Tenda de acolhimento a pacientes com dengue é inaugurada em Samambaia
Samambaia recebeu, nesta quinta-feira (25), a tenda de acolhimento a pacientes com dengue. Ela está localizada no estacionamento da Unidade Básica de Saúde (UBS) 7, na Quadra 302, em Samambaia Sul. Essa é a oitava estrutura lançada pelo Governo do Distrito Federal (GDF) de um total de 11. O intuito é oferecer atendimento rápido e humanizado para quem enfrenta a doença ou apresenta sintomas. Localizada no estacionamento da Unidade Básica de Saúde (UBS) 7, na Quadra 302, em Samambaia Sul, a nova tenda de acolhimento a pacientes com dengue, como as demais, passa a oferecer atendimento rápido e humanizado para quem enfrenta ou está com suspeita da doença | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A tenda funciona das 7h às 19h todos os dias da semana e tem capacidade para realizar 150 atendimentos por dia. A estrutura conta com consultório médico, farmácia, laboratório e sala de hidratação. Ao chegar, o usuário passa por uma triagem e, a depender do quadro, segue imediatamente para a hidratação oral ou venosa. Pessoas de todo o DF podem ser atendidas, independente de morar ou não na região administrativa. Adilson Batista, morador de Samambaia, afirma que, após sentir fortes dores no corpo, buscou atendimento médico: “O atendimento foi muito rápido. Passei pela triagem e vim para a hidratação” Morador de Samambaia, o vendedor Adilson Batista, de 59 anos, afirma que, após sentir fortes dores no corpo, buscou atendimento médico e, quando viu a instalação da tenda logo cedo, não teve dúvidas. “O atendimento foi muito rápido. Passei pela triagem e vim para a hidratação”, relatou enquanto aguardava o resultado do exame para saber se realmente está com dengue e que demora, em média, 15 minutos para ficar pronto. “É disso que o Brasil precisa”, finalizou. Lucilene Pires Rodrigues trouxe o neto Gianluca para ser atendido na tenda: “Aqui foi muito rápido. Chegamos e ele foi logo sendo atendido. No início da semana, buscamos um hospital particular e foi muito demorado. Aqui valeu a pena” A aposentada Lucilene Pires Rodrigues, 63 anos, trouxe o neto Gianluca, de 17, para ser atendido na tenda. Ela conta que cogitou buscar consulta na rede particular, mas preferiu ir à tenda quando soube da inauguração em Samambaia. “Aqui foi muito rápido. Chegamos e ele foi logo sendo atendido. No início da semana, buscamos um hospital particular e foi muito demorado. Aqui valeu a pena”, garante. Nelma Louzeiro, secretária-adjunta de Gestão em Saúde, destaca que, embora o atendimento seja essencialmente para casos de dengue, os pacientes que chegarem com qualquer outra queixa serão examinados e, a depender de cada caso, serão encaminhados para dar prosseguimento ao atendimento em outras unidades Orientação Secretária adjunta de Gestão em Saúde, Nelma Louzeiro, destaca que, embora o atendimento seja essencialmente para casos de dengue, os pacientes que chegarem com qualquer outra queixa serão examinados e, a depender de cada caso, serão encaminhados para dar prosseguimento ao atendimento em outras unidades. O importante, afirma, é que a população busque os serviços oferecidos pelas tendas aos primeiros sintomas de dengue. Arte: Agência Brasília “A gente apela à população que nos ajude a desafogar os hospitais e UBSs, e que realmente utilizem o serviço que estamos oferecendo. São 12 horas de atendimento, em Samambaia. Somamos todos os equipamentos de saúde para desafogar o atendimento”, enfatiza a secretária-adjunta. Sandra França, coordenadora de Atenção Primária à Saúde, afirma que a tenda de Samambaia, somada às demais que já estão em funcionamento, é um grande reforço para o atendimento à população A coordenadora de Atenção Primária à Saúde, Sandra França, afirma que a tenda de Samambaia, somada às demais que já estão em funcionamento, é um grande reforço para o atendimento à população. “A capilarização das tendas é fundamental para que a comunidade tenha condição de ir às que são mais próximas aos locais de suas moradias. Cada local foi pensado para conseguir assistir determinada comunidade”, afirma a coordenadora. O diretor médico das tendas, Clauber Lourenço, ressalta a importância das tendas no enfrentamento à doença. “A hidratação é fundamental para uma boa evolução, para diminuir as comorbidades e a mortalidade”, disse. Ele destaca também a importância das tendas para garantir o atendimento de toda a população, pois “com uma outra estrutura que desafoga as demais unidades, abre a oportunidade para atendimento de outras enfermidades”. Nas tendas, a população conta com os serviços de um coordenador, médicos, enfermeiro, técnicos em enfermagem, técnicos em laboratório, especialista em laboratório (biomédico ou farmacêutico bioquímico), servidores da área administrativa, farmacêuticos, além de pessoal de limpeza e de segurança. Além de Samambaia, já contam com os serviços as regiões administrativas de Vicente Pires, Planaltina, Ceilândia, Taguatinga, Guará, Gama e Paranoá – sendo que, nas últimas três, o funcionamento é ininterrupto (24h). No total, cerca de 500 profissionais da Saúde atuam no reforço ao atendimento da população do DF nas tendas de acolhimento.
Ler mais...
Novas tendas de acolhimento da dengue ultrapassam 2,1 mil atendimentos
Mais de 2,1 mil atendimentos foram realizados nas quatro novas tendas de acolhimento a pacientes com dengue desde a última quinta-feira (11). As unidades foram inauguradas pelo Governo do Distrito Federal (GDF) no Guará, Gama, Paranoá – sendo que estas funcionam 24 horas – e em Planaltina, entregue neste domingo (14). Uma nova unidade será disponibilizada nesta terça-feira (16), em Ceilândia. “Erguidas ao lado de unidades de saúde, as tendas vão reduzir o tempo de espera e ampliar o acesso da população ao atendimento, com um curto tempo de espera, diagnóstico rápido e o tratamento, como hidratação e remoção para outros locais, caso haja necessidade” Lucilene Florêncio, secretária de Saúde A tenda de Planaltina funciona diariamente, das 7h às 19h, e foi instalada no estacionamento do hospital regional da cidade. A unidade foi criada para realizar 150 atendimentos por dia, oferecendo suporte desde a triagem a consultórios, farmácia e sala de hidratação. No entanto, logo no dia de inauguração, o espaço alcançou 186 atendimentos, sendo que um deles precisou ser levado para tratamentos mais complexos. Em Ceilândia, a nova tenda funcionará no estacionamento do Hospital Regional de Ceilândia (HRC). Essa será a segunda da região; a primeira fica na Administração Regional de Ceilândia. As duas têm funcionamento diário, das 7h às 19h. As tendas funcionam com estrutura semelhante à de hospitais de campanha e estão estrategicamente posicionadas perto de hospitais regulares, unidades de pronto atendimento (UPAs) e unidades básicas de saúde (UBSs) | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Ao todo, a capital contará com 20 estruturas de assistência a casos da doença: três com atendimento 24 horas e outras 17 com funcionamento das 7h às 19h. Destas, seis estão em fase de instalação. “Erguidas ao lado de unidades de saúde, as tendas vão reduzir o tempo de espera e ampliar o acesso da população ao atendimento, com um curto tempo de espera, diagnóstico rápido e o tratamento, como hidratação e remoção para outros locais, caso haja necessidade”, aponta a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Os espaços funcionam com estrutura semelhante à de hospitais de campanha e estão estrategicamente posicionados perto de hospitais regulares, unidades de pronto atendimento (UPAs) e unidades básicas de saúde (UBSs) a fim de garantir um atendimento mais célere dos pacientes sintomáticos da doença e, consequentemente, reduzindo a pressão sobre o Sistema Único de Saúde (SUS). Desde o início do ano, o GDF já tinha instalado tendas de acolhimento a pacientes com suspeita de dengue em nove administrações regionais: Ceilândia, Sol Nascente/Pôr do Sol, Samambaia, Sobradinho, São Sebastião, Estrutural, Recanto das Emas, Brazlândia e Santa Maria. As instalações atendem diariamente, das 7h às 19h. Confira os horários e endereços das tendas que já atendem 24h → Guará: em frente à Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 → Gama: estacionamento do Hospital Regional do Gama (HRG) → Paranoá: estacionamento do Hospital da Região Leste (HRL) Veja as regiões administrativas com novas tendas de acolhimento com funcionamento diário, das 7h às 19h → Planaltina: estacionamento do Hospital Regional de Planaltina (HRP) (já em funcionamento) → Ceilândia: estacionamento do Hospital Regional de Ceilândia (HRC) (inauguração nesta terça-feira, 16/4) → Plano Piloto: estacionamento do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) → Vicente Pires: estacionamento da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) → Taguatinga: estacionamento do ambulatório do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) → Águas Claras: estacionamento da UBS 1 do Areal → Samambaia: estacionamento da UBS 7 → Varjão: atrás da UBS 1
Ler mais...
Com nova sala de hidratação, HRG amplia atendimento a pacientes com dengue
A dona de casa Lucinete Campelo, 62 anos, estava tão preocupada com a saúde do marido, o aposentado Lourival Campelo, 72, que chegou a ignorar as próprias dores, a febre que tomava conta do corpo e as manchas vermelhas nos braços. A princípio como acompanhante no Hospital Regional do Gama (HRG), ela acabou diagnosticada com dengue e também foi internada nesta quinta-feira (4). “Quando entramos aqui, senti que fui muito bem recebida, bem tratada. A médica, apenas me olhando, conseguiu perceber que eu também estava precisando de cuidados”, conta. Essa atenção com os pacientes e a agilidade no tratamento foram metas traçadas com a ativação, nesta semana, de uma sala exclusiva para acolher pessoas com dengue. Lucinete e Lourival devem passar 24 horas sob cuidados da equipe do HRG, uma intervenção necessária para evitar agravamento da doença. “Agora estou me recuperando. Quando tomamos soro, dá uma aliviada nos sintomas”, percebe Lourival. O casal já consegue até esboçar um sorriso com a inusitada experiência de ficarem juntos até na internação. “Veio para me fazer companhia e acabou ficando. O mosquito também pegou ela”, complementa o morador da Ponte Alta. Lucinete Campelo: ”Apenas me olhando, a médica percebeu que eu também estava mal” | Fotos: Humberto Leite/ Agência Saúde-DF A sala de hidratação conta com 12 leitos e atende pacientes com classificação B ou C. Isto é, não são os mais graves (D), nem os que requerem menos cuidados (A). O protocolo básico inclui hidratação venosa e realização de exames para monitoramento das plaquetas. “É a pessoa que não apresenta sinais supergraves, mas que podem agravar”, explica a enfermeira Jéssica Silva. A nova frente de atendimento do hospital permite tempos de internações inferiores a 24 horas. “O giro é relativamente rápido: se fez exame e tem sinal de melhora, a médica já libera com indicação para retornar e colher exames nos próximos dias. Todos saem daqui orientados a continuar o acompanhamento”, detalha a servidora. De acordo com o diretor do HRG, Ruber Gomes, a ativação da sala de hidratação estava prevista no plano de enfrentamento à dengue da Secretaria de Saúde (SES-DF), como um dos passos para ampliar a capacidade de atendimento, ao lado da abertura de Unidades Básicas de Saúde (UBSs) em horário ampliado e a ativação de tendas. O novo serviço no hospital funciona como uma retaguarda às UBSs e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). “Nossa sala reduz a pressão assistencial em outras unidades e ajuda a evitar o agravamento de pacientes”, afirma. O gestor lembra, ainda, a importância de outras medidas, como a convocação de médicos generalistas nesta semana: seis já se apresentaram para reforçar o atendimento no HRG. Houve também benefícios de serviços de adequação de espaço físico por meio do contrato de manutenção e a aquisição rápida de insumos. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
UBSs reforçam atendimento de hidratação a pacientes com dengue
Todas as unidades básicas de saúde (UBSs) contam com salas de hidratação para atendimento dos pacientes diagnosticados com dengue. E, de acordo com a demanda, também são montadas tendas na área externa das UBSs. A estratégia contribui para reduzir a procura pelas emergências dos hospitais da rede pública. As tendas só são utilizadas se as salas de hidratação para dengue no interior das unidades não tiverem mais capacidade de atendimento | Foto: Sandro Araújo/Agência Brasília Como os casos de dengue aumentaram neste ano, a procura por esse tipo de atendimento também subiu. Com as salas de hidratação e as tendas, o objetivo é que o paciente receba todo o suporte perto de casa, indo aos hospitais somente em casos mais graves. Vale ressaltar que as tendas só são utilizadas se as salas de hidratação para dengue no interior das unidades não tiverem mais capacidade de atendimento. Na Região de Saúde Norte, das 36 UBSs, 26 possuem tendas. Na Região de Saúde Sul, das 20 UBSs, 14 contam com tendas. Na Região Central, uma tenda será montada na próxima semana. Já na Região de Saúde Sudoeste, são três unidades básicas de saúde com tendas destinadas para pacientes com dengue e, na Região Oeste, duas. [Olho texto=”“Atendemos pacientes em todos os estágios da doença. Só encaminhamos para uma UPA ou hospital se eles estiverem muito graves”” assinatura=”Soraia Jardim, da UBS 1 de Sobradinho I” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os medicamentos e insumos necessários para utilização no tratamento de dengue ficam guardados na sala de medicação das UBSs, a fim de evitar qualquer tipo de exposição ou contaminação no ambiente externo. “A tenda já está preparada. Porém, só levaremos os medicamentos e insumos necessários no caso de recebermos muitos pacientes, ou seja, quando não for possível atender na sala montada dentro da nossa unidade, que tem capacidade para até quatro usuários. Realizamos aqui a hidratação oral e venosa”, explica a gerente da UBS 1 de Sobradinho, Waldeglácia Lima. A gestora diz que cada paciente com dengue fica em torno de duas horas recebendo hidratação venosa (soro na veia), dependendo do estado clínico. Por isso, é necessário ter outra opção caso aumente o fluxo de pacientes. No mês de março, a UBS 1 de Sobradinho atendeu 530 pacientes com dengue. De 1º a 20 de abril, foram 340. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Atendemos pacientes em todos os estágios da doença. Só encaminhamos para uma UPA ou hospital se eles estiverem muito graves. A dengue é um problema de todos. A população precisa descartar seu lixo corretamente e não deixar acumular água para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti”, destaca a supervisora da UBS 1 de Sobradinho, Soraia Jardim. Atendimento A aposentada Lúcia Baldomir estava na UBS 1 de Sobradinho com a filha, a universitária Fernanda Baldomir. As duas foram diagnosticadas com a dengue na segunda-feira (18) e, desde então, são acompanhadas pela unidade de saúde. Lúcia está na fase final da doença e não precisa mais de hidratação venosa, mas a filha ainda necessita. “Essa foi a primeira vez que peguei dengue. Estou sendo muito bem atendida aqui, foi muito rápido, a equipe é muito gentil, tomei cerca de 1 litro de soro assim que cheguei. Mas, como minhas plaquetas continuam baixas, tive que retornar para hidratar”, relata Fernanda. De acordo com a mãe da estudante, as duas sempre tiveram o maior cuidado dentro de casa, não deixam acumular água parada de forma alguma. No entanto, ao lado da casa delas há um terreno baldio com mato alto, esgoto, lixo e resto de materiais de construção. “Acredito que tenha mosquito da dengue no lote vizinho, pois lá tem água parada e tudo que pode servir como criadouro para o mosquito. Fazemos a nossa parte, já informamos a Vigilância Ambiental, que vai notificar os donos do imóvel para tomarem providência. Cada um tem que fazer a sua parte para evitar que o mosquito se prolifere”, adverte. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...