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Prepare-se para o frio: como manter a saúde no inverno

Com a chegada do inverno, que começa nesta sexta-feira (20), aumentam os casos de gripes, resfriados, crises alérgicas e outras doenças respiratórias. As oscilações de temperatura, associadas à baixa umidade do ar, criam um cenário propício para a propagação de vírus e o agravamento de quadros de saúde, especialmente em grupos mais vulneráveis, como crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Período de frio exige cuidados especiais para manter a saúde em dia | Foto: Paulo H Carvalho - Agência Brasília Além das doenças respiratórias, como rinite, sinusite, bronquite e pneumonia, o frio também exige atenção redobrada com a saúde do coração. De acordo com a chefe da cardiologia do Hospital de Base, Ruiza Teixeira, os infartos podem aumentar em até 30% nos dias frios. “O frio faz os vasos sanguíneos se contraírem, o que pode aumentar a pressão arterial e agravar problemas cardíacos já existentes”, explica. O infectologista Tazio Vanni, do IgesDF, alerta que a sazonalidade dos vírus, aliada ao ar seco e à permanência prolongada em locais fechados, favorece a disseminação de doenças. “Por isso, os cuidados precisam ser intensificados durante o inverno”, orienta. Veja a seguir três dicas importantes para manter a saúde em dia durante a estação. 1. Hidrate-se — por dentro e por fora Inverno exige mais atenção para evitar o risco de desidratação | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A hidratação é fundamental o ano todo, mas merece atenção especial no inverno. Com o frio, o organismo gasta mais energia para manter a temperatura corporal, o que aumenta o risco de desidratação — mesmo quando não sentimos sede. [LEIA_TAMBEM]Além de beber bastante água, também é importante manter a pele e as vias respiratórias hidratadas. Algumas medidas recomendadas: · Use umidificadores de ar ou toalhas molhadas no ambiente; · Evite banhos longos e muito quentes, que ressecam a pele; · Aplique cremes hidratantes regularmente. 2. Deixe o ar circular Ambientes fechados favorecem a proliferação de vírus, ácaros e fungos, aumentando o risco de doenças respiratórias e alergias. Apesar do frio, é essencial manter os locais bem-ventilados. · Abra janelas diariamente para renovar o ar · Evite aglomerações em locais fechados · Lave e higienize com frequência roupas de cama, cobertores e cortinas. 2. Vacine-se Imunização é fundamental para a prevenção de doenças | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF  A vacinação continua sendo uma das principais formas de prevenção. No inverno, a vacina contra a gripe (influenza) é fundamental, especialmente para os grupos prioritários — como crianças, idosos, gestantes e pessoas com comorbidades. Além de proteger contra os sintomas da gripe, a imunização ajuda a evitar complicações como a pneumonia e reduz a sobrecarga nos serviços de saúde. *Com informações do IgesDF

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‘Doenças oportunistas’: todo cuidado é pouco em tempo de frio e seca

Clima seco e frio acentua complicações respiratórias nesta época do ano em todo o DF | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê muito frio para os próximos dias no Distrito Federal. A temperatura deve oscilar na faixa dos 10 graus – nas áreas rurais, ainda menos do que isso. Apesar dos ventos gelados, a umidade relativa do ar segue ladeira abaixo, chegando à casa dos 25%. Quadro que deve piorar em setembro, quando o frio for embora e apenas a seca tomar conta do pedaço. Tanto em um cenário quanto no outro é que surgem as chamadas “doenças oportunistas”. Como as complicações respiratórias, que se proliferam com maior incidência pela população brasiliense nesta época do ano. [Olho texto=”“Estamos no inverno e vamos ter um aumento da frequência de infecções virais, como gripes, resfriados e, agora, a Covid-19”” assinatura=”Fátima Guidacci, especialista da Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”centro”] As mais comuns são infecções virais, tipo gripe (exemplo da H1N1), resfriados e, agora, a Covid-19. Mas, nesta época do ano, ocorrem ainda infecções bacterianas que causam, por exemplo, sinusite, pneumonias, otite e amigdalite. Também são comuns crises de asma e rinite alérgica. O grupo de pessoas mais suscetíveis às doenças respiratórias são as crianças de até cinco anos e quem já passou dos 60, grupos que podem ter as complicações mais greves nesta época do ano. Pacientes que apresentam deficiência no sistema imunológico e doenças crônicas, como asma, também são vulneráveis. O pequeno Aleksander Maximus, de apenas 4 anos, é um exemplo de risco. Segundo a mãe dele, Luziene Moreira, 30 anos, o menino tem dificuldade de respirar normalmente. Mas, nesta época do ano, a crise aumenta. “Vim tratar a garganta dele, que está inchada”, afirmou Luziene à reportagem da Agência Brasília, enquanto esperava atendimento na Policlínica do Gama. Baixa procura À exceção da Covid-19, a maioria das doenças respiratórias tem vacina desenvolvida e já testada. Mas Maria de Fátima Rodrigues da Cunha Guidacci, especialista em Alergia e Imunologia da Secretaria de Saúde, expõe um dado preocupante: a procura por essas imunizações diminuiu consideravelmente depois que a pandemia de Covid-19 se instalou no Distrito Federal. Para Fátima Guidacci, a baixa procura de vacinas na rede pública se deve ao medo que as pessoas têm em buscar as doses nos hospitais e centros de saúde do DF, locais mais expostos ao novo coronavírus. “Infelizmente as pessoas estão com medo de sair de casa por causa do risco de contaminação”, lamentou. Mesmo assombrado com a Covid-19, reforça Fátima, o brasiliense não pode tirar os olhos e a atenção dessas outras doenças. O problema acendeu a luz vermelha na Secretaria de Saúde. Se as pessoas não se imunizarem com as vacinas para casos mais simples, como uma gripe, o número de casos de doenças respiratórias pode aumentar. Elas podem resultar em situações extremas caso não sejam cuidadas, adverte a especialista. “A gente tem medo de aumentar o número de pessoas com essas doenças respiratórias, que podem levar o paciente até a óbito”, afirma a médica, que faz um apelo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Gostaria de ressaltar a importância de tomar a vacina, principalmente com relação ao [vírus] influenza. Mas também de outras vacinas, como a de pneumonia e a de meningite. Estamos no inverno e vamos ter um aumento da frequência de infecções virais, como gripes, resfriados e, agora, a Covid-19”, acrescenta. A especialista aconselha que pacientes alérgicos tenham ainda mais cuidado no controle ambiental. “No inverno há pico da proliferação de ácaros e fungos, que são os principais fatores desencadeantes das alergias. Então, não se deve varrer a casa, só passar pano úmidos nos móveis. Aspirar é melhor. Evitar produtos de limpeza com cheiro forte”, enumera. A aposentada Eliene Maria Oliveira de Almeida, 66 anos, reconhece o perigo e diz se prevenir com a devida frequência. “Tomo vacina todos os anos. A H1N1 eu já tomei. Eu me preocupo com a Covid-19, mas não ignoro as outras doenças”, garante.

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Farmácia Viva oferece fitoterápico contra gripes e resfriados

As folhas do guaco são a base do chá medicinal, que, diferentemente do xarope, não leva açúcar na fórmula | Foto: Divulgação / SES Conhecido por ser um excelente expectorante natural e utilizado no tratamento de gripes e resfriados, o chá medicinal de guaco (Mikania laevigata) é oferecido gratuitamente pela Farmácia Viva. Antes adquirido por demanda, a partir de agora o produto poderá ser encontrado com mais facilidade. “A prioridade até então era para 20 UBSs [unidades básicas de saúde] cadastradas, mas agora, durante a pandemia do coronavírus, resolvemos ampliar essa oportunidade para todas as farmácias das unidades básicas de saúde interessadas”, informou o chefe do Núcleo da Farmácia Viva, Nilton Netto. Público-alvo De acordo com o gestor, o remédio natural será voltado, prioritariamente, aos usuários que não podem usar o xarope de guaco oferecido pela Secretaria de Saúde (SES), pelo fato de o produto possuir açúcar na sua formulação. “Estamos orientando as UBSs que atendam primeiro ao público diabético, que não pode fazer uso de açúcar”, explica Nilton Netto. “Eles devem ser os principais beneficiados, porque também estão no grupo de risco para a Covid-19.” Até o momento, representantes de oito UBSs já buscaram o fitoterápico na Farmácia Viva, localizada no mesmo terreno do Instituto de Saúde Mental (ISM), no Riacho Fundo (telefone: 9552-0094). Foram fornecidos 167 pacotes, o que equivale a cinco quilos de folhas secas processadas. Produção O chá medicinal de guaco é o fitoterápico processado há mais tempo pela SES, sendo distribuído pela Farmácia Viva desde 1990. “Ao longo desses anos, fomos produzindo outros fitoterápicos, mas esse foi um que sempre era lembrado aqui na Farmácia Viva”, destaca Nilton Netto. O chá é produzido a partir de folhas secas cultivadas, selecionadas e embaladas em pacotes de 30 gramas. Dessa forma, é possível fazer a infusão do produto em água quente. “Além de ser expectorante e tratar gripes e resfriados,  o chá também hidrata as mucosas e o sistema respiratório do paciente, que vai estar ingerindo o fitoterápico com água”, orienta o gestor. A planta medicinal também pode ser utilizada para tratar tosse, rouquidão, infecções na garganta, bronquite, alergias e infecções na pele. Além disso, é usada popularmente para o tratamento de reumatismo. * Com informações da SES

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