Mais de 600 escolas públicas do DF integram o Programa Saúde na Escola
O Distrito Federal atingiu a marca de 632 colégios inscritos no Programa Saúde na Escola (PSE), uma iniciativa conjunta dos ministérios da Educação e da Saúde para a promoção e prevenção em saúde. O número representa um aumento de 25% em relação ao biênio anterior, possibilitando beneficiar mais de 365 mil estudantes da Secretaria de Educação (SEEDF). O aumento no número de adesões de escolas da da rede pública de ensino do Distrito Federal ao PSE poderá beneficiar mais de 365 mil alunos | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF Para a diretora de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante da SEEDF, Larisse Cavalcante, o programa é significativo, uma vez que existem alunos com problemas de saúde, que são atendidos pela Secretaria de Educação, e têm dificuldades de acessar uma unidade básica de saúde (UBS): “A grande potência desse programa é que, por meio de um aparelho público, o estudante tem acesso também a esses serviços que, às vezes, a família não consegue ter. O PSE traz esse cuidado e essa prevenção para dentro da escola”. “A vantagem do Programa Saúde na Escola é que com uma ação a gente consegue abordar temas que abrangem uma coletividade, e isso vai ajudar a desafogar os atendimentos de tratamentos específicos na UBS” Alana Siqueira, coordenadora do PSE da Secretaria de Saúde O programa, que já existe há 18 anos, visa estreitar os laços entre as unidades de saúde e de educação por meio de ações educativas, como campanhas de vacinação, escovação dentária, atividades de combate à dengue, palestras e outras atividades, sempre com uma linguagem adequada à faixa etária dos alunos. As ações são promovidas pelas secretarias de Educação e de Saúde, contribuindo para a formação integral e para a ampliação do acesso aos serviços de saúde pública. A adesão recorde para o biênio 2025-2026 deve-se, entre outros fatores, ao empenho dos profissionais das duas secretarias para promover a pactuação das escolas ao PSE por intermédio do projeto Café com Adesão, que realizou uma série de encontros em todas as Regionais de Ensino do DF em janeiro deste ano. Nas reuniões, além de incentivar os gestores a efetuar as inscrições, reforçou-se a relevância da integração entre as duas pastas para atender às demandas das escolas e facilitar o compartilhamento de informações essenciais sobre a saúde dos estudantes. “Esse aumento de escolas inscritas veio por um esforço coletivo. Atendemos todos os gestores das UBS e das escolas que participaram, e esse esforço todo impactou para o sucesso. Os gestores puderam tirar dúvidas no Café com Adesão, além de entender como o programa funciona e como trazer ações de saúde para dentro da escola é fundamental”, explica a coordenadora do PSE da Secretaria de Educação, Carla Dias. Multiplicação do conhecimento A coordenadora do PSE da Secretaria de Saúde, Alana Siqueira, ressalta o poder de multiplicação do aprendizado que os estudantes têm dentro das escolas com o PSE. “A vantagem do Programa Saúde na Escola é que com uma ação a gente consegue abordar temas que abrangem uma coletividade, e isso vai ajudar a desafogar os atendimentos de tratamentos específicos na UBS”, relata. Em algumas atividades, como palestras e vacinação, as ações são estendidas direta e indiretamente às famílias. Outras vezes, os pais e responsáveis são impactados, porque os alunos tornam-se multiplicadores das informações sobre os cuidados com a saúde que recebem durante as ações do PSE, levando para casa o aprendizado. “Por exemplo, se há uma ação de prevenção à dengue na escola, ele vai chegar em casa olhando os pratinhos de planta da mãe dele, tirando os lixos que estão jogados, e a mãe vai falar isso para o vizinho. Então, isso acaba se replicando na comunidade onde ele vive”, conta Alana. A coordenadora do PSE da Secretaria de Saúde, Alana Siqueira (à esquerda), e a diretora de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante da SEEDF, Larisse Cavalcante, ressaltam a importância da parceria entre as pastas Vacinação nas escolas Dentro do PSE, uma importante parceria entre Saúde e Educação é a campanha de vacinação nas escolas. Na última quarta-feira (9), os ministros da Educação, Camilo Santana, e da Saúde, Alexandre Padilha, anunciaram, na Escola Classe Beija Flor, na 316 Norte, o lançamento das ações de mobilização deste ano para promover a vacinação de crianças e adolescentes entre os meses de abril e novembro. A iniciativa tem o intuito de atualizar a situação vacinal de meninos e meninas com menos de 15 anos, intensificar a vacinação de rotina e reduzir o risco de ocorrências de doenças imunopreveníveis, além de reduzir a hesitação vacinal. A vice-diretora da Escola Classe Beija Flor, Luzia Lavendowski Lazzari, afirma que essas ações são positivas por beneficiarem os alunos com vacinação e encaminhamentos para especialistas, como pediatras, psicólogos e dentistas, entre outros. “Os programas de saúde escolar têm muita importância, principalmente para as famílias carentes, porque muitas delas não têm uma rede de apoio tão completa, alguém que leve a criança ao médico. Então, a escola, por intermédio dessa parceria com a Saúde, acaba tornando-se essa rede de apoio”, conclui. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Estudantes de escola de Samambaia passam por triagem oftalmológica
Após a abertura da terceira edição do projeto Em um Piscar de Olhos, realizada na última semana, os alunos das regionais de ensino de Samambaia e Ceilândia começaram a participar de triagens oftalmológicas. Nessa quarta-feira (14), foi a vez da Escola Classe (EC) 831 de Samambaia. A iniciativa, da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEE), conta com a parceria do Instituto Desponta Brasil. Alunos da EC 831 de Samambaia passaram pela triagem oftalmológica nessa quarta (14) | Foto: Jotta Casttro/ SEE O primeiro passo do projeto tem como objetivo diagnosticar problemas oftalmológicos e oferecer atendimento gratuito para alunos da rede pública. A orientadora educacional da EC 831 ressaltou a importância da ação para a escola. Durante todo o mês de agosto, mais de 5.300 alunos de escolas da rede pública de Ceilândia e Samambaia passarão por avaliação ocular “Estamos em uma área de muita vulnerabilidade, onde as famílias não têm condições de levar os filhos para um oftalmologista, uma consulta médica. Com esse projeto, a criança é atendida aqui na escola, e isso vai melhorar o nosso ensino e aprendizagem, porque a criança que não enxerga direito não consegue aprender”, afirmou. Harleey Gabriel, 6 anos, estudante da EC 831, foi uma das crianças atendidas. A mãe dele, Raissa Costa, elogiou a iniciativa. “Esse projeto é muito importante para dar acesso às crianças que não teriam essa oportunidade”, comentou. Como funciona Durante todo este mês, mais de 5.300 alunos de escolas da rede pública de Ceilândia e Samambaia serão avaliados. A pré-avaliação ocular utiliza o Spot Vision Screener, um equipamento portátil capaz de detectar problemas de visão em pacientes a partir dos 6 meses de idade. “Problema de visão é um fator que dificulta a trajetória de aprendizagem da criança. Então, por meio dessa parceria com o Instituto Desponta Brasil, a Secretaria de Educação está proporcionando aos alunos da rede o acesso a esse atendimento oftalmológico de qualidade, garantindo uma maior segurança e bem estar na aprendizagem”, destacou a gerente da Saúde do Estudante da SEE, Larisse Cavalcante. Após a pré-avaliação, será inserida ao cadastro do aluno a recomendação ou não de exame completo, e aqueles que apresentaram algum erro refracional serão encaminhados para atendimento com médico oftalmologista, em consultório volante, por meio de mutirão. No final do mês serão realizadas as consultas oftalmológicas para os estudantes que apresentaram algum erro refracional, e até 90 dias depois os óculos serão entregues, com a armação escolhida pelas próprias crianças. *Com informações da Secretaria de Educação
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Mais de 740 alunos do Guará participam de conversa sobre ansiedade e depressão
Na tarde desta terça-feira (4), mais de 740 jovens do Centro Educacional (CED) 03 Guará, também conhecido como Centrão, participaram de uma sessão de conversa para abordar questão sobre a ansiedade e a depressão. A iniciativa é parte do projeto Acolhendo Corações Jovens: Diálogos sobre Saúde Mental. A atividade foi desenvolvida para ajudar os estudantes a identificarem os sinais de doenças mentais, além de apresentar maneiras de buscar ajuda. O estudante Rodrigo Rodrigues achou interessante participar da ação: “Muitas vezes, a gente não entende o que está sentindo e não sabe como pedir ajuda” | Foto: André Amendoeira/SEE A iniciativa faz parte de um esforço maior da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEE) para promover a saúde mental nas escolas e criar um ambiente acolhedor e seguro para os estudantes. O projeto é direcionado aos jovens regularmente matriculados nos anos finais do ensino fundamental II e ensino médio. As escolas interessadas em participar do projeto podem inscrever-se ao longo do ano letivo, preenchendo formulário online, garantindo que mais jovens tenham acesso a informações e apoio indispensáveis para seu desenvolvimento saudável A gerente de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante da SEE, Larisse Cavalcante, destacou a importância de ações como essa. “A nossa missão é cuidar da saúde integral dos estudantes, e isso inclui a saúde mental. Esses projetos são fundamentais para que os jovens se sintam apoiados e saibam que não estão sozinhos. É essencial oferecer ferramentas para que eles possam reconhecer sinais de ansiedade e depressão e buscar ajuda de maneira eficaz”, afirmou. Durante a ação, os estudantes tiveram a oportunidade de aprender sobre os sintomas mais comuns de ansiedade e depressão, como mudanças de humor, dificuldades de concentração, insônia e perda de interesse em atividades que antes eram prazerosas. Além disso, foram discutidas as diversas formas de ajuda disponíveis, desde a busca por profissionais de saúde mental até o apoio de familiares e amigos. Um dos jovens participantes, Rodrigo Santos Rodrigues, aluno do 1º ano do ensino médio, compartilhou sua experiência: “Achei a atividade muito interessante. Muitas vezes, a gente não entende o que está sentindo e não sabe como pedir ajuda. Eu, por exemplo, as vezes me comparo muito com as outras pessoas; e, depois da oficina, de poder conversar, eu fiquei mais animado”. O projeto faz parte de um conjunto de ações contínuas da SEE para fortalecer a saúde mental nas escolas. Outras atividades incluem workshops, palestras e a disponibilização de materiais educativos para estudantes e professores. As escolas interessadas em participar do projeto podem inscrever-se ao longo do ano letivo, preenchendo o formulário abaixo, garantindo que mais jovens tenham acesso a informações e apoio indispensáveis para seu desenvolvimento saudável. Inscreva sua escola neste link. A iniciativa não aborda somente questões críticas de saúde mental. O principal objetivo da oficina é, além de tudo, promover um ambiente de empatia e solidariedade, no qual os alunos podem compartilhar experiências e sentimentos de maneira segura e construtiva. *Com informações da SEE
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