Segunda edição do Projeto Invadindo a Cena tem edital lançado
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF) publicou no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quinta-feira (29) a abertura das inscrições para a 2ª edição do edital Invadindo a Cena, que reconhece e premia agentes culturais que contribuem para o desenvolvimento artístico e cultural do DF e da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride-DF). O edital contempla batalhas de rima, slams e saraus que ocorrem nessas regiões, oferecendo um prêmio de R$ 15.000 para cada um dos 20 projetos selecionados. Com o objetivo de valorizar a cultura local, o edital distribui as vagas entre as macrorregiões do DF e os municípios do Entorno. Serão 16 vagas para batalhas de rima, distribuídas entre as macrorregiões 1 a 4 e 5 a 8, e mais três vagas destinadas a municípios da Ride-DF. Além disso, há duas vagas para saraus e duas para slams (gênero literário de resistência que se caracteriza pela declamação de versos em espaços públicos, inspirado pelo rap e sintonizado com a vida nas periferias). Coletivos e grupos culturais que tenham atuação comprovada na área podem se inscrever até o dia 20 de setembro, às 23h59, por meio de formulário eletrônico. O edital Invadindo a Cena disponibiliza 16 vagas para batalhas de rima, duas vagas para saraus e duas para slams | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília O processo de inscrição é simples e não é necessário possuir CNPJ, mas é obrigatório comprovar residência no DF ou na Ride-DF e a atuação do coletivo nos últimos dois anos. Os materiais comprobatórios, como portfólios, fotos, vídeos e declarações, serão fundamentais para a avaliação das candidaturas. A comissão de seleção avaliará os candidatos com base em critérios como contribuição para a valorização da cultura local, atendimento a populações em situação de vulnerabilidade e intercâmbio de expressões artísticas. O resultado será divulgado após a análise de mérito das candidaturas admitidas, seguida pela etapa de habilitação para pagamento dos prêmios. *Com informações da Secec-DF
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Abertas ao público, bibliotecas escolares somam acervo de 100 mil livros
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEE) está de portas abertas, mesmo para quem não é estudante da rede pública, pai de aluno ou membro da comunidade escolar. A pasta mantém oito bibliotecas escolares-comunitárias que, além de atender alunos da rede, podem ser usadas pelo público durante todo o dia e à noite em alguns casos. A dona de casa Sandra Regina Raposo da Silva aproveita a Biblioteca Escolar-Comunitária Valéria Jardim, em Taguatinga, para colocar a leitura em dia enquanto espera o filho, de 9 anos, sair da aula de xadrez | Foto: Felipe de Noronha/SEE Esta é a Semana Nacional do Livro e da Biblioteca, e não faltam motivos para os moradores do DF comemorarem: juntas, as bibliotecas escolares-comunitárias têm um acervo de quase 100 mil livros que podem ser consultados e emprestados aos usuários, mediante cadastro, além de oferecerem uma vasta programação cultural, como exposições, saraus e chás literários. Por mês, esses locais recebem um público de mais de 4,5 mil pessoas. “As bibliotecas escolares-comunitárias desempenham papel multifacetado na educação e no desenvolvimento das comunidades em que estão inseridas. São espaços de leitura e de socialização, aprendizagem e memória, que atuam como polo de difusão das políticas públicas do livro e da leitura, junto às demais bibliotecas das unidades escolares, primando pela preservação da produção intelectual, histórica e cultural de uma coletividade, estimulando o gosto e a prática da leitura e difundindo a informação; colaborando, assim, para a formação integral do ser humano”, diz a diretora de Serviços, Programas e Projetos Transversais da SEE, Ana Karina Braga Isac. A Biblioteca Escolar e Comunitária Professora Tatiana Eliza Nogueira, na 308 Sul, promove eventos abertos à comunidade, como os encontros do projeto Bebê que Lê, dedicado às crianças de até 2 anos | Foto: Jotta Casttro/SEE “Assim, as bibliotecas escolares-comunitárias oferecem uma multiplicidade de benefícios e desempenham funções importantes para o acesso à informação, pesquisa e aprendizagem, promoção da leitura, melhora no desempenho acadêmico e o enriquecimento cultural, inclusão e igualdade de acesso à educação”, completa. “O acesso é gratuito, favorecendo o desenvolvimento de competências digitais e o fomento à criatividade e à imaginação, tornando [as bibliotecas] instâncias fundamentais para o progresso educacional e social do Distrito Federal.“ Reforma As bibliotecas ficam em sete coordenações regionais de ensino nas regiões administrativas de Brazlândia, Ceilândia, Guará, Planaltina, Sobradinho, Taguatinga e Plano Piloto – que tem duas unidades. Em Taguatinga, a Biblioteca Escolar-Comunitária Valéria Jardim funciona no mesmo lote do Centro Educacional (CED) 2 da cidade, em Taguatinga Sul. Aberta para uso da comunidade desde 2018, ela acaba de passar por uma reforma e está com a estrutura novinha para atender aos usuários, das 7h às 22h. Com acervo de 7 mil livros, a Biblioteca Érico Veríssimo, em Brazlândia, passou por uma manutenção geral ao longo dos últimos três anos e tem acesso à internet | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “A comunidade de Taguatinga tinha carência de uma biblioteca com este perfil, uma vez que não há, por esta redondeza, uma biblioteca comunitária. Há uma procura por parte dos concurseiros de um espaço para estudo, e a comunidade tem a necessidade de uma biblioteca multicultural, que possa implementar projetos culturais e de lazer. Temos um acervo de oito mil livros que atende não só as escolas de ensino básico, como também superior”, explica a diretora do espaço, Sandra Emília Barros de Sousa. São livros infantojuvenis, obras literárias para adultos, enciclopédias, atlas, dicionários, gramáticas, além de gibis, mangás, jornais e revistas. No local são realizados eventos literários, encontros com autores locais e atividades com os alunos sob a orientação de um grupo de pesquisa de uma universidade particular. A dona de casa Sandra Regina Raposo da Silva aproveita o espaço enquanto espera o filho de 9 anos sair da aula de xadrez, que dura uma hora. “Antes de saber que estava aberto à comunidade eu ficava lá fora. Agora fico lendo. Eu gosto de romance, de livros de autoajuda. O espaço é bem diferente, vale a pena passar um tempo aqui”, diz. A professora da Educação de Jovens e Adultos do CED 2 Nair Fonseca Tibães frequenta a biblioteca Valéria Jardim no período noturno para estudar. Depois de conhecer o espaço, decidiu levar os alunos para usufruírem da biblioteca. “Levo-os muito para a biblioteca da escola, mas, como eles estão sendo alfabetizados, procuram por uma variedade maior de livros”, conta. “Aqui podemos ampliar o leque de livros que eles podem ler. Isso influencia no conhecimento deles”. Em outras cidades A Biblioteca Escolar-Comunitária Rui Barbosa, em Sobradinho, conta com um acervo diversificado com mais de 20 mil volumes. O espaço dispõe ainda da promoção da cultura local, abrindo suas portas para que artistas da cidade exponham seus trabalhos para o público geral | Foto: Jotta Casttro/SEE Também é comunitária a Biblioteca Érico Veríssimo, em Brazlândia, que fica na Quadra 2 do Setor Sul. O local passou por uma manutenção geral ao longo dos últimos três anos, e foi entregue em junho deste ano. O acervo é de 7 mil livros, em um espaço completamente adequado para os estudos, com acesso à internet. Por sua vez, a Biblioteca Escolar-Comunitária Rui Barbosa, em Sobradinho, conta com um acervo diversificado com mais de 20 mil volumes, mas mantém uma atenção especial no atendimento às necessidades de estudo e pesquisa dos estudantes da educação básica. O espaço dispõe ainda da promoção da cultura local abrindo suas portas para que artistas da cidade exponham seus trabalhos para o público geral. A Asa Sul tem dois espaços abertos ao público. Um é a Biblioteca Infantil da 104 Sul, onde funciona o projeto Escolinha de Criatividade, no qual os estudantes podem acessar uma variada coleção de livros, jogos educativos e atividades interativas que incentivam o interesse pela leitura e ajudam no desenvolvimento de habilidades cognitivas e sociais. É um espaço de leitura e aprendizagem destinado a crianças de todas as idades.Outro é a Biblioteca Escolar-Comunitária Professora Tatiana Eliza Nogueira, na 308 Sul, que oferece uma vasta programação cultural o ano inteiro, como o projeto Bebê que Lê, dedicado a crianças de até 2 anos, e que é realizado todas as sextas-feiras, às 10h, na área verde localizada em frente ao prédio. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A Biblioteca Escolar e Comunitária da EQS 108/308 foi criada em 31 de outubro de 1969, sendo parte integrante da Unidade de Vizinhança, de acordo com a concepção urbanística de Lucio Costa. Compõe o plano original da Unidade de Vizinhança juntamente com o Clube de Vizinhança, Igrejinha Nossa Senhora de Fátima e Escola Parque. O conceito vigente na época propunha que a biblioteca atendesse às escolas do quadrante, bem como aos demais estudantes da rede pública que a procurassem. Mas, já em sua criação, veio a destinação de ser uma biblioteca escolar aberta à comunidade por ela estar situada numa quadra modelo, dando continuidade ao ideal de uma educação integral”, conta a professora da biblioteca Ana Neila Torquato. O espaço, que atualmente funciona de segunda a quinta, das 8h às 22h e às sextas, das 8h às 18h, contém um acervo literário com mais de 7 mil obras literárias de gêneros distintos para todas as idades. Conta ainda com um projeto de paisagismo interno criado pelo arquiteto Roberto Burle Marx (1909-1994). Qualquer pessoa da comunidade pode pegar um livro emprestado. Bibliotecas escolares-comunitárias Biblioteca Escolar-Comunitária Érico Veríssimo ? Setor Sul, Área Especial 3/4 A, Brazlândia ? Funcionamento: segunda a sexta-feira; turnos matutino/vespertino e noturno ? @crebrazlandia Biblioteca Escolar-Comunitária Cora Coralina ? Escola Técnica de Ceilândia ? Funcionamento: segunda a sexta-feira, turnos matutino/vespertino e noturno ? @cep.etc Biblioteca Escolar-Comunitária Juscelino Kubitschek ? EQ 17/19 Guará ? Funcionamento: segunda a sexta-feira, turnos matutino/vespertino Biblioteca Escolar-Comunitária Monteiro Lobato ? Setor Educacional, lotes C e D, Planaltina ? Funcionamento: segunda a sexta-feira, turnos matutino/vespertino e noturno ? @bibliotecamlobatoplanaltina Biblioteca Infantil 104/304 Sul ? Funcionamento: segunda a sexta-feira, turnos matutino/vespertino ? @bibliotecainfantilsul Biblioteca Escolar-Comunitária Professora Tatiana Eliza Nogueira ? SQS 108/308 Sul ? Funcionamento: segunda a quinta, das 8h às 22h, e às sextas, das 8h às 18h ? @biblioteca108.308s Biblioteca Escolar-Comunitária Espaço Rui Barbosa ? Quadra 4, Sobradinho ? Funcionamento: segunda a sexta-feira; turnos matutino/vespertino Biblioteca Escolar-Comunitária Valéria Jardim ? QSA 24, Taguatinga Sul ? Funcionamento: segunda a sexta, 7h às 22h ? @bibvaleriajardim. *Com informações da SEE
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Participe da 1ª Semana da Poesia da Biblioteca Pública de Brasília
A Biblioteca Pública de Brasília (BPD) promove, entre os dias 20 e 24 deste mês, a 1ª Semana da Poesia. O evento começa às 14h, no jardim do equipamento público gerido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), na EQS 312/313, Asa Sul. A programação conta com bate-papo, saraus, concurso de poesia e exposição de trabalhos artísticos. Ambiente propício à interação com a literatura, BPB vai reunir autores e artistas em torno de temas culturais | Foto: Divulgação [Olho texto=”“A poesia tem a capacidade de desenvolver não apenas a habilidade de escrever, mas também de aumentar a sensibilidade e a compreensão sobre o mundo e sobre nós mesmos” ” assinatura=”Frederico Machado, gerente da Biblioteca Pública de Brasília ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os debates sobre o tema central do encontro serão conduzidos por José Sóter, José Carlos Vieira, Noélia Ribeiro, Luda Aquareluda e Nicolas Behr, profissionais envolvidos com arte e poesia. Quem sentir vontade de compartilhar composições com os demais pode participar dos saraus, que começam logo após as sessões de bate-papo. Também será possível se inscrever no concurso de poesia, que selecionará cinco textos para publicação na revista Traços. O prazo de inscrição vai até as 23h59 do dia 24, e o resultado será divulgado em 7 de abril. Como participar Para participar do concurso, basta enviar a poesia para o e-mail semanadapoesia@cultura.df.gov.br, em um documento no formato Word, com identificação (nome e sobrenome) e contato. Essas informações não devem estar no corpo do e-mail, para que a avaliação dos trabalhos seja feita de forma anônima. Confira o edital. Além disso, haverá a Feira Poética, das 14h às 18h, em que qualquer pessoa poderá expor livros e produtos relacionados com a expressão cultural. Interessados devem preencher este formulário. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A poesia tem a capacidade de desenvolver não apenas a habilidade de escrever, mas também de aumentar a sensibilidade e a compreensão sobre o mundo e sobre nós mesmos”, defende o gerente da BPB, Frederico Machado. “Entendemos que as bibliotecas públicas têm a missão de fomentar a leitura, o gosto pela leitura, apoiar e estimular a poesia. A poesia faz parte do desenvolvimento humano como um ser completo, e a BPB tem aberto as portas para diversos projetos ligados ao saber, leitura, arte, livros e literatura.” Quem sugeriu a criação do evento foi o poeta e artista plástico Marco Porto. “Acredito que o evento vai valorizar a poesia de Brasília, unindo as pessoas que já são interessadas em poesia, ao mesmo tempo em que vai mostrar esse universo a quem não conhece”, pontua. Para mais informações, acesse o Instagram da biblioteca. Programação – bate-papos ? Segunda-feira (20), às 15h: José Sóter ? Dia 21, às 16h: José Carlos Vieira ? Dia 22, às 15h: Noélia Ribeiro ? Dia 23, às 15h: Luda Aquareluda ? Dia 24, às 16h: Nicolas Behr.
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Escola do Paranoá abre as portas para artistas da cidade
Na entrada principal da Escola Classe Comunidade de Aprendizagem do Paranoá (EC CAP), o rosto de uma artista local que se tornou referência na comunidade colore o muro. A cantora e compositora pernambucana Marta Leonardo de Oliveira, 61, mais conhecida como Martinha do Coco, é fonte de inspiração para os alunos por conta de uma série de atividades desenvolvidas na escola, como participações em saraus, oficinas, apresentações musicais e outros eventos realizados ao longo do ano. Martinha do Coco, personagem eternizada no muro central da escola: “O melhor é que essa mesma artista está ali ensinando e se ressignificando junto de cada um” | Foto: André Amendoeira/SEE “O trabalho desenvolvido em conjunto com a comunidade escolar está sendo muito gratificante”, diz Martinha. “Os alunos veem uma artista desenhada no muro da escola e sabem que aquela pessoa mora próximo da casa deles, frequenta a escola onde eles estudam. O melhor é que essa mesma artista está ali ensinando e se ressignificando junto de cada um.” A diretora da escola, Renata Rezende, elogia a iniciativa: “A escola busca trazer referências da própria cidade começando pela entrada, onde o aluno se depara com ilustrações das quadrilhas juninas, da figura ilustre do Paranoá Martinha do Coco e com as famosas pipas que invadem o nosso céu no período das férias”. Atividades inclusivas Renata lembra que a inclusão de artistas como Martinha ajuda na aprendizagem, ao enfatizar o pertencimento e o reconhecimento cultural regionais. Além da cantora, outros artistas da cidade também participam das atividades, como Eliana do Boi, uma contadora de histórias do Itapoã que todos os anos desenvolve trabalhos com os estudantes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A EC CAP atende atualmente 456 alunos do segundo período da educação infantil ao quinto ano do ensino fundamental. Entre as comemorações da escola estão as tradicionais festas juninas, o sarau cultural e oficinas de arte. Os eventos são organizados pelos professores, com apoio das famílias dos alunos. “Buscamos dar autonomia para essas crianças; nas festas juninas, por exemplo, elas fazem as próprias prendas, criam brincadeiras e os pais podem fazer as comidas típicas para vender na escola”, conta a diretora. “Enquanto isso, nos saraus, elas têm livre escolha para os temas, músicas e outras atividades.” *Com informações da Secretaria de Educação
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