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Programa Guardiões da Infância planeja novas ações para 2026

A Secretaria de Educação (SEEDF), em parceria com a Polícia Federal, deu um grande passo no combate aos crimes cibernéticos relacionados a abuso sexual, crimes de ódio e outros que afetam o público infantojuvenil. Na sexta-feira passada (14), foi assinado o Memorando de Entendimento do programa Guardiões da Infância, que já é desenvolvido desde 2024, capacitando profissionais da educação e adolescentes.  Com a assinatura do acordo, a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, e o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, firmaram a continuidade da parceria com o intuito de estabelecer diretrizes para a cooperação entre as instituições. Com isso, o programa já planeja novas ações para 2026. A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, e o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, assinaram o Memorando de Entendimento na sexta (14) | Foto: Fernanda Feitoza/SEEDF Hélvia Paranaguá destacou a relevância desse documento para a comunidade escolar: “Este é um momento muito importante para nós, para a sociedade inteira, a começar pelas famílias, que precisam ser os primeiros guardiões das crianças. Protegê-los é um dever de todos, não só do Estado — mas na ausência da família, nós temos que ir além e levar condição e capacitação para que os nossos profissionais de educação possam intervir junto a essas situações que têm se tornado corriqueiras, infelizmente, nas nossas escolas públicas, privadas e na nossa sociedade”.  Há mais de um ano, o programa Guardiões da Infância tem realizado capacitações para profissionais da educação e agentes envolvidos na proteção de crianças e adolescentes. Além de produzir materiais educativos e informativos sobre prevenção, identificação e respostas a situações de abuso, a iniciativa também conta com a realização de eventos voltados à conscientização e orientação da comunidade escolar.  "Essa proposta simboliza o compromisso da PF e da SEEDF com a promoção da segurança e da defesa dos direitos humanos" Andrei Rodrigues, diretor-geral da Polícia Federal Já foram realizadas 665 palestras com a formação de 43.168 pessoas. Na rede pública do DF, o projeto já formou 1.564 adolescentes e 790 professores. Atuando de forma voluntária, os policiais federais têm levado a cultura digital para as escolas e também para as famílias. Compromisso com a proteção das crianças O diretor-geral da Polícia Federal falou sobre a urgência de firmar esse acordo. “Essa proposta simboliza o compromisso da PF e da SEEDF com a promoção da segurança e da defesa dos direitos humanos, num cenário em que os abusos a crianças e adolescentes se tornaram desafios urgentes, sobretudo no ambiente digital”, observou Andrei Rodrigues.  Ele ainda complementou: “Grupos e indivíduos têm utilizado a internet e redes sociais como meio para disseminar intolerância, discriminação e violência. Diante desse contexto, a atuação da Polícia Federal torna-se cada vez mais estratégica e multidisciplinar, envolvendo não apenas a repressão penal, mas a prevenção e a educação digital”. [LEIA_TAMBEM]A chefe da Assessoria Especial da Cultura de Paz nas Escolas, Ana Beatriz Goldstein, explicou os próximos passos do programa para 2026.  “A partir de março do ano que vem, vamos fazer um calendário integrado com orientações e formações para estudantes, profissionais e famílias”, anuncia. “A intenção é que essas capacitações cheguem até os Cras [centros de referência de assistência social] e os Creas [centros de referência especializados em assistência social], pois quando falamos que precisamos da família na escola, muitas vezes falamos de uma mãe solo que não pode estar na escola no dia a dia. Então, se a família não vem, nós vamos até ela.” *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

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Aluno do programa DF Inova Tech recebe Medalha de Excelência em competição na França

Neste domingo (15), os alunos do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Distrito Federal (Senai-DF) Samuel Augusto Marins Bastos, de 21 anos, e Thaylon Roberto Muniz da Silva, de 19, foram premiados com a Medalha de Excelência na ocupação Segurança Cibernética na WorldSkills Lyon 2024. A competição foi realizada no Groupama Stadium, localizado na região metropolitana de Lyon, na França. Thaylon Roberto Muniz da Silva e Samuel Augusto Marins Bastos, que participou do programa DF Inova Tech, foram destaques em competição na França | Foto: Divulgação/Secti Samuel iniciou os estudos em 2020, no curso Técnico em Eletrotécnica, ofertado gratuitamente por meio do DF Inova Tech. O programa é realizado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF (Secti-DF) e pela Fundação de Apoio à Pesquisa do DF (FAP-DF) e executado pelo Senai-DF. A iniciativa qualifica profissionais em cursos de tecnologia e inovação de forma gratuita. “Eu tenho gratidão por todos os envolvidos em minha trajetória. A educação é o único jeito de transformar a nossa realidade. Quanto mais as pessoas tiverem oportunidades, melhor será para crescimento delas” Samuel Augusto Marins Bastos, participante do programa DF Inova Tech Para o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal, Leonardo Reisman, a premiação representa a coroação de uma importante parceria entre a secretaria, a FAPDF e o Senai-DF que, além de qualificar os alunos, promove tanto a inserção do profissional no mercado de trabalho quanto a sua recolocação. “As histórias desses alunos são uma inspiração para todos que desejam trilhar o caminho da tecnologia”, acredita o secretário. A dupla representou o Brasil contra estudantes de outros 20 países. O ouro ficou com a dupla da Suíça, a prata com a do Irã e a dupla de Taipé Chinesa levou o bronze. Outras sete duplas receberam a Medalha de Excelência, entre elas a do Distrito Federal. As medalhas de excelência são concedidas aos estudantes que atingem 700 ou mais pontos no torneio. Essa pontuação indica que os competidores cumpriram todos os parâmetros exigidos para a prova e, portanto, certifica o alto nível técnico de quem as recebe. “O Senai-DF trouxe para a WorldSkills Lyon 2024 um grupo bastante competente e essa medalha é um retrato da qualidade do ensino e das estruturas que ofertamos gratuitamente para a população”, afirma o presidente da Federação das Indústrias do DF (Fibra) e do Conselho Regional do Senai-DF, Jamal Jorge Bittar, que visitou o local das disputas e prestou apoio aos competidores da instituição. O Brasil encerrou a participação na 47ª WorldSkills com uma medalha de ouro, quatro de prata e três de bronze, além de 27 medalhas de excelência; país terminou na segunda colocação no ranking de soma de pontos, atrás da China Em quatro dias de WorldSkills 2024, os competidores da ocupação Segurança Cibernética tiveram que executar tarefas em três módulos autônomos, que abrangeram segurança de infraestrutura corporativa, investigação forense e CTF — sigla para Capture the Flag, disputa em que os competidores precisaram encontrar vulnerabilidades em sistemas. Na saída da cerimônia, Thaylon afirmou que o longo processo de treinamento e o entrosamento foram fatores que levaram a dupla do Senai-DF à conquista da Medalha de Excelência. “O esforço mútuo foi muito importante para o resultado”, disse, referindo-se ao parceiro de torneio, Samuel. “O nível da prova estava forte, uma vez que estávamos concorrendo contra países que são referência mundial na área, e ainda assim fomos muito bem”, avalia. Já Samuel destacou a importância da educação. “Eu tenho gratidão por todos os envolvidos em minha trajetória. A educação é o único jeito de transformar a nossa realidade. Quanto mais as pessoas tiverem oportunidades, melhor será para crescimento delas”, disse o jovem. O Brasil encerrou a participação na 47ª WorldSkills com uma medalha de ouro, quatro de prata e três de bronze, além de 27 medalhas de excelência, que reconhecem o desempenho acima da média. O país terminou na segunda colocação no ranking de soma de pontos, atrás da China. Participaram do torneio, realizado no pavilhão de eventos Eurexpo, em Lyon, 1,4 mil competidores de 69 países e três regiões. A delegação brasileira na WorldSkills Lyon 2024 teve cerca de 170 pessoas, entre os 64 competidores, 57 experts (que são os técnicos e avaliadores das ocupações), 36 intérpretes, mais delegados técnicos e equipe de apoio. Dos competidores, 57 eram alunos e ex-alunos do Senai e sete do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). O Brasil levou representantes para 56 das 59 modalidades do torneio — algumas realizadas em dupla ou trio. *Com informações da Secti  

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