Inscrições para o II Fórum de Experiências Exitosas do Programa Saúde na Escola vão até 10/9
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEE-DF), por meio da Diretoria de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante (Diase), convida todos os servidores para participarem do II Fórum de Experiências Exitosas do Programa Saúde na Escola (PSE). O evento será realizado no dia 11 de setembro (quinta-feira), das 13h às 17h, no auditório da Unidade-Escola de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape), na 907 Sul. As inscrições para o fórum estarão abertas até o dia 10 de setembro. Os servidores que já se inscreveram para a edição do evento realizada em 5 de junho deverão efetuar nova inscrição para garantir a participação. Inscreva-se aqui. O fórum tem como objetivo valorizar e compartilhar ações e práticas bem-sucedidas desenvolvidas no âmbito do PSE, fortalecendo a integração entre educação e saúde e ampliando o impacto das iniciativas realizadas junto às comunidades escolares do Distrito Federal. Esse é um espaço de reconhecimento e também de inspiração. A troca de experiências entre profissionais é fundamental para consolidar e expandir as ações do PSE, garantindo que cada vez mais estudantes tenham acesso a um ambiente escolar saudável e acolhedor. Fórum tem por objetivo valorizar e compartilhar ações e práticas bem-sucedidas desenvolvidas no âmbito do PSE, fortalecendo a integração entre educação e saúde | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência saúde Saúde mental em foco Nesta edição, o eixo de saúde mental assume posição de destaque, evidenciando a importância de avançar em ações de prevenção e promoção do bem-estar emocional nas escolas. A articulação entre as áreas de saúde e educação tem se mostrado fundamental para a construção de estratégias de acolhimento aos estudantes e para a consolidação de uma cultura de cuidado no ambiente escolar. "O eixo de saúde mental tornou-se eixo prioritário a partir desse biênio, então há uma expectativa importante de que tenhamos projetos exitosos nessa temática. A educação tem assumido um papel muito participativo nas ações do PSE nesse eixo, principalmente por se tratar de prevenção e promoção à saúde mental, atividade desenvolvida não só pelos psicólogos da Secretaria de Saúde, mas também pelos psicólogos da Secretaria de Educação do DF", afirmou Larisse Cavalcante, diretora de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante e coordenadora do PSE na SEE-DF. Nesta edição do evento, já estão confirmadas as presenças de Ana Valéria Dantas, coordenadora do PSE no Ministério da Educação (MEC), e de Kátia Souto, coordenadora do PSE no Ministério da Saúde (MS), o que reforça a relevância nacional do encontro. *Com informações da Secretaria de Educação
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Seminário debate saúde mental de moradores das repúblicas LGBTQIA+
Dhankam Lopes é natural de uma pequena cidade do Rio Grande do Sul e passou por situações embaraçosas por ser diferente dos habitantes da região, em função de sua orientação sexual. Diante de casos como esse, a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) tomou a iniciativa de organizar um debate com psicólogos e psicanalistas sobre a importância da saúde mental dessa comunidade. O encontro ocorreu nessa segunda-feira (30), no Museu da República, e reuniu moradores das três repúblicas LGBTQIA+ do Distrito Federal. Seminário foi realizado no Museu da República | Foto: Dyego Santos/Sedes “Foram anos me sentindo anormal; sofri abusos sexuais, tive depressão e tentei suicídio por algumas vezes na cidade em que morava”, relata Dhankam. “Fui acolhida, ouvida e fiz terapia com psicólogos. Depois dessa caminhada, hoje estou bem.” Para o psicólogo Nikolai Sousa, um dos idealizadores do II Seminário das Repúblicas LGBTQIA+ do DF, a saúde mental não é apenas a ausência de doenças, mas o bem-estar pleno. “O objetivo do encontro foi debater a saúde mental no cotidiano, orientar as pessoas sobre seus direitos e sua cidadania, ouvi-los. Muitos chegam até as repúblicas fragilizados. O atendimento se dá não apenas individualmente, mas também no coletivo. Acompanhamos, acolhemos e monitoramos de forma humanizada, além de trabalhos psicoterapêuticos que realizamos para promover a autoestima e o protagonismo”, explica Nikolai. Na avaliação do psicólogo e psicanalista André Bizzie, do Instituto InveRso, a população LGBTQIA+ carrega um estigma patológico, como se a diferença fosse uma doença ou um distúrbio de ordem psicológica. A intenção do seminário é orientar sobre a despatologização. “As pessoas LGBTQIA+, por vezes, passam por rupturas de vínculos familiares, passam a ter uma vida social empobrecida, até o ápice de não exercer a própria cidadania de maneira plena, o que pode acarretar sérios danos mentais”, alerta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha, lembra que as repúblicas visam garantir direitos e proteção à comunidade. “Não se trata de mudar o passado, mas oferecer um lugar de acolhida e promoção da cidadania para mudar o futuro”, afirma. Repúblicas LGBTQIA+ As três repúblicas do DF são lares para pessoas em situação de vulnerabilidade social. Os moradores são acompanhados por profissionais das áreas de assistência social e psicossocial e podem ficar na república até o período de um ano. Para fazer parte, é necessário ter acima de 18 anos e cumprir os requisitos estabelecidos – informações que podem ser acessadas por meio de contato direto pelo e-mail centrodadiversidade@sedes.df.gov.br. *Com informações da Sedes
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Cresce a procura por atendimentos psicossociais no DF
A rede de atenção psicossocial da Secretaria de Saúde superou a marca de 97 mil procedimentos ambulatoriais. O número, alcançado ainda em setembro, é superior ao registrado em 2018 (95 mil), 2019 (79 mil) e 2020 (75 mil). Insônia, alterações de humor e dificuldades para cumprir os compromissos como trabalho e estudo são as principais queixas relatadas pelos pacientes. Atendimento do Samu em uma ocorrência de saúde mental | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF De acordo com a diretora de Saúde Mental da Secretaria de Saúde, Vanessa Soublin, este aumento ocorre em um cenário de mudança de perfil de busca por ajuda. “Os Caps (centros de atenção psicossocial) atendiam muitos casos, por exemplo, de pessoas psicóticas. Hoje há aumento significativo de procura para casos de depressão, ansiedade e tentativas de autoextermínio”, afirma. Parte desse aumento pode ser justificado pela pandemia de covid-19. “As repercussões na saúde mental são de médio e longo prazo”, explica Vanessa Soublin. Entre as consequências deixadas pela doença estão as milhares de famílias enlutadas e a crise socioeconômica. “A gente presenciou muito o aumento das crises provocadas pela vulnerabilidade social”, comenta Valeska de Paula, gerente do Caps III de Samambaia. As perdas familiares também tornam sensíveis datas como Dia dos Pais, Dia das Mães, Natal e fim de ano, o que aumentou a frequência de grupos terapêuticos voltados para o enfrentamento do luto. Locais de atendimento [Olho texto=”“O aumento de demanda é real, tanto de casos novos quanto de casos antigos que estavam estabilizados e agudizaram”” assinatura=”Jane Franklin, diretora de Atenção Secundária da Região de Saúde Leste” esquerda_direita_centro=”direita”] Para atender à demanda, no Distrito Federal há 18 unidades especializadas em atendimento psicossocial, que promovem o acompanhamento com equipes multidisciplinares, oficinas terapêuticas e ações de reabilitação psicossocial. A Diretoria de Serviços de Saúde Mental, contudo, ressalta que as unidades básicas de saúde (UBSs) são a porta de entrada para atendimento da secretaria. A Atenção Primária à Saúde recebe, avalia e acompanha os casos. Em caso de necessidade, encaminha os pacientes para outros pontos de atenção na rede. Casos de leve impacto no funcionamento geral, social ou ocupacional são acompanhados na atenção primária, sem necessidade de buscar uma unidade específica de saúde mental. “O Caps mantém a porta aberta, mas, para ser elegível ao acompanhamento, o paciente precisa ter um transtorno grave e persistente, dado que as unidades se dedicam a pacientes que necessitam de cuidado intensivo”, diz Vanessa Soublin. Atendimento no Caps Candango | Foto: Geovana Albuquerque/Arquivo SES-DF O acompanhamento precoce próximo, inclusive, pode evitar que uma situação mais simples evolua a ponto de necessitar de uma intervenção de maior complexidade. “Muitos dos casos não são perfil de Caps, mas a gente faz o acolhimento e faz um seguimento”, cita a gerente do Caps de Samambaia, Valeska de Paula. Ainda segundo ela, “a demanda espontânea costuma ser de quadros de insônia, ansiedade e de início de depressão”. Do outro lado do Distrito Federal, a diretora de Atenção Secundária da Região de Saúde Leste, Jane Franklin, enfrenta a mesma realidade. “O aumento de demanda é real, tanto de casos novos quanto de casos antigos que estavam estabilizados e agudizaram”, relata. Jane ainda ressalta que o atendimento nas UBSs também é relevante por oferecer alternativas, como a terapia comunitária. “A situação de saúde mental nem sempre é medicamentosa. Muitas vezes você precisa de um especialista não médico, como um psicólogo ou mesmo um assistente social”, explica. As unidades básicas também se destacam por oferecer práticas integrativas e a terapia comunitária. Urgência e emergência [Olho texto=”Situações de vida como o falecimento de um familiar, perda de emprego ou fim do relacionamento geram sofrimento mental e isso é esperado. Porém, é preciso avaliar quando o estado emocional prejudica as relações interpessoais e o sofrimento afeta o funcionamento da pessoa” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Casos em que há risco iminente de vida devem ser encaminhados para a rede de urgência e emergência. Surtos psicóticos, agitação psicomotora, agressividade e comportamentos de risco podem ser atendidos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) do DF, o primeiro do Brasil a contar com um Núcleo de Saúde Mental (Nusam), criado há cinco anos. O Nusam atua tanto de forma presencial, em ambulância, como a distância, por telefone, na Central de Regulação Médica, pelo número 192. A situação do paciente pode ser resolvida ainda durante a ligação, a depender do caso. Mas, em ocorrências mais graves e urgentes, é necessário que os profissionais intervenham pessoalmente, indo até o local onde está o paciente. O teleatendimento é formado por psicólogos e assistentes sociais, disponíveis 24 horas. Após as ligações da população serem atendidas pelos médicos reguladores, são avaliadas e classificadas como demanda em saúde mental, sendo redirecionadas aos profissionais que atuam na baia reservada ao Nusam. O atendimento à população é para casos de crises de ansiedade, surtos psicóticos, comportamento suicida, casos de violência ou negligência à população vulnerável, luto, depressão, entre outros. Conheça a rede de atendimento Consulte aqui para localizar a UBS mais perto da sua residência. Localize aqui o Caps próximo de onde você mora. Quando procurar ajuda? A diretora de Saúde Mental da Secretaria de Saúde, Vanessa Soublin, explica que ainda há muito preconceito sobre o assunto, mas é fundamental identificar quando é hora de procurar ajuda. “A saúde mental é um estado de bem-estar em que você consegue trabalhar, consegue contribuir para a sociedade e consegue aproveitar o seu lazer, tudo isso enquanto gerencia as suas emoções”, diz. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Porém, momentos de tristeza, angústia e mau humor são naturais na vida de qualquer indivíduo. Situações de vida como o falecimento de um familiar, perda de emprego ou fim do relacionamento geram sofrimento mental e isso é esperado. Porém, é preciso avaliar quando o estado emocional prejudica as relações interpessoais e o sofrimento afeta o funcionamento da pessoa. No caso de consumo de álcool e outras drogas, é preciso estar sempre atento. “Quando você tem um uso que prejudica alguma coisa da sua vida já é sinal que precisa de ajuda profissional”, ressalta Vanessa Soublin. Familiares e amigos também devem ter atenção a pessoas com sofrimento mental. Alterações de humor, de sono, de apetite são indicadores importantes. Pedidos de ajuda devem ser sempre respeitados e levados em consideração: o cuidado precisa ser ofertado antes que haja um agravamento da situação. Saiba mais sobre o trabalho da Diretoria de Saúde Mental. Acesse aqui o site da Secretaria de Saúde. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Aulas são oferecidas pela internet para Educação Física
[Olho texto=”“A linguagem utilizada é bastante pedagógica, com bons recursos visuais em textos, infográficos e vídeos, com uma didática muito eficaz”” assinatura=”Marcelo Ottoline, diretor da Diretoria de Educação Física e Desporto Escolar” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para ajudar os professores de Educação Física a manterem os estudantes ativos durante a pandemia do coronavírus, o Ministério da Educação (MEC) passou a oferecer uma série de conteúdos com exercícios físicos para serem feitos em casa ou na escola de forma segura. Segundo Marcelo Ottoline, diretor da Diretoria de Educação Física e Desporto Escolar (DEFIDE), o conteúdo é bastante interessante. “A linguagem utilizada é bastante pedagógica, com bons recursos visuais em textos, infográficos e vídeos, com uma didática muito eficaz”, analisa. Os cursos apresentam temáticas atuais. De acordo com Ottoline, há sempre algo novo que os professores podem aproveitar para estudar colocar em prática com os estudantes, em uma constante melhora de atuações pedagógicas. O material foi produzido em parceria com o C e o download é gratuito. Os professores podem compartilhar os arquivos diretamente com seus alunos ou usar como fonte de consulta durante as aulas. Saúde física e mental “O esporte reforça a imunidade e a saúde mental e emocional das crianças e adolescentes, por isso precisa ser incentivado de forma segura”, conta Renato de Oliveira Brito, Diretor de Formação Docente e Valorização dos Profissionais da Educação do MEC. “Preparamos mais de 70 sugestões para todos os gostos: desde yoga até boliche com materiais alternativos.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Vitor de Angelo, presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação, destaca o papel dos professores de Educação Física nesse momento. “Eles estão se reinventando para seguirem os protocolos de saúde e manterem os alunos em movimento”, explica ele. “Dessa forma, reduzem o estresse, a ansiedade e o tempo excessivo das crianças em frente às telas do computador ou do celular.” Além dos conteúdos disponíveis para download, MEC e Impulsiona mantém uma série de webinários com professores de Educação Física. Gabriel Schiller, professor de Porto Alegre (RS), foi um dos convidados. “Esses bate-papos nos ajudam, professores, a descobrirmos o que tem dado certo ou errado no ensino durante a pandemia. Muitas ideias podem ser replicadas com facilidade em qualquer escola pública do país.” *Com informações da Secretaria de Educação
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