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refeições balanceadas

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Cozinhas reformadas nos hospitais do DF garantem mais qualidade e segurança alimentar para pacientes

Na semana passada, Edilson Alves deu entrada no Hospital Regional de Samambaia (HRSam) com febre, náuseas e dor. O diagnóstico veio rápido: infecção urinária com complicações nos rins e na bexiga. Desde então, ele se tornou um dos mais de 3 mil pacientes atendidos por mês que recebem, todos os dias, pelo menos seis refeições preparadas na cozinha do hospital — desjejum, colação, almoço, merenda, jantar e ceia. Edilson Alves, internado no Hospital Regional de Samambaia, elogia a alimentação: “Eu sou diabético, e aqui a alimentação é balanceada. O médico disse que o alimento é um remédio natural, e aqui é mesmo” | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília “Hoje no almoço, eu comi arroz, feijão, cenoura e carne”, relata o garçom aposentado, que recebe o Benefício de Prestação Continuada (BPC). “A comida chega quentinha, bem-preparada. Eu sou diabético, e aqui a alimentação é balanceada. Sempre tem um suco diferente. Já tomei de caju, uva, tamarindo. Tem muita variedade. O médico disse que o alimento é um remédio natural, e aqui é mesmo.” Na cozinha do HRSam são preparadas diariamente cerca de 1.218 refeições, das quais 954 se destinam a pacientes, servidores e acompanhantes A rotina de refeições mencionada por Edilson é resultado de um trabalho diário e estruturado. No HRSam, são preparadas 1.218 refeições por dia. Desse total, 954 são servidas a pacientes, servidores e acompanhantes, e o restante é enviado aos centros de atenção psicossocial (Caps) de Samambaia e do Recanto das Emas. Também são produzidos 306 lanches para setores fechados do hospital. Qualidade alimentar Segundo a nutricionista Rodeluzzi de Andrade, da Secretaria de Saúde (SES-DF), o trabalho começa muito antes de a refeição chegar à bandeja do paciente. “Nós prescrevemos a dieta de todos os internados e fiscalizamos a empresa terceirizada responsável pelo preparo”, explica. “O objetivo é garantir que o alimento chegue seguro, dentro do padrão e conforme a necessidade de cada paciente”. A nutricionista conta que a cozinha do hospital passou por uma ampliação importante em outubro de 2023. O antigo refeitório foi transferido para o andar térreo, abrindo espaço para reorganizar os setores internos. “Agora, conseguimos separar melhor cada área: saladas, panificação, dietas especiais e cozinha geral”, comemora. “Isso facilita a limpeza, melhora o fluxo de trabalho e aumenta a segurança dos funcionários”. Raimunda Soares relata que as refeições servidas no hospital ajudam a fortalecer seu organismo para o tratamento:  “Eu estou comendo para me levantar dessa cama” Ela destaca ainda que a nova estrutura permite mais controle sanitário e menos risco de contaminação. “Os pacientes do hospital já chegam debilitados e com imunidade baixa, por isso a alimentação precisa ser segura e adequada”, pontua a nutricionista. “Com o novo espaço, ficou mais fácil garantir isso. Com uma cozinha maior, é possível receber mais profissionais e dividir melhor as tarefas, o que ajuda a garantir que a dieta prescrita seja exatamente a que o paciente recebe”. Cura nutritiva A boa alimentação também tem sido essencial na recuperação de Raimunda Soares. Internada há mais de um mês, ela chegou ao HRSam em estado grave, com pedras na vesícula e dificuldade de se mover. Segundo ela, as refeições ajudam a fortalecer o corpo para o tratamento. “Tem dia [em] que é peixe, tem dia [em] que é frango, carne ao molho, bastante salada e sobremesa”, detalha. “Eu estou comendo para me levantar dessa cama”. A irmã dela, Francisca Pereira, que a acompanha desde o início da internação, lembra que a melhora é visível: “Os médicos disseram que só um milagre faria ela voltar, e aconteceu. Hoje ela fala, reconhece todo mundo e come sozinha. A comida aqui é saudável e variada, e isso ajudou muito na recuperação”. Estrutura ampliada Além do HRSam, outras cinco unidades da Secretaria de Saúde foram reformadas desde 2019 para garantir mais segurança alimentar, higiene e conforto aos servidores e pacientes. As unidades que receberam as melhorias são os hospitais Regional do Guará (HRGu), de Ceilândia (HRC), da Região Leste/Paranoá (HRL), de Sobradinho (HRS) e de Taguatinga (HRT) — com intervenção ainda em andamento —, que produzem, respectivamente, 600; 1,2 mil; 1,7 mil; 1,8 mil e 2,8 mil refeições por dia, todas seguindo padrões nutricionais. [LEIA_TAMBEM]Os hospitais administrados pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) também estão recebendo melhorias. Em setembro, foi anunciada a reforma completa da cozinha do Hospital de Santa Maria (HRSM), com investimento previsto de R$ 8,2 milhões. A unidade é responsável pela preparação de cerca de 5,2 mil refeições diárias, que atendem pacientes, acompanhantes e colaboradores do próprio hospital, além de seis unidades de pronto atendimento (UPAs) do DF e do Hospital Cidade do Sol (HSol). Entre as principais melhorias no HRSM estão a construção de um novo refeitório, a instalação de câmaras frigoríficas modernas, a readequação dos espaços internos e a implantação de sistemas de climatização e exaustão mecânica. O projeto inclui ainda revestimentos de alta performance em pisos, paredes e tetos, garantindo mais higiene e segurança alimentar. O prazo estimado para conclusão da obra é de nove meses. Em 2023, o Hospital de Base também passou por uma grande modernização em sua cozinha e refeitório, com investimento de R$ 675 mil. A unidade, que produz cerca de 6 mil refeições por dia, ganhou novas câmaras frias, piso industrial, revestimentos renovados e dutos de exaustão revisados. O espaço recebeu ainda aparelhos de ar-condicionado e melhorias na pintura e limpeza das áreas internas, garantindo mais conforto e segurança alimentar para pacientes e colaboradores.    

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Restaurante Comunitário do Varjão servirá 2,4 mil refeições por dia

Cerca de 40 funcionários trabalham de segunda a sábado para dar celeridade à entrega de mais um Restaurante Comunitário para a população do Distrito Federal. Em poucos meses, os moradores do Varjão terão café da manhã, almoço e jantar ao custo total de R$ 2, de domingo a domingo. Para a construção do novo restaurante, o Governo do Distrito Federal (GDF) investe R$ 6.637.391,63. Equipes do GDF estão na fase de acabamento, cobertura e instalação de esquadrias do prédio | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília [Olho texto=”“Queremos assegurar que todos, sobretudo a população vulnerável, tenham acesso a refeições saudáveis e balanceadas” ” assinatura=”Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] Com aproximadamente 70 empregos gerados, o prédio está sendo erguido na Quadra 8 da cidade, em um terreno de 5.339 m². Por lá, serão servidas cerca de 2,4 mil refeições por dia para atender aos mais de 9 mil moradores da região administrativa e a quem frequenta a região. As equipes trabalham, atualmente, nos serviços de acabamento, cobertura e instalação de esquadrias metálicas e cobertura do espaço. A previsão é que o equipamento público seja entregue no segundo semestre deste ano. Refeições saudáveis “A construção de mais um Restaurante Comunitário reforça o compromisso com a política de segurança alimentar e nutricional no DF”, afirma a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “Queremos assegurar que todos, sobretudo a população vulnerável, tenham acesso a refeições saudáveis e balanceadas, contribuindo para uma comunidade mais forte e com saúde.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] As obras são coordenadas e fiscalizadas pela equipe de engenharia da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). “A obra está em um ritmo esperado”, garante o engenheiro Luiz Rogério Gonçalves, da Novacap. “Eu venho aqui fiscalizar duas vezes para verificar a execução das equipes, se estão cumprindo as especificações, cronograma e prazos”. Expectativa Moradora da região, Nayara Evangelista aguarda a conclusão da obra: “Eu vou correr para cá para comer algo diferente, balanceado e a um preço acessível” Quem mora nos arredores de onde a construção está sendo erguida anda curioso para ver o andamento das obras por trás do tapume que cerca o espaço. “Eu não vejo a hora de finalizar logo tudo e inaugurar”, diz o estudante Felipe Alves, 33. “Aqui era um terreno muito feio, com invasões. Agora, é um equipamento público que vai ajudar muitos moradores do Varjão, principalmente aqueles que não conseguem fazer as principais refeições do dia.” A operadora de atendimento Nayara da Silva Evangelista, 21, já garantiu que será uma usuária assídua quando o restaurante for entregue. “Tem dias em que a gente não quer cozinhar a nossa própria comida”, conta. “Nesses casos, eu vou correr para cá para comer algo diferente, balanceado e a um preço acessível. Vai ser ótimo quando estiver em funcionamento”. Para conhecer todos os 16 restaurantes comunitários distribuídos pelo DF e os horários de funcionamento, acesse o site da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF).

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Restaurantes comunitários oferecem preço baixo e alto valor nutricional

Imagine poder levar a família para fazer uma refeição saudável e balanceada, com a quantidade correta de proteínas, carboidratos, vegetais, suco e sobremesa, ao custo total de R$ 1. É isso que o cidadão encontra nos 15 restaurantes comunitários do Distrito Federal. As unidades estão instaladas nas regiões de maior vulnerabilidade social. Esses refeitórios funcionam para que famílias de baixa renda ou em situação de insegurança alimentar e nutricional tenham acesso a uma alimentação saborosa e nutritiva a preço acessível. Alimentação balanceada é garantida em todas as unidades dos restaurantes comunitários do DF | Foto: Renato Raphael/Sedes Para reforçar que as refeições servidas nos restaurantes comunitários, além de baratas, garantem a segurança alimentar e nutricional à população mais vulnerável, a Secretaria de Desenvolvimento Social do DF (Sedes) lançou a campanha “Não é só preço. É valor!” , cujo slogan dá ideia da abrangência do serviço. “Os restaurantes são, hoje, espaços de convivência”, avalia a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “Há famílias que almoçam juntas nas unidades, mães que levam os filhos para almoçar antes ou depois de ir para a escola, há frequentadores que se conhecem porque se encontram nos restaurantes. Não é só preço, é o valor nutricional, porque estamos falando de uma refeição balanceada, e o valor afetivo de poder consumir uma refeição de qualidade, como aquelas preparadas em casa.” Acompanhamento Morador do Sol Nascente/Pôr do Sol, onde foi aberto o mais novo restaurante, o comerciante Josué Rodolfo de Queiroz, 45, almoça diariamente na nova unidade. “É uma refeição de qualidade, principalmente para essa região, que tem pessoas com renda mais baixa – o preço acessível de R$ 1 tem ajudado muitas pessoas”, comemora. “Muita gente trabalha aqui perto e precisava de um lugar como esse”. [Olho texto=” “Nós avaliamos a variedade de alimentos, o sabor, a composição do prato, para sempre ter proteína, carboidrato” ” assinatura=”Noemi Tavares, da Diretoria de Acompanhamento de Equipamentos de Segurança Alimentar e Nutricional da Sedes” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O cuidado vai além da elaboração do cardápio. Nutricionistas da Sedes monitoram a higiene, o preparo das refeições, o acondicionamento dos mantimentos e a quantidade de comida que vai no prato do usuário, de forma a garantir que o cidadão receba os nutrientes necessários para ter uma boa saúde. “Mensalmente, é realizada uma reunião de cardápio com as nutricionistas da Sedes e das empresas terceirizadas”, explica a assessora da Diretoria de Acompanhamento de Equipamentos de Segurança Alimentar e Nutricional da Sedes, Noemi Tavares. “Nós avaliamos a variedade de alimentos, o sabor, a composição do prato, para sempre ter proteína, carboidrato. Intercalamos o feijão preto com o carioca. Nas guarnições, utilizamos uma vasta variedade de verduras e combinações para fazer pratos atrativos e coloridos, com uma média de duas mil calorias por prato, além da sobremesa e do suco.”  Troca de informações Os restaurantes comunitários também realizam ações mensais de Educação Alimentar e Nutricional (EAN) para orientar os consumidores a adotarem hábitos saudáveis em casa, quando forem preparar as refeições para as famílias. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Utilizar o restaurante com meio para dissipar informações corretas e tão importantes afeta na promoção da saúde, na qualidade de vida, porque as pessoas consomem em casa, fazem compras; com essas informações, elas terão o mínimo de conhecimento sobre o tema que está sendo trabalhado ali, o que já influencia na mudança de hábitos de vida”, detalha Noemi. Além do almoço, todas as unidades terão em breve as três refeições do dia: café da manhã, almoço e jantar, de domingo a domingo. Tudo ao custo total de R$ 2, com a refeição matinal e noturna a R$ 0,50 cada, além do almoço a R$ 1. A medida já é realidade nos restaurantes comunitários do Recanto das Emas, Planaltina e na nova unidade do Sol Nascente/Pôr do Sol, inaugurada em agosto. Assista ao primeiro vídeo da campanha da Sedes. *Com informações da Sedes

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