HCB orienta equipe sobre casos de septicemia
O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) reuniu profissionais da área assistencial para apresentação do novo protocolo de sepse da instituição. O treinamento foi iniciado na quarta-feira (13), Dia Mundial da Sepse. Médicos, farmacêuticos e a equipe de enfermagem receberam as orientações e também participaram de workshop prático, que segue na quinta (14). “A sepse é uma resposta do corpo a uma infecção grave, é a interação entre a resposta do indivíduo e aquele patógeno, bactéria, vírus que está causando a infecção. É uma das principais causas de mortalidade hospitalar, tanto em adulto quanto em criança”, explica o coordenador médico infectologista e do Serviço de Controle de Infecção do HCB, Bruno Lima. Segundo dados apresentados pelo infectologista Bruno Lima, cerca de 4% dos pacientes internados em unidades comuns e 8% dos pacientes em UTI apresentam sepse | Fotos: Divulgação/ HCB Durante o treinamento, ele apresentou o dado de que, em países desenvolvidos, cerca de 4% dos pacientes internados em unidades comuns e 8% dos pacientes em UTI apresentam sepse durante o período de internação. Por isso, é importante que a equipe sempre leve em consideração a possibilidade dos sintomas apresentados por uma criança ou adolescente serem indicativos de sepse. “A ideia é sempre acelerar o reconhecimento e igualar as condutas em todos os setores. Precisamos prevenir as infecções associadas à assistência e, em caso de sepse, reconhecer e tratar aquele paciente para que ele se recupere o melhor possível”, alerta Lima. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ao apresentar o novo protocolo de sepse, o infectologista destacou as responsabilidades de cada profissional envolvido no atendimento, especificando questões como os exames necessários, os medicamentos indicados para cada paciente e a forma como é iniciado o protocolo. Ele reforçou, ainda, a necessidade de condutas que previnam a infecção. “Isso é o mais importante; tirar o acesso do paciente que não precisa de um, tirar a sonda vesical do paciente que não precisa de uma — mas também controlar o paciente que precisa do acesso, fazer a manutenção desse acesso, trocar o curativo, higienizar a mão. Tudo isso é primordial e são microdecisões que todos tomam durante o dia”, reforça Bruno Lima. *Com informações do HCB
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HCB intensifica trabalho de orientação da equipe sobre infecções
O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) realiza, periodicamente, eventos sobre sepse voltados a médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas e outros profissionais de saúde. Em 2023, o HCB aumentou a frequência dessas atividades, reunindo a equipe de assistência para abordar temas relacionados a infecções e acompanhar apresentação de casos clínicos. Os encontros, com estudos de caso, se tornaram ainda mais frequentes a considerar as origens de uma septicemia, infecção com potencial de gravidade que pode ser fatal. Para a médica intensivista Selma Kawahara, coordenadora da Unidade de Terapia Intensiva do HCB, é importante que a equipe assistencial conheça a sepse e saiba tratá-la ainda no estágio inicial, não só quando o paciente está grave. Com isso, surgiu a ideia de realizar mais eventos de conscientização: “Vimos a necessidade de fazer esse evento mais vezes, porque é algo que impacta muito nos nossos pacientes é que faz a diferença”, afirma a médica. Em setembro, o Hospital da Criança de Brasília dará seguimento ao esforço de conscientização da equipe | Foto: HCB/ Divulgação Segundo Kawahara, a sepse pode ter várias origens. “Ela pode vir de uma pneumonia, de um quadro gripal, de um quadro de vírus; pode vir também de uma lesão de pele. O organismo acaba fazendo uma resposta diferenciada e acomete vários órgãos. Então, aquela infecção que estava localizada pega todos os sistemas”, explica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Um ponto importante abordado e que merece um olhar mais atento é o fato de que a sepse não está restrita ao ambiente da UTI: cerca de 80% dos casos acontecem fora dos hospitais. Por isso, há o objetivo de conscientizar os profissionais quanto à atenção com as crianças e com o que a família relata. “A mãe acha que a criança não está bem, que está mais molinha, não está sugando ou aceitando a dieta, não está urinando direito, está com febre; ela tem que ser levada imediatamente ao pronto socorro. Lá vão ter pessoas capacitadas para saber se esse quadro pode ser de infecção e, quanto mais precoce essa infecção for debelada, maior chance de recuperação”, alerta Kawahara. O Hospital da Criança de Brasília dará seguimento ao esforço de conscientização da equipe, para garantir que todos estejam sempre preparados para casos de infecção. Em setembro, mês da conscientização da sepse, o HCB organizará um evento para preparar os profissionais da saúde com estudos de casos e ações para o tratamento nos primeiros sinais de uma infecção generalizada. *Com informações do HCB
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