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Verão e época de festas alertam para riscos de intoxicação alimentar

Fim de ano e férias são sinônimos de festas – com muita comida – e diversão. No entanto, as altas temperaturas e a maior ingestão de alimentos no período alertam para os cuidados necessários com o sistema digestivo. A época, marcada pelo aumento de intoxicações alimentares, requer atenção redobrada para o consumo de alimentos. Consumo de alimentos deve ser acompanhado por cuidados específicos que vão desde o armazenamento ao preparo | Foto: Tony Winston/Agência Saúde “A intoxicação alimentar ocorre quando ingerimos alimentos ou água contaminados com microrganismos, como bactérias e vírus”, explica a médica Daniela Mariano Carvalho Louro,  referência técnica distrital (RTD) em gastroenterologia da Secretaria de Saúde do DF (SES). “As bactérias mais comuns associadas à gastroenterite, também conhecida como intoxicação alimentar, são a Salmonella, Shigella e E. coli. Já o vírus mais comum é o rotavírus.” De acordo com a especialista, a contaminação pode ocorrer durante o preparo e o armazenamento – quando o alimento pode sofrer fermentação, devido ao calor excessivo,  favorecendo a proliferação dos microrganismos ou ainda ao entrar em contato com fezes de animais contaminados. Sintomas e tratamento A gastroenterite é uma doença autolimitada, com duração aproximada de três a sete dias. Os sintomas mais comuns são dor abdominal, diarreia, febre baixa, náuseas, cólicas abdominais, vômitos, cansaço, fraqueza e desidratação. Os casos leves são tratados em sua maioria com repouso, dieta constipante – que favorece a prisão de ventre – e ingestão de líquidos. Nos casos mais severos, além de auxílio médico, pode ser necessário o uso de medicamentos para o controle de vômitos e antibióticos, para as infecções bacterianas. “Nos quadros mais graves, principalmente em idosos e crianças, pode ocorrer desidratação e queda da pressão arterial”, alerta Daniela. “Em caso de desidratação, é recomendado fazer a dosagem de eletrólitos, como sódio e potássio, além de verificar a função renal. É preciso buscar ajuda médica.” Prevenção [Olho texto=”“A desinfecção de frutas e hortaliças deve ser realizada em três etapas: lavagem para retirar as sujeiras visíveis, imersão em solução clorada por 15 minutos e o enxágue em água corrente limpa” ” assinatura=”Alessandra Sacramento, nutricionista da Vigilância Sanitária” esquerda_direita_centro=”direita”] A prevenção é fundamental e envolve práticas de higiene durante a manipulação, preparo e armazenamento dos alimentos. Algumas orientações são essenciais para evitar o contágio e prevenir a intoxicação alimentar, como lavar bem as mãos, utilizar água potável na preparação dos alimentos, higienizar e atentar-se para os cuidados com a temperatura e embalagem dos alimentos. “A desinfecção de frutas e hortaliças deve ser realizada em três etapas: lavagem para retirar as sujeiras visíveis, imersão em solução clorada por 15 minutos e o enxágue em água corrente limpa”, orienta a nutricionista Alessandra Sacramento, da Gerência de Alimentos (Geali) da Vigilância Sanitária.   Como no período de verão e de férias, as saídas para restaurantes, bares e quiosques costumam aumentar, a gerente da Geali, Dillian Silva, também lembra alguns cuidados importantes. A higiene, limpeza geral, o uso de uniformes, proteção dos cabelos e atenção aos sinais de possíveis alterações nos alimentos são pontos ressaltados. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Nos serviços realizados por empresas de buffet ou adquiridos sob encomenda, é importante observar as embalagens, se ocorreu o transporte em veículo apropriado e sob temperatura controlada, por exemplo; se possível, verificar o licenciamento sanitário atualizado do estabelecimento”, indica. Dicas para evitar a intoxicação alimentar ? Lave bem as mãos antes do preparo e do consumo das refeições ? Evite manipular e armazenar alimentos perecíveis em temperatura ambiente por períodos prolongados ? Embale adequadamente os alimentos antes de colocá-los na geladeira ou no freezer ? Lave bem os utensílios de cozinha, especialmente depois de ter manipulado alimentos crus ? Evite comer carne crua ou malpassada, assim como ovos malcozidos, pois são transmissores comuns da bactéria Salmonella ? Consuma apenas leite fervido ou pasteurizado ? Mergulhe as verduras e hortaliças em solução preparada com uma colher de água sanitária para cada litro de água ? Não consuma alimentos em conserva cuja embalagem esteja amassada ou estufada ? Não consuma alimentos com prazo de validade vencido, com cor, sabor e odor alterados. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Em um ano, cresce a cobertura vacinal do calendário básico

[Olho texto=”Doenças já eliminadas ou em vias de eliminação podem retornar, caso a maioria da população não esteja imunizada” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A cobertura vacinal no Distrito Federal registrada no primeiro quadrimestre de 2021 voltou a subir em relação ao mesmo período do ano passado, mas segue abaixo quando comparada com o mesmo período de 2019. Os dados constam do informativo publicado pela Secretaria de Saúde (SES). A análise é feita a partir das informações do calendário infantil, que contempla a maioria das vacinas e é porta de entrada para o programa de imunização. A campanha de multivacinação é realizada todos os anos pela Secretaria de Saúde | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde Segundo a enfermeira Milena Fontes, da área técnica de imunização da SES, as baixas coberturas vacinais observadas têm origem multifatorial. “Elas relacionam-se tanto às ações e serviços de vacinação em si – o acesso dos usuários às salas de vacinas, por exemplo – quanto ao desconhecimento da importância da vacinação por parte da população”, indica. Sem uma boa parte da população imunizada, alerta Milena, doenças já eliminadas ou em vias de eliminação podem retornar. No primeiro quadrimestre deste ano, apenas a vacina BCG – ofertada nas maternidades dos hospitais regionais e na Casa de Parto – atingiu a meta de cobertura. As demais seguem abaixo do preconizado pelo Ministério da Saúde. Meta Apenas a vacina BCG atingiu a meta de cobertura | Arte: Divulgação/Agência Saúde A meta de cobertura vacinal utilizada no DF segue os parâmetros do Programa Nacional de Imunizações (PNI): 80% para as vacinas contra o HPV e meningocócica C e  meningocócica ACWY em adolescentes, 90% para as vacinas BCG e rotavírus e 95% para os demais imunizantes indicados na rotina do Calendário Nacional de Vacinação – incluindo a vacina meningocócica C em crianças. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Milena Fontes lembra que todo ano é realizada a campanha de multivacinação voltada para a atualização da caderneta de imunização de crianças e adolescentes. Neste ano, a campanha está prevista para começar em outubro.   *Com informações da Secretaria de Saúde

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