Saúde alerta para baixa cobertura vacinal de tríplice viral, poliomielite, influenza e covid-19
A Secretaria de Saúde (SES-DF) alerta que o Distrito Federal enfrenta queda na cobertura de vacinas essenciais. Isso aumenta o risco de reintrodução de doenças já eliminadas no Brasil, como sarampo e poliomielite, e de agravamento de casos de síndromes respiratórias em crianças. A vacinação segue como medida fundamental para prevenir casos de sarampo, poliomielite e outras doenças | Foto: Jhonatan Cantarelle-Agência Saúde-DF De acordo com o Boletim de Imunização do primeiro quadrimestre de 2025, a cobertura da vacina tríplice viral que protege contra sarampo, caxumba e rubéola ficou abaixo da meta de 95% recomendada pelo Ministério da Saúde. De janeiro a abril deste ano, foram aplicadas 9,7 mil doses contra a poliomielite em crianças com menos de um ano, alcançando 88,9% da cobertura. O alerta é reforçado pelo aumento recente de casos de sarampo vindos de outros estados, o que eleva o risco de reintrodução da doença no DF. “Mesmo eliminado no país desde 2016, o sarampo continua circulando em várias partes do mundo, e a mobilidade internacional intensa de Brasília, com a presença de embaixadas e voos internacionais, torna o cenário local ainda mais vulnerável”, explica a gerente da Rede de Frio Central, Tereza Luiza Pereira. Vacina contra poliomielite A poliomielite é uma doença grave, capaz de causar paralisia permanente, e a vacinação é a única forma de prevenção. Todas as crianças menores de cinco anos devem receber as doses de acordo com o calendário de rotina. Desde novembro de 2024, o Brasil adotou o esquema exclusivo com a vacina inativada poliomielite (VIP), conforme orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS). O esquema prevê três doses aos 2, 4 e 6 meses de idade, além de um reforço aos 15 meses. Influenza e covid-19 A cobertura das vacinas para Influenza e covid-19 em crianças menores de 4 anos também está longe do ideal. A baixa adesão preocupa especialistas, pois aumenta o risco de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) nessa faixa etária — uma das principais causas de internação infantil no inverno e em períodos de alta circulação viral. O boletim aponta que a adesão das famílias ainda é um desafio, mesmo com o esforço da rede pública em ofertar os imunizantes em todas as unidades básicas de saúde (UBSs). “As vacinas estão disponíveis em todas as unidades básicas de saúde, e manter o cartão de vacinação em dia é uma responsabilidade coletiva”, reforça a gerente da Rede de Frio Central. [LEIA_TAMBEM]No Distrito Federal, conforme orientação do Programa Nacional de Imunizações (PNI), a vacina de covid-19 está disponível para crianças de 6 meses a 5 anos (no Calendário Nacional de Vacinação de rotina), gestantes e puérperas, idosos a partir de 60 anos, pessoas com comorbidades, imunossuprimidos, trabalhadores da saúde, indígenas, quilombolas e ribeirinhos e também pessoas que ainda não tenham recebido nenhuma dose do imunizante. A Organização Mundial da Saúde (OMS) ainda considera a covid-19 como um importante evento de saúde pública. O vírus segue em circulação, com novas variantes surgindo, e os riscos de agravamento do quadro são maiores em pessoas não vacinadas. Na hora de se imunizar, é importante levar a caderneta de vacinação e um documento de identidade. Caso a pessoa não possua mais seus registros de imunização, será feita consulta digital ao sistema; e, se necessário, serão aplicadas todas as doses previstas para a faixa etária. Consulte a lista dos locais de vacinação. *Com informações da Secretaria dse Saúde
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Mais de 62 mil vacinas foram aplicadas no DF na Campanha Nacional de Multivacinação de outubro
A Campanha Nacional de Multivacinação no Distrito Federal aplicou 62.481 doses de vacinas ao longo de outubro. Voltada principalmente para crianças e adolescentes de até 15 anos, a campanha também contemplou a imunização contra HPV para jovens até 19 anos e sarampo para pessoas de até 59 anos. As vacinas contra a dengue e a de influenza foram as que tiveram o maior número de doses aplicadas no DF. O objetivo da campanha foi atualizar a caderneta de vacinação de crianças e adolescentes e de outros públicos prioritários. O Dia D de mobilização nacional, realizado em 18 de outubro, foi responsável por quase 20% do quantitativo total alcançado | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF O Dia D de mobilização nacional, realizado em 18 de outubro, foi responsável por quase 20% do quantitativo total alcançado. Com mais de 100 pontos de vacinação e a participação de cerca de 2 mil profissionais de saúde, 11.227 pessoas foram imunizadas, sendo, quase todos, jovens de até 15 anos. [LEIA_TAMBEM]“Isso demonstra a importância dessa estratégia de intensificação da cobertura vacinal. Constatamos muitas pessoas que estavam com o cartão de vacinas atrasado para dengue e influenza, que são extremamente importantes”, destaca a gerente da Rede de Frio Central da Secretaria de Saúde, Tereza Luiza Pereira. Vacinação de rotina Mesmo com o fim da mobilização, a vacinação de rotina continua normalmente. Pais e responsáveis que ainda não levaram crianças e adolescentes para vacinar podem aproveitar para atualizar a caderneta. Basta procurar a Unidade Básica de Saúde mais próxima. *Com informações da SES-DF
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Pólio, sarampo e HPV estão na mira da campanha de multivacinação
Mais de cem salas de vacinação abastecidas, equipes na rua para intensificar ações em espaços públicos e um grande Dia D marcado. É esse o cenário da Campanha de Multivacinação de 2025, que segue de 6 a 31 de outubro. O foco é atualizar as cadernetas de crianças e adolescentes de até 15 anos incompletos (até 14 anos, 11 meses e 29 dias) contra, principalmente, a pólio, o sarampo e o Papilomavírus Humano (HPV). “Essas doenças foram eliminadas no Brasil, mas são endêmicas em outras regiões. Por isso, manter essas coberturas vacinais elevadas é fundamental para evitar a reintrodução das enfermidades, sobretudo no contexto de grandes migrações e turismo”, explica o secretário de Saúde, Juracy Lacerda. Mais de cem salas de vacinação funcionam de segunda a sexta-feira, nos dias úteis | Sandro Araújo/Agência Saúde DF Na hora de se imunizar, é importante levar a caderneta de vacinação e um documento de identidade. Caso a pessoa não possua mais seus registros de imunização, será feita consulta digital ao sistema e, se necessário, serão aplicadas todas as doses previstas para a faixa etária. A lista dos locais de vacinação está disponível no site da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). Embora o objetivo principal seja o público infantojuvenil, a campanha também irá atender pessoas de outras faixas etárias. Pólio, sarampo e HPV Campanha será voltada para crianças e adolescentes de até 15 anos incompletos De acordo com dados da Secretaria de Saúde (SES-DF), de janeiro a abril de 2025, foram aplicadas 9,7 mil doses contra a poliomielite em crianças com menos de 1 ano, alcançando 88,9% da cobertura, percentual abaixo do indicado pelo Ministério da Saúde, que é de 95%. Entre as crianças de até 1 ano, a meta de vacinação contra o sarampo também não foi atingida. O objetivo é alcançar 95% desse público com duas doses da vacina tríplice viral. No momento, a cobertura no DF para esse grupo está em 86,6%. A campanha também vai em busca de adolescentes e adultos que precisam se proteger do sarampo. O Programa Nacional de Imunização (PNI) prevê duas doses para todas as pessoas de 12 a 29 anos, uma para 30 a 59 anos e duas para trabalhadores de saúde, independente da idade. O terceiro foco da ação é o HPV. Além dos meninos e das meninas de 9 a 14 anos, também serão vacinados adolescentes de 15 a 19 anos que não tenham se imunizado anteriormente. A dose protege contra verrugas genitais e alguns tipos de câncer, como os de útero, pênis, boca, ânus e laringe. Outras vacinas [LEIA_TAMBEM]Além dessas doenças, a campanha de multivacinação vai abranger outros imunizantes. Isso porque o DF ainda está aquém das metas para febre amarela, varicela (segunda dose), DTP, hepatite A, primeiro reforço da meningocócica, meningo C, hepatite B, pentavalente e pneumo-10V, conforme os dados dos quatro primeiros meses de 2025 - todas as doses ficarão disponíveis ao longo da ação. “Entre as iniciativas que o DF irá desenvolver para alcançar os objetivos da campanha estão ações extramuros em escolas, feiras, shoppings e locais de grande circulação, além da ampliação dos horários de funcionamento das salas de vacina, da busca ativa de pessoas não vacinadas e de intervenções em áreas de difícil acesso”, detalha a chefe da Rede de Frio Central da SES-DF, Tereza Luiza Pereira. Em 18 de outubro, Dia D de vacinação, serão dezenas de locais em funcionamento de Norte a Sul da capital federal. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Vacina contra o sarampo: mitos e verdades
A desinformação em saúde é um dos maiores desafios enfrentados pelas instituições da área. Notícias falsas circulam rapidamente, especialmente nas redes sociais, colocando em risco a proteção de toda a população. Entre os mitos mais persistentes estão os supostos tratamentos caseiros, a ideia de que vacinas poderiam causar autismo e que a imunidade natural seria melhor que a da vacina. Disponível em todas as unidades básicas de saúde, a vacina tríplice viral é importante para prevenir a doença | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF Segundo Tereza Luiza Pereira, gerente da Rede de Frio Central da Secretaria de Saúde (SES-DF), essas crenças colocam vidas em risco: “Algumas pessoas acreditam que tomar algum chá ou banho caseiro pode ajudar na cura do sarampo. Isso é mito. Enquanto a pessoa perde tempo com soluções que não funcionam, continua circulando em ambientes como escolas, trabalhos e transportes públicos, transmitindo a doença para mais pessoas. O correto é procurar imediatamente uma unidade de saúde”. “O sarampo não é uma doença inofensiva, um mito que muitas pessoas pensam. Ele pode levar à morte, especialmente em crianças menores de um ano, pessoas imunodeprimidas e gestantes” Tereza Pereira, gerente da Rede de Frio Central da Secretaria de Saúde Em 2024, foram aplicadas 84,9 mil doses da vacina tríplice viral no Distrito Federal. Neste ano, até o início deste mês, já foram registradas 66,3 mil aplicações. No que se refere à cobertura vacinal em crianças de 1 ano de idade, em 2024 os valores alcançaram 97,2% para a primeira dose e 88,3% para a segunda. Em 2025, até o momento, a cobertura é de 92,7% para a primeira dose e 82,6% para a segunda aplicação do imunizante. Sarampo pode matar Arte: Agência Saúde-DF Os principais sintomas da doença são febre alta, manchas vermelhas na pele (exantema), coriza e conjuntivite. “O sarampo não é uma doença inofensiva, um mito que muitas pessoas pensam”, explica Tereza Pereira. “Ele pode levar à morte, especialmente em crianças menores de um ano, pessoas imunodeprimidas e gestantes. Além disso, pode deixar sequelas graves, como a surdez infantil”. No Brasil, o sarampo havia sido eliminado em 2016. Porém, a queda da cobertura vacinal nos últimos anos propiciou o retorno da doença, que é altamente contagiosa e pode causar complicações como pneumonia e encefalite. “Se a pessoa apresentar esses sintomas, deve colocar máscara e procurar imediatamente o serviço de saúde”, orienta a gerente. “Não existe chá, banho ou remédio caseiro que substitua a atenção médica.” Vacinar é um ato de cuidado coletivo [LEIA_TAMBEM]A vacina tríplice viral está disponível gratuitamente em todas as unidades básicas de saúde (UBSs). "Manter a caderneta em dia é a forma mais segura de proteger a si mesmo e toda a comunidade”, enfatiza Tereza Pereira. “Não caia em fake news. Vacinar é um ato de cuidado, responsabilidade e amor à vida”. Estudo falso Uma narrativa enganosa sobre vacinas e autismo surgiu em 1998, a partir de um estudo fraudulento conduzido pelo médico britânico Andrew Wakefield, publicado na revista The Lancet. O trabalho usou dados manipulados e foi posteriormente desmentido. O artigo foi retirado da revista, e o autor perdeu a licença médica. Apesar disso, a desinformação persiste até hoje, sendo adaptada, inclusive, durante a pandemia da covid-19. “É importante reforçar: vacinas não causam autismo”, afirma Tereza Pereira. “Diversos estudos científicos em larga escala comprovam de forma consistente a segurança dos imunizantes”. *Com informações da Secretaria de Saúde
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GDF intensifica vacinação contra o sarampo
Tirando as doses de vacina contra a covid-19, você se lembra da última vez em que foi vacinado? No caso específico do sarampo, como está a sua situação? Você sabia que essa vacina não é só para crianças, sendo indicada para adultos de até 59 anos? Com muita gente sem saber ao certo essas respostas, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) intensificou a oferta de vacinas contra o sarampo. Pessoas de 12 meses a 29 anos, além de profissionais de saúde de qualquer idade, devem receber duas doses da vacina tríplice viral. Já os demais adultos de 30 a 59 anos precisam tomar uma dose. Atualmente, a cobertura de duas doses está em 88,3%, quase 10% abaixo da meta, de 95%. Para os leigos, esses 10% de diferença podem parecer pouco, mas, no caso do sarampo, isso quer dizer muito. O sarampo é extremamente contagioso: uma única pessoa doente pode infectar até 18 pessoas não vacinadas. Outro detalhe vale ser lembrado: a transmissão pode começar até seis dias antes do início do sintoma mais conhecido, as manchas vermelhas no corpo. A vacinação é a principal estratégia para prevenir o sarampo, doença altamente contagiosa | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF Caso importado Quem está no Distrito Federal também tem um motivo a mais para ficar em alerta. "Além de ser um centro de poder político, o DF tem uma grande circulação de pessoas", explica o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos Martins. A pasta acompanha com atenção os mais de 200 casos confirmados em 2025 no Brasil. O município com maior número de confirmações fica no Tocantins, não muito distante da capital. O coordenador da Atenção Primária à Saúde da SES-DF, Fernando Erick Damasceno, explica que o único caso confirmado por aqui, em 2025, foi "importado", isso é, de um viajante com residência em outro local. Por este motivo, uma das ações adotadas na semana passada foi a vacinação no aeroporto internacional de Brasília, que movimentou mais de 1,4 milhão de passageiros só em julho de 2025. A ideia foi proteger esse público e, principalmente, os trabalhadores do local. "Isso é o que chamamos de bloqueio vacinal", afirma. De acordo com o coordenador, além das cem salas de vacina abertas nos dias úteis, a pasta planeja intensificar as chamadas ações extramuros, quando equipes se deslocam para locais de grande circulação de pessoas, se possível, com base em dados que mostrem as áreas de baixa cobertura. "É um esforço contínuo. Nós estamos em um momento oportuno de agir. É agora. Precisamos da consciência de todos", finaliza Damasceno. Arte: SES-DF Sintomas O sarampo é uma doença infecciosa altamente contagiosa que já foi uma das principais causas de mortalidade infantil em todo o mundo. Apesar dos avanços significativos no controle e prevenção por meio da vacinação, a doença ainda representa um desafio para a saúde pública, especialmente em regiões com baixas taxas de imunização. Caracterizado por sintomas que podem ser confundidos com os de outras doenças virais, o sarampo exige atenção e conhecimento para ser identificado e tratado adequadamente. Caso você apresente estes sinais e sintomas, procure um serviço de saúde. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Saúde do DF discute estratégias para melhorar plano de ação contra sarampo
A Secretaria de Saúde (SES-DF), em conjunto com o Ministério da Saúde (MS), realizou na terça e quarta-feira (2 e 3) o Simulado de Preparação, Vigilância e Resposta às Emergências em Saúde Pública. O foco é promover discussão de estratégias e compartilhamento de experiências para enfrentamento do sarampo no Distrito Federal. A ação reúne gestores e profissionais da Atenção Primária, Secundária e da Vigilância em Saúde para compartilhar experiências e testar, na prática, o plano de contingência da doença. “Esse evento é um momento oportuno para podermos testar nosso plano de resposta ao sarampo, para que não haja barreiras técnicas para enfrentá-lo. É o momento de testar as estratégias e ver se elas estão funcionando, demonstrando esse cuidado com a população”, destaca o subsecretário de Vigilância à Saúde da SES-DF, Fabiano dos Anjos Martins. Ação promove discussão de estratégias e compartilhamento de experiências para enfrentamento do sarampo no Distrito Federal | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF Neste ano, o DF registrou um caso de sarampo em uma paciente com histórico de viagens internacionais. Além disso, há casos notificados da doença em alguns estados brasileiros. Por isso a vigilância deve ser contínua e articulada, conforme explica Fernando Erick Moreira, coordenador da Atenção Primária à Saúde da SES-DF. “Estamos passando por uma situação sanitária que nos exige muita atenção e muito cuidado. E, nesse sentido, temos a oportunidade de preparar os nossos canais de comunicação, nossas informações, padronizar os fluxos para que a gente responda de forma harmônica. Aqui, conseguimos ter olhares mais ampliados e desenvolver melhores estratégias no combate ao sarampo”, explica. Ação na prática Além de testar o plano de resposta contra o sarampo, o simulado capacita profissionais de saúde por meio da metodologia de simulado de mesa. No evento, será realizada a avaliação do plano, além de debates sobre estratégias de comunicação de risco e combate à desinformação sobre a doença. Para a diretora de Vigilância Epidemiológica da SES-DF, Juliane Malta, equipes de saúde bem preparadas foram cruciais para a notificação e o tratamento do caso de sarampo notificado no DF este ano. “A resposta rápida e integrada entre a vigilância epidemiológica e a assistência, especialmente da Atenção Primária, foi fundamental para que não tivéssemos nenhum caso secundário dessa situação”, afirma. "A resposta rápida e integrada foi fundamental para que não tivéssemos nenhum caso secundário dessa situação”, afirma a diretora de Vigilância Epidemiológica da SES-DF, Juliane Malta | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF Doença perigosa O sarampo é uma doença infecciosa e extremamente contagiosa, podendo evoluir com complicações e óbitos, particularmente em crianças. A prevenção é feita por meio da vacinação com a tríplice viral, que protege também contra rubéola e caxumba. A primeira dose deve ser administrada em toda criança de um ano e a segunda em crianças de 15 meses. Adolescentes e adultos até 29 anos devem ter duas doses da vacina. Pessoas de 30 até 59 anos devem ter uma dose de vacina. O caso confirmado no DF foi de uma mulher entre 30 e 39 anos, que apresentou os primeiros sintomas da doença em fevereiro. A confirmação ocorreu após exames laboratoriais realizados no Laboratório Central do Distrito Federal (Lacen-DF) e na Fundação Oswaldo Cruz do Rio de Janeiro (Fiocruz-RJ). A paciente não precisou ser hospitalizada, e a doença evoluiu sem complicações. Clique aqui e veja os locais de vacinação de rotina contra o sarampo no DF.
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'Dia S': Saúde intensifica busca ativa por casos de sarampo e rubéola
O Distrito Federal participará do "Dia S", uma mobilização nacional contra o sarampo e a rubéola. Nesta terça-feira (17), servidores da Secretaria de Saúde (SES-DF) irão realizar buscas ativas de casos suspeitos, conforme recomendação do Ministério da Saúde. A ação busca intensificar o registro de ocorrências, visitando áreas estratégicas como escolas, comunidades e estabelecimentos de saúde. O objetivo é identificar e notificar casos suspeitos que possam ter passado despercebidos pelo monitoramento passivo. Essa busca será feita em unidades públicas e privadas. A ação busca intensificar o registro de ocorrências, visitando áreas estratégicas como escolas, comunidades e estabelecimentos de saúde | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Diretora de Vigilância Epidemiológica da SES-DF, Juliane Maria Alves Malta destaca que a iniciativa é fundamental para manter o DF livre das duas doenças. “A busca ativa é essencial para detectar precocemente possíveis casos de sarampo e rubéola, especialmente entre pessoas que ainda não procuraram atendimento médico. A identificação ajuda a manter a vigilância em alerta e agir rapidamente, evitando que o vírus se espalhe e cause surtos”, informa. Ainda de acordo com a diretora, as ações ocorrem durante todo o ano no DF, mas serão intensificadas no "Dia S". Artes: Agência Saúde-DF Prevenção e vacinação Por serem doenças altamente contagiosas e potencialmente graves, a SES-DF reforça a importância de manter o cartão de vacinação atualizado com a tríplice viral, que protege contra sarampo, rubéola e caxumba. As recomendações do Programa Nacional de Imunizações (PNI) são: duas doses da tríplice viral para pessoas de 12 meses a 29 anos; uma dose para adultos entre 30 e 59 anos; duas doses para profissionais de saúde, independentemente da idade. A população deve procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência ao apresentar febre acompanhada de manchas vermelhas ou rosadas na pele, além de sintomas como tosse, coriza ou conjuntivite. É importante levar o cartão vacinal para avaliação e atualização, se necessário. [LEIA_TAMBEM]Dados sobre sarampo e rubéola no DF: -2023: Casos suspeitos de sarampo: 30 Casos suspeitos de rubéola: 19 Não houve casos confirmados em 2023 - todas as ocorrências notificadas foram investigadas e descartadas. -2024: Casos suspeitos de sarampo: 36 Casos suspeitos de rubéola: 17 Não houve casos confirmados em 2024 - todas as ocorrências notificadas foram investigadas e descartadas. -2025*: Casos suspeitos de sarampo: 21 Casos suspeitos de rubéola: 5 Confirmados: 1 caso confirmado de sarampo importado *As informações deste ano se referem até a semana epidemiológica 22, atualizada em 6 de junho. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Saúde discute papel da vigilância hospitalar em eliminação de doenças
Todos os meses, a Secretaria de Saúde (SES-DF) promove uma reunião com a Rede de Vigilância Epidemiológica Hospitalar do Distrito Federal (Reveh-DF). Nesta semana, profissionais da área, tanto da rede pública quanto da complementar, debateram estratégias de resposta rápida a doenças, como sarampo, malária, infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), HTLV (vírus linfotrópico de células T humanas) e doença de Chagas. Encontro debateu a importância dos profissionais da saúde na detecção precoce de doenças que tenham alto potencial de disseminação | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde Enfermeira da Gerência de Epidemiologia de Campo (Gecamp) da SES-DF, Ana Paula Sasaki explica que o encontro mensal busca atualizar os núcleos hospitalares de epidemiologia (NHEs) sobre temas de relevância para a rede. “Queremos que os profissionais se reconheçam como parte essencial do processo, sendo mais ágeis na coleta de dados e mais sensíveis às suspeitas de doenças, garantindo uma resposta oportuna e eficaz”, aponta. Para o coordenador da Rede Nacional de Vigilância Epidemiológica Hospitalar (Renaveh), do Ministério da Saúde, Silvanei Gonçalves, é essencial atuar na detecção precoce de doenças com alto potencial de disseminação. “Isso nos dá a chance de agir antes que essas enfermidades se espalhem pela população”, afirma. A Reveh-DF foi instituída pela portaria nº 527/2022 e hoje conta com 63 núcleos, entre públicos, privados, militares e UPAs. Desses, 17 estão na rede pública de saúde. “A troca de informações nos dá uma direção clara sobre como prevenir o retorno ou o aumento de doenças que já estavam controladas”, avalia a chefe do NHE das unidades de pronto atendimento (UPAs), Aimée Maciel. “Ela amplia nosso entendimento do cenário epidemiológico e nos prepara melhor para atuar.” *Com informações da Secretaria de Saúde
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Campanha contra gripe e sarampo vacina mais de 2 mil colaboradores do Hospital de Base em quatro dias
A campanha de vacinação dos colaboradores do Hospital de Base (HBDF) contra a influenza sazonal e o reforço contra o sarampo atingiu o resultado esperado e segue com ações pontuais a partir da próxima semana. O hospital é administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF). A ação, promovida pelo Núcleo Hospitalar de Vigilância Epidemiológica (NHEP) entre os dias 8 e 11 deste mês, vacinou 2.197 profissionais em quatro dias. Apesar de não ter alcançado a meta – imunizar cerca de 90% do total de trabalhadores da saúde -, a campanha seguiu o padrão epidemiológico dos anos anteriores, com boa média diária de adesão. “Ficou tudo muito bem-organizado, o tempo de vacinação também”, avalia a chefe do NHEP, Thaynnara Souza Pires, chefe do NHEP. “Não tivemos questionamentos relevantes, salvo pequenos contratempos pontuais com a internet. Somos muitos colaboradores aqui no Hospital de Base – mais de sete mil pessoas, no total.” “O objetivo é conseguir aumentar o número de profissionais vacinados, para reforçar os nossos imunizados e garantir mais segurança a todos” Thaynnara Pires, chefe do Núcleo Hospitalar de Vigilância Epidemiológica Para ampliar a cobertura vacinal, a equipe do NHEP já prepara uma nova etapa da campanha. “Após o feriado, vamos montar um cronograma específico para fazer a vacinação in loco nesses setores, com datas ainda a definir”, anuncia a gestora. “O objetivo é conseguir aumentar o número de profissionais vacinados, para reforçar os nossos imunizados e garantir mais segurança a todos”. A campanha contou com o apoio de diversas áreas do hospital, como o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) e as equipes de segurança, manutenção, patrimônio, tecnologia e nutrição, além da empresa terceirizada Máxima. A Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brasília cedeu o espaço da Casa Rosa para a vacinação. “Alguns voluntários, inclusive, se fantasiaram da personagem Maria Gotinha para incentivar os colaboradores a se vacinarem pelos corredores do hospital”, lembra Thaynnara. “Um dos convidados por ela foi o próprio superintendente do Hospital de Base, dr. Guilherme Porfírio, que aproveitou para tomar sua dose da vacina”. *Com informações do IgesDF
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Campanha contra gripe e sarampo vacina mais de 2 mil colaboradores do Hospital de Base em quatro dias
A campanha de vacinação dos colaboradores do Hospital de Base (HBDF) contra a influenza sazonal e o reforço contra o sarampo atingiu o resultado esperado e segue com ações pontuais a partir da próxima semana. O hospital é administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF). Campanha segue o padrão dos anos anteriores, tendo registrado uma boa média de adesão | Foto: Alberto Ruy/IgesDF A ação, promovida pelo Núcleo Hospitalar de Vigilância Epidemiológica (NHEP) entre os dias 8 e 11 deste mês, vacinou 2.197 profissionais em quatro dias. Apesar de não ter alcançado a meta – imunizar cerca de 90% do total de trabalhadores da saúde -, a campanha seguiu o padrão epidemiológico dos anos anteriores, com boa média diária de adesão. “O objetivo é conseguir aumentar o número de profissionais vacinados, para reforçar os nossos imunizados e garantir mais segurança a todos” Thaynnara Pires, chefe do Núcleo Hospitalar de Vigilância Epidemiológica “Ficou tudo muito bem-organizado, o tempo de vacinação também”, avalia a chefe do NHEP, Thaynnara Souza Pires, chefe do NHEP. “Não tivemos questionamentos relevantes, salvo pequenos contratempos pontuais com a internet. Somos muitos colaboradores aqui no Hospital de Base – mais de sete mil pessoas, no total.” Cobertura ampliada Segundo ela, muitos profissionais enfrentam dificuldades para se ausentar de seus postos de trabalho durante a campanha. “Os colaboradores que atuam nas UTIs [unidades de terapia intensiva], no centro cirúrgico e no pronto-socorro, por muitas vezes, não conseguem sair para tomar a vacina devido à rotina intensa”. Para ampliar a cobertura vacinal, a equipe do NHEP já prepara uma nova etapa da campanha. “Após o feriado, vamos montar um cronograma específico para fazer a vacinação in loco nesses setores, com datas ainda a definir”, anuncia a gestora. “O objetivo é conseguir aumentar o número de profissionais vacinados, para reforçar os nossos imunizados e garantir mais segurança a todos”. A campanha contou com o apoio de diversas áreas do hospital, como o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) e as equipes de segurança, manutenção, patrimônio, tecnologia e nutrição, além da empresa terceirizada Máxima. A Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brasília cedeu o espaço da Casa Rosa para a vacinação. “Alguns voluntários, inclusive, se fantasiaram da personagem Maria Gotinha para incentivar os colaboradores a se vacinarem pelos corredores do hospital”, lembra Thaynnara. “Um dos convidados por ela foi o próprio superintendente do Hospital de Base, dr. Guilherme Porfírio, que aproveitou para tomar sua dose da vacina”. *Com informações do IgesDF
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