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Área degradada no Parque Ecológico do Riacho Fundo começa a ser restaurada

Na manhã desta quarta-feira (12), começou uma nova etapa da recuperação de uma área de 34 hectares no Parque Ecológico do Riacho Fundo. Depois de dois anos de trabalho para controlar capins exóticos e preparar o solo, o local está sendo semeado com espécies nativas do Cerrado. Empreendida pelo Instituto Brasília Ambiental, a ação conta com recursos de compensação florestal voltados à restauração de áreas degradadas em unidades de conservação. Envolvendo plantio e tratamento do solo, a iniciativa favorece a recuperação do habitat de animais do Cerrado, bem como da vegetação nativa | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental “A compensação funciona justamente para isso: recuperar os impactos para que possamos continuar desenvolvendo, mas com sustentabilidade” Rôney Nemer, presidente do Instituto Brasília Ambiental O trabalho contempla controle e erradicação de espécies exóticas, aragem e gradagem do solo, construção de curva de nível para o controle de processos erosivos e semeadura de capins, arbustos e árvores, todas espécies nativas do Cerrado. Com a recuperação, diversas espécies de animais e plantas devem voltar a habitar o local. A ação também vai ajudar a proteger as nascentes do parque e melhorar a qualidade de vida da população que vive nas proximidades.  “Entendemos que, para algumas coisas evoluírem, precisamos eventualmente gerar impactos no meio ambiente”, afirma o presidente do instituto, Rôney Nemer. “A compensação funciona justamente para isso: recuperar os impactos para que possamos continuar desenvolvendo, mas com sustentabilidade.” Parceria com a comunidade A ação também contou com a participação da comunidade, além de técnicos da Tikré Brasil Soluções Ambientais. “Sabia do tamanho do parque pela internet, mas não tinha vindo ao lado do Riacho Fundo II”, comentou a microempresária Nadja Rodrigues. “Esse parque é extremamente necessário para nossa sustentabilidade e para a preservação ambiental, que impacta diretamente na qualidade de vida, sobretudo diante das mudanças climáticas”. Para os brigadistas florestais, o plantio representa um reforço no combate a incêndios. “Em anos anteriores, tivemos muito combate ao fogo, provocado por ação humana devido à proximidade com o conjunto habitacional do Riacho Fundo II”, relatou o brigadista Célio Henrique, do Brasília Ambiental. “Este ano já registramos menos incidentes graças à vigilância prolongada da equipe, e esperamos reduzir ainda mais com a recomposição da vegetação”. [LEIA_TAMBEM]O chefe da brigada do Brasília Ambiental, Alisson Araújo, reforçou: “Estamos em um perímetro que abriga várias nascentes. Esse plantio vai permitir a volta da fauna e da flora, além de proteger as nascentes. Essa área sempre teve muito mato, o fogo começava aqui e se alastrava pelo parque. Com as novas composições vegetais, acredito que esse impacto será bem menor”. O parque O Parque Ecológico do Riacho Fundo possui cerca de 463,53 hectares entre o Riacho Fundo e o Riacho Fundo  II. Criado para garantir a diversidade biológica da fauna e flora locais, o parque preserva o patrimônio genético e a qualidade dos recursos hídricos. A nascente do córrego Riacho Fundo está dentro da unidade, que abriga veredas, campos de murundus e espécies típicas do Cerrado, como copaíbas, imbiruçus e a Lobelia brasiliensis, espécie de flor que só existe no Distrito Federal. Além disso, o parque desenvolve projetos comunitários, como o Parque Educador (voltado a alunos da rede pública), o viveiro de mudas do Cerrado para recuperação de áreas degradadas e iniciativas agroflorestais e de hortas Panc (plantas alimentícias não convencionais).   *Com informações do Instituto Brasília Ambiental

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Patrimônio histórico e acessibilidade são preservados na Esplanada com entrega de Rota Acessível e restauração de pedras portuguesas

A acessibilidade no Eixo Monumental e a preservação da história e originalidade do centro da capital da república ganharam um novo capítulo nesta quinta-feira (23). O Governo do Distrito Federal (GDF) concluiu a execução do projeto de implementação da Rota Acessível na Esplanada dos Ministérios e de restauração das pedras portuguesas na Praça dos Três Poderes. Para repaginar um dos principais cartões-postais do DF, o Executivo local destinou R$ 12,1 milhões. Na cerimônia de entrega, também foi anunciada a abertura da licitação para recuperar e executar calçadas e trocar o revestimento asfáltico das vias N2 e S2 — um investimento de mais de R$ 11,2 milhões. A governadora em exercício Celina Leão destacou a primeira manutenção efetiva na Praça dos Três Poderes, projeto que incluiu a promoção de acessibilidade em todo o Eixo Monumental | Fotos: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília A governadora em exercício Celina Leão destacou que as entregas reforçam a valorização do patrimônio público. “Essa é uma grande obra de urbanismo, que começa nos ministérios, com calçadas, gramas e paradas de ônibus, e desce até a Praça dos Três Poderes, que foi transformada. Temos aqui a primeira manutenção efetiva que aconteceu desde a construção de Brasília, e um dos critérios que levamos em consideração para elaborar o projeto foi promover a acessibilidade por todo o Eixo Monumental”, declarou. “No ano passado, Brasília recebeu mais de 60 mil turistas internacionais. Se não fosse no nosso governo, eles passariam por esse Eixo Monumental sujo, largado e abandonado. E é por isso que estamos aqui hoje, no centro da capital da república, na praça mais simbólica da democracia, entregando uma reforma que foi tão aguardada, feita por nós”, concluiu Celina Leão. A advogada paulista Carolina Brugnerotto destacou a preservação em um piso de área extensa A advogada Carolina Brugnerotto, de 34 anos, é do estado de São Paulo e está na capital federal a trabalho. Ela elogiou o serviço feito na Praça dos Três Poderes e no Eixo Monumental: “Ficou muito bom. A acessibilidade está bem bacana, com acessos e avenidas bem-sinalizadas. Eu conhecia a pedra portuguesa de outras regiões, mas fiquei surpresa com a grande extensão desse piso aqui em Brasília, que agora está bem-preservado”. Mais mobilidade População que transita na Esplanada dos Ministérios agora conta com 40 mil m² de calçadas em concreto polido e 5 mil m² de travessias elevadas A nova Rota Acessível na Esplanada dos Ministérios, fiscalizada pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), já é uma realidade. O projeto foi feito pela empresa Construtec Construções e Serviços LTDA e contou com o aporte de R$ 11,3 milhões por parte do GDF. “A Rota Acessível trouxe muita calçada. Nós alargamos as existentes, fizemos paraciclo, paradas de ônibus com recuo, projetamos um belo paisagismo em frente aos ministérios. Essa é uma obra de destaque”, detalhou o presidente do Novacap, Fernando Leite. Agora, a população que transita pelo local conta com 40 mil m² de calçadas em concreto polido, 5 mil m² de travessias elevadas, 10 mil m² de placas de concreto e 25 mil m² de grama. Além disso, a rota foi equipada com pisos táteis e direcionais, lixeiras, espaços para bicicletas e bancos para mais conforto e acessibilidade aos brasilienses e turistas. “Esse é um projeto muito importante não só para as pessoas com deficiência, como para toda a comunidade. A acessibilidade é para todos. Essa obra faz com que a população e os visitantes tenham seu direito de ir e vir com segurança”, avaliou o secretário da Pessoa com Deficiência, Flávio Santos. Preservação histórica Restauração das pedras portuguesas na Praça dos Três Poderes teve investimento de R$ 900 mil, com obra executada pela Novacap Na Praça dos Três Poderes, a restauração das pedras portuguesas também foi finalizada. Coordenada pela Novacap em parceria com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a intervenção incluiu o reencaixe e a substituição de aproximadamente 6 mil m² de pedras, um investimento de R$ 900 mil. “A Praça dos Três Poderes não recebia uma obra dessa magnitude desde 1960. Nós compramos pedras originais, vindas de outro estado, porque esse espaço é tombado, e essa foi a nossa principal preocupação para não trazer um outro piso diferente que tirasse a identidade do local”, detalhou Fernando Leite. As pedras danificadas foram substituídas por novas, adquiridas em Juiz de Fora (MG), e as que estavam em bom estado foram reaproveitadas. Já a limpeza ficou a cargo do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), que aplicou um produto específico para realçar o piso, que ocupa uma área total de 26 mil m². “As equipes estiveram por dez dias no local porque a praça tem uma dinâmica semanal de troca de bandeira e de visitantes, então a gente optou por fazer os serviços durante à noite de madrugada. Utilizamos em torno de oito mil litros de um produto específico para limpar as pedras portuguesas e quase 300 mil litros de água nesse processo de limpeza”, acrescentou o presidente do SLU, Luiz Felipe Cardoso. Novas obras em planejamento As vias N2 e S2 também passarão por intervenções, com a recuperação e execução de calçadas nas duas avenidas e no canteiro central, além de um novo pavimento asfáltico. Para a fresagem e recapeamento de 5 km de extensão da avenida, o investimento será de aproximadamente R$ 5 milhões. A obra visa a melhorar as condições de trafegabilidade e acessibilidade na região. Para recuperar e executar as calçadas na N2 e S2, bem como no canteiro central, o GDF vai destinar R$ 6,2 milhões. São 17,8 mil m² de passeios em concreto polido com rampas de acessibilidade, além da implantação de piso tátil e direcional.

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Começa a pintura das fachadas do Teatro Nacional Claudio Santoro

As equipes que atuam na reforma do Teatro Nacional Claudio Santoro iniciaram o trabalho de recuperação das fachadas do equipamento público. Há frentes de trabalho nas empenas laterais e na parte que dá acesso ao foyer da Sala Martins Pena. O serviço consiste na limpeza e na pintura do concreto. Minucioso, o trabalho é dividido em etapas de execução; primeiro é feita a limpeza; depois, a pintura | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília R$ 70 milhões Total de investimentos feitos pelo GDF na primeira etapa dos serviços de restauração do teatro A aplicação da tinta começou pelo painel criado por Athos Bulcão em 1966, formado por blocos de concreto na lateral do prédio, virado para a Esplanada dos Ministérios. Por lá, os profissionais utilizam uma plataforma elevatória para fazer a pintura. Pouco a pouco, a parede ganha uma coloração em branco mais vibrante. Na sequência, os trabalhadores irão para o outro lado da empena para fazer o mesmo serviço. Paralelamente, ocorre a recuperação da fachada localizada na frente do foyer da Sala Martins Pena. Foi feito o tratamento das infiltrações na parte interna, bem como a implantação da nova pintura. Do lado de fora, os operários testam um equipamento içado por cabos de aço para que seja feita a limpeza e, depois, a pintura. Todos os trabalhos foram feitos de maneira a preservar as cores originais previstas no projeto de Oscar Niemeyer e no painel concebido por Athos Bulcão. As obras de restauração do Teatro Nacional Claudio Santoro tiveram início em dezembro de 2022. O GDF, por meio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), investe R$ 70 milhões na primeira etapa das intervenções, que se concentra na construção do sistema de combate a incêndio, da implementação de acessibilidade e restauro do foyer e da Sala Martins Pena. A reforma ainda terá mais três etapas, que incluem a Sala Villa-Lobos, o Espaço Dercy Gonçalves, a Sala Alberto Nepomuceno e o anexo.

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GDF inicia restauração do monumento Solarius, o famoso ‘Chifrudo’

Alunos do segundo ciclo do RenovaDF, maior programa de capacitação profissional do país, iniciaram, nesta segunda-feira (19), a restauração do monumento Solarius, localizado à margem leste da BR-040, na altura de Santa Maria. A proposta do Governo do Distrito Federal (GDF) é reformar não apenas a obra de arte, mas todo o espaço público ao redor dela. Presente no primeiro dia de trabalho das equipes, o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, destacou a importância do monumento popularmente conhecido como o “Chifrudo”, localizado na Rodovia Presidente Juscelino Kubitschek, e ressaltou o projeto do Executivo para transformar completamente a região. O trabalho de restauração do Solarius será uma tarefa conjunta com a participação de órgãos como CEB Ipes, Semob-DF e Administração Regional de Santa Maria | Fotos: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília “Estamos começando hoje a recuperação desse monumento muito importante para a história de Brasília. É um trabalho em conjunto: vamos trazer a CEB Ipes [Companhia Energética de Brasília] para iluminar; a Administração Regional de Santa Maria para retirar esses outdoors que hoje impedem a visão clara do monumento; e também iremos trazer a Semob [Secretaria de Transporte e Mobilidade] para dar condições às pessoas de pegarem o ônibus em lugar correto, porque hoje a parada, além de não ter calçada, está totalmente recuada”, detalha Pires de Araújo. Também será realizado um trabalho de identificação do monumento com informações relevantes sobre o símbolo brasiliense, incluindo o contexto histórico e detalhes do artista francês Auge Falchi, responsável pela obra. “Haverá uma instrução clara em que a pessoa poderá acessar pelo telefone essas informações sobre o que esta obra representa para Brasília. Hoje, a maioria das pessoas desconhece sua história”, completou o secretário. A região, localizada logo após a divisa do DF com Goiás, abriga um verdadeiro polo logístico e industrial de Brasília, com grandes plantas para instalação de empresas que queiram crescer na capital. Não à toa, o governo investe em obras para ampliar a mobilidade da via, incluindo a pavimentação asfáltica para ligar a Avenida Monumental de acessos à condomínios de Santa Maria. Vidas transformadas Ruty Freitas comemora a possibilidade de deixar a cidade onde mora mais bonita Ao todo, foram escalados 50 alunos para atuarem na transformação do espaço e na reforma do monumento. Os trabalhos serão executados por duas turmas, em diferentes períodos do dia. “O RenovaDF é um grande programa de qualificação profissional, mas, também, de resgate da cidadania e da esperança das pessoas que participam desse processo”, enfatiza o secretário de Desenvolvimento, Trabalho e Renda, Thales Mendes. Uma das alunas a atuar na recuperação do monumento é Ruty Freitas, de 24 anos. Ela comemora a oportunidade de poder ajudar a tornar a cidade onde mora ainda mais bonita. “Eu acho sensacional chegar e já poder trabalhar na renovação desse monumento. É incrível, eu passo por aqui constantemente para vir ao curso e estar participando disso é um sentimento renovador, literalmente”, afirma. Quem também celebra a participação no programa de qualificação profissional é Vanice Martins, 37 anos. A aluna do segundo ciclo do RenovaDF foi motivada pelos filhos a buscar a inscrição na iniciativa. “Eles me apresentaram o programa e, graças a Deus, eu fui contemplada. Estou gostando muito; ajudou bastante no crescimento deles e um deles já está inclusive trabalhando”. Vanice Martins conheceu o RenovaDF por meio dos filhos Histórico Feito em estrutura de aço com chapas galvanizadas, o monumento Solarius tem 16 metros de altura e simboliza o movimento migratório dos brasileiros para a capital. Ferramentas como a foice e o facão aparecem na peça como representação do candango desbravando Brasília. O monumento também é conhecido como “Pioneiros Candangos”. “Essa obra é uma iniciativa pessoal do escultor Auge Falchi, um artista francês que, em contato com artistas brasileiros e o movimento modernista, decide construir o monumento e então busca um embaixador do Brasil à época, que o incentiva a doá-lo para a nova capital”, acrescenta o superintendente do Arquivo Público do DF, Adalberto Scigliano. Em 1967, a escultura foi doada pelo governo da França ao governo brasileiro, em homenagem à construção da nova capital. Vinda de Nice, ao sul do país europeu, a obra foi embalada em sete blocos de aço cortados e transportados para Brasília. A inauguração ocorreu no mesmo ano, em 23 de novembro, durante uma cerimônia que contou com autoridades brasileiras e francesas ao som da banda de música do Colégio La Salle.

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Abertas inscrições para projetos que valorizem produtos do Cerrado

O projeto Caminhos da Restauração: Valoração de Produtos Florestais não Madeireiros do Cerrado está com inscrições abertas, até 12 de agosto, para a contratação de pesquisadores bolsistas. Elaborada por meio de parceria entre Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), a Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema) e o Fundo Único do Meio Ambiente (Funam), a iniciativa busca compreender o potencial econômico de produtos florestais não madeireiros, como plantas medicinais, óleos essenciais, frutos e sementes, essenciais para as indústrias de alimentos, cosméticos e farmacêuticas. Com bolsas de R$ 4 mil, projeto de pesquisa tem como foco a preservação do Cerrado | Arte: Divulgação/IPEDF O edital de chamada pública n° 5/2024 oferece uma vaga para mestres em ciências econômicas, desenvolvimento sustentável, ciências florestais, agronegócio ou áreas correlatas, com foco em temas como economia ambiental, bioeconomia, cadeia de valor de produtos florestais, estimativas de oferta e demanda e projeções econômicas para o setor agroindustrial. O valor da bolsa de pesquisa é de R$ 4 mil, e as inscrições devem ser feitas no site do IPEDF. Sustentabilidade O projeto foca o uso dos recursos naturais de forma equilibrada e em harmonia com o meio ambiente. Para isso, a área de atuação será a Região Integrada de Desenvolvimento Econômico do Distrito Federal (Ride-DF), que está totalmente inserida no bioma Cerrado. A localidade enfrenta desafios relacionados ao avanço da produção agropecuária, o que impacta a provisão de serviços responsáveis pela manutenção da água, biodiversidade de fauna, flora e pela sobrevivência humana. Nesse contexto, o estudo busca valorizar os recursos naturais presentes no Cerrado, contribuindo para o desenvolvimento da bioeconomia da região e promovendo a conservação do bioma. O objetivo é impulsionar atividades econômicas compatíveis com a preservação ambiental, proporcionando benefícios tanto para a economia quanto para a proteção dos ecossistemas. Os resultados apresentados pelo estudo vão orientar políticas públicas, estratégias de manejo e iniciativas de preservação, com foco na promoção da biodiversidade, na conservação do Cerrado e na valorização dos recursos naturais disponíveis na região. Confira o edital. Conheça o projeto. *Com informações do IPEDF

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Você sabia? Brasília abriga museu dedicado exclusivamente à história do piano

Você sabia que Brasília abriga um museu do piano? A Casa do Piano fica localizada no Núcleo Rural Córrego da Onça, próximo ao Catetinho, e permite aos visitantes explorar os detalhes desse instrumento fascinante, mergulhando em suas histórias e vivências. O espaço também se destaca por fabricar peças para o restauro e montagem de pianos dos mais diversos estilos e origens. A Casa do Piano fica localizada no Núcleo Rural Córrego da Onça, próximo ao Catetinho | Fotos: Ana Carolina/Setur-DF As visitas ao museu são conduzidas por Rogério Resende, fundador do projeto que, durante o tour vai destacando a importância histórica de cada piano. Os visitantes têm a oportunidade de ver pianos originais datados a partir de 1850, réplicas de 1831e 1890 (fabricadas na Casa do Piano), e pianolas originais com partituras em rolo de papel. É possível contemplar, ainda, uma preciosa coleção de miniaturas de pianos, quase mil peças que são cuidadosamente apresentadas pelo anfitrião. É possível, também, visitar a oficina de restauração de pianos, um verdadeiro universo, com demonstração de peças e partes dos pianos que impressionam. As visitas duram entre 1h15 e 1h30. “Esse museu é mais um espaço que torna nossa cidade especial. Brasília tem muito a ser visitado, locais especiais. A Casa do Piano tem história, cultura e um trabalho social reconhecido, vale muito a pena ser visitado pelos turistas que chegam na capital”, afirma o secretário de Turismo, Cristiano Araújo. As visitas ao museu são conduzidas pelo Rogério Resende, fundador do projeto Resende tem seu trabalho reconhecido por todo o Brasil e em diversos países do mundo. As embaixadas de Portugal, Estados Unidos e França estão entre os clientes fixos, e Resende apresenta com orgulho os elogios registrados pelos clientes, alguns estão emolduradas em uma das paredes da Casa do Piano e podem ser conferidos durante a visita. “Eu fui conhecer piano já com 22 anos. Comecei tocando violão e outros instrumentos, cheguei a trabalhar em hotéis e restaurantes em Brasília. Mas, quando vi um afinador profissional afinando um piano para eu tocar, me encantei com a profissão e achei que daria conta de fazer”, afirma Rogério. “Iniciei uma coleção e achei que os meus pianos precisavam ser contemplados por mais pessoas, daí surgiu a ideia de criar o museu, que agora é a Casa do Piano”, finaliza Resende. Trabalho social A Casa do Piano também realiza um importante trabalho social, visando a interação de menores que cumprem medida socioeducativa, introduzindo-os à arte por meio do piano. Em 2023, a Casa do Piano doou oito instrumentos — sete acústicos e um digital — usados no projeto Som nas Teclas, criado em 2022, que oferece aulas de piano para as Unidade de Gestão da Medida Socioeducativa de Internação da Subsecretaria do Sistema Socioeducativo/Subis/Sejus. O museu também recebe a visita de grupos de menores em cumprimento de medida socioeducativa e escolas. Com essa iniciativa, Rogério Resende não apenas preserva a história e a técnica do piano, mas também contribui para a transformação social, mostrando que a música pode ser um poderoso instrumento de mudança. Serviço Local: Núcleo Rural Córrego da Onça rua C chácara 03 – Núcleo Bandeirante, Brasília Horário de Funcionamento: de terça a sábado (com agendamento). Período da manhã: 08:30h e 10h. Período da tarde: 14h e 16h. *Com informações da Secretaria de Turismo do Distrito Federal (Setur-DF)

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Parceria vai reestruturar piscina de ondas do Parque da Cidade

A Secretaria de Esporte e Lazer e a Novacap firmaram uma parceria para o desenvolvimento do projeto e para a contratação das obras de restauração do complexo aquático da piscina de ondas localizada no Parque da Cidade. A decisão foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) nesta quarta-feira (9). Na programação para a reestruturação da piscina de ondas, o projeto vai precisar ser aprovado junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) | Divulgação De acordo com os técnicos da Novacap, a previsão para elaboração do projeto é de oito meses e precisará ser aprovado junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Após essa etapa, haverá a elaboração do orçamento e posterior licitação da obra. A publicação do edital está programada para o segundo semestre de 2024. “A Diretoria de Edificações da Novacap já está com o estudo técnico em andamento para esta obra, que é bastante complexa e que necessita de uma estrutura para criar as ondas. O recurso da obra já foi disponibilizado pelo Governo do Distrito Federal”, declarou o diretor de Edificações da Novacap, Carlos Spies. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A Novacap tem todo o suporte e corpo técnico para dar continuidade a este processo. Vamos trabalhar em conjunto para dar celeridade a esta reforma”, disse o secretário de Esporte e Lazer, Julio Cesar Ribeiro. *Com informações da Novacap

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Governo investe R$ 43 milhões na restauração de 10,8 km do Pistão Sul

Começam as obras para restaurar 10,8 km da Estrada Parque Contorno (DF-001), rodovia que contempla o Pistão Sul. O governador Ibaneis Rocha assinou, na manhã desta quarta-feira (10), a ordem de serviço para que os trabalhos possam ser iniciados no trecho entre a Estrada Parque Núcleo Bandeirante (DF-075) e a Estrada Parque Taguatinga (DF-085). Serão executados os serviços de terraplanagem, pavimentação, drenagem, sinalização e ciclovia. O investimento é de R$ 42.992.427,28, recursos provenientes de emenda parlamentar do ex-deputado Tadeu Filippelli e de financiamento do Banco do Brasil. “Desde o início, essa era uma reclamação muito grande da população sobre a qualidade do asfalto do Pistão Sul, e nós resolvemos empenhar o recurso”, contou o governador. “É uma obra que vai ser feita pelo DER [Departamento de Estradas de Rodagem] e começa imediatamente”, completou Ibaneis, que já se desculpou pelos transtornos da obra: “Não tem jeito de fazer obra e não causar transtorno, mas no final fica todo mundo feliz e alegre.” Essa é a primeira recuperação total do asfalto no Pistão Sul desde 2006 | Foto: Anderson Parreira/ Agência Brasília O chefe do Executivo ainda lembrou que essa é mais uma obra para requalificar a região administrativa. “Taguatinga tem recebido grandes investimentos. Estamos renovando o asfalto das principais avenidas e estamos com o Túnel [Rei Pelé] a todo vapor, que deve ser entregue em breve. Estamos nos últimos ajustes”, revelou. “Só tenho alegria de estar aqui em Taguatinga. Vamos continuar trabalhando muito forte”. A recuperação na DF-001 vai beneficiar 60 mil motoristas que trafegam na região vindos de Taguatinga, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Recanto das Emas, Vicente Pires, Brazlândia, Ceilândia e Águas Claras. Além disso, a obra está gerando 130 empregos diretos e indiretos. Novo pavimento Fauzi Nacfur Junior, presidente do DER-DF : “Não adianta melhorar só para o veículo, tem que melhorar para o pedestre, para o ciclista e para os ônibus” | Foto: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília Essa é a primeira recuperação total do asfalto no Pistão Sul desde 2006. “Vamos pegar faixa por faixa de rolamento e abrir 60 centímetros para chegar nas camadas mais profundas e fazer tudo novo numa capa asfáltica completa e nova”, explicou o presidente do DER-DF, Fauzi Nacfur Junior. A reforma ocorrerá em três etapas. A primeira fase consiste no serviço de drenagem e abertura da fundação. Na sequência será feito o pavimento. O último trabalho será a construção da ciclovia para garantir a mobilidade sustentável da via. “Não adianta melhorar só para o veículo, tem que melhorar para o pedestre, para o ciclista e para os ônibus”, defende o gestor. O presidente do DER-DF aproveitou para reforçar o pedido à população de paciência diante dos transtornos naturais que a obra pode causar, inclusive, em função da quantidade de ações similares pelas quais Taguatinga passa, com a construção do Túnel Rei Pelé e a requalificação do pavimento da Estrutural. “Como vamos mexer nas camadas de base, vai levar um tempo com a pista interditada. As pessoas têm que buscar outras alternativas, mas é um transtorno de hoje que vai trazer um conforto amanhã”, avalia. Necessidade de melhoria O caminhoneiro Elson Mann classifica a obra como “importantíssima” | Foto: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília Para o administrador de Taguatinga, Renato Andrade, a obra levará melhorias a toda a região administrativa. “É um local de grande trânsito o tempo todo. Está muito esburacado, e ocorre acúmulo de água em vários trechos”, comentou. “Um asfalto totalmente novo [está chegando] para essa cidade, que é o maior número de CNPJs do Distrito Federal. É o atendimento ao setor empresarial e à comunidade que transita por aqui”, acrescentou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Morador de Taguatinga há 20 anos e caminhoneiro há 50, Elson Mann, 75, se mostrou feliz com a informação da obra. “A gente vê que o trânsito aumentou muito, e a pista é precária. É importantíssima essa obra”, classificou. Trabalhando há três meses no Pistão Sul, o engenheiro Rudiere Rodrigues, 25, relatou que enfrenta muito trânsito na rodovia e teve alguns transtornos devido aos buracos na pista. “A pavimentação tem alguns trechos ruins. Já tive problema com meu carro, de estragar a suspensão, isso nesse pequeno prazo que estou passando aqui. Imagina quem passa por aqui há anos”, disse. “A pavimentação está um pouco a desejar nessa região que é bem movimentada, então a obra vai ser ótima para todo mundo”.

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Obra da Sala Martins Pena está na fase de demolição

Prestes a completar três meses de obra, a Sala Martins Pena segue sob os cuidados da Novacap para a restauração do espaço. Com investimento de mais de R$ 49,7 milhões, a reforma vai gerar cerca de 350 empregos até a conclusão dos trabalhos. A obra está na fase de demolição das estruturas da Sala Martins Pena para posterior início do trabalho de restauração | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Iniciada em 2 de janeiro, a obra está na fase de demolição das estruturas para posterior início do trabalho de restauração. O serviço será feito em cinco etapas, a começar pela Sala Martins Pena, a ser reaberta aos espetáculos assim que estiver em condições de uso. A capacidade da sala, inclusive, será ampliada de 407 para 497 espectadores. Cada uma das poltronas da Martins Pena e o simbólico carpete verde foram retirados. Os corredores de acesso à sala de espetáculos também já estão sendo restaurados. Por fim, o foyer do teatro é o outro local que já passa por intervenção: todo o forro foi removido para substituição por um mais moderno. Martins Pena em restauração: todas as poltronas e o simbólico carpete verde foram retirados | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Aqui temos um equipamento de mais de 60 anos, uma espécie de ‘cápsula do tempo’ da época em que Brasília foi inaugurada. É uma restauração que está sendo feita com todo carinho, trazendo a modernidade”, destaca o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. Os serviços realizados pela empresa Porto Belo Engenharia incluem a reforma das instalações, sobretudo elétrica e climatização, recuperação estrutural, restauração de pisos e revestimentos acústico, esquadrias e de imobiliários, além de atualização tecnológica e de segurança das estruturas e dos mecanismos cênicos, respeitando os requisitos de acessibilidade. Após a conclusão da primeira etapa da obra, com as intervenções na Martins Pena, a próxima fase terá como foco outro espaço bem conhecido pelos espectadores: a Sala Villa-Lobos. Além dela, a Sala Alberto Nepomuceno e o Espaço Dercy Gonçalves – uma área de convivência – serão restaurados neste segundo momento. Interdição O Teatro Nacional foi interditado há dez anos, na esteira da repercussão do incêndio da boate Kiss, em Santa Maria (RS), quando o Corpo de Bombeiros do DF elaborou mais de 130 exigências para que o espaço pudesse ser reaberto. Por esses e outros fatores, a obra tem todo um cuidado especial com a segurança e a acessibilidade. O secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, afirma que o Teatro Nacional “é uma espécie de ‘cápsula do tempo’ da época em que Brasília foi inaugurada. É uma restauração que está sendo feita com todo carinho, trazendo a modernidade” | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Uma das principais razões do teatro ter sido interditado foi a falta de acessibilidade e também de uma saída para que o público possa se retirar numa situação de emergência. Agora, teremos todos os requisitos que a legislação exige”, pontuou Bartolomeu Rodrigues. O Teatro Nacional Claudio Santoro ganhará novas rotas de fuga e duas saídas de emergência, que serão construídas a partir da Martins Pena. Trata-se de túneis com 42,8 metros de comprimento que ligarão a sala até o estacionamento em frente à entrada principal. Diretor de edificações da Novacap, Rubens Oliveira explica: “Estamos criando rotas de fuga e mitigando todos os riscos das instalações elétricas, do ar-condicionado e adequando o espaço às normas vigentes” | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília “O teatro foi interditado em 2013 ,e aqui tinha mais de 100 irregularidades em relação a incêndio e acessibilidade. Nesta reforma, estamos resolvendo todos os problemas relacionados ao risco de incêndio, estamos criando rotas de fuga e mitigando todos os riscos das instalações elétricas, do ar-condicionado e adequando o espaço às normas vigentes”, detalha o diretor de edificações da Novacap, Rubens Oliveira. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em relação à acessibilidade, o diretor da Novacap relata que todas as adequações necessárias para dar mobilidade às pessoas com dificuldades de locomoção estão sendo feitas. “Estamos substituindo as escadas por rampas, pois nem todos tinham acesso. As estruturas estão fora das normas atuais, e estamos adequando isso também, construindo e adaptando todos os espaços para atender todos os públicos. As cadeiras terão um espaçamento maior entre elas, e tem poltronas específicas para pessoas obesas”, explica Rubens Oliveira. Preservação Durante a reforma, todos os painéis e obras do artista Athos Bulcão estão sendo preservados e cobertos para evitar danos. Além disso, todos os detalhes que possam afetar de alguma maneira a originalidade do espaço precisam ser submetidos ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para aprovação e posterior substituição. O Teatro Nacional foi construído na década de 1960 e é um bem tombado pelo instituto. https://www.flickr.com/photos/agenciabrasilia/albums/72177720307094196

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GDF tem sinal verde para restaurar a Casa do Artesão de Planaltina

Na manhã de segunda-feira (27), a Secretaria de Turismo (Setur) promoveu uma consulta pública na Casa da Cultura de Planaltina para ouvir a população sobre o projeto de restauração da Casa do Artesão. A Vara de Meio Ambiente, Desenvolvimento Urbano e Fundiário do DF expediu sentença favorável para que o GDF faça a restauração da Casa do Artesão com um único pavimento | Foto: Divulgação/Setur À véspera da consulta, o juiz de direito da Vara de Meio Ambiente, Desenvolvimento Urbano e Fundiário do DF, Carlos Frederico Maroja de Medeiros, proferiu sentença favorável para que o Governo do Distrito Federal (GDF) faça a restauração da Casa do Artesão com um único pavimento. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Durante o encontro, o secretário de Turismo, Cristiano Araújo, reafirmou o compromisso de concluir a obra. “Sabemos da importância cultural, econômica e histórica deste local para toda a população, e estamos tomando todas as providências cabíveis para que a restauração ocorra o quanto antes”, afirmou. Além da comunidade e de representantes de associações regionais e organizações não governamentais (ONGs) relacionadas ao artesanato, participaram da consulta o administrador de Planaltina, Wesley Fonseca; o subsecretário de Patrimônio Cultural da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), Aquiles Brayner, e o deputado distrital Pepa.   *Com informações da Setur

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