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Onça-parda resgatada se recupera no Zoológico de Brasília e será devolvida à natureza

Uma jovem onça-parda, carinhosamente apelidada de Farofa, está prestes a retomar a vida em liberdade após meses de cuidados intensivos no Zoológico de Brasília. O animal foi resgatado em outubro de 2024 pela Polícia Ambiental nas proximidades de Unaí (MG), quando foi encontrado sozinho, debilitado e com sinais de desidratação. Desde então, Farofa recebeu atenção especial da equipe do Hospital Veterinário do Zoológico. Veterinários, zootecnistas e biólogos se dedicaram à sua recuperação, sempre com foco em preservar os instintos selvagens do felino e reduzir ao máximo o contato humano, garantindo que pudesse manter seu comportamento natural. O animal foi resgatado em outubro de 2024 pela Polícia Ambiental nas proximidades de Unaí (MG) | Foto: Bethânia Cristina/Zoo “Cada animal que passa pelo nosso hospital carrega uma história de luta e esperança. A Farofa chegou frágil, mas com o trabalho técnico e dedicado da nossa equipe, ela pôde se recuperar plenamente. Agora, está pronta para seguir para a próxima etapa, que é a readaptação à vida livre”, destacou o diretor-presidente do Zoológico de Brasília, Wallison Couto. Na última semana, a onça passou por exames completos e foi encaminhada ao Ibama, responsável pela fase final do processo de reabilitação. Em breve, o animal será reintegrado ao seu habitat natural. Segundo Wallison Couto, casos como o de Farofa reforçam a missão do Zoológico de Brasília. “Nosso trabalho vai muito além da manutenção de animais sob cuidados humanos. Nós atuamos para recuperar, proteger e devolver à natureza aqueles que têm condições de viver em liberdade. Cada devolução representa um passo importante para o equilíbrio da nossa biodiversidade”, afirmou. *Com informações do Zoológico de Brasília

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Com temperaturas mais baixas no DF, tutores devem reforçar cuidados com a saúde dos animais

Com o avanço do frio no Distrito Federal, a saúde dos animais também entra em pauta. O inverno pode trazer doenças respiratórias e articulares para os pets, especialmente os mais velhos. Além dos cuidados que devem ser tomados em casa, projetos como o novo programa-piloto da Secretaria Extraordinária de Proteção Animal (Sepan-DF) de resgate e vacinação de cães em situação de rua ajudam a proteger os animais mais vulneráveis. A chegada do inverno exige cuidados especiais com a saúde dos pets, que podem sofrer com doenças respiratórias e articulares | Foto: Valter Campanato/Agência Brasil A orientação da médica veterinária da pasta, Hellen Mendonça, é clara: manter os pets aquecidos, bem alimentados e vacinados é essencial. “Ter a vacinação em dia, especialmente a vacina múltipla, tanto para cães quanto para gatos ajuda na prevenção de doenças infecciosas que tendem a aumentar no frio, como a traqueobronquite canina e a cinomose”, explica. Hellen também esclarece que suplementos para imunidade e articulação também são recomendados, especialmente para animais idosos, que já apresentam maior desgaste articular e tendem a sofrer mais com artrite e artrose durante o frio. A pele também merece atenção – o ressecamento pode causar coceiras e descamação, e o ato de coçar pode provocar feridas que se tornam portas de entrada para contaminações secundárias. Para isso, existem hidratantes específicos de uso veterinário que ajudam a manter essa barreira cutânea saudável. Além disso, uma boa alimentação fortalece o sistema imunológico em qualquer época do ano. [LEIA_TAMBEM]Quanto aos sinais de alerta, o mais comum nas doenças respiratórias é a tosse, que muitos tutores confundem com vômito. “A tosse em cães costuma soar como um engasgo, e o tutor muitas vezes acredita que o animal está vomitando por ter comido algo diferente. Por isso, em muitos casos, o atendimento veterinário é adiado. Quando o animal finalmente chega à clínica, pode já estar com bastante secreção, o que exige tratamentos mais longos e, em casos avançados, o uso de antibióticos. Por isso, ao notar esse tipo de sintoma, que parece vômito, mas é tosse, o ideal é procurar o veterinário o quanto antes”, recomenda Hellen. Outras orientações incluem manter a rotina de passeios, sempre com atenção aos horários: é importante evitar os momentos mais frios do dia e preferir os períodos mais quentes. O mesmo vale para os banhos, que devem ser feitos em horários mais quentes e com água morna. Além disso, é recomendável aumentar o intervalo entre os banhos e evitar a tosa, já que o pelo ajuda na termorregulação do corpo. É recomendado o uso de roupinhas, mas alguns animais não as aceitam. Nesses casos, insistir pode gerar estresse, o que diminui a imunidade e pode agravar outras condições. Se o animal aceitar, a roupinha pode ser usada; caso contrário, é possível recorrer a mantinhas. O ideal é manter o pet dentro de casa, em um ambiente protegido, sem janelas abertas que formem correntes de ar. O mais importante é garantir que o animal fique quentinho. Caso o animal aceite, o uso de roupinhas é recomendado para manter o corpo aquecido nos dias frios | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Projeto-piloto A partir da próxima segunda-feira (9), o projeto-piloto da Sepan-DF, em parceria com o Instituto Omni, entra em ação para resgatar animais em situação de rua. A ação inclui cuidados veterinários, quarentena, castração, adestramento, vacinação (incluindo a vacina múltipla) e posterior adoção. A ação será feita nas regiões administrativas por onde o programa Castra DF já passou, como Gama, Ceilândia, Pôr do Sol e Sobradinho. A meta inicial é alcançar 150 animais. Por serem animais de rua, o processo pode levar um tempo, já que eles precisarão passar por uma avaliação veterinária e por uma quarentena antes de receberem os cuidados definitivos. Ainda assim, a ação ocorrerá durante o período de frio, e o projeto tem potencial para reduzir a vulnerabilidade desses animais.

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GDF cria Subsecretaria de Proteção aos Animais de Produção

O Governo do Distrito Federal (GDF) anunciou a criação da Subsecretaria de Proteção aos Animais de Produção, vinculada à Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF). A nova estrutura tem como missão principal o resgate, monitoramento, acolhimento e tratamento de animais de grande porte, como cavalos e bovinos, encontrados soltos ou feridos em vias públicas e áreas urbanas do DF. Animais de grande porte são beneficiados pela criação da subsecretaria | Foto: Divulgação/Seagri-DF “Com essa iniciativa, o Governo do Distrito Federal dá um passo decisivo na proteção de animais de grande porte e na segurança da população, com uma ação que responde de forma concreta ao aumento das ocorrências envolvendo esses animais nas áreas urbanas. Estamos falando de uma medida que salva vidas — tanto humanas quanto animais — e que posiciona o DF como a primeira unidade da Federação a implementar uma política pública estruturada e especializada nesse tipo de atendimento”, destaca o titular da Seagri-DF, Rafael Bueno. A criação da subsecretaria foi oficializada por meio de decreto publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). A nova estrutura contará com uma equipe operacional dedicada ao resgate, suporte técnico e atendimento veterinário. Está em andamento a licitação para aquisição de novos caminhões de transporte e para a construção de 150 baias de alvenaria destinadas ao abrigo dos animais resgatados. Além disso, a subsecretaria — que já mantém parceria com o Hospital Veterinário da Universidade de Brasília (UnB) — pretende expandir essa colaboração para instituições de ensino superior, proporcionando aos estudantes a oportunidade de vivenciar o cuidado e o tratamento de grandes animais. Infraestrutura “Com isso, será possível oferecer uma atenção mais qualificada aos animais soltos em vias públicas, zelando por sua saúde e segurança, além de prevenir acidentes e a propagação de doenças”, resume o subsecretário de Proteção aos Animais de Produção, Walter Roriz. “Também vamos trabalhar para melhorar as condições logísticas, estruturais e de pessoal, com o reforço das equipes, ampliação do maquinário e investimentos em infraestrutura.” Como parte desse trabalho, o GDF já prepara o envio de um projeto de lei à Câmara Legislativa que ampliará as atribuições da Seagri-DF, conferindo à pasta competência para atuar também em casos de maus-tratos a animais — responsabilidade que hoje é exclusiva da Polícia Civil e do Ibram. Com a mudança, a secretaria poderá realizar diretamente o resgate de animais vítimas de negligência ou violência. Outra novidade será a implantação, em parceria com as administrações regionais, de um sistema de inteligência para o mapeamento dos principais pontos de abandono de animais de grande porte. A partir desse mapeamento, será possível monitorar com mais precisão as áreas rurais e urbanas onde o abandono é mais recorrente, permitindo que as equipes atuem de forma preventiva. Essa antecipação é essencial para evitar que os animais cheguem a situações de risco. [LEIA_TAMBEM]  O número de apreensões de animais de grande porte soltos em vias públicas tem apresentado variações significativas nos últimos anos. Em 2023, foram recolhidos 252 animais. Já em 2024, o número saltou para 466. Em 2025, até o momento, foram registradas 79 apreensões, com 33 animais doados e outros sete aptos para adoção. Os dados reforçam a importância da nova subsecretaria na organização e ampliação das ações de acolhimento e destinação responsável desses animais. Projeto de adoção  Com a criação da Subsecretaria de Proteção aos Animais de Produção, a adoção responsável de animais de grande porte ganhará ainda mais atenção. Muitos desses animais, como cavalos e bois, são abandonados após deixarem de servir para atividades produtivas, e acabam sendo recolhidos pelas equipes da Seagri-DF em situações de risco. Após passarem por avaliação veterinária, triagem, microchipagem e um período de quarentena, os animais que não forem reclamados em até 30 dias ficam disponíveis para adoção. O processo exige responsabilidade: os interessados devem apresentar documentação e preencher formulários detalhados; após a aprovação, recebem acompanhamento da Emater-DF, com visitas técnicas para assegurar o bem-estar do animal no novo lar. *Com informações da Seagri-DF

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População pode fazer doações para ajudar cachorros resgatados em condições de maus-tratos na Candangolândia

Depois de terem sido resgatados em uma residência na Candangolândia, cerca de 100 cães que viviam em condições de maus-tratos precisam, agora, de doações para se recuperar. Sob os cuidados da equipe técnica do Hospital Veterinário Público de Brasília (Hvep) e do Centro de Controle de Zoonoses, os animais resgatados de uma só vez dependem de doações de ração, medicamentos, produtos de higiene e cobertores. Os itens podem ser entregues no Anexo 2 do Hvep, em horário comercial. Em novo lar temporário, cães resgatados dependem de doações, que podem ser feitas pessoalmente, no Hospital Veterinário| Foto: Divulgação/Hvep “Tem dez animais que estão internados aqui no Hvep porque o caso deles era mais grave, então qualquer doação é aceita, porque cada um toma um diferente”, esclarece a diretora do Hospital Veterinário, Lindiene Samayana. “Os medicamentos para controle de pulgas e carrapatos são os que a gente mais utiliza. Os cães que estão internados já estão bem e saudáveis, mas precisam dos itens para ter continuidade ao tratamento.” A secretária substituta de Proteção Animal, Edilene Cerqueira, reforça: “A solidariedade da sociedade civil faz toda a diferença para esses animais. Doações de ração, medicamentos, produtos de higiene e cobertores são fundamentais para proporcionar o tratamento necessário e oferecer dignidade a eles. Juntos, podemos transformar essa realidade e salvar vidas.”  Operação Nomeada Êxodo 6:6, a ação de resgate dos cães foi conduzida, no dia 14 deste mês, pela Polícia Civil (PCDF), por intermédio da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra os Animais (DRCA), com apoio do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e das secretarias de Agricultura (Seagri-DF) e Extraordinária de Proteção Animal (Sepan-DF). Os animais encontrados estavam em condições insalubres, em um ambiente repleto de fezes, urina, carcaças e infestação por pulgas, carrapatos e sarna. Muitos dos cães apresentavam magreza exacerbada, defecavam sangue e tinham feridas espalhadas pelos corpos. Além disso, alguns apresentavam suspeitas de zoonoses.

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GDF lamenta morte de policial militar durante salvamento de vítimas de incêndio em Maceió

O segundo-sargento Adriano Damásio Lopes, da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), morreu na madrugada desta quinta-feira (16) em Maceió (Alagoas) ao salvar vítimas de um incêndio no hotel onde estava hospedado com a família. De férias, o policial de 44 anos agiu antes da chegada do Corpo de Bombeiros do estado para resgatar e direcionar as pessoas que estavam no estabelecimento. Ele foi encontrado inconsciente em um dos quartos; chegou a ser socorrido, mas não resistiu. Adriano será honrado com uma promoção post mortem e se tornará primeiro-sargento da corporação. Adriano ingressou na PMDF em 2003 e era lotado no Batalhão de Policiamento de Trânsito | Foto: Divulgação O governador Ibaneis Rocha lamentou a perda e reconheceu o ato de coragem do policial: “Adriano agiu com destemor e heroísmo, honrando a instituição a qual pertencia e deixando um legado de humanidade que será eternamente lembrado. Determinei à Secretaria de Segurança Pública para adotar as providências para o traslado do corpo e que todo o apoio necessário seja oferecido à sua família neste momento tão difícil. Enviamos nossas sinceras condolências aos familiares e amigos, e exaltamos o gesto heroico de Adriano, que receberá todas as homenagens merecidas por seu ato de bravura e altruísmo”.    Ver essa foto no Instagram   Uma publicação compartilhada por Ibaneis (@ibaneisoficial) Adriano estava acompanhado da esposa, da filha de 10 anos, da sogra e de um casal de amigos. Todos foram resgatados e passam bem. Segundo a comandante da PMDF, coronel Ana Paula Barros Habka, o policial era reconhecido pelo profissionalismo e heroísmo. “Ele foi um excelente policial, teve um gesto heroico e de exemplo de coragem, dedicação e amor ao próximo. Tudo isso ele fez durante a carreira na corporação do DF. Ele merece todas as honras, inclusive a de promoção post mortem. Abriremos um processo para que ele seja promovido de segundo-sargento a primeiro-sargento pelo ato que teve nesse acidente”, afirmou a comandante.   O corpo do policial será encaminhado para Brasília com o apoio do Governo do Distrito Federal, por meio da aeronave da PMDF, que também presta assistência aos familiares do militar. Adriano ingressou na corporação em 2003 e era lotado no Batalhão de Policiamento de Trânsito.

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Especialistas em mergulho do CBMDF dão continuidade à operação subaquática em Minas Gerais

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) intensificou a atuação no Lago de Furnas, em Minas Gerais, para apoiar  o resgate de um veículo e uma vítima submersos. Desde domingo (12), seis especialistas em operações subaquáticas estão na região para auxiliar as autoridades locais nas buscas. Operação ganhou reforço a partir de domingo, quando bombeiros do DF se deslocaram para o local e se juntaram às equipes de resgate | Foto: Divulgação/CBMDF Já no primeiro dia da missão, a equipe fez o reconhecimento dos pontos de interesse, com informações prévias e equipamentos de tecnologia avançada, como um sonar de alta precisão, que permite varreduras detalhadas em grandes profundidades. O ponto da operação é marcado pela grande profundidade, com cerca de 60 metros, e por estruturas de uma antiga cidade inundada, com pontes, casas e árvores – o que dificulta a atuação dos militares.  As condições climáticas adversas também agravaram a situação no domingo. Uma tempestade causou forte agitação na superfície da água e gerou ruídos intensos, comprometendo a leitura dos dados obtidos pelo equipamento. A missão foi retomada na segunda-feira (13). Nesta nova fase, as buscas foram direcionadas a uma área próxima a uma ponte naufragada, considerada importante para a localização do veículo. Os mergulhadores do CBMDF empregam técnicas avançadas para operar em grandes profundidades e em terrenos submersos de alta complexidade. A missão tem duração prevista até o dia 18 deste mês, com retorno da equipe após a conclusão das buscas.  

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Bombeiros do DF serão enviados para missão de busca e resgate de veículo e vítima em Minas Gerais

O Governo do Distrito Federal (GDF) enviará uma equipe do Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) para missão de busca e resgate no município de São José da Barra, em Minas Gerais. O apoio do efetivo brasiliense foi solicitado diretamente pelo governo mineiro para auxiliar na localização de um veículo e uma vítima submersos no reservatório de Furnas. A equipe viaja neste sábado (11), às 13h, partindo do Grupamento de Busca e Salvamento. Segundo a corporação, os militares chegarão ao estado vizinho às 23h e devem retornar no dia 18 de janeiro. Mergulhadores vão em missão para Minas Gerais para ajudar na localização de um veículo e uma vítima submersos no reservatório de Furnas | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília Serão enviados seis militares mergulhadores, incluindo o comandante da operação, além de equipamentos avançados, como um sonar de alta precisão. O dispositivo é capaz de realizar varreduras subaquáticas detalhadas em áreas de grande profundidade, que chegam a 60 metros no local das buscas. A corporação também enviou ajuda no resgate das vítimas da queda de uma ponte sobre o Rio Tocantins, entre os estados do Tocantins e do Maranhão. A equipe retornou para Brasília nesta quinta-feira (9). No ano passado, os bombeiros estiveram em missão humanitária no Rio Grande do Sul, atuando em diversas frentes em prevenção, busca, salvamento e resgate de vítimas em decorrência das catástrofes climáticas, e ajudaram no combate a incêndios florestais em cinco estados do Amazonas.

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Bombeiros do DF enviados para missão no Rio Tocantins são recebidos por familiares na volta para casa

A alegria de voltar para casa, uma boa dose de cansaço, é claro, e uma imensa sensação de dever cumprido. Tudo isso esteve presente na tarde desta quinta-feira (9), no Grupamento de Busca e Salvamento (GBS) do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CMBDF), na Vila Planalto, durante a recepção aos oito militares enviados para ajudar no resgate das vítimas  da queda de uma ponte sobre o Rio Tocantins, entre os estados do Tocantins e do Maranhão. Os oitos militares do DF enviados a Tocantins foram recebidos por familiares e colegas com emoção | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília O grupo deixou o Distrito Federal no último dia 30, chegando ao local no dia seguinte. “A partir do momento que chegamos lá, a gente já começou a trabalhar, ajudou em diversos pontos, teve necessidade de ajudar na logística, na questão da reflutuação — foi feita a reflutuação de um carro quando a gente chegou. A gente também desempenhou funções de busca e resgate com o nosso equipamento de mergulho, junto com a Marinha, que chefiou toda essa operação. Eram mergulhos muito profundos e muito perigosos, no limite do que a gente conseguia desempenhar. Se tivesse um pouco mais profundo, ninguém poderia mergulhar ali. Fizemos o máximo para achar as vítimas e conseguimos lograr êxito em encontrar quase todas”, explicou o capitão Ramon Lauton, comandante da operação. Na volta para casa, parte dos militares foi recepcionada por familiares. A comerciante Liliane Soares brincou que não queria que o filho fosse, mas que reconhecia a nobreza da missão. “Mãe não quer que o filho corra nenhum risco e lá tinha muito risco. A gente sabe que a missão não era muito fácil, mas graças a Deus eles conseguiram realizar. É muita saudade e muito agradecimento a Deus por tudo”, disse. O filho dela é o terceiro-sargento Caio César Soares, que celebrou a recepção da família. “É uma sensação maravilhosa. A gente sai daqui sem saber quando vai voltar, como vai voltar, qual a situação da nossa saúde. E chegar aqui com saúde, com vitalidade e ser recebido pela minha esposa, minha mãe, meu sobrinhos, meus familiares é uma conquista muito grande.” Wilson D’Asilar: “A gente tenta fazer o melhor possível, aplicar todo o nosso treinamento, toda a nossa formação para conseguir trazer um pouco de conforto, um pouco de alento para as famílias que precisavam naquele momento” Outro aguardado pela mãe era o terceiro-sargento Wilson D’Asilar. “Não sei se o maior é a emoção ou o orgulho. É um misto de sentimentos muito grande”, apontou a aposentada Geralda de Souza. “Foi ela que me motivou a ser bombeiro, ela que deu todo o apoio quando eu precisei. E ela estar aqui com a gente voltando é muito bom, emociona de verdade”, emendou D’Asilar, que ainda exaltou a “sensação de dever cumprido”. “A gente tenta fazer o melhor possível, aplicar todo o nosso treinamento, toda a nossa formação para conseguir trazer um pouco de conforto, um pouco de alento para as famílias que precisavam naquele momento”. Missão A ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira desabou na cidade de Estreito, no Maranhão, em 22 de dezembro. As causas do acidente são investigadas. No momento do fato, oito veículos passavam pela estrutura e caíram no Rio Tocantins. Com 533 metros de extensão, o elevado liga Estreito à cidade de Aguiarnópolis, no Tocantins, pela BR-226, além de integrar o corredor rodoviário Belém-Brasília. A missão do CBMDF foi autorizada em 28 de dezembro pelo governador do DF, Ibaneis Rocha, atendendo a um pedido do Corpo de Bombeiros do Maranhão. A equipe partiu de Brasília no dia 30 de dezembro e chegou ao estado do Maranhão por volta das 12h do dia seguinte. Foram enviados oito militares mergulhadores, além de equipamentos, como um dispositivo capaz de reflutuar até 22 toneladas para auxiliar no resgate às vítimas e na remoção de veículos do rio. Dos 17 desaparecidos, 14 tiveram os corpos localizados e resgatados.

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Bombeiros do DF são enviados para atuar em resgate no Rio Tocantins após queda de ponte no Maranhão

Na tarde desta segunda-feira (30), a equipe do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) partiu do Grupamento de Busca e Salvamento, na Vila Planalto, para trabalhar no resgate e na busca às pessoas que continuam desaparecidas após a tragédia da queda da ponte sobre o Rio Tocantins, no Maranhão, ocorrida no último dia 22. Os militares seguiram com equipamentos em duas viaturas, estando a chegada prevista para a terça-feira (31), por volta das 12h. Fazem parte da equipe oito mergulhadores altamente qualificados, que levarão equipamentos de grande capacidade para os trabalhos de resgate | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília A autorização para o envio dos militares foi feita no sábado (28) pelo governador Ibaneis Rocha, atendendo a um pedido do Corpo de Bombeiros do Maranhão. “O Corpo de Bombeiros Militar do DF vai levar sua expertise para auxiliar mais uma missão de suma importância, desta vez, prestando apoio no resgate e busca às pessoas que seguem desaparecidas e na remoção de veículos submersos no Rio Tocantins”, declarou a vice-governadora Celina Leão. “Nós nos solidarizamos com todos que perderam entes queridos nessa tragédia e seguiremos cumprindo a nossa missão, que é cuidar das pessoas onde quer que elas estejam”. “É muito importante ajudarmos outros estados e organizações coirmãs nesse momento de sensibilização, do mesmo jeito que foi no Rio Grande do Sul” Capitão Ramon Lauton Andrade, chefe da delegação Além de oito mergulhadores altamente experientes, a delegação levará para o Maranhão um equipamento capaz de reflutuar até 22 toneladas. A ferramenta vai auxiliar no resgate às vítimas e na remoção de veículos que caíram no Rio Tocantins. O chefe da delegação que partiu na missão, capitão Ramon Lauton Andrade, ressaltou a capacitação da equipe convocada. “São oito mergulhadores altamente capacitados, e estamos levando o material de reflutuação para auxiliar tanto na retirada do material submerso, como para resgatar os corpos que ainda estão desaparecidos”, observou o bombeiro. “É muito importante ajudarmos outros estados e organizações coirmãs nesse momento de sensibilização, do mesmo jeito que foi no Rio Grande do Sul. Como fomos em apoio às tragédias, nós também estamos disponíveis e queremos fazer um ótimo trabalho lá e ajudar a população maranhense.” Troca de experiências De acordo com o comandante-geral do CBMDF, Leonardo Duarte Raslan, a missão é um ganho não apenas para a população do Maranhão, mas também para os profissionais do DF, que agregam experiência ao vivenciarem situações diversas de resgate com outras corporações. “A experiência de estar em outros estados acaba sendo uma troca de conhecimento técnico, e a gente pode atuar em situações que não vivenciaríamos em Brasília; é uma troca técnica, um crescimento para o nosso pessoal”, pontuou. Um dos mergulhadores enviados, o subtenente Danilo Brites lembrou que o objetivo é oferecer o conhecimento técnico para unir as forças e finalizar a missão. “Nós já temos uma história muito grande de pioneirismo em mergulho no Centro-Oeste, e vamos dedicar esse conhecimento para atuar na operação juntamente com os demais bombeiros e mergulhadores da Marinha”, afirmou. Nos anos 1990, a corporação prestou cursos de treinamento e instrutoria de mergulho para as regiões Norte e Nordeste do país, incluindo o estado do Maranhão. O segundo-sargento Francisco Erivan da Rocha Brito destacou a importância da missão: “Somos treinados para isso, e é uma satisfação poder ajudar e minimizar a dor daquelas pessoas” Para o segundo-sargento Francisco Erivan da Rocha Brito, também integrante da equipe que viajou em apoio ao estado nordestino, o trabalho é essencial para dar desfecho a muitas famílias afetadas pelo desastre. “Uma das nossas missões é encontrar o ente querido para que seja possível a dignidade de um enterro nas melhores condições possíveis”, pontuou. “A gente sabe da dor e da tristeza de uma família com dúvidas. Somos treinados para isso, e é uma satisfação poder ajudar e minimizar a dor daquelas pessoas. Para nós, é sempre um privilégio e uma honra servir a população em qualquer estado da Federação”. Acidente No dia 22 deste mês, parte da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira desabou na cidade de Estreito, no Maranhão. No momento do acidente, oito veículos passavam pela estrutura e caíram no Rio Tocantins. Com 533 metros de extensão, o elevado liga Estreito à cidade de Aguiarnópolis, no Tocantins, pela BR-226, além de integrar o corredor rodoviário Belém-Brasília.

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GDF vai enviar bombeiros para atuar no município de Estreito (MA) após queda de ponte

O Governo do Distrito Federal (GDF) vai enviar uma equipe do Corpo de Bombeiros em missão para a cidade de Estreito, no Maranhão. O objetivo é auxiliar os trabalhos no município após a queda da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga o Maranhão ao Tocantins. O acidente, que aconteceu no dia 22, deixou, pelo menos, nove mortos e oito desaparecidos. Corporação do DF se organiza para reforçar as operações de resgate na região afetada pela queda da ponte | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Lamento as vidas que foram perdidas nessa tragédia e reforço que o DF está à disposição para oferecer todo o suporte necessário aos nossos irmãos tocantinenses e maranhenses” Governador Ibaneis Rocha A autorização do governador Ibaneis Rocha foi feita neste sábado (28) para atender um pedido do Corpo de Bombeiros do Maranhão. Também neste sábado, a prefeitura de Estreito decretou situação de emergência e informou a necessidade de apoio técnico e financeiro aos governos federal e estadual. “Vamos colaborar com o trabalho de resgates, após a tragédia da ponte que liga o Tocantins ao Maranhão”, afirmou o chefe do Executivo local. “Lamento as vidas que foram perdidas nessa tragédia e reforço que o DF está à disposição para oferecer todo o suporte necessário aos nossos irmãos tocantinenses e maranhenses.” Serão enviados inicialmente oito militares mergulhadores altamente capacitados, além de equipamentos apropriados para atuar no resgate e içamento de caminhões e veículos no Rio Tocantins. A operação contará com itens de mergulho (cilindros, válvulas, coletes equilibradores e lastros), materiais de reflutuação (três almofadas e nove globos elevadores) e de salvamento (cordas, fitas de carga, mosquetões e outros itens técnicos de suporte). “Essa é a nossa missão e também do Corpo de Bombeiros Militar. Contem conosco” Celina Leão, vice-governadora “A preocupação do governador e da vice-governadora é atender prontamente, por meio do Corpo de Bombeiros, o estado do Maranhão”, ressaltou o atual comandante do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), coronel Leonardo Raslan. “Estamos nos preparando o mais rápido possível e estamos sempre à disposição para auxiliar todo o território brasileiro.” Ao longo deste ano, o GDF enviou missões de apoio ao Rio Grande do Sul, para atuar em buscas e salvamentos após as enchentes no estado, e à Amazônia e ao Pantanal, para o combate a incêndios. “O GDF autorizou, mais uma vez, o apoio a outros estados brasileiros”, reforçou a vice-governadora Celina Leão. “Essa é a nossa missão e também do Corpo de Bombeiros Militar, que vai dar o suporte ao trabalho desafiador de resgate no Rio Tocantins após o desabamento da ponte que liga o Maranhão e o Tocantins. Contem conosco.” Acidente No último domingo (22), parte da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira desabou na cidade de Estreito, no Maranhão. Na hora do acidente, oito veículos passavam pela estrutura e caíram no Rio Tocantins. Com 533 metros de extensão, o elevado liga Estreito à cidade de Aguiarnópolis, no Tocantins, pela BR-226, além de integrar o corredor rodoviário Belém-Brasília.

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