Estacionamento para veículos de grande porte no SIA atende demanda histórica de caminhoneiros
O Governo do Distrito Federal (GDF) inaugurou, nesta quinta-feira (5), o novo estacionamento para veículos de grande porte do Setor de Indústria e Abastecimento (SIA). Demanda antiga dos empresários locais, a estrutura foi construída no Trecho 1 e tem disponibilidade para 24 vagas. O investimento na execução da obra supera R$ 2,2 milhões. Novo espaço destinado a caminhões ajuda a desafogar o tráfego intenso do SIA, setor é responsável por 56% da arrecadação do ICMS distrital | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “Em tudo que for necessário para melhorar a vida do caminhoneiro no Distrito Federal, vocês podem contar com a gente” Governador Ibaneis Rocha Presente à cerimônia de liberação do novo estacionamento, o governador Ibaneis Rocha ressaltou a importância do espaço para atender às necessidades dos caminhoneiros que trafegam diariamente por um dos principais centros produtivos da capital do país. “Em tudo que for necessário para melhorar a vida do caminhoneiro no Distrito Federal, vocês podem contar com a gente”, enfatizou. “Temos projetos de fazer uma expansão de pontos de apoio para esses profissionais por todo o Distrito Federal. Tudo isso vai valorizar ainda mais o trabalho desses profissionais.” Qualidade Na ocasião, Ibaneis Rocha ainda antecipou a execução de outras obras no SIA. “Eu pedi ao secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, e à Seduh [Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação do DF], que a gente faça um projeto de requalificação de todos os quiosques do setor de indústria”, defendeu o chefe do Executivo. “Nosso objetivo é padronizar e dar uma estrutura melhor de atendimento e uma condição melhor de trabalho também para esses quiosques que estão instalados aqui, muitos há 30, 40 anos, e que nunca receberam um apoio do governo”, prosseguiu o governador, acrescentando que todas as eventuais mudanças e obras serão discutidas previamente com os empreendedores da região. Cidade comercial O SIA é reconhecido como a maior área produtiva da capital do país. Única cidade comercial do DF, o setor é responsável por 56% da arrecadação do ICMS distrital e abriga sedes de importantes empresas de construção civil e engenharia, além de concessionárias de veículos e inúmeras outras empresas comerciais. 300 mil Número aproximado de pessoas que circulam diariamente pelo SIA Diariamente, circulam pela região administrativa cerca de 300 mil pessoas, entre elas 80 mil trabalhadores e clientes das 4,5 mil empresas ali instaladas. Este dinamismo resulta em um tráfego intenso, incluindo grandes veículos que, antes, precisavam ficar estacionados ao longo das vias, aguardando para descarregar produtos. A Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) ficou responsável pela execução da obra. O projeto incluiu a construção de 4,9 mil m² de pavimento intertravado, com 662 metros de meios-fios, cordões de concreto e 400 m² de pintura com sinalização de ciclovias e vagas. Material utilizado “A escolha pelo pavimento intertravado decorre do fato de se tratar de uma área de proteção ambiental, na qual recebemos autorização para construir”, detalhou o presidente da Novacap, Fernando Leite. “Este piso é ecologicamente correto. Fizemos também serviços de paisagismo com plantio de mudas nas proximidades de onde temos um córrego.” Além da área para carga e descarga de veículos pesados, a execução das obras incluiu a implementação de 700 metros de rede de drenagem pluvial, com poços de visita e bocas de lobo. O investimento do GDF também contemplou a construção de 1.345 m² de calçadas e rampas de acessibilidade. “Agora, os caminhoneiros terão um lugar para ficar esperando serem chamados pelas empresas para carregar os caminhões e fazerem suas entregas”, lembrou o administrador regional do SIA, Bruno Oliveira. “Antes da obra, eles ficavam no meio da rua ou improvisados em áreas com terra, sujeira, poeira, lugares ermos.” William Marçal comemora: “Era complicado porque sempre estávamos debaixo de uma árvore, debaixo de um local ermo, perigoso. Aqui é um local maravilhoso, bem-feito, bem-localizado, e todos os caminhoneiros estão felizes” O empresário Paulo Lemos, 44, aprovou a construção do estacionamento para veículos pesados: “Por mais que o SIA seja grande, conseguir mais espaço para poder estacionar o caminhão por algum período era complicado. Com certeza, esse espaço chega para ajudar muito a gente que trabalha e depende deste tipo de serviço”. Para o caminhoneiro William Marçal, 53, o local dedicado à categoria é sinônimo de segurança e qualidade de vida. “Era complicado porque sempre estávamos debaixo de uma árvore, debaixo de um local ermo, perigoso”, lembrou. “Agora, é um local próprio, então fica todo mundo junto, dá para descansar, dormir, uma coisa que você não fazia antigamente com medo de assalto. Aqui é um local maravilhoso, bem-feito, bem-localizado, e todos os caminhoneiros estão felizes”.
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Obras das ADEs de Ceilândia contam com investimentos de R$ 67,5 milhões
As duas áreas de desenvolvimento econômico (ADEs) de Ceilândia passaram por uma transformação. Com um investimento de R$ 67,56 milhões por parte do Governo do Distrito Federal (GDF), os setores de indústria e de materiais de construção agora contam com estacionamentos, asfalto por todas as ruas, ciclovias e uma completa rede de drenagem. As obras são de responsabilidade da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet). Arte: Agência Brasília ?A qualificação urbana já vem ajudando cerca de 270 pequenas e médias empresas de porte familiar, que geram empregos e aquecem a economia do Distrito Federal. Na realidade, a construção de três lagoas de contenção em uma área entre a QNR e o Sol Nascente é o que resta do conjunto de reformas em toda a região. Elas integram o sistema de captação de águas pluviais construído para as duas ADEs. Foram construídas ciclovias nos setores de indústria e de materiais de construção | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Trata-se de um novo momento, segundo contam os comerciantes, para quem já conviveu com a falta de infraestrutura. “Melhorou muito pra gente a questão dos estacionamentos e para fazer a descarga dos produtos. Como não havia onde parar os carros, era tudo no meio da rua mesmo”, lembra Renato Silva Araújo, gerente de uma loja de embalagens da região. “Além disso, quando chovia, a água descia com força e inundava toda a rua. Esse tipo de melhoria traz mais condições de trabalho para as empresas do setor”, complementa. “Ficou bom tanto para os clientes que vêm até aqui, como para os pedestres também. Hoje, a gente vê o pessoal passando pelas ciclovias que não existiam”, destaca Fabio Gomes, supervisor de uma distribuidora de alimentos no setor de indústrias. O estabelecimento funciona há 18 anos no mesmo local. “Mudou muito, né? Não tinha asfalto na maioria das ruas, a iluminação era ruim. Na nossa quadra aqui, agora são duas vias”, acrescenta o comerciante. “Melhorou muito pra gente a questão dos estacionamentos e para fazer a descarga dos produtos. Como não havia onde parar os carros, era tudo no meio da rua mesmo”, diz o comerciante Renato Silva Araújo Setor atrativo para investidores [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para o coordenador de operações de crédito e incentivos fiscais da Sedet, Luiz Maia, as duas ADEs de Ceilândia se tornaram locais mais atrativos para o comércio e a indústria. “O foco desta obra foi melhorar a infraestrutura, urbanizar os dois setores e, assim, ampliar a capacidade de atrair novos investidores. Isso significa aumentar a geração de emprego e renda no DF”, salienta. Maia destaca que a finalização das bacias de contenção vai resolver os alagamentos que dominaram a região por um bom tempo. Sem falar nos cerca de 14 mil metros de galeria de águas que já foram finalizados. “Pedimos somente aos moradores que não entrem nas bacias ou joguem lixo, pois além de dano à natureza, prejudica o que foi construído”, alerta o gestor. ?As reformas estão previstas no programa Pró-Cidades, que conta com um financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) da ordem de R$ 350 milhões. Este valor é destinado a obras em cinco áreas de desenvolvimento econômico do DF, entre elas o Polo JK, em Santa Maria.
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