GDF Saúde lança serviço de telemedicina com atendimento 24 horas
Os servidores do Distrito Federal agora têm acesso a consultas médicas online, 24 horas por dia, sem sair de casa. O Governo do Distrito Federal (GDF) e o Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores (Inas) lançaram o serviço de telemedicina, já disponível para os beneficiários do GDF Saúde. A nova ferramenta amplia a eficiência no cuidado com a saúde, melhora a qualidade do atendimento e garante mais praticidade aos usuários. Instituído há cinco anos, o plano já atende cerca de 104 mil pessoas, entre titulares e dependentes, e responde por quase 10% do mercado de planos de saúde do DF, consolidando-se como um dos principais instrumentos da política de assistência do governo. Os beneficiários do GDF Saúde agora tem acesso ao serviço de telemedicina, 24 horas, para consultas em clínica geral e pediatria | Foto: Divulgação/Inas “A telemedicina é uma realidade e agora integra o plano de saúde dos nossos servidores públicos para que possamos continuar prestando um atendimento de excelência. Com essa nova ferramenta, os beneficiários poderão buscar atendimento no conforto de suas casas, de forma mais ágil e eficiente, além de contar com amparo a qualquer momento”, disse o governador Ibaneis Rocha. Com a telemedicina, consultas podem ser feitas de qualquer lugar, inclusive de fora de Brasília, eliminando a necessidade de deslocamento. A modalidade reduz custos com transporte e estacionamento, além de encurtar o tempo de espera, oferecendo mais agilidade e conveniência. Principais benefícios do serviço → Atendimento 24 horas, em clínica geral e pediatria → Prescrição digital de receitas, atestados e pedidos de exames → Menor exposição a ambientes hospitalares e riscos de contaminação → Flexibilidade de horários, adaptada à rotina dos pacientes [LEIA_TAMBEM]“Estamos entregando uma solução que alia tecnologia e cuidado, permitindo que o servidor e sua família tenham acesso à saúde de qualidade em qualquer lugar e a qualquer momento. A inovação traz ganhos diretos para o beneficiário”, afirmou o diretor-presidente do Inas, Rodrigo Ramos Gonçalves. O lançamento da telemedicina integra as comemorações pelos cinco anos do GDF Saúde, que também prepara a oferta de novos serviços. Entre eles estão a Atenção Primária à Saúde (APS), voltada à promoção da saúde e prevenção de doenças, e a Atenção Domiciliar, que leva tratamento e reabilitação diretamente à residência dos pacientes. Ambos estão em fase final de implementação. Serviço O acesso ao atendimento de telemedicina pode ser feito pelo site do GDF Saúde ou pelo aplicativo, disponível para Android e iOS.
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Hospital Regional de Sobradinho realiza primeira trombólise para tratamento de AVC isquêmico
O Hospital Regional de Sobradinho (HRS) realizou, pela primeira vez, o procedimento de trombólise endovenosa para tratamento do Acidente Vascular Cerebral Isquêmico (AVCi). Até então, a prática era feita pela Secretaria de Saúde (SES-DF) exclusivamente no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). “O que foi feito no HRS, no dia 16 de junho, representa o início da descentralização da trombólise no DF”, avalia a referência técnica distrital (RTD) em Neurologia da SES-DF, Letícia Costa Rebello. Iniciativa integra o projeto AVC no Quadrado, da SES-DF, que visa ampliar o acesso ao tratamento e reduzir a incidência da doença. Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF A trombólise é um procedimento que visa dissolver coágulos sanguíneos (trombos), causadores da obstrução do fluxo do sangue no cérebro, resultando em um AVC isquêmico. Ampliação do serviço A expansão da trombólise para outras unidades indica um avanço significativo no atendimento a vítimas de AVC na rede da SES-DF, segundo a RTD. A iniciativa integra o projeto AVC no Quadrado, lançado no final de maio. O objetivo é ampliar o acesso ao tratamento e reduzir o número de óbitos e a incidência da doença. "O que foi feito no HRS representa o início da descentralização da trombólise no DF", avalia a RTD de Neurologia da SES-DF, Letícia Costa (ao centro) | Foto: Arquivo pessoal Tanto no HRS quanto no HRG, o suporte técnico é feito por neurologistas do HBDF por meio da telemedicina. Os especialistas do HBDF avaliam as tomografias feitas em Sobradinho ou no Gama e orientam, à distância, a realização do tratamento. [LEIA_TAMBEM]Secretária-adjunta de Assistência à Saúde da SES-DF e ponto focal do projeto AVC no Quadrado, Edna Maria Marques destaca que a descentralização do exame permite atendimentos mais rápidos, decisórios em casos de acidentes vasculares. "Cada minuto é importante quando se trata de AVC, sendo que o melhor tratamento é aquele estabelecido no menor espaço de tempo, proporcionando ao paciente a técnica específica (trombolítica) logo na primeira assistência médica", avalia Marques. *Com informações da SES-DF
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Tratamento para o AVC é ampliado na rede pública de saúde do DF
A Secretaria de Saúde (SES-DF) vai ampliar a oferta de tratamento para pacientes vítimas de acidente vascular cerebral (AVC). Os hospitais regionais do Gama (HRG) e de Sobradinho (HRS) vão passar a administrar a trombólise endovenosa, terapia estabelecida para o tratamento agudo, que possui alto impacto na redução de sequelas relacionadas ao AVC. Já o Hospital de Base (HBDF) vai oferecer a trombectomia mecânica, técnica avançada e de alta complexidade no tratamento agudo de casos selecionados. Novo tratamento apresenta mais chances de recuperação após um acidente vascular | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde A trombectomia mecânica permite o tratamento de até 24 horas após o AVC. Chamada de AVC no Quadrado, a iniciativa da SES-DF tem o objetivo de reduzir a mortalidade e proporcionar melhor qualidade de vida aos pacientes após a recuperação de um acidente vascular. “A implementação da linha de cuidados ao AVC representa um avanço na organização da nossa rede assistencial”, afirma a secretária adjunta de Assistência à Saúde da SES-DF, Edna Maria Marques de Oliveira. “Com fluxos definidos, protocolos padronizados e ferramentas de suporte à decisão clínica, criamos condições para respostas mais rápidas e efetivas, mesmo em cenários de alta complexidade.” Média de ocorrências O AVC é uma das principais causas de mortes no Brasil, com uma vítima a cada sete minutos, chegando a 120 mil por ano. Cerca de 70% dos sobreviventes ficam com algum grau de incapacidade, e 50% tornam-se dependentes para as atividades do dia a dia. No DF, em 2023, foram mais de R$ 7,4 milhões em custos com internações por AVC, com uma média de R$ 2,9 mil por hospitalização. “O projeto AVC no Quadrado visa a melhorar a assistência do paciente com AVC no Distrito Federal, melhorando os fluxos de encaminhamento dos pacientes aos hospitais e descentralizando o tratamento agudo”, reforça a neurologista Letícia Rabello, da SES-DF. O lançamento oficial do projeto será nesta quinta-feira (29), às 14h, na Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs), com a presença de autoridades do Governo do Distrito Federal (GDF) e do Ministério da Saúde. Tratamentos avançados Atualmente, o Hospital de Base é o único do Distrito Federal a trabalhar com a trombólise endovenosa 24 horas. Com o projeto AVC no Quadrado, a técnica poderá ser expandida para os hospitais regionais do Gama e de Sobradinho. A localização das duas unidades da rede pública, ao norte e ao sul do DF, vai ajudar também a garantir um atendimento mais rápido e aumentar o número de pacientes beneficiados. Aprovado pelo Ministério da Saúde em 2012, o procedimento apresenta resultados considerados significativos: a cada 100 pacientes que passam pela trombólise endovenosa, 32 apresentam melhora clínica e 13 ficam sem sequelas. A técnica consiste na administração de medicamentos para dissolver o coágulo sanguíneo que bloqueia a artéria afetada, restaurando a normalidade da circulação no cérebro. O projeto AVC no Quadrado também prevê a integração de equipes do Hospital de Base e dos hospitais regionais de Sobradinho e do Gama por meio do Telestroke, ferramenta de telemedicina que conecta, 24 horas por dia, hospitais da rede a neurologistas especializados. A tecnologia permite diagnóstico e orientação terapêutica em tempo real, especialmente em regiões com escassez de especialistas. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Hospital Cidade do Sol se consolida na retaguarda da rede pública de saúde do DF
Criado para atender a alta demanda de pacientes durante uma epidemia de dengue, o Hospital Cidade do Sol (HSol) se consolida como um suporte estratégico para a rede do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). Hoje, a unidade atua como retaguarda do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e das unidades de pronto atendimento (UPAs), recebendo pacientes de baixa e média complexidade para internação e conclusão do tratamento. O HSol colabora para desafogar os hospitais de referência, garantindo que pacientes recebam o atendimento necessário sem sobrecarregar unidades de alta complexidade | Fotos: Divulgação/IgesDF “A nossa estrutura não comporta especialidades complexas, mas consegue atender pacientes que precisam finalizar um ciclo de antibióticos ou estabilizar quadros como infecções urinárias e pneumonias. Isso ajuda a liberar espaço nas UPAs para novos atendimentos e reduzir o tempo de internação em hospitais de maior complexidade”, explica a coordenadora médica do HSol, Juliana de Almeida Barros. Com a redução dos casos de dengue, o hospital ampliou sua atuação. Desde junho de 2024, passou a receber pacientes de clínica médica e, posteriormente, casos específicos de cardiologia, como infarto agudo do miocárdio sem supradesnivelamento do segmento ST. Esses pacientes são encaminhados via SisLeito, um sistema de controle de leitos baseado em relatório. Diferentemente do complexo regulador, a metodologia organiza as transferências dentro da rede pública, garantindo que o hospital receba apenas casos compatíveis com seu perfil de atendimento. “O paciente é avaliado pelo cardiologista ainda na UPA, por meio da telemedicina, e segue para o HSol para aguardar o cateterismo ou até mesmo a cirurgia cardíaca. Ele permanece na unidade de forma segura até que um leito especializado seja disponibilizado em outro hospital da rede”, detalha a médica. Segundo Flávio Amorim, gerente do HSol, a unidade desempenha um papel fundamental na estrutura do IgesDF: “Nosso objetivo é desafogar os hospitais de referência, garantindo que os pacientes recebam o atendimento necessário sem sobrecarregar unidades de alta complexidade. Além disso, priorizamos um cuidado humanizado, ouvindo as demandas dos pacientes e trabalhando para que o tratamento seja cada vez mais individualizado”. Outro diferencial do hospital é o uso da telemedicina para consultas especializadas. “Discutimos os casos com especialistas remotamente para evitar deslocamentos desnecessários e otimizar o atendimento. Acreditamos que somos a unidade do IgesDF que mais utiliza esse recurso”, ressalta Juliana. Além da equipe médica de clínica-geral, o HSol conta com o suporte de fisioterapeutas, profissionais de enfermagem, nutricionistas, fonoaudiólogos, farmacêuticos clínicos, psicólogos e assistentes sociais. A instituição também é reforçada pelo projeto Humanizar, que atua na interface entre pacientes e equipe multiprofissional, acolhendo demandas, ouvindo elogios e garantindo que o atendimento seja cada vez mais individualizado. Iniciativas como o Cineminha, a Tardezinha, o prontuário afetivo e o HCSol News colaboram para oferecer um atendimento mais humanizado Atendimento humanizado O Hospital Cidade do Sol se destaca pelo olhar humanizado no atendimento aos pacientes. Além da assistência médica de qualidade, a unidade promove iniciativas que tornam a internação mais acolhedora. Diariamente, os pacientes participam de sessões de fisioterapia ao ar livre, estimulando a recuperação em um ambiente mais leve. Uma vez por mês, o hospital promove o Cineminha, em que um telão é montado na sala de internação para exibir filmes atuais, oferecendo momentos de entretenimento e bem-estar. Outra iniciativa é a Tardezinha, um encontro ao pôr do sol com música, brincadeiras e sorteios para estimular interação social e atividades cognitivas, como jogos de memória. Recentemente, o hospital lançou o HCSol News, um jornalzinho semanal que traz uma matéria do instituto na capa e jogos como caça-palavras e sete erros, distraindo os pacientes durante a internação. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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UPA de Vicente Pires completa 3 anos com inauguração da telemedicina
A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Vicente Pires, sob a administração do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF), comemora o terceiro aniversário neste mês. Inaugurada em 2022, a unidade foi a sexta entregue pelo atual governo e tornou-se essencial para a população local. Localizada na Rua 10, a UPA possui 1,2 mil metros quadrados e conta com uma estrutura moderna, incluindo Sala Vermelha, com dois leitos para atendimento crítico emergencial, seis leitos de observação e um leito de isolamento na Sala Amarela, além de poltronas para medicação, inalação e reidratação na Sala Verde. A unidade também oferece três consultórios, sala de classificação de risco, laboratório para exames de urgência, eletrocardiograma e raio-X. “Essa unidade foi projetada para garantir atendimento ágil e eficiente à população, mesmo oferecendo serviços que não são obrigatórios nas UPAs, como o raio-X e o laboratório” Francivaldo Souza, superintendente das UPAs “Essa unidade foi projetada para garantir atendimento ágil e eficiente à população, mesmo oferecendo serviços que não são obrigatórios nas UPAs, como o raio-X e o laboratório, mas que são essenciais para um diagnóstico mais rápido”, destacou o superintendente das UPAs, Francivaldo Souza. Telemedicina Uma das grandes novidades anunciadas durante a comemoração foi a implementação da telemedicina, tornando a UPA de Vicente Pires a primeira do Centro-Oeste a oferecer esse serviço. O projeto-piloto, que está em fase de testes e deve ser lançado oficialmente no próximo mês, permitirá que pacientes classificados como não urgentes recebam atendimento remoto. A UPA de Vicente Pires a primeira do Centro-Oeste a oferecer telemedicina | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF “A telemedicina permitirá que pacientes com classificação de risco verde ou amarelo sejam atendidos virtualmente por médicos, enquanto os casos mais graves têm prioridade na equipe presencial. Isso representa um grande avanço na qualidade e na agilidade dos atendimentos”, explicou o superintendente. O modelo funcionará da seguinte forma: após a triagem presencial, o paciente será direcionado a um consultório equipado para a teleconsulta. Um técnico de enfermagem estará presente para auxiliar no atendimento, encaminhar exames e imprimir documentos, como receitas e atestados, se necessário. “Com essa inovação, buscamos equilibrar a gestão do tempo e dos recursos disponíveis, garantindo que os pacientes com menor gravidade não precisem esperar por longos períodos”, acrescentou Francivaldo. Celebração e reconhecimento 6.448 Número de atendimentos da UPA de Vicente Pires em três anos A comemoração dos três anos da UPA de Vicente Pires foi realizada na última sexta-feira (7). Na abertura, o morador da região, Daniel Terto, tocou saxofone. O evento teve mesa com bolo, lanche e o tradicional parabéns, tudo organizado em parceria com a Administração Regional de Vicente Pires. “Quando assumimos a administração de Vicente Pires, enfrentamos grandes desafios. Mas, com trabalho e comprometimento, conseguimos superar os obstáculos e entregar uma cidade mais estruturada e um serviço de saúde mais eficiente. E eu sou prova viva disso. Cheguei à UPA com um problema grave de saúde e fui atendido por uma equipe extremamente competente”, declarou o administrador regional de Vicente Pires, Gilvando Galdino Fernandes. O gerente da UPA, Jackson Alves Meneses, reforçou a importância da unidade para a comunidade. “Nestes três anos de dedicação e trabalho incansável, a UPA de Vicente Pires acolheu e cuidou de 161.194 pacientes até o dia 6. Cada número representa uma história, uma família, uma esperança renovada. Esse é o reflexo da importância vital da nossa unidade para a saúde pública, sendo um pilar fundamental no atendimento de emergências e na continuidade do cuidado à população. Mas nada disso seria possível sem o trabalho dedicado de cada colaborador”, afirmou. Desde o início de 2025, a UPA de Vicente Pires já realizou 6.448 atendimentos. A comemoração do terceiro aniversário reforça o compromisso do Distrito Federal em ampliar o acesso à saúde pública e melhorar a qualidade do atendimento oferecido. *Com informações do IgesDF
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UPA de Vicente Pires será a primeira do Centro-Oeste a oferecer telemedicina
A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Vicente Pires será a primeira do Centro-Oeste a contar com o serviço de telemedicina. Com a medida, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF) pretende agilizar o atendimento a pacientes classificados como não urgentes. O projeto-piloto está em fase de testes e deve ser implementado no próximo mês, com expansão prevista para outras unidades geridas pelo instituto. “A telemedicina permitirá que pacientes com condições pouco urgentes, como os de pulseiras verdes e amarelas sejam atendidos remotamente, enquanto os casos mais graves recebem atenção prioritária da equipe presencial. É uma solução inovadora para melhorar a qualidade do atendimento”, explica o superintendente das UPAs, Francivaldo Souza. Ideia é levar a telemedicina para outras cidades do DF | Fotos: Divulgação/IgesDF Após a triagem presencial e classificação, o paciente será chamado pelo painel e conduzido a um consultório equipado para a teleconsulta. Um técnico de enfermagem estará presente para auxiliar durante o atendimento com o médico, esclarecer dúvidas, encaminhar para exames e imprimir documentos como receitas e atestados, quando necessário. Além de desafogar as unidades e otimizar os recursos, o modelo visa proporcionar mais agilidade e qualidade no atendimento. “Devido à necessidade de priorizar pacientes graves, pacientes classificados com menor gravidade – que, muitas vezes, poderiam ser atendidos nas unidades básicas de saúde – acabam aguardando um período maior para serem atendidos. A telemedicina permitirá um equilíbrio maior na gestão do tempo e dos recursos disponíveis nas UPAs 24h”, ressalta Francivaldo. O superintendente explica que a telemedicina já é uma realidade no IgesDF desde 2020, porém até o momento o recurso era apenas para que médicos trocassem informações com especialistas em teleinterconsultas para discutir casos clínicos e tomar decisões, como ajustar medicamentos, avaliar exames ou liberar pacientes sem que precisassem se deslocar para outras unidades. Diferentemente disso, o novo sistema vai permitir que pacientes sejam atendidos diretamente por médicos por meio de consultas online. *Com informações do IgesDF
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Telemedicina garante segurança em atendimentos no Hospital Cidade do Sol
A telemedicina é um recurso disponibilizado pelo IgesDF há quatro anos para que os médicos das unidades possam discutir quadros clínicos com especialistas e otimizar condutas, seja na alteração de um medicamento, na avaliação de resultado de exames ou na promoção de alta médica com segurança. De acordo com a coordenadora médica do HSol, Juliana Barros, o uso da telemedicina gera segurança para o colaborador e para o paciente, além de acelerar o processo de alta Para o médico cardiologista Elisson Furtado, chefe do Núcleo da Telemedicina, a busca pelo formato é, em geral, feita por profissionais que ainda não possuem especialidades. “A telemedicina é muitas vezes acionada por médicos generalistas que sentem a necessidade de um apoio na tomada de decisão”. Segundo a coordenadora médica do HSol, Juliana Barros, o uso da telemedicina gera segurança para o colaborador e para o paciente, além de acelerar o processo de alta. “Desde o início dos trabalhos aqui no HSol, o uso da telemedicina é incentivado entre os médicos da equipe e foi muito aceito pelos mesmos. Eles sentem mais segurança na hora de assinar uma alta sabendo que tiveram o suporte de um especialista e os pacientes sentem o mesmo sabendo que estão sendo bem assistidos”, lembra Juliana. “Todo esse processo ajuda a acelerar o tratamento do paciente que não precisa ficar saindo da unidade para receber um atendimento, facilmente resolvido por meio da plataforma de chamada de vídeo”, completa. Vinícius da Silva, médico plantonista do HSol, elogiou o sistema. “A telemedicina gerou uma eficiência no cuidado com os pacientes e agilidade no acompanhamento com o especialista porque conseguimos resolver no dia a dia questões que antes iam necessitar do transporte do paciente, que também ia precisar de uma vaga disponível para poder fazer esse atendimento, além de trazer segurança e maior conhecimento para quem está aqui na ponta”. Algumas das especialidades disponíveis para os médicos do IgesDF na telemedicina são cardiologia, clínica médica, pneumologia, neurologia, pediatria, psiquiatria e nefrologia. *Com informações do IgesDF
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Telemedicina está regulamentada no Distrito Federal
A regulamentação da telemedicina no Distrito Federal (DF) foi publicada na edição desta sexta-feira (29), página 10, do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). A Instrução Normativa nº 1 determina as regras gerais para a prática, bem como as modalidades de atendimento permitidas. [Olho texto=”“É um recurso importante para facilitar e ampliar o acesso dos usuários aos profissionais de saúde de forma geral, bem como para promover melhor o cuidado, pois — pela disponibilidade de acesso — facilita condutas específicas de cada especialidade médica e também permite a discussão de casos complexos entre os profissionais em qualquer nível de atenção”” assinatura=”Lara Nunes Correa, subsecretária de Atenção Integral à Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] No âmbito da rede pública de saúde, a norma traz definições específicas quanto às entidades e plataformas que eventualmente prestem serviços de telemedicina na Secretaria de Saúde (SES-DF). Dentre as especificações, o texto define que o acesso do paciente ao serviço deva ser facilitado. Além disso, cabe às empresas contratadas a eventual realização de treinamentos aos profissionais de saúde da pasta, visando qualificar os servidores que utilizarão a plataforma de telemedicina. ??Segundo a subsecretária de Atenção Integral à Saúde (Sais) da SES-DF, Lara Nunes de Freitas Correa, a instrução normativa adapta a prática da telemedicina às especificidades da população e da infraestrutura de saúde pública existente no DF. “É um recurso importante para facilitar e ampliar o acesso dos usuários aos profissionais de saúde de forma geral, bem como para promover melhor o cuidado, pois — pela disponibilidade de acesso — facilita condutas específicas de cada especialidade médica e também permite a discussão de casos complexos entre os profissionais em qualquer nível de atenção”, avalia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Avanços No âmbito da SES-DF, o serviço de telemedicina está autorizado desde agosto de 2022, pela secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, por meio da Portaria nº 513. O método, contudo, foi consolidado na rede pública e privada de saúde da capital em janeiro deste ano, pela Lei nº 7.215/2023. A modalidade consiste no uso da tecnologia para fins de assistência, prevenção, promoção de saúde, educação e pesquisa. Exemplo disso foi a cooperação entre o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (ProadiSUS) com o Hospital Israelita Albert Einstein (SP) em junho deste ano. Por meio dela, 15 unidades básicas de saúde (UBSs) puderam ofertar teleconsultas com o auxílio de sete especialidades médicas. *Com informações da SES-DF
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Feira discute telessaúde como ferramenta essencial para mais atendimentos
Em uma unidade de saúde, isolada na área rural, um paciente passa por exames e, em poucos minutos, recebe a avaliação de um profissional especializado, trabalhando a dezenas de quilômetros dali. Dispositivos levados no próprio corpo fazem o monitoramento de indicadores de saúde e enviam os dados em tempo real para registro e acompanhamento de especialistas. Sistemas de inteligência artificial interpretam exames e apresentam sugestões de laudo. Impressoras 3D revolucionam a logística de itens necessários ao atendimento médico. “Telemedicina é medicina. Tudo realizado por meio desse método é um ato médico, com todas as implicações”, afirmou o médico da Secretaria de Saúde Ricardo Gamarski, durante a 6ª edição da Feira de Soluções para a Saúde | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Essas e outras possibilidades ao futuro dos serviços de saúde foram abordadas durante os três dias da 6ª Feira de Soluções para a Saúde, realizada em Brasília nesta semana, com foco em novas tecnologias digitais. O assunto telessaúde, uma realidade já em fase de implementação, ganhou espaço por envolver aspectos como tecnologias, implicações éticas, novas formas de trabalho e oportunidade de se tornar uma ferramenta estratégica para ampliar atendimento especializado, mesmo em regiões vulneráveis ou isoladas. “Boa parte dessas tecnologias já estão disponíveis, mas precisamos criar métodos de trabalho”, explicou o médico Ricardo Gamarski, servidor da Secretaria de Saúde (SES-DF) e membro efetivo do Conselho Regional de Medicina do DF (CRM-DF). Um dos aspectos apresentados pelo pesquisador foi a necessidade de definir limites éticos e legais para o uso das ferramentas. “Telemedicina é medicina. Tudo realizado por meio desse método é um ato médico, com todas as implicações”, detalhou. [Olho texto=”Em junho, foi iniciado o projeto de telemedicina que conecta unidades básicas de saúde (UBSs) do DF a médicos do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo (SP). O modelo adotado prevê o atendimento com dois profissionais: o especializado, via telemedicina, e um servidor da própria SES-DF, que faz o acompanhamento constante do paciente” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Também palestrante do tema, o coordenador de Pesquisa e Comunicação Científica da Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS), Sérgio Fernandes, ressaltou a importância de os serviços de telessaúde não considerarem equipamentos ou softwares de uso amplo, como o WhatsApp ou o Instagram. “Não é uma prática segura e vazamentos de dados de saúde não podem ocorrer. O ideal é haver um sistema dedicado.” A própria capacidade tecnológica precisa avançar. “A primeira ideia que temos quando falamos de telessaúde é a da telecirurgia, com uso de robôs orientados por profissionais à distância. Mas elas ainda não funcionam de maneira prática no Brasil por conta da banda de conexão de dados”, acrescenta Fernandes. Apesar disso, o médico elencou uma série de possibilidades de serviços de saúde com as tecnologias já disponíveis, desde teleconsultas à teleducação. Tecnologia a serviço da saúde Em junho, foi iniciado o projeto de telemedicina que conecta unidades básicas de saúde (UBSs) do DF a médicos do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo (SP). O modelo adotado prevê o atendimento com dois profissionais: o especializado, via telemedicina, e um servidor da própria SES-DF, que faz o acompanhamento constante do paciente. Na primeira fase, 15 unidades de localidades isoladas ou de maior vulnerabilidade social são beneficiadas: UBS 4 Planaltina, UBS 5 Planaltina, UBS 1 Paranoá, UBS 1 São Sebastião, UBS 1 Lago Norte, UBS 2 Sobradinho, UBS 1 Santa Maria, UBS 2 Santa Maria, UBS 2 Recanto das Emas, UBS 1 Samambaia, UBS 5 Ceilândia, UBS 6 Ceilândia, UBS 1 Brazlândia, UBS 6 Taguatinga e UBS 2 Estrutural. O convênio poderá ser ampliado para outras unidades. O acordo de cooperação técnica faz parte do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS) e se insere no Programa da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira – Hospital Albert Einstein (SBIBHAE) para oferecer telemedicina às regiões Norte e Centro-Oeste do Brasil. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Outras experiências de telemedicina têm sido realizadas pela SES-DF em UBSs de São Sebastião, Guará e Lago Norte. Em maio de 2023, o Hospital da Região Leste, localizado no Paranoá, em parceria com o Hospital da Criança de Brasília, passou a realizar mentorias, por meio de chamadas de vídeo, entre médicos intensivistas da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica e os profissionais de plantão na emergência e no pronto-socorro, como reforço ao atendimento de crianças com doenças respiratórias. Lei autoriza a telemedicina no DF Em 3 de janeiro de 2023, o governador do DF, Ibaneis Rocha, sancionou a Lei nº 7.215/2023, que autoriza o exercício da telemedicina nas redes pública e complementar de saúde. A norma distrital determina diretrizes necessárias à prática dentro da capital. Dentre elas, é assegurada ao médico autonomia completa na decisão de adotar ou não a telemedicina para os cuidados do paciente, cabendo ao profissional indicar a consulta presencial sempre que considere necessário. A norma também traz a obrigatoriedade de capacitação do médico em bioética, responsabilidade e segurança digitais, pilares à teleconsulta responsável, telepropedêutica e treinamento em mídia digital em saúde. O atendimento por esse método somente pode ser realizado após a autorização do paciente ou de seu responsável legal. *Com informações da SES-DF
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DF estuda implementação da telemedicina nos três níveis de atenção
O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Saúde (SES-DF), deu mais um passo para a instauração da telemedicina em toda a rede de Brasília. A Ordem nº 10 institui equipe de planejamento que irá estudar a implementação. O objetivo é expandir a oferta de serviços de saúde aos três níveis de atenção, de forma virtual. No âmbito da SES-DF, a telemedicina está autorizada desde agosto de 2022. O serviço consiste no uso da tecnologia para fins de assistência, prevenção, promoção de saúde, educação e pesquisa. Exemplo disso foi a cooperação entre o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (ProadiSUS) com o Hospital Israelita Albert Einstein, em junho deste ano. Por meio dela, 15 unidades básicas de saúde (UBSs) puderam ofertar teleconsultas com o auxílio de sete especialidades médicas. Autorizada desde janeiro deste ano, a telemedicina permite o uso da tecnologia para fins de assistência, prevenção, promoção de saúde, educação e pesquisa | Foto: Tony Winston/Agência Saúde-DF Agora, a pasta avalia a ampliação da telessaúde. “No momento, temos a telemedicina na Atenção Primária. Mas há necessidade e interesse de expandir essa forma de trabalhar. A ordem de serviço foi criada, portanto, para elencar os membros do grupo de planejamento que irá elaborar um estudo técnico preliminar sobre a modalidade nas atenções secundária e terciária”, explica. A expectativa é utilizar a tecnologia como um todo: teleconsulta, teleinterconsulta telediagnóstico, teletriagem, telerregulação, telematriciamento. Telemedicina O método de atendimento virtual foi consolidado na rede pública e privada de saúde da capital em janeiro deste ano, por meio da Lei nº 7.215/2023. Na SES-DF, o serviço foi autorizado antes pela secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, em 2022, pela Portaria nº 513. A ordem de serviço criou grupo que estudará a ampliação dos serviços aos três níveis de atenção Conforme a normativa, para ser realizada a assistência via telemedicina, é necessária a autorização do paciente ou do familiar responsável. O médico da rede possui autonomia na decisão de adotar ou não o método, podendo indicar a consulta presencial caso haja necessidade. O texto também determina que os profissionais que realizarem o atendimento virtual devem ser capacitados sobre temas de bioética, segurança digital e seguir a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), que dispõe sobre o uso de dados pessoais nos meios digitais. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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