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Inscrições para quase 6 mil vagas em cursos técnicos terminam neste domingo (30)

Terminam neste domingo (30) as inscrições para quase 6 mil vagas em cursos de nível técnico médio, especialização técnica e de qualificação profissional, ofertados pela Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), nas unidades da rede pública de ensino do DF. São 5.824 vagas em sete regionais de ensino. Todas as etapas do processo seletivo bem como as aulas são totalmente gratuitas. Estão disponíveis gratuitamente em todas as etapas do processo seletivo 5.824 vagas em sete regionais de ensino. Cada candidato pode se inscrever em apenas uma formação | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília As inscrições são realizadas exclusivamente pelo site na SEEDF. Cada candidato pode se inscrever em apenas uma formação. Os cursos podem variar de acordo com cada regional de ensino, tanto na modalidade presencial quanto à distância (EAD). O processo seletivo será por sorteio. Já no Centro de Educação Profissional (CEP) da Escola de Música de Brasília (EMB), o processo de seleção para o ingresso ocorrerá de formas distintas: sorteio, exames práticos e teóricos ou etapa única. Confira o cronograma – Inscrições Até o dia 30 – Resultado da 1ª chamada A partir das 18h de 12 de julho – Interposição de recurso Em 15 de julho, no horário de funcionamento da secretaria escolar – Divulgação de listagem de cadastro reserva Em dia 24 de julho, a partir das 18h. Os cursos disponíveis em cada regional de ensino assim como informações adicionais sobre o processo seletivo podem ser conferidos no edital.

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Em busca do nome do pai na certidão de nascimento

Pelo menos 420 crianças e adolescentes, em Samambaia, buscam resgatar a oportunidade de ver o nome de seus pais na certidão de nascimento. A oportunidade de cidadania de quem só teve o reconhecimento materno, será ofertada, em dezembro, pelo Governo do Distrito Federal (GDF), em parceria com a Defensoria Pública do DF. A ação conjunta é parte do Programa de Atendimento Integrado (PAI). [Olho texto=”São feitos, em média, 4 mil registros de nascimento no DF por mês. Pode-se afirmar que entre 160 e 200 certidões consta apenas o nome da mãe” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Chancelada pelo projeto Paternidade Responsável, uma carreta da defensoria desembarca na cidade disposta a regularizar pelo menos 200 certidões de nascimento. Com o suporte da administração regional e um raio-X da regional de ensino nas 42 escolas públicas e 29 creches parceiras de Samambaia, foram mapeados os alunos registrados apenas pela mãe. Diante disso, os defensores públicos vão receber no centro olímpico da região os pais interessados na regularização da paternidade. Serão três frentes de trabalho: a primeira com o reconhecimento consensual das duas partes e realização do exame de DNA; o interesse manifestado apenas pela mãe, onde se abre um processo judicial; e o reconhecimento de pagamento de pensão alimentícia. “É uma oportunidade para mulheres, que nunca tiveram tempo ou conhecimento para buscar esse suporte jurídico, resgatarem valores e darem dignidade aos seus filhos registrados sem o nome do pai”, afirma a coordenadora Regional de Ensino de Samambaia, Maria Elizabete Ferreira. [Olho texto=”Em Samambaia, por exemplo, apenas 130 mulheres manifestaram até agora o interesse em buscar o registro paterno dos seus filhos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com a Associação dos Notários e Registradores do Distrito Federal, entidade que representa os cartórios, de 4% a 5% dos registros de nascimento feitos mensalmente por aqui não possuem a paternidade estabelecida. Como são feitos, em média, 4 mil deles por mês, pode-se afirmar que entre 160 e 200 certidões consta apenas o nome da mãe. Apesar do alto número de casos sem reconhecimento do pai apurados em Samambaia, apenas 130 mulheres manifestaram até agora o interesse em buscar o registro paterno dos seus filhos – seja por já terem reconstruído suas famílias com outros companheiros, o pai biológico já ter falecido ou simplesmente por não quererem mais contato com o antigo parceiro. Vinte e seis unidades de ensino ainda não concluíram a adesão ao projeto. Capacitando novos defensores O Programa de Atendimento Integrado (PAI) foi lançado pela Defensoria Pública do DF em 2021 com o propósito de levar aos cidadãos em situação de vulnerabilidade os serviços dos equipamentos públicos aos quais muitos não têm acesso. O órgão promove este mês um curso para capacitação de defensores populares que atuarão em parceria nas escolas públicas da região. Samambaia foi escolhida pela Defensoria Pública por ser a segunda maior região do DF, com a participação de alunos de creches e escolas públicas. “É a identificação de um Brasil que está longe da Justiça, mas que podemos aproximá-lo, inclusive expandido esse atendimento a outras regiões administrativas e tirar a invisibilidade dessas pessoas, buscando-as onde estiverem e estendendo a elas esse atendimento”, avalia o defensor público Evenin Ávila. Administrador Regional de Samambaia, Gustavo Aires afirma que o projeto é importante para devolver a esses cidadãos um direito garantido na Constituição. “A carreta trará um trabalho social importante para as crianças que não têm o registro do pai na certidão de nascimento. Isso trará direitos básicos essenciais, que servirão para a vida toda dessas crianças”, declara.

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São Sebastião ganha novas estruturas para a educação

“Optamos por fazer esta obra perto do Residencial Parque dos Ipês para atender a comunidade”,  explicou o governador durante a inauguração da escola | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Mesmo com a atenção voltada para a saúde devido à pandemia do coronavírus (covid-19), o Governo do Distrito Federal (GDF) não tem descuidado de outras áreas essenciais. É o caso da educação, que vai ganhar duas novas estruturas em São Sebastião. Uma delas é o Centro de Educação Infantil (CEI) Parque dos Ipês, inaugurado nesta quinta-feira (25) pelo governador Ibaneis Rocha. A outra é o Complexo Educacional, ainda em obras,  que vai abrigar o Centro de Ensino Fundamental, a Coordenação Regional de Ensino e o Centro Interescolar de Línguas. “Nosso governo não para em nenhum momento. Optamos por fazer esta obra perto do Residencial Parque dos Ipês para atender a comunidade. Junto a isso estamos acompanhando as obras do que era o antigo Albergue, abandonado há muitos anos, e que vai se transformar na Regional de Ensino, no CIL e no centro educacional que vai abrigar mais de mil estudantes”, apontou o governador Ibaneis Rocha. Entregue à comunidade nesta quinta-feira(25), o CEI Parque dos Ipês integra uma região habitacional em crescimento anteriormente chamada de Crixá e que passou a ser denominado Parque dos Ipês, inaugurado em 2019. A escola vai atender 520 crianças de quatro e cinco anos, em meio período. Todas devidamente matriculadas à espera do retorno das aulas presenciais. Deste grupo de alunos, 256 são do CEI 04 de São Sebastião. [Olho texto=”O CEI Parque dos Ipês tem acessibilidade e é dividido em três blocos para os serviços administrativos e as atividades pedagógicas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A obra foi executada pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional do DF (Codhab), responsável pelo Residencial Parque dos Ipês, com investimento de R$ 4.473.480,96, oriundos da Caixa Econômica Federal (CEF). O CEI Parque dos Ipês tem acessibilidade e é dividido em três blocos para os serviços administrativos e as atividades pedagógicas. Possui 12 salas de aula, administração e área exclusiva para professores, cinco banheiros infantis, refeitório, duas cozinhas, lavanderia, parquinho e espaços adequados para o atendimento. A escola conta com 40 profissionais, entre professores regentes, supervisores, coordenadores e gestores. A equipe do CEI 04 foi totalmente transferida para o CEI Parque dos Ipês. “Essa obra cumpre o direcionamento do governo, que é a escola perto do cidadão. Essa escola dá a muitos estudantes a possibilidade de ir a pé para as aulas”, aponta o secretário de Educação, Leandro Cruz. Toda essa estrutura será utilizada pelos filhos de Eliane de Carvalho Lima, mãe de Fernando, 4 anos, e Erik, 5 anos. “Estou muito feliz e satisfeita com eles estudando perto de casa. Mesmo com as aulas remotas, as professoras são atenciosas. Enviam atividades e vídeos com histórias diariamente”, conta Eliane. [Numeralha titulo_grande=”1,5 milhão” texto=”é o valor investido nesta etapa da obra do Complexo Educacional” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A dona de casa defende a importância de uma educação de qualidade desde a primeira infância. “Acho muito importante a construção de uma relação com a escola. O desenvolvimento deles cresce e melhora muito com o trabalho das professoras”, argumenta. Complexo Educacional O Complexo Educacional funcionará na área do Albergue da cidade, às margens da DF-473. O espaço de 4,6 mil metros quadrados foi deixado pela empresa responsável pela obra e estava abandonado desde 2014, sofrendo com depredações. A atual gestão não economizou esforços para que o terreno voltasse a ser utilizado pela população. Com aula nos três turnos, o Centro Interescolar de Línguas vai mais do que triplicar o número de alunos Neste primeiro momento serão reformados e, entregues à comunidade, a sede da Coordenação Regional de Ensino de São Sebastião, o Centro Interescolar de Línguas (CIL) e uma oficina de panificação. Esta parte da obra está  gerando quarenta empregos e tem previsão de entrega a partir de maio. O investimento nesta etapa é de R$ 1,5 milhão, com recursos do Programa de Descentralização Financeira e Orçamentária (Pdaf). Foram feitos serviços de alvenaria, hidráulica, elétrica e telhado, além de limpeza, pintura, pavimentação de estacionamento e a construção de quebra-molas na área externa. Atualmente, a Coordenação Regional de Ensino  funciona em um prédio alugado ao custo mensal de R$ 11,12 mil, valor que deixará de ser pago gerando economia. O CIL, que opera de forma provisória no CEF Cerâmica São Paulo e apenas no período noturno, vai ter sua capacidade de atendimento ampliada de 1 mil para 3,5 mil alunos. As aulas serão ofertadas nos três turnos e nos idiomas de inglês, francês e espanhol, além do ensino de libras. Já a oficina de panificação terá sua produção destinada aos próprios alunos do CIL. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Consideramos um marco para a cidade de São Sebastião a reforma do antigo Albergue, por ser um prédio que estava abandonado há tanto tempo. Agora, sendo restaurado para servir à educação de maneira tão significativa, abrigando a sede administrativa da pasta na cidade e mais duas unidades escolares”, destaca Luciana Pontes Dias, coordenadora regional de ensino de São Sebastião.

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Samambaia: sete quadras cobertas nas escolas da RA

Maria Elisabete Ferreira, coordenadora da Regional de Ensino de Samambaia, conta que na volta às aulas os 800 alunos do CEF 507 vão encontrar, além da quadra  coberta, diversas reformas | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Estudantes de sete escolas de Samambaia vão ganhar quadras poliesportivas cobertas. As obras já começaram nos Centro de Ensino Fundamental (CEF) 507 e 120 e devem ser entregues este mês. A previsão de finalização dos serviços nas unidades 407, 427, 213, 411 e 619 é em julho deste ano. O investimento da Secretaria de Educação é de R$ 2,5 milhões. Gerando centenas de empregos, a ação protege alunos e professores de sol e chuva e democratiza o acesso ao esporte e lazer. [Olho texto=”“É um sonho muito esperado que se torna realidade. É emocionante ver a estrutura se reerguendo porque sabemos o quanto essa quadra fará diferença no dia a dia dos estudantes e professores”” assinatura=”Elisson Pereira, diretor do CEF 507″ esquerda_direita_centro=”esquerda”] O diretor da CEF 507, Elisson Pereira, lembra que o projeto do espaço esportivo coberto é uma demanda de 2008, quando o colégio aderiu ao ensino integral e passou a atender mais alunos. “É um sonho muito esperado que se torna realidade. É emocionante ver a estrutura se reerguendo porque sabemos o quanto essa quadra fará diferença no dia a dia dos estudantes e professores”, comemora. Leandro Cruz, secretário de Educação, lembra que as quadras são utilizadas não só pela comunidade escolar, mas também pelos moradores da cidade. No esquema de vacinação contra o novo coronavírus, por exemplo, a Secretaria de Saúde utilizou quadras poliesportivas de regiões administrativas. “A integração da escola com a população é algo que precisa sempre ser buscado. É uma parceria em que todos os lados saem ganhando na área do esporte e lazer”, comenta. A coordenadora da Regional de Ensino de Samambaia, Maria Elisabete Ferreira, reforça que quando os 800 alunos retornarem às aulas encontrarão reforma completa que começa na entrada da unidade escolar. “O estacionamento foi revitalizado e o espaço de convivência também. Toda a unidade recebeu pintura com direito a grafite, além de ventiladores e quadros brancos nas 18 salas de aula”, destaca. Outras reformas [Numeralha titulo_grande=”R$ 14,2 milhões” texto=”serão investidos na cobertura das quadras e reforma das 42 escolas de Samambaia” esquerda_direita_centro=”direita”] Além da cobertura das quadras poliesportivas, todas as 42 unidades escolares de Samambaia passaram ou estão passando por algum tipo de reforma. Salas, banheiros, cantinas, espaços de convivência, parquinhos, laboratórios, quadras, estacionamentos foram reformados, assim como as instalações hidráulica e elétrica. O investimento é de R$ 14,2 milhões, proveniente do Programa de Descentralização Administrativa e Financeira (Pdaf) e de emendas parlamentares. No Centro de Ensino Fundamental 14, além de reparos nos banheiros, os 1.056 alunos terão salas de aula tecnológicas. O quadro branco tradicional se junta a uma Smart TV, que se conecta à internet. Sobre o quadro banco que se junta a uma Smart TV e se conecta à internet, Castorino Andrade, diretor do CEF 14, diz que “será possível ampliar a maneira de ensinar” | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Devido a pandemia do novo coronavírus, os professores buscaram outras alternativas pedagógicas para manter a qualidade do ensino. Na volta às aulas não será diferente”, explica o diretor Castorino Alves. “Com esse equipamento será possível ampliar a maneira de ensinar. É uma forma de aliar a tecnologia ao dia a dia dos estudantes”, comenta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Escola Classe 614 também está no pacote de obras de colégios reformados em Samambaia. Ao custo de R$ 166 mil, a unidade escolar contará com uma quadra poliesportiva com refletores, parquinho infantil com gramado e sala nova para os professores. “Também estamos fazendo pinturas lúdicas nos espaços de convivência. A ação vai favorecer atividades de psicomotricidade, que contribuem para a formação e estruturação corporal das 480 crianças”, explica o diretor do local Lucas Xavier.

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Parceria reforma escolas e gera mais de 70 postos de trabalho

O CAIC Unesco, uma das escolas mais conhecidas de São Sebastião, também desfruta de melhorias em sua estrutura. Foto: Paulo H. Carvalho | Agência Brasília Quando a integração na gestão é sólida, os resultados aparecem com mais agilidade. Em um trabalho conjunto, a Secretaria de Educação, a Coordenação Regional de Ensino de São Sebastião e os diretores das escolas realizam diversos trabalhos de manutenção e revitalização nas unidades. Por meio do contrato de manutenção, a secretaria já investiu mais de R$ 1 milhão em colégios da região administrativa desde o início do ano. Uma das escolas beneficiadas com os trabalhos é o Centro Educacional São Bartolomeu, localizado na Quadra 2 de São Sebastião. No local, estão sendo realizadas as reformas de seis banheiros utilizados pelos estudantes e, também, a substituição de toda a parte elétrica. No CEd São Bartolomeu, cerca de R$ 87 mil foram investidos, que geraram seis empregos diretos e cerca de 20 indiretos. Para o vice-diretor da unidade, César Trevisol, os trabalhos significam mais do que a melhoria na infraestrutura. “Queremos ensinar para os alunos que estamos arrumando a escola, deixando ela atraente, e que eles também têm que nos ajudar a cuidar dela”, argumenta. Além disso, ele também elogia a parceria com a CRE São Sebastião e a Secretaria de Educação: “São sempre muito solícitos. Estão mais perto das escolas e de responder o que a gente interpela, o que é necessário para as mudanças”, conta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Na Quadra 5, o CAIC Unesco, uma das escolas mais conhecidas de São Sebastião, também desfruta de melhorias em sua estrutura. A cozinha e o refeitório da unidade foram completamente reformados, a parte elétrica também foi totalmente restaurada, o parquinho recebeu uma revitalização completa e, no momento, funcionários estão trabalhando na reforma dos banheiros e vestiários do ginásio de esportes. Ao todo, R$ 250 mil foram investidos, e cinco empregos diretos e cerca de 15 indiretos foram gerados. “O CAIC precisava dessas reformas há alguns anos. Quantos estabilizadores nós compramos, quantos ventiladores foram queimados por conta da antiga parte elétrica. Estávamos necessitando urgentemente dessa reforma, aqui dava curto circuito a todo momento, foi providencial. A reforma dos banheiros do ginásio também veio em boa hora”, ressalta a diretora da unidade, Heloísa Regina Lago Moraes. A única escola de ensino médio da região, o CEM 01, também recebeu importantes trabalhos de revitalização. Foto: Paulo H. Carvalho | Agência Brasília De acordo com o coordenador regional de ensino de São Sebastião, Luiz Eugênio Barros de Brito, o retorno das áreas técnicas e administrativas das escolas tem sido positivo: “Temos escolas muito antigas e que precisam das manutenções. Foi muito difícil conseguir nos últimos anos, mas agora melhorou bastante, temos mais agilidade na execução desses trabalhos. Ter banheiros funcionando, adaptações nos espaços pedagógicos, isso ajuda demais”, explica. A única escola de ensino médio da região, o CEM 01, também recebeu importantes trabalhos de revitalização, como a manutenção da caixa d’água, a substituição da parte elétrica e uma revisão geral nos banheiros. Ao todo, R$ 200 mil foram investidos e foram gerados 10 empregos diretos e cerca de 30 indiretos.

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Ana Maria Alves da Silva / Um reforço nas ações pedagógicas

A coordenadora da Regional de Ensino do Núcleo Bandeirante, Ana Maria Alves da Silva, já tem experiência em gestões anteriores de sua região /Foto: Renato Araújo/Agência Brasília A professora Ana Maria Alves da Silva estará à frente da Coordenação da Regional de Ensino do Núcleo Bandeirante (CRE-NB) por mais uma temporada. Ela foi reconduzida ao cargo no início de fevereiro, após um criterioso processo de seleção. Ana Maria é concursada da Secretaria da Secretaria de Educação desde 1992. Logo no início de sua trajetória no governo, ministrou aulas para as séries iniciais na Escola Classe Sargento Lima, no Gama. Já atuou como coordenadora pedagógica, diretora e como chefe da Unidade de Educação Básica (UEB) do Núcleo Bandeirante. Em entrevista à Agência Brasília, Ana Maria falou da dificuldade da regional em abrigar, nas 35 escolas públicas locais, mais de 26,7 mil estudantes, e afirmou que vai trabalhar para melhorar os resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) em todas as escolas de sua região administrativa. Como foi sua trajetória na Secretaria de Educação? Ingressei no GDF em 1992, quando fiz concurso público para professora de anos iniciais. Foi lotada na Escola Classe Sargento Lima, do Gama. Em 1998, fui indicada para assumir a coordenação pedagógica no CEF 10 do Guará. Seis anos depois, voltei para a sala de aula. Fui para o CEF Telebrasília do Riacho Fundo. Depois, de 2012 a 2015, depois de ser eleita, assumi a direção da escola. Foram mais de dez anos lá, desde que a escola ainda era feita de lata. A gente morria de calor no CEF Telebrasília na época da seca. Depois de muita luta, conseguimos, em 2008, que a escola fosse demolida e transformada em alvenaria. Lá, no exercício dessa gestão, priorizei a formação continuada dos professores, discussões e rodas de conversa entre a comunidade escolar, oportunizando compartilhar experiências e saberes. Em 2015, assumi a chefia da Unidade de Educação Básica da regional. Priorizei a construção coletiva da proposta pedagógica das unidades escolares, realizando visitas in loco, com o objetivo de melhorar a praxis pedagógica. No ano passado, fui indicada para assumir a coordenação da CRE do Núcleo Bandeirante. De lá para cá, tenho priorizado a descentralização e a autonomia para a tomada de decisões, confiando na capacidade técnica da equipe e em sua eficiência, mas sempre buscando melhorar o desempenho das escolas no Ideb.  Ao retornar à coordenação regional, quais são suas expectativas? Quero continuar usando minha experiência profissional para ajudar a melhorar a rede. Senti a necessidade de dar continuidade ao trabalho que eu já estava sendo desenvolvendo. Por isso me candidatei novamente. Nosso foco vai continuar sendo dar liberdade para os gestores, com o objetivo de melhorar nossos resultados e, claro, facilitar o processo de aprendizado de nossos alunos. Fizemos um diagnóstico da situação real das nossas escolas para propor projetos e programas de reforço pedagógico. Quais as maiores dificuldades da regional? Com os programas habitacionais do governo no Riacho Fundo I e II, a demanda por vagas no Núcleo Bandeirante aumentou bastante. Por isso, hoje precisamos ampliar o número de vagas ofertadas para essa demanda reprimida, principalmente em creches e nos ensinos fundamental e médio. Precisamos melhorar também a infraestrutura das escolas. Temos, por exemplo, uma unidade escolar na Candangolândia, que foi construída há 30 anos, com placas de amianto. Era para ser algo provisório, mas permanece nos dias atuais. Isso, precisamos mudar. Outra questão é a presença mais ostensiva do batalhão escolar, porque a presença dos policiais militares nas proximidades das escolas acaba trazendo mais segurança, inibe o tráfico de drogas nas imediações e outros crimes, como pequenos furtos, ameaças a professores, entre outros. O que precisa ser feito para melhorar o desempenho dos alunos? Estamos focados em dois pontos. O primeiro é garantir o acesso e a permanência dos estudantes – ou seja, melhorar a oferta de vagas e trabalhar para que não haja evasão escolar. E em segundo lugar, identificar as fragilidades e necessidades das unidades escolares, para que possamos estabelecer estratégias, projetos interventivos e ações que fortaleçam a organização do trabalho pedagógico. [Olho texto=” “Nosso foco vai continuar sendo dar liberdade para os gestores, com o objetivo de melhorar nossos resultados e, claro, facilitar o processo de aprendizado de nossos alunos”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=””] Como foi o desempenho das escolas da regional no Ideb?  Algumas unidades educacionais não conseguiram alcançar a meta projetada, mas vale ressaltar que, na modalidade dos anos iniciais, as escolas do Núcleo Bandeirante ficaram dentro do Ideb estabelecido. Para nós, essas avaliações não são um ranqueamento, mas um termômetro para trabalharmos a melhoria no processo de ensino-aprendizagem. Temos convicção que a nota do Ideb pode melhorar, porque existe uma grande lacuna entre os estudantes dos anos iniciais, que saem com a meta prevista, e os que não conseguem alcançar, dos anos finais. Qual a principal meta da atual gestão da regional? Temos 32 unidades escolares, três centros de línguas e cinco instituições parceiras, totalizando mais de 26 mil estudantes. Nossa meta é acompanhar o trabalho coletivo e colaborativo das unidades escolares, incentivando a participação na avaliação diagnóstica, simulados, entre outros procedimentos. Tenham certeza de que trabalharemos para alcançar e melhorar as metas projetadas pelo Ideb. Para isso, conto com um trabalho coletivo e cooperativo entre todos os servidores da nossa regional.

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Uma escola parque para Taguatinga

O professor Juscelino Carvalho quer transformar um antigo clube de Taguatinga em uma escola modelo /Foto: Renato Araújo/Agência Brasília O professor Juscelino Nunes de Carvalho trabalha, há 26 anos, na rede de ensino pública do Distrito Federal. Concursado, ele já deu aulas de geografia no Centro de Ensino Médio Ave Branca (Cemab), em Taguatinga. Foi diretor daquela escola e administrou, por vários anos, mais de três mil alunos nos três turnos.  Juscelino assume pela quinta vez consecutiva a coordenação da Regional de Ensino de Taguatinga. Em entrevista à Agência Brasília, ele diz que vai se dedicar à aproximação com os orientadores pedagógicos para melhorar o processo de aprendizagem dos alunos. Outra meta do professor é levar para Taguatinga uma escola parque modelo para atender aos milhares de estudantes da rede com atividades esportivas, artes e teatro. Quais as principais dificuldades da rede de ensino pública em Taguatinga? Em nossas primeiras gestões, buscamos apoio da Secretaria de Educação e de emendas parlamentares para restaurar as escolas e fazer alguns reparos. Tínhamos de superar essas questões estruturais, e foi o que fizemos. Agora, vamos focar no reforço às questões pedagógicas. Nossa ideia é concentrar todos os profissionais no aprendizado dos estudantes. Assim, como consequência, teremos melhores resultados no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica [Ideb]. [Olho texto=”Queremos montar grupos com os anos iniciais, finais e de ensino médio para facilitar a troca de experiências”” assinatura=” esquerda_direita_centro=””] Como o senhor pretende alcançar esse objetivo? Vamos nos aproximar dos orientadores pedagógicos, trazê-los para mais próximo da regional. Queremos montar grupos com os anos iniciais, finais e de ensino médio para facilitar a troca de experiências. Assim, teremos uma conversa mais íntima com os professores também. O coordenador pedagógico é a pessoa mais próxima do professor, mais próxima que o próprio diretor. Com a ajuda deles, podemos melhorar o que já está indo bem e aperfeiçoar as situações que precisam de ajustes. Qual o legado que o senhor deseja deixar nesta gestão? Vamos trabalhar em várias frentes para atender às metas da secretaria e melhorar o atendimento ao estudante. Entre as propostas, vamos trabalhar para criar pelo menos uma escola parque em Taguatinga, porque até hoje não temos nenhuma. Queremos usar o espaço abandonado, alvo de muito problemas, que é o antigo Clube Primavera. Vamos solicitar a área para transformar o antigo clube em uma escola parque, para que os alunos possam, em turno contrário, praticar esportes. E, nos fins de semana, o clube poderá voltar para a comunidade com atividades lúdicas, teatro, atividades esportivas, assim como as unidades do Plano Piloto.

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ÁLVARO MATOS DE SOUZA / Mais atenção para o ensino especial

Há mais de 20 anos no governo, o professor Álvaro Matos de Souza assume novamente a coordenação da Regional de Ensino do Plano Piloto e Cruzeiro. A nomeação dele e de outros 13 coordenadores foi publicada no início do ano no Diário Oficial do DF, depois de um processo de seleção criterioso que passou por avaliação curricular, votação de diretores, programa de gestão e entrevista.  Experiência não lhe falta. Ele ingressou na Secretaria de Educação em 1998, por meio de concurso público. Deu aulas de língua portuguesa em Brazlândia, no Recanto das Emas e no Plano Piloto. Já trabalhou nas áreas de recursos humanos e na comunicação administrativa, foi diretor da Escola Classe da 206 Sul e atuou na ouvidoria da Secretaria de Educação, na Defensoria Pública e na Tomada de Contas Especial da Secretaria de Governo. Em entrevista à Agência Brasília, Álvaro Souza falou sobre os desafios que vai enfrentar nos próximos meses à frente da coordenação daquela regional de ensino – uma das estruturas mais complexas da educação pública do DF, que abriga 94 escolas de ensino fundamental, médio e de natureza especial. Qual a maior dificuldade da regional e como superá-la? A regional do Plano Piloto e Cruzeiro é uma das maiores e mais complexas de toda a rede. Nossas escolas são muito antigas e estão bem envelhecidas. As estruturas estão comprometidas. As situações emergenciais com problemas de instalação elétrica, telhado que precisa ser refeito, rachaduras e outras manutenções, vamos superar até o início das aulas. Já estamos fazendo gestão disso junto à Secretaria de Educação, mas precisamos, em muitos casos, rever a questão estrutural. Além disso, é necessário superar a questão da modernidade. Precisamos levar aos estudantes um pouco mais de conforto, até mesmo para auxiliar no processo de aprendizagem. O Plano Piloto abriga algumas unidades específicas, como a Escola de Música de Brasília. Há uma preocupação diferenciada também para esses locais? Temos uma tipicidade de escolas que ninguém tem. São escolas de natureza especial, começando pela Escola de Música, os centros de ensino especial e as três unidades dentro do Parque da Cidade Sarah Kubistchek. No caso da Escola de Música, ao longo dos anos, a gente tem questionado muito a forma como ela está. Ela é da rede pública, responde à circunscrição da Regional de Ensino do Plano Piloto, mas precisamos nos apropriar de fato dela, principalmente da questão do funcionamento, desde a formação e condução pedagógica das turmas até a carga horária dos profissionais que ali estão. Atualmente, lá, temos alunos formados em música pela UnB e por outras universidades. Não há um acompanhamento mais minucioso disso. Então, vamos ter um olhar diferenciado para a Escola de Música. [Olho texto=”“Precisamos levar aos estudantes um pouco mais de conforto, até mesmo para auxiliar no processo de aprendizagem” ” assinatura=”” esquerda_direita_centro=””] As escolas do Parque da Cidade são de ensino regular? Dentro do Parque da Cidade temos três unidades. A Escola Meninos e Meninas do Parque atende a estudantes em situação de vulnerabilidade, com apoio pedagógico, nutricional e social. Lá, destacamos o trabalho feito na modalidade Educação de Jovens e Adultos [EJA]. Temos também o Proem [Escola Parque da Cidade – Promoção Educativa do Menor], que acolhe alunos dependentes químicos e aqueles em liberdade assistida; e a Escola da Natureza, que pode ser um suporte para outras unidades. Em 2015, por exemplo, fizemos um trabalho na Escola da Natureza juntamente com a Secretaria de Meio Ambiente e realizamos uma ação de multiplicadores no combate à dengue. A ideia é prosseguir fortalecendo essas iniciativas.  O Plano Piloto é referência para os estudantes com deficiência. Existe alguma proposta para melhorar o atendimento a esse público? Hoje, trabalhamos com o que temos, que são três centros de ensino especial: um para deficiente auditivo e visual e outros dois, na 612 Sul e na 912 Sul, para alunos com deficiências outras como autismo, déficit de atenção, etc, mas minha angústia maior é em relação ao Centro de Ensino Especial da 416 Sul, onde os meninos se perpetuam em classes especiais, em vez de serem incluídos. Há salas de aula com um único aluno acompanhado durante anos, às vezes, pelo mesmo professor. Vamos ter um olhar especial para esses casos, porque é importante para eles que haja uma evolução. É importante que o aluno seja incluído. Por isso, teremos um olhar especial para esses casos. O ensino especial precisa ser tratado com mais atenção e carinho. Quanto às notas de desempenho dos alunos, existe alguma estratégia para melhorar esses índices? O objetivo da regional, assim como de toda a rede pública, é fortalecer o processo de aprendizagem, incentivar os alunos para que eles realmente aprendam. Não é só passar de ano. É aprender mesmo, evoluir no processo do ensino. Vamos reforçar o trabalho pedagógico junto às escolas para verificar as falhas, ajustar o que é necessário ajustar e fazer com que nossos estudantes se desenvolvam. As notas e o melhoramento dos índices serão apenas consequência.

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