Caso de nova subvariante Éris da covid-19 é confirmado no DF
Em novo sequenciamento genômico realizado pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen) foi detectado pela primeira vez no DF a presença da nova subvariante da Ômicron, denominada de EG.5.1, apelidada internacionalmente de Éris. O sequenciamento foi realizado na última quinta-feira (24), em parceria com o Centro para Vigilância Viral e Avaliação Sorológica (CeVivas) do Instituto Butantan. [Olho texto=”“Não há motivos para a população se exasperar, porque a Secretaria de Saúde está atenta a essas questões das variantes da Ômicron. Essa ação demonstra a eficácia da rede de saúde do DF ao detectar, quase em tempo real, essa nova variante”” assinatura=”Divino Valero, subsecretário de Vigilância à Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] A paciente é uma bebê da faixa etária de até dois anos, atendida no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) no dia 11 deste mês com sintomas respiratórios. A criança foi internada, tratada e recebeu alta no dia 14. Ao todo, a Secretaria de Saúde do DF (SES) analisou 30 amostras de exames de diferentes regiões administrativas, mas somente o caso da bebê atendida no Hmib foi positivo para a nova subvariante. Derivada da Ômicron, a subvariante EG.5.1 já circula pelo menos desde fevereiro, tendo sido confirmada em mais de 50 países. No Brasil, o primeiro caso reportado foi no estado de São Paulo, tendo sido confirmado no dia 17 deste mês. O apelido Éris, ainda que disseminado internacionalmente, não é um nome oficial dado pela Organização Mundial de Saúde. Não há indicativo de que a subvariante seja mais letal ou mais contagiosa que a Ômicron, variante identificada no Distrito Federal pela primeira vez em dezembro de 2021. Os índices mais baixos de vacinação contra a covid-19 são relacionados às doses de reforço e à população infantil | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Para o subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero Martins, os brasilienses não precisam se preocupar com a nova cepa. “Não há motivos para a população se exasperar, porque a Secretaria de Saúde está atenta a essas questões das variantes da Ômicron. Essa ação demonstra a eficácia da rede de saúde do DF ao detectar, quase em tempo real, essa nova variante através das unidades sentinelas e do Lacen, que detectou a presença dessa nova variável nesta criança”, ressaltou. [Olho texto=”“É importante que a população esteja com o esquema vacinal completo, principalmente os grupos de risco, como idosos e portadores de comorbidades, pois a imunização diminui a probabilidade de casos graves e mortes”” assinatura=”Ethel Maciel, secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Embora seja altamente contagiosa, a mutação não demonstrou sinais de grande risco para a maior parte da população. Até o momento, os relatos são de sintomas muito parecidos com os que são causados pela Ômicron original: febre, dor de cabeça, dor no corpo, dor de garganta e nariz escorrendo. De acordo com a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, o crescimento dos casos nos próximos meses é esperado porque as mutações da subvariante Éris permitem a reinfecção pela doença. “É importante que a população esteja com o esquema vacinal completo, principalmente os grupos de risco, como idosos e portadores de comorbidades, pois a imunização diminui a probabilidade de casos graves e mortes”, disse. Doença sob controle Desde o início da pandemia, o DF já registrou mais de 911 mil casos confirmados de covid-19, com 98,6% tendo evoluído para recuperação e 1,3% (11.886) resultado em óbitos, dos quais 1.033 foram de residentes de estados. Em 2023, foram 33 óbitos. Entre os dias 12 e 19 deste mês, foram registrados 312 novos casos da doença, contra 239 em relação à semana anterior. Isso fez com que a taxa de transmissão, o chamado índice R(t), chegasse a 1,21. A variação positiva, contudo, não indica uma preocupação epidemiológica, por conta do baixo número total e pela baixa gravidade dos casos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Vacinação A SES mantém a vacinação como a principal medida para combater a pandemia de covid-19. Desde o início da campanha no DF, em 19 de janeiro de 2021, já foram aplicadas mais de 7,8 milhões de doses, sendo 534 mil da bivalente, atualmente disponível para toda a população acima dos 18 anos. Mais de 81% da população já recebeu pelo menos uma dose da vacina, e 78,5% completaram o esquema vacinal de duas doses. Porém, os índices são mais baixos em termos de doses de reforço e entre a população infantil. Cerca de metade da população (48,9%) não recebeu nem uma dose de reforço. Entre as crianças de 5 a 11 anos, 44,6% não tomaram a segunda dose. Na faixa etária de 3 e 4 anos, o índice sobe para 83,6%. Já entre os bebês de seis meses a dois anos, na faixa etária da criança diagnosticada com a nova subvariante, 91,1% não completaram o esquema vacinal duas doses. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Mais dois casos da variante Ômicron são identificados no DF
[Olho texto=”O Cievs-DF aguarda a lista, a ser encaminhada pelo Ministério da Saúde, das pessoas que estavam nesse mesmo voo para monitorar aqueles que se sentaram próximos aos dois viajantes” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Secretaria de Saúde divulgou, na manhã desta sexta-feira (17), que o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-DF) identificou, por meio de sequenciamento genômico, dois casos positivos da variante Ômicron. Trata-se de um casal de viajantes que chegou a Brasília, na segunda-feira (14), em voo direto de Cancún para a capital federal. Os dois ingressaram no DF com teste negativo e a mulher fez novo exame, ainda na manhã de segunda-feira, cujo resultado foi positivo para covid-19. O Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde-DF (Cievs-DF) foi acionado pelos viajantes e coletou o teste PCR dos dois. As amostras foram sequenciadas pelo Lacen-DF, o resultado foi divulgado no fim da manhã desta sexta-feira e encaminhadas ao Instituto Adolfo Lutz, referência pelo Ministério da Saúde, para validação. O homem, com faixa etária de 20 a 29 anos, e a mulher, de 30 a 39 anos, estão com sintomas leves e seguem em isolamento. Ambos estão vacinados com duas doses da Pfizer. O Cievs-DF aguarda a lista, a ser encaminhada pelo Ministério da Saúde, das pessoas que estavam nesse mesmo voo para monitorar aqueles que se sentaram próximos aos dois viajantes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Cievs-DF e Lacen-DF possuem protocolo para monitoramento, neste momento, de todos os casos com suspeita de covid-19 vindos de voos internacionais. Nesta sexta-feira (17), um novo viajante de voo internacional teve sua amostra confirmada para covid-19 e o sequenciamento foi iniciado para identificação da variante. Trata-se de um passageiro vindo do Canadá, após ter feito conexão no Panamá. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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