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Brigadistas de Águas Emendadas reencontram ninho de corujas após quatro anos do resgate

Há quatro anos, os brigadistas florestais da Estação Ecológica de Águas Emendadas (Esecae), de responsabilidade do Instituto Brasília Ambiental, encontraram duas corujas da espécie suindara (Tyto-furcata) – popularmente conhecida como coruja-das-torres ou coruja-das-igrejas – em situação de perigo. As aves foram resgatadas e monitoradas até a recuperação. Este ano, as corujas voltaram a ser vistas pelos profissionais da brigada na estação em condições completamente diferentes: o ninho dos animais conta agora com um filhote e dois ovos. Corujas resgatadas e monitoradas por brigadistas florestais têm, no ninho, um filhote e dois ovos | Fotos: Divulgação/Brasília Ambiental “Em 2020, fazendo a ronda, encontramos as corujas no chão e praticamente quatro anos depois tivemos o prazer de reencontrá-las. Escutei o barulho típico de coruja e pedi ao meu colega para dar uma olhada. Encontramos um filhote e num primeiro momento um ovo e depois outro. É muito gratificante depois de tanto tempo voltar ao local e ver que deu tudo certo”, afirma o brigadista da Estação de Águas Emendadas, Gilberto Castro. “Dentro da biologia, a gente usa a reprodução como um critério de avaliação para dizer se o resgate e a reabilitação animal foi bem-sucedida”, comemora a bióloga Marina Motta de Carvalho A bióloga Marina Motta de Carvalho, da equipe do Instituto Brasília Ambiental, explica que a reprodução das corujas constata que os animais resgatados tiveram uma boa recuperação. “Dentro da biologia, a gente usa a reprodução como um critério de avaliação para dizer se o resgate e a reabilitação animal foi bem-sucedida. Isso quer dizer que o animal recebeu os cuidados necessários e encontrou na área todas as condições: recursos alimentares, abrigo e parceiro sexual para reproduzir. É um parâmetro que demonstra que o animal está cumprindo o seu papel ecológico”, revela. Além disso, a gerente de Fauna do Instituto Brasília Ambiental destaca que a situação confirma o sucesso definitivo da ação de monitoramento. “Toda essa operação envolve um custo para o governo, então mostra que todo recurso que foi empregado valeu a pena. O resgate e o monitoramento foram feitos com maestria e cumpriram seu papel”, complementa Marina. Cobras, escorpiões e roedores fazem parte da dieta dos animais, por isso, as corujas acabam auxiliando no controle dessas espécies no perímetro urbano A espécie das corujas é amplamente distribuída no Brasil e tem como característica a resiliência por conseguir resistir às alterações dos ambientes naturais. Costuma ser encontrada em áreas semiurbanas em torres, edificações com pouco uso e forros de garagens. “É uma espécie muito bonita e exuberante. Ela é toda branca e tem um porte médio. À noite costuma ter um chiado agudo”, descreve a bióloga. As corujas, em geral, são aves comuns por todo o Distrito Federal. A espécie mais corriqueira é a coruja-buraqueira (Athene cunicularia). Cobras, escorpiões e roedores fazem parte da dieta dos animais, por isso, no perímetro urbano acabam auxiliando no controle dessas espécies. “Ela acaba sendo uma grande aliada da população humana”, complementa Marina Motta de Carvalho. Segundo a bióloga, a orientação é não se aproximar das aves, por se tratar de animais silvestres. “Mas isso não impede as pessoas de observarem. Também é possível saber pelo comportamento da coruja qual é o limite de aproximação. Em geral, elas não atacam os humanos, só em casos de conflito ou de proximidade a sua prole. O importante é estar atento aos sons de alerta que elas emitem”, defende. Lembrando que perseguição, remoção ou destruição de ninhos de animais é considerado crime ambiental, de acordo com a Lei nº 5.197, de 1967 de Proteção à Fauna. Águas Emendadas Localizada na região de Planaltina, a Estação Ecológica de Águas Emendadas é uma das mais importantes reservas naturais do Distrito Federal e visa à preservação e à conservação dos recursos naturais, da fauna e da flora. Sua área de Cerrado, praticamente intacta, abriga espécies ameaçadas de extinção, como a anta, a suçuarana, o tamanduá e o lobo-guará, entre outros. Por se tratar de uma Unidade de Conservação de Proteção Integral (UCPI), não é aberto ao público e conta com visitas restritas de pesquisadores.

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Laboratório do GDF reproduz espécies do cerrado ameaçadas de extinção

A cada mês, o laboratório de reprodução in vitro do Jardim Botânico de Brasília (JBB) reproduz mais de mil plantas do cerrado em risco de extinção e espécies de outros biomas, como orquídeas, cactos, bromélias e palmeiras, para serem reintroduzidas futuramente na natureza.  Espaço construído no Jardim Botânico abriga, além das espécies do cerrado, mudas de outros biomas | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília O espaço é o único desse tipo no Distrito Federal, e a estação ecológica contribui para a preservação. Recentemente, uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) avaliou 7.385 espécies do cerrado, das quais 1.199 foram consideradas em risco – 16,2% do total. Lilian Breda, superintendente técnico-científica do JBB:  “Estamos fazendo um trabalho de formiguinha, mas empenhados em preservar e conservar o cerrado” “Fazemos um trabalho de suma importância, pois pode acontecer de plantas que estamos acostumados a ver simplesmente sumirem”, afirma a superintendente técnico-científica do JBB, Lilian Breda. “Aqui temos uma variedade muito grande de plantas reproduzidas e estamos fazendo um trabalho de formiguinha, mas empenhados em preservar e conservar o cerrado.” A gestora alerta sobre alguns fatores que aumentam causas da extinção de algumas espécies: “Algumas pessoas coletam bromélias e levam para casa, retiram a planta do habitat natural dela para embelezar a casa; elas acabam morrendo e, com isso, temos várias espécies ameaçadas. As queimadas são outro fator que contribui para a extinção”. Processo de reprodução O laboratório conta com sala climatizada com cerca de 10 mil mudas em estágio inicial que acabaram de iniciar a germinação e 5 mil em frascos em fase final de crescimento ou já preparadas para serem aclimatadas em ambiente externo, além de três estufas com as plantas maiores. O espaço também tem equipamentos que promovem a recirculação de 100% do ar, mantendo o espaço estéril para o manuseio das espécies, o que evita contaminações do meio externo nas amostras manipuladas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Realizamos todo um processo de desenvolvimento e crescimento em ambiente controlado, com climatização, iluminação e temperatura controladas”, explica o gerente do laboratório, Daniel de Oliveira Mata, doutor em biologia molecular.  Ele detalha o trabalho com as plantas: “Assim que estão aptas, elas serão aclimatizadas no ambiente externo para ambientação em estufas apropriadas, com controle de irrigação e adubação. Após todo esse processo, que pode durar anos, assim que preparadas para viver em um ambiente externo, elas vão para o orquidário, ou podem ser replantadas no JBB ou na natureza. Temos a capacidade de gerar novas mudas em um processo científico que visa à conservação das espécies, melhora o meio ambiente e preserva o Cerrado”. Entre as mudas produzidas no laboratório, informa ele, destacam-se, nos exemplares do Cerrado, as espécies Cattleya walkeriana, uma orquídea em risco de extinção, e Ubelmania pectinifera (tipo de cacto). Mas também há bromélias e mais orquídeas de outros biomas.   

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Zoológico recebe primata típico da Amazônia para reprodução da espécie

Na manhã desta sexta-feira (24), a Fundação Jardim Zoológico de Brasília (FJZB) recebeu, no Aeroporto Internacional de Brasília, por meio do programa Avião Solidário da Latam, uma fêmea de cuxiú (Chiropotes sagulatus). O animal estava sob os cuidados do Cetas/Ibama do Amazonas e o seu transporte de Manaus para a capital federal tem como objetivo a reprodução desta espécie e pesquisas da instituição. Espécie de macaco típica do Bioma Amazônico, a fêmea de cuxiú que chegou ao DF foi domesticada e não apresenta condições de sobrevivência caso seja reintroduzida em seu habitat natural | Foto: Leonardo Viana/FJZB O cuxiú é uma espécie de macaco típica do Bioma Amazônico. A fêmea transportada de Manaus para Brasília foi por muito tempo domesticada e não apresenta condições de sobrevivência caso seja reintroduzida em seu habitat natural. Por isso, foi entregue ao Ibama, que optou pelo seu envio ao Zoo de Brasília, onde poderá formar casal com um macho da mesma espécie e se reproduzir. Além disso, o Chiropotes sagulatus é um macaco pouco estudado e é do interesse dos pesquisadores locais obter mais conhecimento sobre o seu comportamento. Embora a espécie não seja considerada ameaçada de extinção, a perda de habitat causada pelo desmatamento e outras formas de degradação são uma ameaça para a sua sobrevivência. Além disso, a caça ilegal para comércio de animais de estimação e consumo humano representa um risco para a população desses macacos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Dois fatores são relevantes no recebimento desta fêmea: a questão dela precisar de uma nova oportunidade em um ambiente que não apenas permita que ela sobreviva, mas que tenha qualidade de vida e cuidados especializados, além de encontrar um macho da mesma espécie para estabelecer um grupo; e também para podermos conhecer mais sobre o comportamento e características dessa espécie que é pouco conhecida e estudada, visando colaborar com sua conservação”, disse o diretor de Mamíferos do Zoo, Filipe Reis. A nova integrante do plantel do Zoo vai ficar isolada no Hospital Veterinário até que faça os exames. Após os resultados favoráveis, a equipe de biólogos vai tentar a aproximação dela com o macho da mesma espécie que já vive no Zoo. *Com informações da Fundação Jardim Zoológico de Brasília

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Animais em risco de extinção ganham cuidados especiais no Zoo de Brasília

O que o cervo-do-pantanal, o axolote, a ariranha e a ararajuba, animais tão diferentes, têm em comum? Todos são espécies ameaçadas de extinção. O Zoológico de Brasília, que tem o objetivo de promover um ambiente adequado a animais em dificuldade de se manter no seu ambiente natural, possui algumas espécies ameaçadas e proporciona as condições adequadas para a reprodução destes indivíduos. Os três exemplares do anfíbio axolote existentes no Zoológico de Brasília são fêmeas. Originário dos lagos mexicanos, tornou-se popular por ser um dos personagens do jogo infantil de videogame Minecraft | | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília O axolote, um anfíbio, é originário dos lagos mexicanos e está classificado como criticamente ameaçado de extinção. Por ser um animal exótico, ele é capturado para ser exibido como “peixe ornamental”. Portanto, o tráfico e a perda de seu habitat são as principais causas do perigo de extinção do animal. A supervisora de Manejo de Fauna do Zoológico de Brasília, Mariana de Carvalho, disse que os três exemplares do axolote existentes no Zoo da capital são fêmeas. Uma chegou a Brasília em agosto de 2019 e as outras duas em janeiro de 2022. O animal se tornou popular por ser um dos personagens do jogo infantil de videogame Minecraft. Mariana de Carvalho tem a expectativa de conseguir um axolote macho para ajudar na preservação da espécie Perguntada sobre a expectativa de o Zoológico de Brasília conseguir um macho, o que tornaria possível a reprodução da espécie, Mariana respondeu: “Esse animal não pode ser criado com pet, então só chegam ao Zoológico por meio de apreensão do tráfico. Então, caso seja apreendido algum macho, a gente tem a expectativa sim de trazer para cá e começar um plano de conservação da espécie”, disse. Com sua carinha engraçada, o axolote é neotênico, que é quando o indivíduo mantém as características de larva, mesmo depois de chegar a fase adulta. Ele também tem a capacidade de se regenerar, caso perca alguma parte do corpo. Um casal de cervos-do-pantanal pode gerar filhotes para serem reintroduzidos na natureza Cervo-do-pantanal O cervo-do-pantanal é um animal originário do Pantanal mato-grossense, podendo ser encontrado também na Ilha do Bananal, no Tocantins, e no centro-norte da Argentina. De acordo com o Zoo, este é um animal ameaçado de extinção, sendo classificado como “em vulnerabilidade”. No Zoológico de Brasília há dois cervos, um macho e uma fêmea. O macho chegou à cidade devido a uma apreensão em Rio Verde (GO); a fêmea foi resgatada em Luís Eduardo Magalhães (BA) e veio para Brasília dentro do Plano de Manejo Nacional, para reproduzir. Ela nasceu em cativeiro. Os dois chegaram à cidade em 2021. Eduardo Santos revela que o casal de cervos-do -pantanal existente no Zoo tem grandes chances de reprodução O chefe do Núcleo de Conservação e Manejo de Mamífero, o biólogo Eduardo Santos, disse que os dois estão integrados e são grandes as chances de reprodução. “A ideia não é só reproduzir, mas que os filhotes sejam reintroduzidos na natureza”, previu. O tempo de gestação de um cervo-do-pantanal é de nove meses e nasce apenas um indivíduo por vez. A ariranha é uma espécie encontrada no Brasil, Peru, Bolívia, Paraguai e Venezuela. A ideia é que os filhotes do casal sigam para outros zoológicos para se reproduzirem com outros animais Ariranha Outro animal ameaçado de extinção no grau classificado como “em perigo” e que vive no Zoológico de Brasília é a ariranha. Aqui, a Diretoria de Mamífero oferece as condições necessárias para reprodução do animal em cativeiro, de acordo com o plano de manejo da espécie. A ariranha é encontrada no Brasil, Peru, Bolívia, Paraguai e Venezuela. Ela pode chegar a 1,8 metro e pesar até 32 kg. As fêmeas têm apenas uma gestação por ano e a duração é de cerca de 70 dias. Hoje, o Zoológico da capital tem um macho e uma fêmea. O macho veio da Alemanha, em 2019, para fazer parte do Plano de Manejo e Conservação; e a fêmea, Sarae, chegou em 2022. Ela foi transferida do Zoológico de São Paulo, também dentro da expectativa de reprodução. “A ideia é que se reproduzam e os filhotes sigam para outros zoológicos para se reproduzirem com outros animais”, previu Eduardo Santos. De acordo com o biólogo, o que levou a ariranha à condição de animal ameaçado de extinção é o fato de ser um mamífero que se alimenta de peixes e, por isso, é exterminado por pescadores, além da perda de seu habitat. Os dois exemplares de ararajuba existentes no Zoológico de Brasília são machos e chegaram em 2013 Ararajuba A bela ararajuba, que chegou a ser apontada como ideal para ser mascote do Brasil nas Olimpíadas por causa de suas penas amarelas e verdes, exatamente nas tonalidades da bandeira do Brasil, também é um animal em perigo de extinção na categoria “de vulnerabilidade”. Ranne Karine diz que o tráfico e o desmatamento contribuem para a vulnerabilidade da ararajuba A chefe do Núcleo de Aves do Zoológico de Brasília, Ranne Karine dos Santos, explicou que a ararajuba é considerada hoje como vulnerável devido ao desmatamento e ao tráfico de aves. “Como ela é endêmica do Norte do País, o desmatamento e a urbanização em grande escala na região contribuem para a ameaça de sua extinção”, disse Ranne. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os dois indivíduos existentes hoje no Zoológico de Brasília são machos e chegaram em 2013. Não há, portanto, uma fêmea que possibilite a reprodução. “Conseguimos esses indivíduos por meio de apreensões. Nós temos interesse em receber outros exemplares de ararajuba mas, dentre os nossos contatos em outros zoológicos, não há disponibilidade de animais para permuta”, explicou a chefe do Núcleo do Setor de Aves. A expectativa de vida da ararajuba na natureza é de 30 anos. “Como o impacto do desmatamento é grande, reflete na população desses animais”, previu. O Zoológico de Brasília segue cuidando da melhor forma possível das espécies ameaçadas para que as pessoas possam vê-las e aprender a importância de respeitar o direito de existir desses animais.

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Deu match no Zoológico: ariranha ganha companheira

O macho Macau e a fêmea Saráe, duas ariranhas com oito anos de idade, dividem agora o mesmo espaço. A tão aguardada união ocorreu nesta terça-feira (1º), sob a supervisão da Diretoria de Mamíferos do Zoológico de Brasília. A interação, segundo o diretor da área, o biólogo Filipe Reis, é que em cerca de 70 dias nasça um filhote dessa união. [Olho texto=”“Todo o manejo com as ariranhas foi feito pensando, em primeiro lugar, no bem-estar e na conservação dos animais. Essas são as palavras-chaves de um zoológico moderno e isso deve ser prioritário dentro da visão institucional”” assinatura=”Filipe Reis, diretor de Mamíferos do Zoológico de Brasília” esquerda_direita_centro=”direita”] A ariranha macho chegou a Brasília há três anos, vinda da Alemanha, e a fêmea foi doada pelo Aquário de São Paulo em setembro deste ano. O nome científico da espécie é Pteronura brasiliensis. Para que tudo desse certo na união entre Macau e Saráe, o entrosamento aconteceu aos poucos. “Durante a quarentena da fêmea, enquanto ela passava por uma avaliação comportamental e de saúde, ficou em um recinto próximo ao do macho, sendo possível que um sentisse o cheiro e a vocalização do outro. Isso já é um processo de aproximação. Com o passar do tempo, percebemos que estava tudo certo, inclusive com os exames, e hoje soltamos os dois juntos”, explicou Filipe Reis. “Todo o manejo com as ariranhas foi feito pensando, em primeiro lugar, no bem-estar e na conservação dos animais. Essas são as palavras-chaves de um zoológico moderno e isso deve ser prioritário dentro da visão institucional”, destacou o diretor de Mamíferos. Macau e Saráe passaram pelo processo de aproximação e agora ficam juntos no recinto dedicado à espécie: expectativa de acasalamento | Fotos: Joel Rodrigues / Agência Brasília O primeiro dia juntos serviu para que os animais se conhecessem. Macau, que antes nadava sozinho no tanque, agora corre para todos os lados com Saráe. No início da tarde, os dois esperavam ansiosos pela refeição de peixes, que foi saboreada rapidamente. Pela interação dos animais, a expectativa é que o acasalamento aconteça em breve. Diretor de Mamíferos do Zoo, Filipe Reis explica que os recintos do Zoológico de Brasília “permitem que os animais possam expressar seus comportamentos naturais, como se reproduzir em tocas” “Nosso macho veio da Alemanha, chegou em 2019, e a fêmea em outubro deste ano. Ela passou por uma quarentena e a nossa expectativa é a reprodução dentro do Programa Nacional para a Conservação da Espécie. A ideia é contribuir para que essa espécie não desapareça na natureza no futuro”, disse Filipe Reis. O diretor de Mamíferos explicou que as ariranhas eram ameaçadas de extinção devido ao alto preço de sua pele, e hoje a ameaça se dá pela perda de habitat e a alta exploração de peixes nos rios, o que acarreta a escassez de alimento. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Zoo de Brasília é o maior reprodutor de ariranhas do Brasil, com mais de 60 nascimentos. Segundo Filipe Reis, isso se dá devido ao trabalho feito com ariranhas desde o início da instituição, o que aumentou a experiência do Zoo. “Uma das questões que faz muita diferença aqui são os nossos recintos, que permitem que os animais possam expressar seus comportamentos naturais, como se reproduzir em tocas. São pequenos detalhes, cuidados com o dia a dia. Os animais do zoológico de Brasília são condicionados a fazer acompanhamento de saúde, como exames de sangue, sem a necessidade de contenção”, destacou.

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