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Bibliotecas públicas e jovens do socioeducativo recebem 400 exemplares do livro ‘Tranquilo, mas agiliza’

A partir desta semana, as bibliotecas públicas do Distrito Federal e adolescentes da Unidade de Internação do Recanto das Emas vão receber 400 exemplares do livro Tranquilo, mas agiliza, primeira parte da trilogia criada pelo artista urbano brasiliense Pedro Sangeon, conhecido pelo personagem Gurulino. A publicação foi viabilizada com R$ 100 mil do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), e conta com elaboração e gestão da Casa Jasmim. Publicação terá 300 exemplares distribuídos aos socioeducandos da unidade, vinculada à Sejus-DF  | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “A leitura amplia horizontes, fortalece o pensamento crítico e abre novas possibilidades para que cada um possa transformar a própria realidade” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania Dos exemplares distribuídos, 300 serão destinados aos jovens em atendimento socioeducativo da Unidade de Internação do Recanto das Emas, vinculada à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), em um encontro especial marcado para 3 de dezembro. Os outros 100 exemplares vão integrar o acervo das bibliotecas públicas do DF, garantindo acesso gratuito para leitores de todas as idades. Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, a entrega dos exemplares enfatiza o compromisso do GDF com ações que estimulam a leitura e apoiam o desenvolvimento dos jovens. “O incentivo à leitura é fundamental para a ressocialização dos jovens”, afirma. “A leitura amplia horizontes, fortalece o pensamento crítico e abre novas possibilidades para que cada um possa transformar a própria realidade”. Arte transformadora [LEIA_TAMBEM]Com 190 páginas, Tranquilo, mas agiliza reúne tirinhas reimaginadas e desenhos inéditos que apresentam o primeiro encontro dos personagens que dão vida ao universo do Gurulino, projeto brasiliense de quadrinhos e arte urbana que aborda o cotidiano de forma contemplativa e reflexiva, valorizando momentos de pausa, autorreflexão e autorregulação emocional. “A ideia é trazer uma coleção que possa compor um perfil do trabalho de forma cronológica e de criação, para que o público não só desfrute dos textos e desenhos, mas também possa acompanhar como se desenvolveu o trabalho, os personagens e os enredos”, explica Pedro Sangeon. Segundo o autor, o livro é um convite para desacelerar a mente com um humor que mistura reflexão e toques de fantasia. “O que eu espero é que possamos deixar a arte oferecer a esses jovens a mesma coisa que ofereceu para mim: novas perspectivas de vida, novas janelas de assimilação da realidade”, pontua. “Acredito que a arte ajuda a refletir, ajuda a reinventar a vida, criando alternativas onde antes não havia; e sobretudo, ajuda a dar asas à própria imaginação”.  

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Nova portaria regulamenta atendimento educacional de estudantes do sistema penal

As secretarias de Educação (SEEDF) e de Administração Penitenciária (Seape-DF) normatizaram a atuação de educadores e policiais penais envolvidos com o atendimento educacional nas unidades penais do DF. A portaria conjunta nº 6 define as responsabilidades e os protocolos para garantir o atendimento educacional aos reeducandos de forma segura, tanto para os professores quanto para os custodiados e o sistema penal.  Nova portaria cumpre a premissa do Plano Distrital para Pessoas Privadas de Liberdade, garantindo a educação no sistema prisional | Foto: Divulgação/Seape-DF “Esse instrumento fortalece e organiza essa oferta dentro do sistema prisional, garantindo o atendimento educacional de maneira eficiente e com segurança” Lilian Sena, diretora da Educação de Jovens e Adultos (EJA) A medida atende à Meta 10 do Plano Distrital de Educação (PDE), que dispõe sobre a implementação de políticas públicas específicas para a educação nos ambientes privados de liberdade. “Esse instrumento fortalece e organiza essa oferta dentro do sistema prisional, garantindo o atendimento educacional de maneira eficiente e com segurança”, afirma Lilian Sena, diretora da Educação de Jovens e Adultos (EJA). “Além disso, a portaria também cumpre o disposto no Plano Distrital para Pessoas Privadas de Liberdade, que estabelece a publicação desse normativo como essencial para a estruturação e garantia da oferta educacional no sistema prisional.” Qualificação O trabalho conjunto das secretarias também é importante para fomentar ações de qualificação profissional e remição de pena pela educação, incluindo o incentivo à leitura. A Seape-DF elabora relatórios estatísticos sobre o atendimento educacional e mantém o controle das bibliotecas existentes nas unidades penais. “A educação e o trabalho são fundamentais no processo de ressocialização e na construção de um sistema penal mais eficiente” Wenderson Teles, secretário de Administração Penitenciária Em 2024, a Seape-DF ampliou significativamente o número de vagas para estudo e trabalho, com mais de 24 mil atividades educacionais  e 6.511 reeducandos matriculados na EJA. Há ainda a iniciativa da Política de Remição de Pena pela Leitura, que, em 2024, prestou 29.092 atendimentos – um aumento de 15% em relação a 2023. O trabalho levou o Distrito Federal a ser reconhecido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) como a sexta unidade federativa com maior crescimento em atividades de leitura no sistema prisional. “A educação e o trabalho são fundamentais no processo de ressocialização e na construção de um sistema penal mais eficiente”, reforça o secretário de Administração Penitenciária, Wenderson Teles. “Com esta portaria, fortalecemos a integração entre as secretarias, garantindo diretrizes mais claras para os servidores e melhorando a oferta educacional aos reeducandos.” Resgate pela leitura 2.500 Número de reeducandos que participam da Política de Remição de Pena pela Leitura Atualmente, o Centro Educacional (CED) 01 de Brasília atende 2.111 estudantes na modalidade EJA e conta com 2.500 internos participando da Política de Remição de Pena pela Leitura. A escola é responsável pela organização pedagógica, matrículas, certificação e emissão de declarações de escolaridade, fundamentais para a remição de pena pela escolarização e pela leitura, mediante homologação da Vara de Execuções Penais.  Entre as responsabilidades dos policiais penais lotados nos núcleos de ensino (Nuens) das unidades penais, estão o levantamento da demanda educacional e laboral dos reeducandos, o acompanhamento das atividades pedagógicas e a garantia da segurança durante a execução dos programas de ensino. Também cabe à Seape-DF coordenar a documentação escolar dos reeducandos, viabilizar e monitorar a educação a distância e organizar listas para inclusão em cursos e atividades educacionais. Desde 2024, a Seape-DF promove a formação continuada dos profissionais de educação que atuam nas unidades penais. Antes de iniciarem suas atividades, os educadores passam por capacitação em doutrinas e procedimentos de segurança, preparando-se para lidar com situações de crise e outros desafios inerentes ao ambiente prisional, tanto dentro quanto fora das unidades. Ainda para fortalecer a segurança, a portaria também define critérios para facilitar a identificação e atuação dos educadores, como o uso obrigatório de identificação e controle sobre materiais pedagógicos e a proibição da entrada de celulares. Além disso, os servidores da SEEDF que trabalham com custodiados do sistema penal deverão passar por uma investigação social anual, realizada pela Seape-DF.  Com essa definição clara de competências, a portaria conjunta fortalece a organização das atividades educacionais no sistema penal, promovendo um ambiente mais estruturado, acolhedor e seguro para o ensino, contribuindo para a ressocialização dos reeducandos. *Com informações da SEEDF e da Seape-DF

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Encceja registra aprovação de 33 jovens que cumprem medida socioeducativa

Inscritos pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), 33 adolescentes e jovens do Sistema Socioeducativo do Distrito Federal foram aprovados no Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos para Pessoas Privadas de Liberdade (Encceja PPL). Com o resultado, 15 estudantes vão cursar o ensino fundamental, enquanto 18 estarão entrando no ensino médio. No total, 178 socioeducandos fizeram a prova em outubro de 2024.   Para participar das provas, socioeducandos das oito unidades de internação e de internação provisória receberam aulas preparatórias | Foto: Divulgação/Sejus-DF “Quando garantimos acesso à educação, os socioeducandos enxergam novas possibilidades e conquistam um futuro melhor” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania As unidades de internação de Santa Maria (UISM) e de Planaltina (UIP) tiveram destaque no desempenho, com 11 e nove aprovações, respectivamente. O resultado reflete o compromisso das equipes pedagógicas e a dedicação dos estudantes, reforçando a educação como um pilar essencial na construção de novas oportunidades e perspectivas de vida. Os socioeducandos das oito unidades de internação e internação provisória receberam aulas preparatórias ministradas por professores de escolas públicas de ensino de DF. O Encceja PPL possui o mesmo nível de exigência da versão regular do exame, destinado a jovens e adultos que não concluíram os estudos na idade apropriada. Educação e cidadania A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, ressalta que essa iniciativa proporciona mais possibilidades aos jovens em cumprimento de medida socioeducativa: “Oferecer oportunidades é fundamental para romper o ciclo da violência. Quando garantimos acesso à educação, os socioeducandos enxergam novas possibilidades e conquistam um futuro melhor. A educação, aliada à justiça e à cidadania, abre caminhos mais dignos e transformadores para cada um deles”. A prova avalia conhecimentos em disciplinas como Língua Portuguesa, Matemática, Ciências e Redação. A participação dos socioeducandos no exame representa um passo importante na redução da distorção idade-série e no fortalecimento da educação como ferramenta de transformação social. Para obter a certificação do ensino fundamental, é necessário ter, no mínimo, 15 anos completos, enquanto a certificação do ensino médio exige idade mínima de 18 anos completados até o dia da prova. Além disso, os participantes precisam atingir a pontuação mínima estabelecida pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) para garantir a certificação. *Com informações da Sejus-DF

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Definidas novas condutas do Protocolo de Prevenção e Atenção ao Suicídio de Adolescentes do Sistema Socioeducativo

A Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF) publicou nesta quarta-feira (15), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), a Portaria nº 42, que atualiza o Protocolo de Prevenção e Atenção ao Suicídio de Adolescentes do Sistema Socioeducativo. Esta edição atualiza a primeira, lançada em 2019. Nessa nova versão, o documento tem como um dos principais objetivos instrumentalizar de forma prática e teórica os profissionais que atendem adolescentes e jovens em cumprimento de medida socioeducativa de internação. Por meio do sistema socioeducativo, sob responsabilidade da Sejus, o GDF executa medidas socioeducativas de prestação de serviços à comunidade, liberdade assistida, semiliberdade e internação | Foto: Divulgação/Sejus-DF Nesta segunda edição, o protocolo busca aprimorar o trabalho dos profissionais que acompanham os adolescentes nas unidades de internação do DF, para que estes proporcionem aos jovens o acolhimento necessário e a valorização da vida. A revisão do documento passou por diversas etapas, de maneira a compartilhar e tornar público todo o processo de construção do novo texto. A titular da Sejus, Marcela Passamani, destaca que o agravamento das questões de saúde mental é um dos grandes desafios enfrentados pelo sistema socioeducativo. “A secretaria tem desenvolvido junto aos socioeducandos e seus familiares diversas ações de acolhimento, suporte psicossocial e ações voltadas à saúde mental que ajudam a romper ciclos de sofrimento e a promover a reintegração social”, disse. Ações de ressocialização Dentre as atividades desenvolvidas com os adolescentes e jovens nas unidades de internação destacam-se conversas, cursos profissionalizantes e atividades de temáticas variadas, como esporte, cultura e lazer. Por meio do sistema socioeducativo, sob responsabilidade da Sejus, o Governo do Distrito Federal (GDF) executa medidas socioeducativas de prestação de serviços à comunidade, liberdade assistida, semiliberdade e internação. O sistema socioeducativo possui atualmente nove unidades de internação, 15 unidades de atendimento em meio aberto e seis unidades de semiliberdade e um Grupo de Apoio Operacional (GAO). *Com informações da Sejus-DF  

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Projeto RAP é finalista da premiação nacional 5º Elemento Hip Hop

O Projeto RAP – Ressocialização, Autonomia e Protagonismo – está entre os dez finalistas da categoria Ação Social no prêmio 5º Elemento Hip Hop 2024, uma premiação nacional que conta com 15 categorias. A iniciativa do Governo do Distrito Federal (GDF) é composta por socioeducandos da Unidade de Internação de Santa Maria (UISM) e traz uma ressignificação da expressão Ritmo e Poesia, que é a definição do gênero musical rap. “O retorno mais imediato é o resgate da autoestima desses jovens. Eles chegam sem expectativa, parece que perderam a capacidade de sonhar. Quando são atendidos pelo projeto, começam a ver novas perspectivas”, diz o idealizador do RAP, professor Francisco Celso | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília O projeto promove, desde 2015, a transformação de trajetórias de vida de adolescentes em condições de vulnerabilidade social por meio dos quatro elementos da cultura hip-hop: DJ, MC, Graffiti e Break. A nova premiação leva em consideração o 5º elemento, que é o conhecimento. A votação está disponível neste link e será encerrada em 31 de outubro. “O reconhecimento de integrar o grupo de finalistas é uma prova clara da importância dessas ações, demonstrando que, com o apoio certo, esses jovens podem não só superar o ciclo de infrações, mas também alcançar o sucesso e realizar seus potenciais” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania Após várias premiações e reconhecimento internacional, atualmente o programa conta com aportes financeiros por meio de emendas parlamentares que permitiram ampliar as ações e ofertar intervenções em outras unidades socioeducativas, além do acompanhamento de egressos. A secretária de Justiça e Cidadania do DF (Sejus), Marcela Passamani, afirma que o GDF está dedicado à ressocialização de jovens e adolescentes, com o objetivo de integrá-los plenamente à sociedade. Para a gestora, a Sejus tem como prioridade criar e implementar programas e parcerias estratégicas em diversas áreas, alinhadas às diretrizes legais, para oferecer novas oportunidades e trajetórias promissoras aos socioeducandos. “Iniciativas como essa proporcionam alternativas que quebrem o ciclo de vulnerabilidade e abram portas para um futuro mais promissor. O reconhecimento de integrar o grupo de finalistas é uma prova clara da importância dessas ações, demonstrando que, com o apoio certo, esses jovens podem não só superar o ciclo de infrações, mas também alcançar o sucesso e realizar seus potenciais”, destaca. “Projetos como esse são essenciais para que os jovens se vejam como detentores de direitos e protagonistas de suas próprias histórias, promovendo uma mudança de perspectiva fundamental para sua transformação”, complementa. Novas perspectivas A metodologia utilizada no projeto é a pedagogia ativa, tendo como intuito a reinserção dos jovens na sociedade e a não reincidência de atos infracionais. Por meio da arte e da economia criativa, já foram atendidos mais de 1.500 jovens em nove anos de projeto, cerca de 150 adolescentes por mês. Segundo o idealizador do RAP, professor Francisco Celso Leitão Freitas, o projeto conseguiu um nível de quase 100% de não reincidência nos atos infracionais entre os participantes. “O retorno mais imediato é o resgate da autoestima desses jovens. Eles chegam sem expectativa, parece que perderam a capacidade de sonhar. Quando são atendidos pelo projeto, começam a ver novas perspectivas. Nós temos uma agenda lá dentro com atividades pedagógicas e culturais que dão espaço de fala e escuta, então notamos a melhora nas expressões orais, escritas e corporais deles”, ressalta. O professor também destaca que a iniciativa vem ganhando notoriedade, com mais de 20 premiações adquiridas. “Estar concorrendo é sempre uma sensação nova. É importante colocar em evidência esses adolescentes e mostrar que eles são potência. A juventude é a solução e não o problema”. Lançamento O projeto já tem livros publicados, CDs e videoclipes. Entre as produções, há um lançamento nesta semana: o videoclipe Violência Nunca Mais, protagonizado pelos socioeducandos G.C. & L.H. A produção audiovisual denuncia as várias formas de violência reproduzidas no contexto escolar.

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Após oficinas profissionalizantes, socioeducandos do Projeto Despertar se formam

Um misto de emoção, alegria e vitória marcou a celebração da formatura de 88 socioeducandos do Projeto Despertar. A certificação ocorreu na manhã desta quinta-feira (8), na unidade de internação do Recanto das Emas com a presença das famílias dos adolescentes. O projeto tem o apoio da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus), por meio da Subsecretaria do Sistema Socioeducativo (Subsis), e conta com a iniciativa da Universidade Federal de Goiás (UFG), com realização do Instituto de Educação, Esporte, Cultura e Artes Populares (Iecap), apoio do Ministério da Educação (MEC) e do Instituto de Cooperação para Estudos da Ciência, Tecnologia e Inovação (ICIT). “Participar desta iniciativa possibilita outros horizontes aos adolescentes a partir da capacitação profissional e da educação empreendedora” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, “a falta de oportunidades, em algum momento da vida, pode direcionar para escolhas equivocadas, mas escolher participar desta iniciativa possibilita outros horizontes aos adolescentes a partir da capacitação profissional e da educação empreendedora como bases para inseri-los no mercado de trabalho.” As oficinas profissionalizantes foram realizadas nas unidades de internação de Santa Maria, Recanto das Emas e na unidade feminina do Gama, abrangendo também adolescentes em cumprimento de medida de semiliberdade e meio aberto com polos na região sul, em Samambaia, e norte, em Planaltina. Os socioeducandos tiveram aulas de culinária sustentável, empregabilidade e fotografia a fim de preparar os alunos não apenas na teoria, mas em atividades práticas e interligadas. Os socioeducandos tiveram aulas de culinária sustentável, empregabilidade e fotografia | Foto: Jhonatan Vieira/Sejus No evento, os empresários Flávio Cavalcante, da rede Bolos do Flávio, Gabriel Hadad, da Kihap Desenvolvimento Pessoal e Artes Marciais, e Adilson Diaz, diretor e produtor cultural, compartilharam com os jovens a importância da resiliência e da persistência para alcançar novos caminhos. Oportunidade para vencer De acordo com Regina Cavalcante, diretora do Iecap, “é uma alegria imensa ver tantos jovens formados e dispostos a abraçar uma nova oportunidade de futuro. Para além da capacitação profissional, o projeto plantou a semente da transformação, abrindo novos horizontes e mostrando que a vitória é, sim, possível”, celebra. O Projeto Despertar tem como base a metodologia Pré-Textos, formulada por Doris Sommer, da Universidade de Harvard, que traz uma abordagem de aprendizagem intercultural conectada com a realidade de vida de cada socioeducando, colocando-o como protagonista do próprio desenvolvimento pessoal, socioemocional e profissional. Além dos socioeducandos, ainda houve capacitação para os profissionais da rede que integra as políticas do socioeducativo. Para o subsecretário do Sistema Socioeducativo, Daniel Fernandes, ”o projeto revela aos adolescentes um horizonte diferente com novas perspectivas. Ao final do curso, os adolescentes criaram um plano de negócios a partir do interesse deles e receberam um benefício social de R$ 3,2 mil da UFG”, explica. *Com informações da Sejus

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Socioeducandos participam de oficinas lúdicas durante as férias escolares

Nesta segunda (22), teve início a 10ª edição do projeto Férias ConVida, da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF). A iniciativa promove ações educativas durante as férias escolares nas unidades de internação do sistema socioeducativo do Distrito Federal, semestralmente. Participantes do programa Voluntariado em Ação vão ministrar as oficinas nas unidades de meio aberto, semiliberdade e internação. Nesta edição, os socioeducandos vão participar de oficinas e diálogos, como Cozinhando com afeto (Você tem fome de quê?), Diálogos Ação-reflexão-ação e Círculo de Cultura, a partir das obras do rapper Emicida. Nesta edição, os socioeducandos vão participar de oficinas e diálogos | Foto: Divulgação/Sejus-DF Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, o projeto contribui para estimular vivências que valorizam as expressões juvenis, fortalecendo a identidade e promovendo o desenvolvimento pessoal. “É uma ação significativa que articula inclusão e ações educativas”, afirma. As inscrições dos voluntários foram feitas até o início deste mês. Posteriormente os selecionados passaram por um treinamento, quando foi explicado o funcionamento das medidas socioeducativas e do projeto Férias ConVida. As oficinas serão realizadas até o dia 26. ECA e ressocialização Neste mês, o marco legal e regulatório dos direitos humanos de crianças e adolescentes, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) instituído pela lei nº 8.069/1990, completa 34 anos. As medidas socioeducativas foram criadas pelo ECA e são regulamentadas pelo Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase). O Estatuto é considerado um avanço por garantir os direitos infantojuvenis e por considerarem essa população como sujeitos em desenvolvimento. Para o psicólogo Angelo Faleiro, embora os adolescentes passem por mudanças corporais e, de um ano para outro, possam mudar completamente, a estrutura mental vivencia mudanças, mas não ocorre de um dia para o outro. “Adolescentes passam por períodos de intenso desenvolvimento psicológico em áreas que são essenciais para conter a impulsividade, manter a atenção e propiciar a regulação emocional. O ECA inovou ao reconhecer algo óbvio: adolescentes e adultos são diferentes, por isso devem ser protegidos pela lei”, explica. O ECA foi criado para substituir o antigo Código de Menores, que existia desde 1979 e possuía enfoque mais punitivo e menos educativo. O objetivo da medida socioeducativa é responsabilizar o adolescente que cometeu ato infracional, evitar a reincidência e contribuir para sua ressocialização. Para tanto, orienta que devem ser promovidas ações educativas, culturais, esportivas e profissionalizantes a fim de que as medidas socioeducativas tenham o efeito esperado. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF)

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Férias ConVida: inscrições abertas para oficinas no sistema socioeducativo

As férias escolares também podem ser um período de aprendizado, por meio de atividades lúdicas, inclusive para aqueles que estão no sistema socioeducativo. É pensando nisso que a Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus) abre inscrições para a décima edição do projeto Férias ConVida, realizado semestralmente. A iniciativa convida voluntários interessados em oferecer oficinas e atividades de temáticas variadas, como esporte, cultura e lazer, aos jovens que cumprem medida socioeducativa em unidades de meio aberto, semiliberdade, internação e internação provisória. A iniciativa convida voluntários interessados em promover oficinas e atividades de temáticas variadas, como esporte, cultura e lazer | Foto: Divulgação/Sejus As inscrições podem ser feitas até 3 de julho no site da Sejus. Depois, os selecionados participarão de um treinamento, em 9 de julho, quando será explicado o funcionamento das medidas socioeducativas e do projeto Férias ConVida. As oficinas propostas serão realizadas de 22 a 26 de julho. “Os voluntários tornam o projeto possível por meio de atividades esportivas e de lazer, que ajudam a desenvolver habilidades socioemocionais cruciais para os participantes. Esse é um período de troca enriquecedora que promove os princípios dos direitos humanos e facilita a reintegração social”, exalta a secretária de Justiça e Cidadania do DF, Marcela Passamani. As inscrições podem ser feitas até 3 de julho no site da Sejus | Foto: Divulgação O subsecretário do Sistema Socioeducativo, Daniel Fernandes, destaca o caráter recíproco do programa: para os voluntários, é uma oportunidade de desmistificar a visão que têm do socioeducativo, enquanto que, para os socioeducandos, as oficinas são uma contribuição importante para a ressocialização. “Muitas vezes, em suas comunidades, eles não têm acesso a atividades de cultura, de esporte… Então eles conhecem essas atividades e se engajam muito”, afirma. Responsável pela oficina Cozinhando com afeto, ministrada em três unidades no ano passado, Edilene Valadares ressalta o retorno pessoal que teve no projeto: “É surpreendente. Muitas pessoas não entram [nas unidades] porque têm preconceito, e a recepção foi muito boa. Eu sou da periferia, sei dos problemas que eles enfrentam fora e sei que precisam ter essa força, esse apoio da comunidade, até para que saibam que não estão sozinhos, que erros a gente comete, mas pode corrigir, pode melhorar. Então esse apoio é para isso. É muito bom saber que você está participando de uma coisa que vai ajudar o futuro deles”.

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Jornada do Conhecimento leva orientação profissional a socioeducandos

A 2ª Jornada do Conhecimento: Explorando Profissões é destinada aos socioeducandos do Distrito Federal a fim de capacitá-los quanto ao conhecimento prévio de carreiras e à rotina profissional. A iniciativa, que já percorreu sete unidades de internação socioeducativas, prepara os adolescentes para os avanços tecnológicos do mercado de trabalho e a importância do empreendedorismo, o que favorece a ressocialização. Nesta terça (4), será a vez das socioeducandas da Unidade de Internação Feminina do Gama (UIFG) participarem do evento. Os profissionais de diferentes áreas e atuações compartilham experiências acerca de diversas profissões, o que possibilita a identificação das possibilidades e sonhos, auxiliando as adolescentes no processo de escolha da profissão e dando dicas para a inserção no mercado de trabalho. As palestras contemplam temas diversos como fotografia, encadernação, biologia, pizzaria e interação virtual. Profissionais de diferentes áreas compartilham experiências acerca de diversas profissões, o que possibilita a identificação das possibilidades e sonhos dos adolescentes | Foto: Divulgação/Sejus-DF A 1ª Jornada do Conhecimento foi realizada em 2023 e atendeu cerca de 250 socioeducandos. A iniciativa conta com diversas parcerias, entre elas com a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), a Secretaria de Educação (SEEDF), o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac-DF), o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-DF) e o Jardim Zoológico de Brasília. Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, a orientação profissional facilita a escolha e promove a identificação de aptidões e o autoconhecimento dos adolescentes. “A Jornada do Conhecimento possibilita ainda o diálogo com os profissionais de cada área, desvendando o mundo do trabalho, o que auxilia no processo de decisão”, explica. Para o evento, a SEEDF disponibiliza o espaço físico dos núcleos de ensino de cada unidade de internação socioeducativa durante a realização do projeto. Os núcleos são anexos de escolas da rede pública de ensino do DF e funcionam dentro das unidades. *Com informações da Sejus  

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Inauguração de campo de futebol de grama sintética contribui para ressocialização de socioeducandos

Uma partida de futebol society marcou a inauguração do novo campo de grama sintética da Unidade de Internação do Recanto das Emas (Unire), nesta sexta-feira (3). O campo society estava desativado por desgaste natural no material de revestimento além do desnivelamento no chão. Os socioeducandos agora podem contar com o novo espaço para a prática de atividades desportivas e pedagógicas na própria unidade, além de o local poder ser utilizado por outras unidades socioeducativas para treinos, jogos de futebol e outros eventos interunidades. Foi realizada uma reforma geral do campo society com a troca da grama sintética, execução de alambrados, iluminação e urbanização ao redor. Os socioeducandos podem contar com o novo espaço para a prática de atividades desportivas e pedagógicas na unidade do Recanto das Emas | Foto: Divulgação/ Sejus “Investir em esporte significa promover a cidadania e a qualidade de vida. Por meio das atividades esportivas, os socioeducandos cuidam da saúde e desenvolvem habilidades sociais. Isso reflete na melhoria da convivência em sociedade e assim é importante oferecer um espaço aos socioeducandos para a realização de esportes”, afirma a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. O Distrito Federal conta com nove unidades de internação. A Sejus, por meio da Subsecretaria do Sistema Socioeducativo, é responsável pela execução das medidas socioeducativas destinadas aos adolescentes que cometem ato infracional. As medidas têm como intuito oferecer programas educacionais que disseminem valores éticos de irrestrito respeito à dignidade da pessoa humana. Esporte e cidadania Para promover a educação, as unidades possuem núcleos de ensino, que são anexos de escolas da rede pública de ensino e funcionam dentro das unidades de internação socioeducativas a fim de possibilitar o cumprimento do direito dos adolescentes e jovens. Segundo o subsecretário do Sistema Socioeducativo, Daniel Fernandes, o esporte é uma das grandes ferramentas no contexto socioeducativo aliado à educação. “Este equipamento esportivo é muito importante porque será plenamente utilizado pelos adolescentes e fortalece esse momento de integração, de lazer, além de ser uma possibilidade para trabalhar valores e perspectivas que os adolescentes, muitas vezes, entram no sistema socioeducativo sem ter”, explica. Os adolescentes e jovens da Unire foram beneficiados com o campo society a partir de recurso proveniente de emenda parlamentar de autoria do deputado distrital Fábio Félix. *Com informações da Sejus

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