Trânsito em trecho da EPTG será alterado para obras da Caesb
A Caesb fará uma ação na EPTG para dar prosseguimento às obras que vão conectar os sistemas de Santa Maria e Torto/Descoberto. Será construída uma caixa de concreto para montagem de válvulas. Em razão disso, de 25 a 27 de agosto, das 10h às 17h, será bloqueado um trecho do acostamento e da faixa da direita da EPTG, no sentido Taguatinga – Plano Piloto, na altura da Residência Oficial de Águas Claras. A intervenção será entre o km 8 e o km 10, numa extensão de 140 metros. Para orientar os motoristas e reforçar a segurança viária no local, o Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF) instalará três painéis de mensagens variáveis (PMVs) ao longo da via, informando sobre o bloqueio. Além disso, será implantado um taper de cones e barreiras para organizar o fluxo de veículos durante a interdição. Recomenda-se aos motoristas que planejem os deslocamentos, redobrem a atenção e, se possível, utilizem rotas alternativas nesses dias de bloqueio. Arte: Detran-DF A obra Com investimento de R$ 13 milhões, será possível levar água de um lugar para outro sempre que necessário, garantindo que várias regiões do DF sejam abastecidas sem interrupção, mesmo em períodos de seca. A adutora começa no viaduto de Taguatinga Centro e segue até o reservatório do Cruzeiro Com cerca de 18 quilômetros de extensão, a adutora começa no viaduto de Taguatinga Centro e segue até o reservatório do Cruzeiro, no Eixo Monumental. Com as ações na adutora da EPTG, a Caesb poderá transferir até 1.000 litros de água por segundo de um sistema para outro. Ou seja, se um reservatório estiver com pouca água, a companhia conseguirá redistribuir de forma inteligente, evitando risco de falta para a população. A plena operação garantirá que a população da região continue sendo abastecida caso algum dos mananciais que integram o sistema interrompa o fornecimento. Assim, o abastecimento estará assegurado para os moradores das seguintes localidades: Núcleo Bandeirante, Candangolândia, Park Way (quadras 1 a 5), Guará, Guará II, Cruzeiro, Octogonal, Sudoeste, Estrutural, Cidade do Automóvel, Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), Setor Complementar de Indústria e Abastecimento (SCIA) e colônias agrícolas Águas Claras e Bernardo Sayão. *Com informações da Caesb e do DER
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GDF investe R$ 19,3 milhões na construção de novos reservatórios de água em Sobradinho
O Governo do Distrito Federal (GDF) está construindo dois novos reservatórios de água da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) para assegurar o fornecimento na Região dos Lagos, em Sobradinho. Com investimento de R$ 19,3 milhões, a obra está na fase inicial, com a execução de terraplanagem do terreno. Após a conclusão do projeto, serão diretamente beneficiados moradores não só de Sobradinho, mas de Sobradinho II, Itapoã, Paranoá e de condomínios nessas regiões. Segundo o presidente da Caesb, Luís Antônio Almeida Reis, a obra visa à segurança hídrica da população do Distrito Federal. “Os novos reservatórios vão beneficiar diretamente cerca de 1 milhão de pessoas”, aponta. “A gente traz essa tranquilidade para a população. Na verdade, vamos ampliar o atendimento para alguns condomínios que hoje são atendidos com bombas e poços. A ideia da Caesb é ampliar e atender todo mundo com água potável de qualidade”. Construção foi iniciada no fim de julho e visa a segurança hídrica da população do Distrito Federal | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A construção foi iniciada no fim de julho e a estimativa é de que os reservatórios comecem a operar em meados de 2026. “Está tudo organizado, tudo licenciado. O terreno foi cedido à Caesb pelo GDF. E, com esses reservatórios prontos, a gente conclui o Sistema Paranoá Norte que começamos em 2024”, projeta o presidente. O Sistema Paranoá Norte vai contemplar o tratamento e distribuição da água captada no Lago Paranoá. A água passará pela Estação de Tratamento de Água (ETA) Lago Norte, onde será armazenada nos reservatórios da Elevatória de Água Tratada Lago Norte e, posteriormente, bombeada por meio da Adutora Taquari para os reservatórios de Sobradinho e da Região dos Lagos. Comunidade atendida A empresária Nice Cristina Belo tem um salão de beleza na área comercial do condomínio RK. Ela conta que já sabia que os novos reservatórios estão sendo construídos para sanar eventuais interrupções no fornecimento. “A questão da água aqui é séria. Já teve dias de a gente cancelar clientes, porque não tem como trabalhar no salão sem água”, lembra. “É um problema sério que vai ser resolvido. Então estou super satisfeita”, comemora. Para o gerente de supermercado Rodrigo Ramos, a obra vai ser muito bem-vinda por todos na região, moradores e comerciantes, que terão mais segurança quanto ao fornecimento de água sem interrupções: “Me sinto bem mais seguro, não só por minha loja, mas por todos os outros comércios também. Acho que vai trazer uma tranquilidade para o pessoal até vir trabalhar sabendo que pode contar com água, que não vai faltar mais”. Gerente de supermercado Rodrigo Ramos crê que comerciantes terão mais segurança quanto ao fornecimento de água sem interrupções [LEIA_TAMBEM]Reservatórios Os reservatórios do Setor Habitacional da Região dos Lagos serão revestidos de material metálico de aço carbono sobre base de concreto. Serão câmaras de 4 mil m³ cada, que proporcionarão capacidade volumétrica de 8 mil m³ (equivalente a 8 milhões de litros) e 30,66 metros de diâmetro, com vazão prevista de 310 litros por segundo. De acordo com a Caesb, a distribuição das saídas de água será da seguinte forma: Adutora AAT.CRK.010 — abastece o Condomínio RK; Reservatório RAP.SB2.001 — abastece Sobradinho I e II, Boa Vista e Grande Colorado; Adutora SAT.TAQ.031 — abastecerá Itapoã e Paranoá (projeto em fase final).
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Nível dos reservatórios garante abastecimento de água durante período de estiagem
O Distrito Federal completa nesta quinta-feira (1º) 100 dias sem chuva, o que aumenta em 10% o consumo de água potável e reduz significativamente o volume dos córregos e rios que abastecem a capital. A Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) descarta qualquer risco de desabastecimento, informando que o volume dos reservatórios de Santa Maria e do Descoberto está dentro do nível de normalidade para o período. Mas a companhia recomenda aos moradores que, durante a seca, reforcem o uso consciente para não desperdiçar água potável. Para que a estiagem prolongada não prejudique o abastecimento de água nem provoque nova crise hídrica, como já ocorreu no passado, a Caesb investiu R$ 1,5 bilhão na ampliação do sistema entre 2019 e 2024 e vai investir mais R$ 2,8 bilhões até 2027. A Caesb aumentou a capacidade de produção de água de quatro sistemas de abastecimento: Bananal, Lago Paranoá, Gama e Corumbá (GO) | Fotos: Divulgação/Caesb Com esses recursos, a companhia aumentou a capacidade de produção de água de quatro sistemas de abastecimento: Bananal, Lago Paranoá, Gama e Corumbá (GO). Com isso, o volume de produção passou de 9.630 litros por segundo, em 2016, para 12.612 litros por segundo. Apenas com o Sistema Corumbá, inaugurado em abril de 2022, a Caesb abastece com 1.400 litros/segundo 3 milhões de habitantes de cinco cidades da região Sul do DF: Santa Maria, Gama, Recanto das Emas, Riacho Fundo II e Park Way. Outros setores habitacionais da região Sul vão ser atendidos pela Subadutora de Água Tratada do Gama, que começou a ser construída em 2023. Essa obra irá interligar a rede de abastecimento dos três maiores sistemas do DF: Corumbá, Gama e Descoberto, reduzindo o uso do Sistema Santa Maria. Para interligar os sistemas, estão sendo implantados 26 km de rede com tubulação subterrânea ao longo da BR-251 e da DF-001 Para interligar os sistemas, estão sendo implantados 26 km de rede com tubulação subterrânea ao longo da BR-251 e da DF-001, saindo do reservatório do Gama e chegando até os reservatórios do Lago Sul e do Jardins Mangueiral. Serão beneficiados diretamente 340 mil moradores do Setor Habitacional Tororó, Lago Sul, São Sebastião e Jardim Botânico, incluindo o loteamento Aldeias do Cerrado. O investimento é de R$ 96 milhões. Região Norte do DF Outro importante empreendimento para garantir e ampliar o fornecimento é o Sistema de Abastecimento de Água Norte, com investimento de R$ 135 milhões. Esse sistema irá beneficiar 355 mil pessoas que moram em Sobradinho, Sobradinho II, Grande Colorado, Boa Vista, Taquari, Itapoã e Região dos Lagos. O sistema está sendo construído por etapas e de forma simultânea. Quando concluídas, serão interligadas formando o Sistema de Abastecimento Norte. Algumas das obras do complexo começam a ser entregues em janeiro de 2025. Com esses investimentos, a Caesb conseguiu atingir, ainda em 2021, as metas do Marco Legal de Saneamento estabelecidas para 2030. Hoje, no Distrito Federal, 99% dos imóveis recebem água tratada e 92,31% estão ligados à rede de esgoto. E do esgoto coletado, 100% são tratados pelas estações da Caesb. O presidente da Caesb, Luís Antônio Reis, ressaltou que novos empreendimentos estão em andamento para “melhorar ainda mais a qualidade dos nossos serviços”. “Estamos expandindo a rede para melhor atender não apenas a atual população do Distrito Federal, mas também às futuras gerações”, afirmou Reis. “Mas na seca a ordem é a mesma para todo o ano: não desperdice água. É ruim para a natureza, faz mal ao bolso”. *Com informações da Caesb
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Novos equipamentos vão dobrar a capacidade de tratamento de água na região norte do DF
A partir de 2025, os mais de 355 mil moradores da região norte do Distrito Federal passarão a ser beneficiados pelo novo sistema de abastecimento de água da capital. Na manhã desta segunda-feira (29), quatro máquinas motobombas que vão equipar o Sistema de Abastecimento de Água Norte chegaram a Brasília. Segundo o presidente da Caesb, Luís Antônio Reis, a capacidade de bombeamento da água poderá chegar a 1.400 litros por segundo, o dobro de hoje | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília “Com as obras, vamos atender mais de 355 mil pessoas que moram na região norte do DF com água potável de qualidade enquanto geramos 500 empregos diretos e indiretos” Celina Leão, vice-governadora O complexo vai atender sete setores habitacionais da região norte da capital: Sobradinho, Sobradinho II, Grande Colorado, Boa Vista, Taquari, Itapoã e Região dos Lagos. Na prática, o novo sistema vai garantir um fornecimento hídrico estável e mais seguro. Aumento de capacidade A vice-governadora Celina Leão ressalta a dimensão das obras, que têm investimento de mais de R$ 135 milhões do GDF, por meio da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb): “Com as obras, vamos atender mais de 355 mil pessoas que moram na região norte do DF com água potável de qualidade enquanto geramos 500 empregos diretos e indiretos. Dessa forma, garantimos o acesso à água e incrementamos a economia local”. Com a inovação, a capacidade de tratamento da água na região deve dobrar, de acordo com o presidente da Caesb, Luís Antônio Reis. “São quatro sistemas de motobombas muito grandes”, explica o gestor. “Com esse sistema, passamos a ter capacidade de bombeamento de até 1.400 litros por segundo. Hoje a gente tem tratamento de 700 litros por segundo. Esse sistema traz segurança hídrica para toda aquela população da região norte, que sempre sofre mais na época de seca”. Os equipamentos, que totalizam 40 toneladas, chegaram ao DF em um comboio de quatro carretas vindo de São Paulo. Os caminhões passaram pela Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia), seguindo pelo Eixo Monumental, até o Palácio do Buriti, sede do GDF. Depois, seguiram para a Elevatória de Água Tratada Lago Norte, onde as máquinas foram descarregadas por um guindaste, começando a operação de instalação dos equipamentos. “Vamos suprir toda essa demanda reprimida de abastecimento de água de boa qualidade para a população, e não teremos problemas de falta de água, de restrição do consumo” Virgílio de Melo Peres, diretor de Engenharia da Caesb Atualmente, alguns pontos do DF são abastecidos por poços profundos ou sistemas isolados, que dependem de mananciais pequenos ou médios. É o caso da região norte da capital. Com o novo complexo, os moradores contarão com um aumento na oferta de água tratada, com qualidade e segurança. “Esse novo sistema implica colocar a região norte do Distrito Federal numa situação confortável em termos de abastecimento para a população, porque vamos suprir toda essa demanda reprimida de abastecimento de água de boa qualidade para a população, e não teremos problemas de falta de água, de restrição do consumo”, pontua o diretor de Engenharia da Caesb, Virgílio de Melo Peres. Como vai funcionar R$ 44 milhões Custo estimado para a construção, ainda este ano, da Adutora Taquari O sistema consiste no tratamento e na distribuição da água captada no Lago Paranoá. Pelo projeto, a água passará pela Estação de Tratamento de Água (ETA) Lago Norte, onde será armazenada em reservatórios e, posteriormente, bombeada por meio da Adutora Taquari para os reservatórios de Sobradinho e da Região dos Lagos. A partir daí, será distribuída para a região norte. O novo complexo está em fase de implantação. Uma delas é a própria ETA, onde as quatro máquinas que chegaram à capital nesta segunda serão instaladas. No local estão sendo construídos dois reservatórios metálicos com dois mil metros cúbicos de capacidade de armazenamento cada e uma estação elevatória de bombeamento de água tratada, além de uma subestação transformadora de energia elétrica. O custo desta etapa será de R$ 39,7 milhões, com previsão de término em janeiro de 2025. Outra etapa é a construção da Adutora Taquari, com o custo de R$ 44 milhões e previsão de término em novembro deste ano. Serão 10,6 quilômetros de canal de água tratada em tubulação de ferro fundido, com diâmetros que variam entre 700 milímetros e 900 milímetros. Reservatório Também serão executadas cinco travessias subterrâneas nas rodovias DF-005, DF-001 e BR-020, além da construção de uma “chaminé de equilíbrio” em aço com 40 metros de altura e 3,5 metros de diâmetro. Esse sistema funcionará como uma proteção para o canal de água tratada. Outra fase importante é a implantação do Reservatório de Água Tratada Sobradinho. Serão dois reservatórios metálicos com 4 milhões de litros de capacidade de armazenamento cada, totalizando 8 milhões de litros, ao custo de R$ 21,9 milhões e previsão de término em janeiro de 2025. Ainda faz parte do Sistema de Abastecimento Norte a implantação do Reservatório do Setor Habitacional da Região dos Lagos. Nesse local, serão erguidos dois reservatórios metálicos com 4 milhões de litros cada um, num total de mais de 8 milhões de litros de água, ao custo de R$ 30 milhões. Essa obra será licitada nos próximos dias.
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Revestimento impermeabilizante é aplicado em salas do Túnel de Taguatinga
Um revestimento semiflexível, impermeabilizante e protetor está sendo aplicado sobre a parede e o piso de concreto dos dois reservatórios de água e da casa de máquinas de incêndio localizadas na sala técnica do Túnel de Taguatinga. Material utilizado na impermeabilização do piso e das paredes evita proliferação de bactérias | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Conhecido como sikatop, esse material é comumente utilizado em caixas-d’água, piscinas, poços de elevadores, tanques e cisternas, para assegurar a estabilidade da estrutura e evitar a proliferação de bactérias e fungos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Estamos aplicando essa resina como preparação para a colocação do piso emborrachado”, explica o técnico de segurança do trabalho da obra Carlos Antonio. Estão sendo usadas quatro camadas do revestimento nas três salas. Os reservatórios de combate ao incêndio são dois tanques de 7,50 m x 4,40 m x 1,50 m, com capacidade para 50 mil litros de água. Os equipamentos integram a estrutura da sala técnica, uma cabine de concreto dedicada ao comando operacional da obra viária – funciona como uma espécie de cérebro do local. Atualmente, o espaço é um grande salão de 32,4 m x 53,5 m, com 2,8 m de altura.
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Reservatórios do Túnel de Taguatinga estão concretados
Os reservatórios de combate ao incêndio do Túnel de Taguatinga estão concretados. Localizados na sala técnica da passagem subterrânea, os dois tanques de 7,50 m x 4,40 m x 1,50 m, com capacidade para 50 mil litros de água, estão com a estrutura pronta. Concluídas as obras de concretagem, os reservatórios, agora, serão impermeabilizados | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A concretagem dos depósitos de água foi feita por partes. Cerca de 6 toneladas de aço foram usadas no processo. “A prática de embutir as barras de aço na laje garante uma estrutura muito mais robusta”, explica o engenheiro civil Samuel Teles, supervisor da obra. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Com a conclusão da concretagem, os reservatórios serão impermeabilizados. “A próxima etapa é a construção dos alçapões de visita e fechamento da alvenaria”, acrescenta o engenheiro civil André Borges. Além dos dois tanques, a sala de comando do Túnel de Taguatinga também vai abrigar centrais de monitoramento, geradores de energia, banheiros e copa. O espaço de 1.734 m² fica na porção central da passagem subterrânea, logo acima da laje superior.
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Reservatórios do Túnel de Taguatinga estão prontos para ser concretados
O molde que ditará a aparência dos reservatórios para combate a incêndios do Túnel de Taguatinga já está pronto para ser concretado. A confecção das fôrmas de madeira foi concluída na sexta-feira (30). Os dois tanques, cada um com capacidade para 50 mil litros de água, ficarão abrigados na sala de comando da passagem subterrânea. Tanques são construídos com material que garante o reforço da segurança dos reservatórios | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A concretagem dos depósitos de água será feita por partes. “Os tanques não são simples caixotes”, explica André Borges, um dos engenheiros civis envolvidos na construção do Túnel de Taguatinga. “Cada um deles tem uma ‘saia’ interna com 40 cm de altura, chanfrada, que reforça a estrutura no pé do reservatório, onde a pressão é maior”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O reforço também foi garantido pela armação dos reservatórios, concluída no início do mês – cerca de 6 toneladas de aço foram usadas no processo. “Todos os vergalhões foram engastados no piso”, ressalta o engenheiro civil Samuel Teles, responsável pela fiscalização da obra do túnel. “A prática de embutir as barras de aço na laje garante uma estrutura muito mais robusta”. Além dos dois tanques, a área técnica do Túnel de Taguatinga também vai abrigar 14 quadros de energia, centrais de monitoramento, três geradores de energia, banheiros e copa. O espaço de 1.734 m² fica na porção central da passagem subterrânea, logo acima da laje superior.
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Uso consciente da água colabora na segurança hídrica do Distrito Federal
Brasília, 18 de agosto de 2022 – A água dos mananciais do Distrito Federal abastece casas, comércios e indústrias. Por isso, cada atitude do consumidor contribui para a manutenção do nível dos reservatórios, que são monitorados pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa) e pela Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb) para garantir a segurança hídrica. A água que vem dos apartamentos é tratada com cloro e sulfato de alumínio no equipamento instalado em uma sala específica na garagem do prédio | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Se cada um de nós procurar estar um pouco mais atento às questões que envolvem o uso racional, o esforço somado trará um resultado positivo para a sociedade”, afirma o superintendente de Gestão Operacional da Caesb, Cristiano Gouveia. [Olho texto=”“Se cada um de nós procurar estar um pouco mais atento às questões que envolvem o uso racional, o esforço somado trará um resultado positivo para sociedade”” assinatura=”Cristiano Gouveia, superintendente de Gestão Operacional da Caesb” esquerda_direita_centro=”direita”] Substituir hábitos e trocar equipamentos e sistemas estão entre as condutas orientadas pelos órgãos para a população. “Ninguém quer restringir o cidadão à vida regular. Ele pode manter as mesmas atividades com um consumo bem menor de água. Isso é eficiência hídrica”, destaca o superintendente de Recursos Hídricos da Adasa, Gustavo Antonio Carneiro. Tanto a Adasa, quanto a Caesb têm ações educativas para ensinar boas práticas. Hábitos sustentáveis Medidas simples adotadas no dia a dia evitam desperdícios. É o caso da retirada de detritos da louça antes da lavagem de pratos e talheres; do fechamento da torneira durante a escovação dos dentes e do chuveiro nos processos de se ensaboar e lavagem dos cabelos; e da adoção de banhos mais curtos. Evitar lavar calçadas com mangueira também gera economia. Uma alternativa é usar a água utilizada na lavagem das roupas para limpar a calçada, gerando uma economia média de 120 litros de água potável. Outra providência é fazer a rega das plantas no período de menor calor, no início da manhã, no fim da tarde ou no período noturno. Além disso, optar por espécies nativas do cerrado ajuda a diminuir a demanda de água. Quem tem piscina, deve manter coberta para reduzir a evaporação da água. [Olho texto=”“Se o chuveiro elétrico é um vilão na parte elétrica, na parte hídrica é a descarga de válvula de parede. Muitas vezes desregulada, pode gastar de 12 a 15 litros, enquanto hoje há dispositivos com caixas acopladas que funcionam bem e gastam de 4 a 6 litros”” assinatura=”Gustavo Antônio Carneiro, superintendente de Recursos Hídricos da Adasa” esquerda_direita_centro=”direita”] Verificar vazamentos em casa e conexões é mais uma ação importante para o uso consciente. Uma torneira pingando pode desperdiçar 46 litros de água por dia. Se o vazamento for maior, o desperdício pode chegar a 750 litros por dia. Outra ponta é a adoção de equipamentos e sistemas mais modernos e econômicos. “Se o chuveiro elétrico é um vilão na parte elétrica, na parte hídrica é a descarga de válvula de parede. Muitas vezes desregulada, pode gastar de 12 a 15 litros, enquanto hoje há dispositivos com caixas acopladas que funcionam bem e gastam de 4 a 6 litros”, exemplifica Carneiro. Optar por torneiras com telhas, chuveiros com mais vazão e máquinas de lavar com ciclos mais econômicos reduz o consumo de água. Novas tecnologias também auxiliam o uso consciente. “A reciclagem de água já é possível em prédios comerciais. Nos bairros novos, principalmente no caso do Noroeste, que já foi criado com regras específicas de sustentabilidade, há muitos prédios com reuso”, acrescenta o superintendente da Adasa. O síndico Celso Sampaio explica que há cinco anos o Edifício Via Ibiza, na quadra 111 do Noroeste, adotou a reutilização da água proveniente das máquinas de lavar e dos tanques para a irrigação do jardim | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Reutilização da água Localizado na quadra 111 do Noroeste, o Edifício Via Ibiza está entre os prédios do bairro que já adotam o reuso. Há cinco anos, a edificação adotou a reutilização da água proveniente das máquinas de lavar e dos tanques para a irrigação do jardim. “Tivemos uma economia de água muito grande. Fazemos duas irrigações por dia completamente com a água de reuso que arrecadamos por dia”, explica o síndico Celso Sampaio. [Olho texto=” Uma torneira pingando pode desperdiçar 46 litros de água por dia. Se o vazamento for maior, o desperdício pode chegar a 750 litros por dia” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Com 84 apartamentos, o prédio consegue água suficiente para a realização do serviço, por vezes até contando com uma sobra e evita a utilização da água de abastecimento ou ainda a necessidade do aluguel de um caminhão de água para a rega. “É uma água muito cara. Um caminhão com 10 mil litros pode custar até R$ 300 por dia”, estima o síndico. A água que vem dos apartamentos é tratada com cloro e sulfato de alumínio no equipamento instalado em uma sala específica na garagem do prédio. Ações do estado Durante o período de estiagem, o Distrito Federal conta com ações de monitoramento do uso, trabalhos de educação ambiental, orientação aos setores que fazem captação da água e busca pela regularização da outorga.
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Reservatórios do DF têm nível de água monitorado permanentemente
Brasília, 16 de agosto de 2022 – Quatro mananciais são considerados as principais fontes de abastecimento de água do Distrito Federal: os reservatórios do Descoberto, de Santa Maria e do Lago Paranoá e a Bacia do Pipiripau. Todos são monitorados diariamente via satélite pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa). O objetivo é acompanhar em tempo real o comportamento e o nível de água e estabelecer simulações para o período de estiagem. Reservatório do Descoberto é uma das áreas sob constante monitoramento | Foto: Vinicius de Melo/Agência Brasília [Olho texto=”“Tivemos um ano de chuva relativamente ruim, mas a recuperação da queda dos mananciais tende a ser mais confortável, porque agora temos o Lago Paranoá e o Corumbá”” assinatura=”Gustavo Antonio Carneiro, superintendente de Recursos Hídricos da Adasa” esquerda_direita_centro=”direita”] “Fazemos um monitoramento com estabelecimento das curvas de referência que publicamos todo ano no período de estiagem, entre maio e julho”, explica o superintendente de Recursos Hídricos da Adasa, Gustavo Antonio Carneiro. “Fazemos as simulações com base no que choveu, como está o reservatório e a previsão daquele ano, já considerando a saída da evaporação, a alimentação para o rio e as retiradas para abastecimento”. Conhecidos como resolução de curvas de referência, esses dados são publicados no site da Adasa. As curvas de 2022 dos quatro mananciais já estão disponíveis no portal. “Tivemos um ano de chuva relativamente ruim, mas a recuperação [da queda dos mananciais] tende a ser mais confortável, porque agora temos o Lago Paranoá e o Corumbá”, completa o gestor. De uso múltiplo, o Lago Paranoá passou a se tornar um reservatório após a crise hídrica de 2018, apresentando variação muito pequena ao longo do ano – no máximo um metro. Já a Barragem do Corumbá está no processo inicial de distribuição, com uma operação em fase de testes e análises de desempenho, mas que já contribui para o sistema, desafogando a dependência do Descoberto, responsável por mais da metade do abastecimento do DF. Gustavo Antonio Carneiro, da Adasa: “Se eu tiver dificuldade em um manancial, posso trazer de outro, o que dá mais robustez e garante segurança hídrica” | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Essa interligação dos sistemas facilita”, detalha Gustavo Antonio Carneiro. “Se eu tiver dificuldade em um manancial, posso trazer de outro, o que dá mais robustez e garante segurança hídrica.” O caso mais complexo é o do Pipiripau, que tem uma regulação mais firme, pontua ele: “Tem captação, mas não temos reservatório – só o fio d’água e uma série de atividades ao longo do rio. Lá temos a alocação negociada. No período da seca, se chegar ao estado hidrológico amarelo – o que acontece quase todo ano -, começamos a fazer restrição de uso para todo mundo que está na bacia. Vamos alocando cotas de vazão de água”. Enfrentamento Como forma de enfrentar o período de estiagem, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) aumentou a capacidade de produção de água nos sistemas Bananal (700 l/s), Lago Paranoá (700l/s) e Corumbá (1400 l/s), totalizando 2,8 mil litros por segundo. O reforço do Corumbá também possibilita poupar o Sistema Descoberto e fazer com que o nível do reservatório diminua mais devagar até a chegada do período chuvoso, com previsão de início em outubro e novembro. O acúmulo de água no período de chuvas é utilizado para suprir o abastecimento na seca, sendo esperado que os níveis oscilem para compensar a redução de disponibilidade hídrica durante a estiagem. Segundo o superintendente de Gestão Operacional da Caesb, Cristiano Gouveia, a companhia destina esforços em diferentes linhas de atuação para promover a segurança hídrica à população do DF. “As ações vão desde a ampliação de sistemas produtores de água, passando pela instalação ou reforma de unidades operacionais, ações para controle e redução de perdas, educação ambiental, proteção de mananciais, automação de processos industriais, entre outras”, explica. Estratégias Para evitar que o Distrito Federal sofra novamente com a falta de recursos hídricos, a Adasa traça estratégias em dois campos: disponibilidade e demanda. O primeiro trata da análise e gestão do sistema de abastecimento, levando em consideração as interligações, as melhorias da infraestrutura e a ampliação de fontes. Já a gestão de demanda consiste em garantir a redução das perdas na fonte e no consumo final. “É trabalhar nas residências e nas edificações para encontrar vazamentos e descobrir falhas”, informa o superintendente. “Temos as perdas virtuais, que são roubo, furto e ‘gato’, aquilo que não está sendo faturado e nem computado, aquela água que vai se perdendo e não temos como controlar”. Há também o incentivo ao uso consciente por meio de projetos educacionais e de fontes alternativas – tema que deve permear a renovação do Plano de Gerenciamento Integrado de Recursos Hídricos do Distrito Federal (PGIRH/DF), para o qual foi publicado, este mês, um edital, após a publicação do aviso de licitação da Adasa. “Resumindo, temos que trabalhar na disponibilidade, manter o que já temos, ampliar os mananciais e melhorar as infraestruturas, interligando e distribuindo as perdas na redistribuição. E, trabalhar na outra ponta, que é a demanda, reduzindo perdas no ponto de consumo, tirando irregularidades, trabalhando para o uso consciente e melhorando a eficiência dos equipamentos.”
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Reservatórios cheios, mas atenção precisa ser redobrada!
[Olho texto=”“Os atuais níveis dos reservatórios nos dão tranquilidade de que temos condições de atender o abastecimento de água ao longo do ano, mas isso não quer dizer que podemos descuidar do uso racional da água”” assinatura=”Luiz Carlos Itonaga, superintendente de Gestão Operacional da Caesb” esquerda_direita_centro=”direita”] O grande volume de chuvas nas últimas semanas impactou diretamente o nível dos reservatórios de água do DF. Os dois principais, Descoberto e Santa Maria, apresentam atualmente uma capacidade elevada, com mais de 95% do volume útil ocupado. Apesar disso, as autoridades alertam para o consumo consciente de água como regra para toda a população, mesmo no período de chuvas. Nesta sexta-feira (21), o reservatório do Descoberto apresentava 100% de volume útil, atingindo o ápice de crescimento de 22,3 pontos percentuais desde o começo de janeiro, quando o índice era de 77,7%. Já o de Santa Maria, no mesmo dia, mostrava um volume útil de 96%, um aumento de 5,3 pontos percentuais desde o dia 1º. Os dois atendem a cerca de 90% do consumo de água do DF. “Os atuais níveis dos reservatórios nos dão tranquilidade de que temos condições de atender o abastecimento de água ao longo do ano, mas isso não quer dizer que podemos descuidar do uso racional da água”, ressalta o superintendente de gestão operacional da Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), Luiz Carlos Itonaga. “É importante que as chuvas permaneçam com regularidade até o fim de abril”. Apesar dos reservatórios cheios, especialistas reforçam a necessidade das precipitações continuarem ocorrendo até o fim do período de chuvas, para podermos passar bem pelo período de estiagem | Fotos: Cristiano Carvalho/Ascom Caesb De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), já choveu no DF cerca de 60% do esperado para todo o mês de janeiro. Cleber Souza, meteorologista do Inmet, reforça a importância do consumo consciente de água ao longo dos próximos meses: “Os reservatórios de água subiram em boa parte do Brasil, mas as precipitações têm que continuar ocorrendo até o fim do período de chuvas, para podermos passar bem pelo período de estiagem”. No DF, a seca costuma perdurar de maio até meados de outubro, período marcado pela ausência de chuvas e pela baixa umidade. Itonaga lembra de um momento recente como justificativa para o cuidado no consumo de água. “Temos que lembrar da crise hídrica que o DF passou entre 2017 e 2018. Esta lição que tivemos foi muito importante, por isso devemos continuar usando a água de modo racional”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além do consumo consciente de água, a Caesb também tem investido em obras para reforçar as interligações dos reservatórios do Descoberto e de Santa Maria com sistemas mais distantes, como Sobradinho/Planaltina e Jardim Botânico/São Sebastião, principalmente na ampliação do bombeamento. Além disso, está previsto para este ano o início de trabalhos de Corumbá IV, sistema adicional de abastecimento de água feito em parceria com o governo de Goiás. O uso consciente da água começa com pequenas atitudes em casa, como explica o superintendente de Gestão Operacional da Caesb. “Na hora de lavar a louça, escovar os dentes ou se ensaboar no banho, faça essas atividades com a torneira fechada. Priorize também o reúso de água em outras tarefas, como a lavagem de calçadas”, finaliza.
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