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DF reduz em 93% o número de roubos em coletivos desde o pico da série histórica em 2016

Os roubos em coletivos no Distrito Federal seguem em queda. Em 2024, a capital federal registrou o menor número de ocorrências do crime dos últimos dez anos, um total de 229, segundo balanço da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF). Essa foi a maior redução desde o pico da série histórica em 2016 – quando foram registrados 3.130 casos –, uma queda de 93%. A diminuição também é relevante se comparada com o ano anterior, caindo quase pela metade: 49,3%. Sete regiões administrativas do DF não tiveram registros de roubos em coletivo em 2024: Gama, Brazlândia, Guará, Cruzeiro, Varjão, Vicente Pires e Fercal | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Os dados mostram ainda que dez regiões administrativas apresentaram declínio das ocorrências, com destaque para quatro cidades: Samambaia, Estrutural, Ceilândia e Santa Maria. No caso da primeira, a redução foi de 71%. Em 2023, foram registradas 137 ocorrências na cidade, enquanto em 2024, o valor caiu para 40. Na Estrutural, o número reduziu de 62 para 23, queda de 63%. Ceilândia e Santa Maria tiveram diminuições de 45% e 41%, respectivamente. Além disso, sete das 35 regiões administrativas do DF sequer tiveram registros do crime dentro de transporte público em 2024: Gama, Brazlândia, Guará, Cruzeiro, Varjão, Vicente Pires e Fercal. Arte: Agência Brasília A queda dos índices ocorre em meio a uma série de medidas de segurança promovidas pelo Governo do Distrito Federal (GDF). A começar pelo monitoramento das cidades por meio de câmeras de vigilância. O DF já conta com aproximadamente 1,3 mil equipamentos distribuídos em pontos estratégicos. O uso da tecnologia aliado às ferramentas de inteligência tem auxiliado a identificar padrões de atuação criminosa e direcionar as investigações. “O nosso transporte público está se tornando a cada dia mais seguro para o cidadão cumprir o direito de ir e vir” Zeno Gonçalves, secretário de Transporte e Mobilidade “A redução expressiva reflete o impacto de um planejamento estratégico fundamentado em tecnologia e inteligência. Monitoramos as regiões de maior incidência criminal e direcionamos nossos recursos de forma precisa, garantindo uma atuação mais eficiente das forças de segurança. Esses resultados mostram que estamos no caminho certo para oferecer mais segurança e tranquilidade aos cidadãos que utilizam o transporte público no Distrito Federal”, declara o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. Vigilância Em 2024, a Polícia Civil do DF deflagrou operações específicas para desarticular grupos criminosos de roubos a coletivos. A operação Linha Segura cumpriu mandados de prisão preventiva contra indivíduos envolvidos em ocorrências na Ponte JK. Já a ação Ponto Certo prendeu uma dupla que agia em pontos de ônibus próximos à 2ª Avenida Norte de Samambaia. Além disso, com auxílio das imagens dos circuitos internos dos coletivos, a PCDF tem feito prisões de suspeitos, como quando deteve um homem responsável por assaltos em ônibus de Planaltina após a divulgação da imagem do suspeito. Segundo a Semob-DF, em 2023, cerca de R$ 280 milhões circulavam dentro dos ônibus. Em 2024, com a digitalização do pagamento das passagens, o dinheiro representou apenas 1,2% dos acessos pagos “A Polícia Civil do Distrito Federal, por meio de operações específicas e investigações das diversas delegacias, conseguiu desarticular grupos criminosos e identificar pontos críticos de atuação. Nosso foco permanece em aprimorar as investigações e garantir respostas rápidas para assegurar a segurança da população”, afirma o delegado Lúcio Valente, porta-voz da PCDF. Outra medida importante para a redução do crime é a menor circulação de dinheiro dentro dos ônibus. Em julho de 2024, o transporte público do Distrito Federal iniciou a digitalização do pagamento, com os coletivos deixando de aceitar dinheiro em espécie para adotar outros formatos: bilhete avulso, cartão de crédito ou débito, vale-transporte, passe livre estudantil e cartão BRB Mobilidade. “Desde o ano passado, quando começamos a transformar o pagamento, um dos objetivos era diminuir a atratividade dos furtos e crimes dentro dos coletivos eliminando a circulação do dinheiro em espécie, já que temos um número excessivos de viagens, um total de 22,5 mil em dias úteis”, comenta o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves. Segundo o titular da pasta, em 2023, cerca de R$ 280 milhões circulavam dentro dos ônibus. Em 2024, o dinheiro representou apenas 1,2% dos acessos pagos. “O primeiro impacto que percebemos da não aceitação do dinheiro foi a queda dos roubos”, afirma. Zeno cita também o sistema de câmeras internas dos coletivos como outro ponto importante na redução dos índices. “Nenhum crime dentro dos ônibus fica impune. Todos nós conseguimos identificar, processar e ir atrás do suspeito – não só de furto, mas de assédio e outros crimes que ocorram contra os usuários dentro do sistema. O nosso transporte público está se tornando a cada dia mais seguro para o cidadão cumprir o direito de ir e vir”, complementa.

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Número de roubos em coletivos no DF cai 52% em 2024, em comparação com o ano passado

Os índices criminais seguem em queda no Distrito Federal. Segundo balanço da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), os roubos em coletivos apresentaram redução de 52% entre janeiro e julho de 2024, em relação ao mesmo período do ano passado. O número de ocorrências caiu de 307, em 2023, para 147 neste ano, nos sete primeiros meses. Duas regiões administrativas registraram o maior declínio do crime: Estrutural e Samambaia. No caso da primeira cidade, a redução foi de 75%. No ano passado, foram registrados 60 casos, enquanto neste ano foram 15. Em Samambaia, o número caiu de 88 ocorrências no ano passado para 24 neste ano, uma diminuição de 73%. O número de roubos em coletivos caiu de 307, em 2023, para 147 neste ano, nos sete primeiros meses | Foto: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília As ações combinadas entre os órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF) são fundamentais para a diminuição dos índices. Entre as medidas, o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, destaca a criação de um grupo de trabalho para o desenvolvimento de estratégias de combate ao crime, principalmente em algumas regiões administrativas, com a participação de representantes da pasta, da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF) e das empresas de ônibus. “Identificamos os dias, horários e locais com maior incidência e passamos a utilizar tecnologia e inteligência para identificar e prender grupos ou indivíduos reincidentes, otimizando assim o trabalho das polícias Civil e Militar. A colaboração dos conselhos comunitários de segurança também foi crucial nesse processo”, explica o titular da Segurança Pública. Intensificação do policiamento De acordo com o porta-voz da Polícia Militar (PMDF), capitão Otávio Muniz, os batalhões atuam no combate ao roubo em coletivo levando em consideração as manchas criminais e o canal direto com os rodoviários. Tanto na Estrutural quanto em Samambaia, o policiamento próximo às paradas de ônibus foi reforçado no período da madrugada e em horários de muita circulação, quando costumam ocorrer os crimes. “Os batalhões das duas cidades intensificaram o policiamento especificamente para esses casos. Mas isso não acontece só nessas duas regiões, ocorre em várias outras cidades – tudo levando em consideração a mancha criminal e o que nos é passado pelos motoristas, cobradores e pela comunidade”, revela o capitão da PMDF. Especificamente na Estrutural, ainda há um reforço no policiamento com apoio do serviço de inteligência que age dentro dos coletivos, levantando informações a respeito dos principais horários em que os criminosos costumam praticar os atos. Para o delegado Lúcio Valente, porta-voz da Polícia Civil (PCDF), a queda dos índices envolve o bom uso da tecnologia para a identificação dos autores – todos coletivos do sistema possuem câmeras – e também o trabalho de inteligência da polícia que identificou a relação dos roubos com a receptação de aparelhos celulares em feiras, lojas, revendedoras e assistências técnicas não autorizadas. A menor circulação de dinheiro dentro dos ônibus é outra medida importante para a redução dos crimes em coletivos | Foto: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília “Uma coisa importante nos roubos em coletivos é que os criminosos buscam, principalmente, o aparelho celular das vítimas. Observamos que esse crime está focado na receptação desses aparelhos, que são passados para revendedoras, lojas, feiras e assistências técnicas não autorizadas. É um crime que se alimenta da receptação”, ressalta. Por isso, a PCDF tem feito operações de combate à prática, com ações de busca e apreensão. Outra medida importante para a redução do crime é a menor circulação de dinheiro dentro dos ônibus. Desde julho, o transporte público do Distrito Federal passa por uma redução dos ônibus que aceitam pagamento em dinheiro em espécie. O primeiro mês teve 52 linhas com a extinção do serviço, e, a partir de 15 de agosto, mais 99 passaram a adotar o novo formato de pagamento, apenas com cartões BRB Mobilidade, de crédito e de débito.

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