Reabertura do Teatro Nacional com nova Sala Martins Pena tem aval do Corpo de Bombeiros Militar do DF
A Sala Martins Pena do Teatro Nacional Cláudio Santoro voltou a receber um espetáculo, após mais de 10 anos de fechamento, na noite desta quarta-feira (18), quando a Orquestra Sinfônica do local subiu ao palco para centenas de trabalhadores que atuaram na obra. O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) já havia realizado uma vistoria nas estruturas e avaliado positivamente as questões referentes à segurança dos frequentadores. Os militares vistoriaram os dispositivos de segurança contra incêndio e de evacuação da sala. O resultado da vistoria, segundo relatório técnico emitido pelo CBMDF, foi favorável à reabertura do espaço. O Corpo de Bombeiros Militar do DF realizou vistoria na Sala Martins Pena e constatou o devido funcionamento de sistemas de segurança | Fotos: Divulgação/Novacap Para a vistoria, os especialistas checaram os sistemas de segurança da Sala Martins Pena. Segundo o diretor de Edificações da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) — responsável pela reforma do teatro —, Carlos Alberto Spies, foram testados os sistemas de chuveiros automáticos, de hidrantes, de alarmes, de iluminação de emergência, as saídas de emergência, os extintores de incêndio, entre outros fatores de segurança para checar a adequação destes às novas normas de incêndio. “A corporação, juntamente com sua equipe técnica e sua diretoria de vistorias, fez todo o levantamento e toda a vistoria, testando, inclusive, as bombas de incêndio e o sistema de alarmes. Os testes foram realizados simulando alguns possíveis riscos de incêndio, foram captados os alarmes de incêndio para verificar se eles iriam funcionar, a pressurização do sistema de hidrantes também foi testada, e uma novidade que hoje temos no teatro, que é a escada de emergência pressurizada, uma escada que insufla ar para dentro e não permite a entrada de fumaça. Essa escada também foi liberada pela corporação, foi testada, e está hoje em pleno funcionamento”, explicou. Ainda segundo Spies, a vistoria da área técnica do CBMDF era a mais aguardada para a Sala Martins Pena, uma vez que o fechamento do Teatro Nacional, há 10 anos, se deu por ordem do próprio Corpo de Bombeiros, após constatação de que a situação do sistema de segurança das salas era precário e insuficiente para atendimento ao público. Contudo, o diretor ressaltou que o resultado esperado para a nova vistoria era positivo, visto que a obra foi realizada com base nas novas normas de incêndio. O diretor de Edificações da Novacap, Carlos Alberto Spies (à direita), diz que a vistoria dos bombeiros militares também contou com teste de equipamentos e do sistema de alarmes “Tendo em vista que toda a reforma foi baseada em cima dessas normas, com aprovação dos projetos dentro da fase de licitação do sistema de incêndio, a obra foi executada conforme os projetos. Após todos os testes e correções das ressalvas feitas, o CBMDF fez a aprovação da sala”, destacou Spies. De acordo com o diretor de vistorias do CBMDF, coronel Valber Costa, o processo de vistoria dos bombeiros foi realizado com foco na segurança do público que atende às apresentações na Martins Pena. O coronel explicou que, durante o processo de vistoria, algumas observações foram feitas pela corporação à Novacap, que foi solícita em atender a todas. A resolução dessas solicitações e dos problemas constatados à época do fechamento do teatro resultaram no relatório técnico com aval para a reabertura da sala. “As condições anteriores observadas eram de total degradação dos sistemas de combate a incêndio. No que concerne ao CBMDF, a intervenção foi nesse sentido. No que tange à parte do Corpo de Bombeiros, o que estava comprometido eram os sistemas de acionamento, de alarme e de bombeamento de água. Estavam totalmente comprometidos. Todos eles foram reparados e já estão em pleno funcionamento”, ressaltou. A Sala Martins Pena também recebeu a visita da Subsecretaria de Proteção e Defesa Civil do Distrito Federal para a realização de uma vistoria. Segundo Carlos Alberto Spies, que também é bombeiro militar, o relatório da Defesa Civil acompanha o posicionamento emitido pelo CBMDF. *Com informações da Novacap
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Equipe do Samu faz visita técnica ao Túnel de Taguatinga
Em meio a pedreiros, eletricistas e engenheiros, um grupo chamava a atenção nas obras do Túnel de Taguatinga nesta terça-feira (18). Uma equipe de sete servidores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) caminhou pela construção e conheceu toda a estrutura da passagem subterrânea. A visita é essencial para montar uma matriz operacional, plano de ação que vai reger qualquer atendimento no local. [Olho texto=”“Precisamos estar prontos para socorrer as vítimas e atuar com agilidade na solução dos problemas”” assinatura=”Luciano Carvalho, secretário de Obras” esquerda_direita_centro=”direita”] A primeira inspeção realizada no túnel focou no reconhecimento do espaço. O grupo observou cada um dos quatro acessos à passagem, mediu o tamanho das sete saídas de emergência e coletou informações sobre os itens de segurança que serão instalados na construção. Além disso, a equipe fez uma previsão de possíveis ocorrências que podem acontecer no local. Servidores do Samu observaram cada um dos quatro acessos à passagem, mediram o tamanho das sete saídas de emergência e coletaram informações sobre os itens de segurança que serão instalados na obra | Fotos: Lucio Bernardo Jr/Agência Brasília “Todo esse estudo prévio nos ajuda a montar um plano de ação”, informa o enfermeiro Caio Venas, gerente substituto de Atendimento Pré-hospitalar Móvel do Samu. “Podemos estimar a quantidade de viaturas necessárias para prestar assistência e programar o tipo de sinalização mais adequada em caso de acidente, por exemplo.” O enfermeiro Caio Venas afirma que, com o estudo prévio, é possível estimar a quantidade de viaturas necessárias para prestar assistência Segundo o secretário de Obras, Luciano Carvalho, a visita técnica do Samu é fundamental no processo de antecipação de cenários. “Acidentes de trânsito são corriqueiros nas principais vias da cidade”, afirma. “Precisamos estar prontos para socorrer as vítimas e atuar com agilidade na solução dos problemas”, ressalta.
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