Resultados da pesquisa

situação vacinal

Thumbnail

Caderneta da Criança: Um guia essencial para o cuidado infantil

Logo nos primeiros dias de vida, a criança já recebe um dos documentos mais importantes de sua trajetória: a Caderneta da Criança – Passaporte da Cidadania. Entregue gratuitamente nas maternidades públicas e privadas do Distrito Federal, o livreto acompanha os pequenos desde o nascimento até os 9 anos, reunindo informações fundamentais sobre sua saúde, desenvolvimento e situação vacinal. Disponível de forma gratuita na versão física e digital, a Caderneta da Criança reúne informações fundamentais sobre saúde, desenvolvimento e situação vacinal | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Elaborada pelo Ministério da Saúde, a Caderneta da Criança é distribuída pela Secretaria de Saúde (SES-DF) e está disponível nas versões física e digital. Contudo, para a coordenadora de Atenção Primária à Saúde (Coaps) da pasta, Sandra Araújo, a versão impressa continua sendo essencial. “Mesmo com o avanço das ferramentas digitais, como o sistema e-SUS, que permite um acompanhamento integrado e seguro, a caderneta física continua sendo uma referência acessível e prática para pais e cuidadores no dia a dia”, avalia a gestora. Caderneta A versão atual do documento tem capa verde para meninos e roxa para meninas, considerando as diferenças no desenvolvimento infantil. Ela também traz ferramentas importantes, como o M-CHAT-R, um teste que detecta precocemente o risco para Transtorno do Espectro Autista (TEA), além de orientações aos responsáveis e profissionais sobre como aplicá-lo e interpretá-lo. A caderneta é dividida em duas partes: a primeira é direcionada à família e aos cuidadores, com orientações sobre amamentação, alimentação saudável, prevenção de acidentes e direito ao registro civil, entre outros. A segunda parte é voltada aos profissionais de saúde, que registram informações sobre o atendimento da criança nas áreas de saúde, educação e assistência social, facilitando a integração das ações. Manter o livreto atualizado é fundamental, especialmente em relação às vacinas. A cada atendimento, os dados registrados facilitam a visualização do esquema vacinal e ajudam a evitar falhas na imunização. Em viagens, é importante que os pais ou cuidadores levem a caderneta, pois ela permite que qualquer profissional de saúde tenha acesso ao histórico da criança e possa oferecer assistência adequada, mesmo fora da cidade de origem. Para a dona de casa Thalita Nogueira, 31 anos, mãe de Saulo Henrique, 7, o documento foi essencial durante uma viagem ao Maranhão: “Meu filho adoeceu lá e, com a caderneta, conseguimos mostrar todas as vacinas que ele já tinha tomado e evitar aplicações desnecessárias”, conta. Em caso de perda, basta que o responsável vá até a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima para retirar outra. Para a dona de casa Thalita Nogueira, o livreto foi essencial durante uma viagem ao Maranhão: “Meu filho adoeceu lá e, com a caderneta, conseguimos mostrar todas as vacinas que ele já tinha tomado e evitar aplicações desnecessárias” | Foto: Karinne Viana/Agência Saúde-DF Registros do adolescente e do adulto Após os 9 anos, o cuidado continua. As Cadernetas de Saúde para Adolescentes estão disponíveis nas UBSs ou no formato digital; elas acompanham jovens de 10 a 19 anos – fase em que ocorrem diversas transformações físicas, emocionais, sociais e nas relações afetivas. Embora ainda não exista uma caderneta específica para adultos, os serviços de saúde seguem registrando e acompanhando os dados clínicos por meio de sistemas eletrônicos como o e-SUS. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

Ler mais...

Thumbnail

Nova estratégia de monitoramento leva vacinas à população mais vulnerável

Como parte da estratégia de vacinação em ações externas, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e o Ministério da Saúde (MS), criou o Monitoramento Rápido de Vacinação (MRV). A iniciativa consiste em averiguar a situação vacinal de crianças e adolescentes menores de 15 anos por meio do processo de busca em campo de indivíduos vacinados e não vacinados. A família de Edivânia Alves (de camisa amarela) recebeu a equipe da UBS 1 de São Sebastião para o monitoramento. Além de imunizantes para atualização vacinal, todos receberam orientações dos profissionais | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde “O monitoramento tem o objetivo de verificar se a campanha de multivacinação realizada neste ano foi efetiva. Vamos a campo e entrevistamos a comunidade, questionando o motivo da não vacinação. A partir dessas respostas, traçaremos novas estratégias”, explica a gerente da Rede de Frio do DF, Tereza Luiza Pereira. “Se for por falta de acesso, vamos ampliar os horários e a vacinação nas diversas localidades. Se for medo da vacinação, precisamos melhorar nossa comunicação e educação em saúde”. [Olho texto=”“Na ação, a vacina vai junto às equipes que estão nas ruas. Todo o calendário vacinal está disponível, composto atualmente por 17 vacinas. A única exceção para aplicação imediata é a da BCG, pois sua aplicação ocorre em dias agendados nas UBSs”” assinatura=”Tereza Luíza Pereira, gerente da Rede de Frio” esquerda_direita_centro=”direita”] O MRV usa um método estatístico. Duas unidades básicas de saúde (UBSs) por região de saúde foram selecionadas, totalizando 14 UBSs em todo o Distrito Federal que farão o monitoramento em cerca de 15 microáreas. As equipes vão de porta em porta conferir os cartões de vacina de toda a família. A estratégia permitirá identificar grupos de pessoas suscetíveis e nortear as atividades de vacinação para alcançar esse público. Segundo a gerente da Rede de Frio do DF, é necessário localizar, na área de monitoramento, 20 crianças vacinadas em endereços diferentes. Se a equipe identificar duas crianças não vacinadas, a ação é interrompida e inicia-se a varredura, ou seja, a vacinação casa a casa, pois entende-se que aquele território não está coberto. “Na ação, a vacina vai junto às equipes que estão nas ruas. Todo o calendário vacinal está disponível, composto atualmente por 17 vacinas. A única exceção para aplicação imediata é a da BCG, pois sua aplicação ocorre em dias agendados nas UBSs”, afirma Tereza. Nas visitas às residências do território monitorado, equipes de saúde avaliam a caderneta de vacina de crianças e adolescentes menores de 15 anos De porta em porta O MRV teve início em 14 de outubro e ocorre simultaneamente em todas as sete regiões de saúde. A UBS 1 de São Sebastião é uma das unidades sorteadas para fazer o monitoramento. Em uma das visitas ao local conhecido como Baia dos Carroceiros, uma área de grande vulnerabilidade social na região administrativa, a equipe encontrou rapidamente duas casas em que as crianças não haviam sido vacinadas. Imediatamente, o procedimento foi adotado. “Essa é uma oportunidade de conversar com a população, que muitas vezes não tem conhecimento dos serviços que temos disponíveis. Essas visitas ajudam na ampliação da cobertura vacinal e esclarecem dúvidas”, avalia a agente comunitária de saúde Juceli Matias. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Na casa de Edivânia Alves, de 42 anos, duas crianças estavam com esquema vacinal atrasado. Por isso, seu filho Enzo, de 5 anos, e a neta Ághata, de 2, receberam a vacina contra influenza (gripe). “Não esperava ter atendimento em casa, mas ansiava por isso. Assim, vemos que estamos seguros, pois [a Saúde] está aqui. Estou bastante satisfeita.” Quem também aproveitou a oportunidade para imunizar dois dos três filhos foi a dona de casa Carolina Pereira, de 23 anos. O pequeno Heitor estava com as vacinas indicadas aos 12 meses atrasadas e, por isso, tomou quatro de uma única vez. Já Ana Klara, de 8 anos, recebeu uma dose da vacina contra gripe. “Tenho minhas crianças e não consigo ir sempre ao posto de saúde. Vindo em casa é bem melhor e facilita nossa vida”, avalia a mãe. De acordo com a enfermeira Flávia Rodrigues, que atua na UBS 1 de São Sebastião, as áreas mais vulneráveis são as que possuem mais crianças e gestantes e costumam ter atraso na caderneta de vacina. “O Monitoramento Rápido de Vacinação ajuda muito, pois levamos os imunizantes até a casa da pessoa, e, se o adulto estiver com atraso, também ofertamos as vacinas”, destaca. *Com informações da SES-DF

Ler mais...

Ordenar

Ordenar

Faceta do tipo

Tipo

Filtro personalizado

Faceta da marca

Marcador