuadas em 2020″ esquerda_direita_centro=”direita”] “Foram 2.562 operações no ano passado. Nós tivemos 8.016 pessoas presas e 7.598 mandados de prisão cumpridos em 2020. Tivemos operações contra organizações criminosas, quando atuamos frente às maiores do país. Atuamos também contra os chamados crimes de colarinho branco e combatemos muito os crimes patrimoniais. Tivemos operações também de homicídios. Praticamente elucidamos todos, alguns casos mais famosos, como o do padre Kazimerz Wojn [morto durante um assalto, em setembro de 2019, na Asa Norte], e do Marinésio Olinto, já condenado [por estupro e feminicídio]. Também fizemos um combate assertivo à violência doméstica.” Combate à violência contra a mulher “Temos 2.591 ocorrências policiais relacionadas à Lei Maria da Penha registradas neste ano. Elas geraram 2.209 procedimentos investigativos que foram remetidos ao Judiciário. Há um foco muito grande no combate à violência doméstica. Repaginamos a delegacia eletrônica, criamos a Maria da Penha on-line, que é para o socorro daquela mulher que não consegue se desvincular de casa e sair para prestar a ocorrência. Criamos condições para esse contato on-line e para resgatá-las dessa situação. O Ministério da Justiça, inclusive, quer levar nosso modelo para todas as policiais civis do país. “Também construímos a Delegacia de Atendimento à Mulher II [Deam II], em Ceilândia, que era uma demanda da população desde 1987. Outro ponto é que todos os feminicídios [no DF] têm a autoria do crime, 100% deles. Quem não foi ou está preso, é porque está foragido. “Então, nós tivemos essa grande jogada de trabalho on-line, inclusive em parceria com o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT). Hoje, uma mulher que faz uma ocorrência ao meio-dia, às 15h, ela já está com as medidas protetivas definidas; e às 18h, o oficial de Justiça [já está] na porta de casa para entregar o documento e tirar o homem de casa. Temos usado a tecnologia para proteger a população.” O que esperar de 2021 “Podem esperar uma PCDF forte e assertiva, fazendo seu trabalho constitucional, legal e sem baixar a cabeça. Pedimos que a população se mantenha segura, que todos usem máscara e álcool gel. Desejamos que os índices caiam para fazermos nosso concurso e que 2021 seja ainda melhor. Nós seremos ainda mais combativos à criminalidade dentro do Distrito Federal.”   [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”]

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Ação integrada das forças de segurança já mostra efeitos

A abertura das Delegacias 24 horas foi um dos principais marcos da gestão da Secretaria de Segurança Pública (SSP) durante os primeiros seis meses de governo. As DPs funcionavam em horário reduzido, geralmente das 9h às 19h, por não terem uma estrutura que garantisse um bom atendimento à população.  Os índices gerais de segurança também tiveram uma melhora significativa neste primeiro semestre devido a uma série de ações integradas da Polícia Civil e Militar; Corpo de Bombeiros; Departamento de Trânsito, Casa Militar, Sistema Penitenciário etc.  O número de homicídios diminuiu 12,3%, entre janeiro e junho, em comparação ao ano passado. O homicídio tentado teve queda de 5,2%. [Olho texto=” “A integração tem sido fundamental. Isso é colocar o interesse público em primeiro lugar” assinatura=”Anderson Torres, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Houve uma redução no roubo em comércio, a posto de combustível, em residência e coletivo, respectivamente, 34,7%, 31,6%, 31,5%, 24,6%. Os casos de estupro passaram de 133 para 121, uma diminuição de 9%.     Segundo o secretário de Segurança Pública, Anderson Torres, este resultado foi possível devido a gestão compartilhada com os outros órgãos e a autonomia dada pelo governador Ibaneis Rocha. 

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