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Rede pública de saúde do DF realizou mais de 107 mil consultas de pré-natal de janeiro a julho

No Dia da Gestante, celebrado em 15 de agosto, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) lembra que diversos serviços são oferecidos para garantir a saúde do bebê e da mãe. Entre os meses de janeiro e julho deste ano, foram realizadas mais de 107 mil consultas de pré-natal na rede de saúde pública do DF. O tratamento precoce é fundamental na prevenção e no cuidado da evolução da gravidez, preparando a mulher para um parto seguro. O acompanhamento é fundamental na prevenção de complicações e no cuidado com evolução da gravidez, preparando a mulher para um parto seguro | Foto: Geovana Albuquerque/ Arquivo Agência Saúde “Durante o pré-natal, são solicitados diversos exames, como coleta de sangue e ultrassom, que servem, por exemplo, para identificar a idade gestacional, classificar o risco associado à gravidez, além de calcular a provável data do parto”, destaca a referência técnica distrital (RTD) de ginecologia e obstetrícia da SES, Marta de Betânia. As unidades básicas de saúde (UBSs) são a porta de entrada para o atendimento gestacional, bem como para a maioria dos serviços de Atenção Primária. “O atendimento é sempre feito na UBS de referência, aquela mais próxima da casa da paciente, a menos que o caso seja considerado de risco, quando ocorre o encaminhamento a um ambulatório”, explica a coordenadora da Rede Cegonha, Gabrielle Medeiros. No InfoSaúde, é possível identificar a UBS e a maternidade de referência da gestante com base no endereço residencial. Clique aqui e saiba qual é a sua. Roseane Santana fez todo o pré-natal de sua filha Celine no Hmib: “As consultas foram impecáveis” | Foto: Arquivo pessoal Roseane Santana, 42 acredita que realizar o pré-natal foi essencial para preservar a saúde de sua filha e elogia a equipe do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) pelo suporte oferecido durante uma crise de trombose. “As consultas foram impecáveis. A equipe médica foi extremamente cuidadosa e me deu todo o apoio necessário durante um período muito sensível para mim”, relata.  Prematuridade De acordo com a coordenadora da Rede Cegonha, o pré-natal pode prevenir a prematuridade. Caso a mãe já tenha conhecimento prévio de uma doença, como hipertensão, diabetes, lúpus ou outra condição que possa se agravar durante a gestação, é essencial que a enfermidade esteja sob controle, além de realizar um acompanhamento. “Outro problema que pode ser prevenido é a pré-eclâmpsia, que é a principal causa de morte materna”, alerta. O pré-natal é considerado adequado pelo Ministério da Saúde (MS) quando inclui pelo menos seis consultas, com a primeira tendo ocorrido no primeiro trimestre da gestação. “Essa investigação é capaz de identificar, encaminhar e tratar condições que podem levar à prematuridade. Este é um período em que a gestante vivencia diferentes sentimentos, tornando fundamental o vínculo estabelecido com a equipe que a acompanha”, conclui a especialista. Saúde mental A prevenção de transtornos mentais maternos deve ter início com a assistência pré-natal, quando os profissionais de saúde observam o histórico de saúde da gestante, se a gravidez foi planejada e desejada, o contexto da rede de apoio e os fatores de risco. Caso seja identificado risco, a equipe de saúde faz o encaminhamento para os tratamentos necessários. “Outras formas de prevenção envolvem a educação da sociedade para uma redistribuição de carga doméstica e de cuidado com os filhos com outros atores, além do pai e família extensa”, detalha a psicóloga Carolina Leão, da SES. Caso seja necessário, as gestantes são encaminhadas às policlínicas e às unidades do  Centro de Atenção Psicossocial (Caps). Além disso, há um ambulatório de saúde mental perinatal de referência no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), destinado às gestantes e mães com transtornos mentais mais graves. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Saiba quais são os principais cuidados durante o período de amamentação

Durante o período da amamentação, a mulher, assim como na gravidez, precisa tomar cuidado com o que consome, seja alimentos, bebidas ou produtos, como cosméticos, pois as substâncias chegam ao bebê por meio do leite materno. No Agosto Dourado, mês da campanha que incentiva o aleitamento, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) divulga orientações importantes. Uma das orientações é respeitar a vontade do bebê, que, nos primeiros meses, deve poder mamar sempre que quiser | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde Durante a amamentação, a atividade metabólica da mulher aumenta e ela gasta mais calorias. Referência técnica distrital (RTD) e colaboradora em ginecologia, a médica Fabyanne Mazutti recomenda o consumo de proteínas, como carnes magras, ovos e leguminosas, e indica a ingestão de fibras, que proporcionam saciedade, além de carboidratos integrais e verduras, frutas e legumes.  Durante a amamentação, alerta ela, deve ser redobrado o cuidado com o uso de qualquer medicamento. “Converse com seu médico”, aponta Fabyanne. “Pergunte sobre tudo, não use nenhum medicamento sem orientação. No caso de cremes e outros cosméticos, também é preciso ter cuidado. É natural que a mulher queira elevar sua autoestima e busque recursos cosméticos ou estéticos – por isso, é importante consultar o médico”. Vacinas em dia A amamentação é uma forma de ligação direta entre mãe e filho, portanto, é importante que ela esteja em dia com a saúde e que o calendário de vacinas esteja completo. “O leite materno é importante justamente porque carrega um grande repertório de anticorpos, acumulados ao longo da vida da gestante”, explica a médica. Inclusive para quem amamenta, ela reforça que as vacinas são seguras: “A vacina contra a covid-19, por exemplo, que é uma dúvida de muitas mães, é aplicada em lactantes desde que elas foram aprovadas ao redor do mundo. O que a gente observa é que são tão seguras quanto para qualquer outra mulher, não há nenhum risco específico envolvendo lactantes que passaram do período do puerpério”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Benefícios Além de essencial para o bebê, amamentar também é bom para a saúde da mulher, pois reduz o sangramento pós-parto e diminui as chances de desenvolver câncer de mama e de ovário, diabetes e infarto do coração. A amamentação ainda ajuda a eliminar o peso ganho durante a gravidez. Para se preparar para a amamentação, lembra Fabyanne, é fundamental ter informações ainda na gestação. “O Sistema Único de Saúde [SUS] oferece um pré-natal de qualidade, com uma equipe multiprofissional que conversa com a família gestante – afinal, a responsabilidade não é só da gestante –, e a prepara para as demandas que vão chegar junto com o bebê”, pontua. Veja, abaixo, as principais dicas para a amamentação. ? A amamentação não deve doer e nem machucar o peito. Se está machucando, é importante procurar ajuda em uma unidade básica de saúde (UBS) ou em um Banco de Leite Humano; ? Ofereça somente leite materno até os 6 meses de vida do bebê. Não dê água, chás, outros leites ou qualquer outro alimento nesse período; ? O leite materno nunca é fraco, sendo sempre adequado ao desenvolvimento do bebê. Nos primeiros dias, a produção é pequena, e esse leite, chamado de colostro, tem alto valor nutritivo, suficiente para atender às necessidades do bebê; ? Nos primeiros meses, o bebê ainda não tem horário para se alimentar – portanto, deve mamar sempre que quiser; ? A pílula contraceptiva só pode ser administrada 40 dias após o nascimento da criança. Deve-se ter atenção à composição do medicamento, pois nem todos são liberados durante a amamentação; ? Encontre um lugar reservado em casa, tire o sutiã e tome sol nos seios. Os médicos indicam uma exposição de dez minutos por dia. O horário ideal é entre as 8h e 10h ou entre as 15h e as 16h; ? Evite sutiãs ou cintos de seguranças que comprimam muito a mama, pois a pressão favorece a retenção láctea; ? Não use medicamentos sem prescrição de um médico. Alguns podem interferir na amamentação. Também é preciso ter cuidado com produtos cosméticos, inclusive protetor solar, e verificar se o uso é indicado; ? Não é recomendado fazer dietas restritivas para emagrecimento. A mulher que amamenta precisa ter uma alimentação saudável; ? Não consuma bebidas alcoólicas e cigarros. *Com informações da Secretaria de Saúde

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