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terapia comunitária

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Mães atípicas e cuidadoras de pessoas com deficiência podem contar com terapia comunitária

A manhã do último sábado (17) marcou a vida de mulheres que assumem o cuidado contínuo de filhos com condições que exigem uma atenção especial em termos de saúde e desenvolvimento. A equipe multiprofissional do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) ofereceu terapia comunitária para mães atípicas e cuidadoras de pessoas com deficiência (PcDs). A enfermeira Maria Freitas faz parte do grupo: “Aqui eu encontrei pessoas engajadas neste propósito de acolher e ajudar pessoas com necessidades especiais” | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF A programação teve início em abril, durante o mês de conscientização sobre o autismo. Este segundo encontro mensal, realizado no auditório da unidade hospitalar, teve como foco o fortalecimento emocional. Um dos destaques foi a palestra “Esvazie sua mochila”, proferida pela psicóloga e técnica em enfermagem Kisla Veiga.  O projeto é coordenado pela cirurgiã-dentista Andréia Aquino, que atua no Centro de Especialidades Odontológicas do HRT como especialista em PcDs. “Eu vi essa oportunidade de oferecer para as famílias algo além do que eu ofereço como dentista”, relata. “O nosso trabalho requer que a gente saia do nosso 'quadradinho’”. [LEIA_TAMBEM]Cuidando de quem cuida A proposta desses encontros mensais é oferecer uma oportunidade de cuidado integral e de troca de experiências e conexões com outros cuidadores, bem como um ambiente de partilha de informação e orientação especializada. “Tem sido a realização de um sonho”, complementa a cirurgiã-dentista. Uma das integrantes do grupo é a enfermeira Maria Freitas, mãe do adolescente Igor, 15 anos, que tem paralisia cerebral. “Aqui eu encontrei pessoas engajadas neste propósito de acolher e ajudar pessoas com necessidades especiais”, afirma. Os encontros ocorrem mensalmente, ao longo de todo o ano. Em cada oportunidade, um novo tema é apresentado por um profissional especializado. O trabalho é realizado de forma voluntária e conta com o apoio de diversos parceiros. Para participar, é necessário inscrever-se por meio de formulário divulgado previamente no perfil do grupo nas redes sociais. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Centro de Atenção Psicossocial do Riacho Fundo oferece serviço virtual

Você já ouviu falar em terapia comunitária integrativa (TCI) online? Desde 2020, o Centro de Atenção Psicossocial (Caps) II do Riacho Fundo oferta sessões de terapia comunitária via internet. O encontro é aberto a todos que necessitem de ajuda, com quadros que podem abranger crises de ansiedade a traumas de infância. Atualmente, entre 30 e 40 pacientes acessam remotamente a terapia todas as semanas, oriundos de diversas partes do Brasil e do mundo. Classificada como Prática Integrativa em Saúde (PIS), a TCI visa a promover atenção em saúde mental à comunidade, levando os pacientes a um espaço coletivo em que há a partilha de sentimentos, experiências e dificuldades. A técnica de enfermagem Cássia Maria Garcia, terapeuta do Caps II, explica que as sessões abordam diversos temas. “Todos são valorizados dentro da didática da prática. Essa é uma conversa organizada, em que há início, meio e fim”, afirma. Atualmente, entre 30 e 40 pacientes acessam remotamente a terapia todas as semanas, oriundos de diversas partes do Brasil e do mundo | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A terapeuta ressalta os benefícios da conscientização sobre doenças e transtornos psíquicos: “Aqui o paciente pode esperar acolhimento, escuta qualificada, solidariedade, partilha, incentivo à valorização da cultura e confiança no grupo, além de orientações quanto à Rede de Atenção Psicossocial (Raps). A TCI traz novas soluções, um novo olhar para a vida”. A aposentada Magnólia Cardoso Silva conheceu a TCI por meio de uma sobrinha do DF. Residente no município baiano de Santo Antônio de Jesus, ela se sentia muita solitária no início da pandemia de covid-19. “Eu estava isolada e muito angustiada, sofrendo muito, não podia ver nem falar com ninguém. Então, essa terapia me trouxe paz, tranquilidade, eu me socializei – todas aquelas janelinhas dentro da minha casa eram uma companhia. Isso me trazia alegria e reflexão sobre a vida, percebi que eu não estava sozinha naquela situação”, conta. As sessões virtuais ocorrem sempre às quintas-feiras, às 15h. Para participar, o interessado deve ingressar no grupo do aplicativo de mensagens WhatsApp Terapia Comunitária On-Line. É necessário informar nome completo, data de nascimento, CPF e cidade em que atualmente mora. Feito o cadastro, o paciente receberá um link e senha para acessar o encontro online, realizado pela plataforma Zoom. A Raps também conta com outras portas de entrada para tratamentos na área de saúde mental. A principal é a rede de 176 unidades básicas de saúde (UBSs), indicadas para quem apresenta sintomas considerados leves ou moderados – você pode acessar aqui para encontrar sua UBS de referência. Para casos moderados ou graves, inclusive em situações de uso e abuso de substâncias químicas, deve-se procurar uma das 18 unidades do Caps da Rede – acesse aqui para encontrar o Caps mais próximo de você. *Com informações da Secretaria de Saúde  (SES-DF)

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Reinaugurado, Espaço Olhar é refúgio de saúde e acolhimento da comunidade escolar do Gama

Refúgio para a saúde mental da comunidade escolar do Gama, o Espaço Olhar está de cara nova. O local dedicado ao cuidado e acolhimento de professores, alunos e servidores foi inteiramente reformado pelo Governo do Distrito Federal (GDF) e reinaugurado nesta terça-feira (11), com direito a demonstração de tai chi chuan, arte marcial chinesa. O projeto, que já existe há cinco anos, passou por uma reformulação completa para melhor atender a comunidade escolar com a oferta tanto de atendimento individualizado quanto coletivo. O cuidado com a saúde mental tem um espaço próprio no Gama | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “Também atendemos as famílias aos sábados e os estudantes nas escolas por meio da terapia comunitária integrativa (TCI). Hoje, trazemos para as escolas uma atividade que antes era exclusiva dos postos de saúde, focando na prevenção do adoecimento mental”, acrescenta a coordenadora regional de ensino do Gama, Cássia Maria Marques Nunes. O Espaço Olhar oferece uma ampla gama de práticas integrativas em saúde (PIS), reconhecidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e que utilizam recursos terapêuticos baseados em conhecimentos tradicionais na prevenção de doenças como depressão, ansiedade e hipertensão. Entre as práticas oferecidas pelo projeto estão arteterapia, antroposofia, automassagem, tai chi chuan, terapia comunitária, homeopatia, meditação, musicoterapia, reiki e yoga. “A gente tem um cardápio de opções, incluindo atividades específicas para homens, e também vamos às escolas quando agendado, oferecendo um atendimento móvel”, explica a coordenadora. Em média, são 15 acolhimentos individuais realizados por mês e, pelo menos, uma sessão de terapia coletiva mensal. “Desenvolvemos cinco agendas de acolhimento, entre individuais e coletivos, abordando temas como saúde mental, qualidade de vida e situações estressantes no trabalho. Essas atividades ajudam os servidores a aliviar tensões e recuperar energias”, detalha a professora de psicologia da Secretaria de Educação, Lilian Guimarães.

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Professores formados em Terapia Comunitária Integrativa debatem saúde mental

Alguns meses depois da formatura na especialização em Terapia Comunitária Integrativa (TCI), em parceria com a Secretaria de Saúde (SES-DF) e a Universidade de Brasília (UnB), professores do primeiro grupo de docentes da Coordenação Regional de Ensino (CRE) do Gama formados na prática integrativa de saúde se reuniram esta semana para o primeiro encontro da turma apelidada de Florescer. Na segunda (15), o Centro Educacional (CED) Gesner Teixeira do Gama foi palco de uma sessão de TCI. Primeiro encontro da turma Florescer foi marcado por uma sessão da Terapia Comunitária Integrativa | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF No encontro, houve espaço para falas importantes, mas também para momentos de descontração com música. Tudo isso para proporcionar um ambiente acolhedor para os educadores cuidarem da saúde mental de maneira coletiva, e também para discutirem a aplicação das práticas terapêuticas juntamente à comunidade escolar como um todo. O encontro aconteceu dentro da escola, no espaço Jéssica Teixeira, conhecido como Espaço Comvida, que existe desde 2018. O local é um marco representativo no avanço do desenvolvimento de políticas e de locais de acolhimento para educadores e para a comunidade escolar, sendo o primeiro espaço na articulação do projeto de implementação das TCIs. Uma das idealizadoras do espaço Comvida, Leila Cunha de Albuquerque (meio), destaca a TCI como ferramenta para promover a cultura de paz As sessões são adoradas por toda a comunidade do CED Gesner Teixeira, que se orgulha da conquista dessa possibilidade terapêutica coletiva. “A terapia comunitária é uma ferramenta importante na construção da cultura de paz dentro de nossas escolas, pois permite a escuta e a fala. É um lugar onde as dores e alegrias são partilhadas”, afirma Leila Cunha de Albuquerque, uma das idealizadoras do espaço Comvida e professora atuante na Regional do Gama. O encontro foi realizado entre muitos terapeutas e ao final foi aberta uma discussão sobre ampliação, melhorias e desafios da prática terapêutica. Os terapeutas-educadores atuam há dois anos em 10 escolas e, quando necessário, contribuem com outras unidades escolares da Regional do Gama. O professor e terapeuta comunitário Jairo Mendonça toca violão em um dos momentos da sessão da TCI Ao todo, 26 professores e orientadores formados em Terapia Comunitária Integrativa fizeram um curso de 240 horas e se formaram no final do ano passado. Um deles é o professor e terapeuta comunitário Jairo Mendonça. “A importância das TCIs é acolher e abrir um espaço de escuta sensível aos alunos. A partir do compartilhamento dos problemas, é possível buscar soluções”, comenta. Terapia Comunitária Entendida como prática integrativa de saúde, a Terapia Comunitária é uma metodologia inovadora que atua na melhoria sistemática da saúde dos envolvidos promovendo um ambiente acolhedor de partilha de angústias e alegrias. É um momento que, para além do diálogo, propõe uma abordagem cultural onde há espaço para música, cânticos populares e danças. A prática integrativa de saúde é reconhecida pelo Ministério da Saúde como uma estratégia psicossocial. Em espaço democrático de expressão e de respeito, a metodologia propõe quatro pilares fundamentais, que funcionam como regras: → Sempre falar na primeira pessoa. É importante preservar o aspecto narrativo e se incluir como personagem vivo das discussões; → Silêncio. Além da fala, é fundamental a escuta; → Não julgar ou dar conselhos. Cada experiência e cada relato devem ser respeitados; → Sempre envolver no encontro música e cultura. *Com informações da SEEDF  

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Unidades de saúde oferecem yoga, acupuntura e outras práticas alternativas

Os brasilienses estão atentos a alternativas que integrem saúde física e mental e ofereçam cuidados integrados. Resultado disso é a busca por Práticas Integrativas em Saúde (PIS), ofertadas em 176 unidades de saúde do Distrito Federal. Até o início de setembro, 22.563 pessoas realizaram alguma prática na rede local. As Práticas Integrativas de Saúde (PIS) são entendidas como tecnologias que abordam a saúde do ser humano nas áreas física, mental, psíquica, afetiva e espiritual | Foto: Divulgação/SES-DF Yoga, acupuntura, shantala e terapia comunitária são algumas das 17 modalidades disponíveis, todas abertas ao público. No site da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) há uma lista com a oferta por região. As PIS são entendidas como tecnologias que abordam a saúde do ser humano de forma multidimensional, ou seja, pelas formas física, mental, psíquica, afetiva e espiritual. [Olho texto=”“Na atenção básica, há agentes comunitários de saúde, unidades básicas de saúde com portas abertas e clínicas com equipes multidisciplinares, que promovem atividades individuais e coletivas. Na atenção secundária, os profissionais de saúde incluem, no plano terapêutico, as práticas que mais se adequam às necessidades do usuário. E, na atenção terciária, a população participa nas modalidades oferecidas em cada unidade”” assinatura=” Cristian da Cruz Silva, gerente de Práticas Integrativas em Saúde (PIS) da SES-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] “Deixa a gente muito tranquila”. É assim que Maria da Guia Borges Lima, de 71 anos, descreve a sensação após a prática de yoga na Unidade Básica de Saúde (UBS) 10 de Santa Maria. Com diagnóstico de insônia e ansiedade, a idosa iniciou a prática para melhorar a saúde. No local, ela também faz auriculoterapia, técnica de pressão em pontos específicos na orelha. “A gente vai melhorando o corpo inteiro. Retira a minha ansiedade e o meu estresse”, avalia. Outra prática presente na unidade de saúde é a shantala, uma técnica de massagem voltada para bebês, que fortalece os vínculos e traz outros benefícios à saúde da família como um todo. Pode ser realizada com bebês a partir de um mês de idade. “Muitos não conhecem, meu filho gostou muito, ficou bastante tranquilo”, conta Géssica Assis da Silva, mãe de Leonardo Matias Assis, de quatro meses. Modalidades O Sistema Único de Saúde (SUS), no âmbito nacional, reconhece 29 práticas integrativas. Na Política Distrital de Práticas Integrativas em Saúde (PDPIS), estão elencadas 17. São elas: acupuntura, arteterapia, auriculoterapia, automassagem, plantas medicinais e fitoterapia, homeopatia, Lian Gong em 18 terapias, medicina e terapias antroposóficas, meditação, musicoterapia, reiki, shantala, tai chi chuan, Terapia Comunitária Integrativa (TIC), ayurveda, yoga (hatha e laya) e a Técnica de Redução de Estresse (T.R.E.). Pela rede de saúde do DF, são 17 práticas disponíveis. Há oferta presencial e virtual para toda a população | Foto: Thaís Cavalcante/Agência Saúde-DF Em 2021, 34.687 pessoas buscaram alguma PIS nas unidades do DF. O número subiu 51,5% em 2022, quando o ano fechou com 52.561 praticantes. As PIS são exercidas por profissionais de saúde da rede pública do DF devidamente habilitados por meio de cursos de capacitação ou com formação específica. As práticas estão presentes em todos os níveis de atenção. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Na atenção básica, há agentes comunitários de saúde, unidades básicas de saúde com portas abertas e clínicas com equipes multidisciplinares, que promovem atividades individuais e coletivas. Na atenção secundária, os profissionais de saúde incluem, no plano terapêutico, as práticas que mais se adequam às necessidades do usuário. E, na atenção terciária, a população participa nas modalidades oferecidas em cada unidade”, explica o gerente de Práticas Integrativas em Saúde (PIS) da SES-DF, Cristian da Cruz Silva. As PIS reúnem visões de mundo, do ser humano e do processo de adoecimento e saúde, colocando o indivíduo como protagonista. “O sujeito é o protagonista das relações com ele mesmo, com a comunidade, com o sistema único de saúde e com o meio ambiente. Sendo nestas relações, e não somente em medicamentos, que se encontra o verdadeiro processo de promoção de saúde”, acrescenta Silva. *Com informações da SES-DF

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Terapia online está disponível para população todas as sextas-feiras

Quem tiver interesse em fazer terapia comunitária pode contar com profissionais da Secretaria de Saúde (SES) todas as sextas-feiras. O atendimento é feito online às 15h por meio deste link. Desde 2020, com o início da pandemia da covid-19, até o momento, a pasta já realizou mais de 6,5 mil atendimentos de terapia comunitária online com a população. Com o apoio da internet, o serviço pode ser acessado de qualquer lugar. A terapia comunitária online surgiu durante a pandemia da covid-19, mas a Secretaria de Saúde decidiu continuar com o formato | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde O psicólogo Thiago Fernandes de Moraes, 41 anos, que mora na Itália há 22 anos, se interessou pelo trabalho desenvolvido pela Secretaria de Saúde do DF. “Eu não tinha nenhum conhecimento da metodologia e, por indicações de amigos em Brasília, descobri um serviço público gratuito tão acolhedor e de tanta qualidade”, conta. Segundo Moraes, a terapia comunitária permitiu se reconectar com o Brasil, já que quando descobriu estava em lockdown na Itália. “Foi muito importante para mim ter uma janela para o mundo, porque a gente estava fechado em casa. Estava horrível e foi muito bom ter um acolhimento em português”, contou. A professora aposentada Magnólia Cardoso, 64 anos, participa desde o início do projeto e formou laços com os participantes do grupo. É muito gratificante ter pessoas que nem me conhecem pessoalmente, mas têm tanto carinho e atenção comigo”, diz. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O grupo é organizado pela referência técnica distrital em Terapia Comunitária Integrativa, Doralice Oliveira Gomes. A profissional explica que a terapia comunitária começa com uma conversa e que as pessoas acolhem e mostram o apoio aos participantes do grupo. “O modelo online surgiu para integrar mais na pandemia, mas vimos que é uma forma excelente e continuamos com o formato”, informa. A profissional ressalta que a ideia básica da prática é a intervenção coletiva, aproveitando as experiências dos participantes para que cada paciente elabore as soluções para o tema. “Dessa forma, a terapia comunitária fortalece os laços sociais do grupo”, destaca. *Com informações da Secretaria de Saúde

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População do DF volta a contar com terapia comunitária presencial

Os encontros têm coordenação de um profissional de saúde, que conduz a troca de experiências e os sentimentos do grupo | Fotos: Breno Esaki/Agência Saúde-DF A população do Distrito Federal voltou a contar com a terapia comunitária presencial. O serviço foi interrompido por conta da pandemia de covid-19 e, agora, retorna em seis locais de atendimento. A entrada é livre para os interessados. Os encontros, com cerca de 20 pessoas, promovem bate-papo entre os participantes com a coordenação de um profissional de saúde, que conduz a troca de experiências e os sentimentos do grupo. “A terapia comunitária é um espaço para acolher as dores emocionais”, destaca a psicóloga Doralice Oliveira, que é a referência técnica distrital em Terapia Comunitária. A cada reunião é tratado um tema diferente. Os participantes podem falar ou não, como preferirem. “Se o tema for preconceito, por exemplo, quem já viveu essa dor vai contar como lidou com a situação, seja o preconceito racial, por morar em uma ‘cidade-satélite’, por ser gorda, por não ter curso superior etc. A gente não vai teorizar o que é preconceito, vai compartilhar sentimentos”, explica Doralice. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A terapia comunitária é oferecida desde 2011, e a Secretaria de Saúde oferece capacitação, de 240 horas, para os profissionais responsáveis pelas atividades. Durante a pandemia, também foi criada a modalidade on-line, com encontros toda sexta-feira, a partir das 15h, por meio do aplicativo Zoom. A ID da Reunião é 857 0808 7621 e a senha de acesso é “tci”. Confira a lista e os horários da Terapia Comunitária no DF – Planaltina Paróquia Santa Rita de Cássia (subsolo) St. Res. Leste – Quadra 03/04, Buritis – Planaltina Quinta-feira, às 14h – Ceilândia Casa da Justiça e Cidadania QNN 5/7 – Ceilândia Norte Sexta-feira, às 9h – Ceilândia Igreja Assembleia de Deus da QNR QNR 03, Conjunto A, Casa 24 – Ceilândia Norte Quintas-feiras, às 20h – Samambaia Unidade Básica de Saúde 13 QS 615 A, Área Especial 1 – Samambaia Quinta-feira, às 15h30 – Santa Maria Caps AD Qr 312, Conjunto H, Casa 12 Quinta-feira, às 9h – Lago Norte GSAP 01 (ao lado da Paróquia Nossa Senhora do Lago) SHIN QI 3, Lote A Sexta-feira, às 17h *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Mais de 4 mil atendimentos on-line de terapia comunitária

A pandemia levou a terapia comunitária para a internet | Foto: Joel Rodrigues A barreira física que separa Edcleia Moreira, 42 anos, da terapia comunitária presencial – oferecida pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal – não foi suficiente para atrapalhar o tratamento. Há um ano, os encontros acontecem virtualmente, devido à pandemia do novo coronavírus. Mesmo do outro lado da tela, a assistente de recursos humanos se sente acolhida, ouvida e nunca julgada. “Eu me sentia muito sozinha. Nos grupos de conversa conheci outras pessoas, que têm os mesmos problemas que eu ou até piores, mas que podem ser superados”, conta Edcleia. “O que eu acho mais interessante é que sempre falamos na primeira pessoa, no eu. Não tratamos a nossa doença, mas sim os sintomas”, comenta. Edcleia é uma das 4.444 pessoas que foram atendidas pela terapia comunitária. A prática é ofertada desde 2002 pela ONG Movimento Integrado de Saúde Comunitária do DF (Mismec-DF) e também pela Secretaria de Saúde. “Os profissionais são muito atenciosos e carinhosos com a gente. Estão sempre disponíveis para nos ajudar. Mesmo com essa pandemia, não esqueceram da gente. Toda semana fico na expectativa do dia do encontro”, comenta. [Olho texto=”“Eu me sentia muito sozinha. Nos grupos de conversa conheci outras pessoas, que têm os mesmos problemas que eu ou até piores, mas que podem ser superados”” assinatura=”Edcleia Moreira, 42 anos” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os grupos de conversa atravessam mais de mil quilômetros para dar assistência a pessoas de outros estados. Esse é o caso de Magnólia Cardoso, 62 anos, que mora em Santo Antônio, na Bahia. “Uma sobrinha que mora em Brasília me indicou assim que começou a pandemia. Eu estava angustiada, desorientada. Todo mundo dizia que isso ia passar, mas só passou depois que eu comecei a participar do grupo”, lembra. “Sempre fui adepta a terapia. Acho que todo mundo tinha que fazer, é uma necessidade, mas eu não tinha condições de pagar agora e surgiu essa oportunidade de participar sem custos”, comemora a professora. “Estou aprendendo que eu tenho tudo, que não posso deixar a depressão tomar conta de mim. A terapia comunitária é fantástica, foi a minha salvação. Mesmo se um dia tiver condições de pagar o tratamento individual, continuarei participando desse”, garante. Dinâmica Atualmente, existem quatro grupos de conversa, sendo eles com a comunidade, associações e Organizações Não Governamentais (ONGs) – que divulgam o trabalho e ajudam a convidar os interessados, inclusive até fora do país – e estudantes da Universidade de Brasília (UnB). No ano passado, também foram realizados encontros com 2.400 professores da rede pública da capital. Na próxima semana, será a vez dos profissionais da saúde. [Olho texto=”“Estou aprendendo que eu tenho tudo, que não posso deixar a depressão tomar conta de mim. A terapia comunitária é fantástica, foi a minha salvação. Mesmo se um dia tiver condições de pagar o tratamento individual, continuarei participando desse”” assinatura=”Magnólia Cardoso, 62 anos, professora” esquerda_direita_centro=”direita”] “É uma forma de dar um suporte emocional, principalmente para eles que estão na linha de frente. Alguns já participam com a comunidade, mas teremos um grupo especialmente para eles”, adianta a técnica de terapia comunitária e psicóloga Doralice Oliveira. A equipe de profissionais que dão essa assistência é formada por cinco profissionais. Além de Doralice, também participam as duas terapeutas comunitárias, Cássia Maria Garcia e Maria Angélica Raguzzoni, e os dois voluntários Fernando Barbosa e Rosângela Lima. As regras são claras: acolher, ouvir e não julgar. “Uma pessoa só pode falar quando a outra tiver terminado. Apesar de existirem grupos com muitas pessoas, nunca tivemos problemas”, explica Doralice. Antes da sessão começar, são sugeridos temas. Um será o escolhido e debatido por duas horas. “Trabalhamos dores, dúvidas, auto cobrança, exaustão, principalmente por causa do momento que estamos vivendo. Compartilhamos estratégias de resoluções. É um grande ninho social, eles sentem que há pessoas que se importam com eles, que não estão sozinhos. Já vivemos situações de prevenção ao suicídio”, relembra a técnica de terapia comunitária. Ajuda mútua A terapeuta do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) II de Taguatinga Elvana Mihomem também participa das sessões em grupo. Além de dar assistência a quem mais precisa da sua ajuda profissional, ela também sente-se acolhida no trabalho. “É como se ao mesmo tempo eu estivesse fazendo terapia também. É um ambiente de muito respeito e valorização da sua história”, ressalta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Elvana ressalta que também é um lugar democrático, com espaço para as diversas manifestações. “Temos regras a serem seguidas, mas não há limite de idade. Aquele pai ou mãe que precisam estar com o filho, podem participar. Além disso, há música, poesia, piadas”, afirma a terapeuta comunitária da rede pública. Como participar Além dos pacientes que são encaminhados pelos Centros de Atenção Psicossocial (Caps), outros interessados também podem participar das sessões de terapia comunitária. Estudantes da UnB podem enviar um e-mail com a solicitação para o dasu@unb.br e os profissionais da saúde para tcintegrativa@gmail.com. No site da Associação Brasileira de Terapia Comunitária Integrativa (Abratecom) – organização sem fins lucrativos e parceira da prática da Secretaria de Saúde – é possível encontrar agenda completa de rodas de conversa on-line em todo Brasil, inclusive no DF.  

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