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Palestra orienta sobre prevenção e tratamento de principais tipos de câncer tratados na rede pública do DF

Esta quarta-feira (2) foi marcada por mais uma apresentação do ciclo de palestras sobre prevenção, detecção e tratamento das principais neoplasias malignas (cânceres) observadas na rede da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). O tema abordou câncer de cabeça e pescoço, em alusão à campanha Julho Verde, e o de bexiga e rim, referente ao Julho Roxo. Os debates visam promover educação continuada e projetos de capacitação aos servidores da SES-DF. O objetivo é informar os profissionais sobre políticas de promoção da saúde, medidas de prevenção primária e meios de acesso aos serviços da pasta. O ciclo de apresentações é uma iniciativa da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer (Asccan) da SES-DF e prevê a realização de palestras mensais até dezembro deste ano. As palestras promovem educação continuada e projetos de capacitação aos servidores da SES-DF. Foto Yuri Freitas-Agência Saúde-DF “A capacitação tem o intuito de difundir a cultura de conscientização e prevenção das neoplasias (proliferação desordenada e anormal de células em tecidos ou órgãos). Dados mostram que 40% desses tumores são evitáveis por medidas de promoção da saúde e prevenção”, informa o chefe da Asccan e um dos palestrantes e organizadores do ciclo, Gustavo Ribas. [LEIA_TAMBEM]Referência técnica distrital (RTD) de Oncologia Clínica da SES-DF, Fabiane Cesário elenca precauções eficazes contra os principais cânceres. “A ideia do evento é falar da importância de abrir mão do cigarro, do abuso de bebidas alcoólicas e, especialmente, de se proteger do papilomavírus humano (HPV) na orofaringe, que é um dos principais causadores de câncer de garganta no mundo." Na capital federal, a SES-DF oferta vacina contra o HPV gratuitamente a crianças e adolescentes de 9 a 14 anos. Neste ano, contudo, a pasta ampliou a dose para a faixa etária de 15 a 19 anos, seguindo diretrizes do Ministério da Saúde. Assim, jovens que, por algum motivo, não conseguiram se proteger na época estabelecida têm a chance de receber o imunizante até dezembro. Com documento de identificação e cartão de vacina em mãos, basta ir a um dos mais de 180 pontos disponíveis. Principais fatores de risco A apresentação tratou dos principais motivos para o desenvolvimento do câncer de bexiga e rim, e do câncer de cabeça e pescoço – neste último, estão incluídas estruturas como tireoide, cavidade oral, nasofaringe, glândulas salivares e pele. Para o câncer de bexiga, dentre os maiores fatores de risco estão tabagismo, histórico familiar de neoplasias malignas na bexiga, exposição a certos produtos químicos e infecções prévias do trato urinário. Já no de cabeça e pescoço, merecem atenção o consumo de álcool, o fumo, a infecção pelo vírus do HPV e a exposição solar sem proteção adequada. *Com informações da SES-DF  

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Curada de leucemia pela rede pública do DF, enfermeira retribui com dedicação a quem mais precisa

Aos 24 anos, a enfermeira Thalyta de Paula, hoje com 30, descobriu que as frequentes infecções de garganta escondiam algo muito mais grave: leucemia. O diagnóstico veio após uma ida ao pronto-socorro do Hospital Regional de Brazlândia (HRBz), onde exames revelaram uma anemia severa. O quadro era tão crítico que exigiu uma transfusão de sangue imediata. Depois de ser curada de leucemia na rede pública, a enfermeira Thalyta de Paula é hoje uma das colaboradoras do IgesDF e trabalha na UPA do Recanto das Emas | Foto: Arquivo pessoal À época, recém-formada em enfermagem, ela recebeu do hematologista no Hospital Regional de Taguatinga (HRT) a notícia de que estava com leucemia linfoide aguda. Antes de completar uma semana do primeiro atendimento, Thalyta foi encaminhada para o Hospital de Base (HBDF). Lá, começou o tratamento quimioterápico que durou quatro anos. No caso de Thalyta, não houve necessidade de transplante de medula óssea. Hoje, curada da doença, ela continua sendo acompanhada pela equipe da unidade. O diagnóstico precoce, a rapidez no início do tratamento e o cuidado especializado foram fundamentais para a recuperação da enfermeira Thalyta. A história dela reforça a importância da campanha Junho Laranja, que busca conscientizar a população sobre a doença. A leucemia é um tipo de câncer que atinge os glóbulos brancos e a medula óssea, responsável pela produção do sangue. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), a estimativa é de que mais de 11 mil novos casos da doença sejam diagnosticados no Brasil somente este ano. Campanha Junho Laranja visa conscientizar a população sobre a leucemia e incentivar a doação de medula óssea e de sangue | Foto: Alberto Ruy/IgesDF A campanha também destaca a importância da doação de medula óssea e sangue, gestos que podem salvar vidas. A iniciativa tem como objetivo ampliar o debate e disseminar informações sobre a doença e as possibilidades de tratamento. “Eu nunca imaginei que a leucemia era uma doença tão comum e frequente. Os sintomas apareceram em mim muito diferentes. Não sabia que uma dor de garganta recorrente e, depois, dores no corpo poderiam ser um alerta para leucemia”, conta. Durante os seis meses em que esteve internada no Hospital de Base, Thalyta se impressionou com o acolhimento e a dedicação dos profissionais que a acompanharam ao longo do tratamento. “Nesse período, morando no hospital, fui muito bem-assistida em todo o processo da doença. Nunca me faltou nada. Hoje estou curada da leucemia e fazendo acompanhamento com a equipe no HBDF". A enfermeira Thalyta de Paula é hoje uma das colaboradoras do IgesDF. Ela trabalha na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Recanto das Emas. Diagnóstico e tratamento O diagnóstico precoce é essencial para garantir melhores resultados no tratamento. Isso porque, a leucemia, por ser uma doença de progressão rápida, pode causar complicações graves, como infecções, falência de órgãos e sangramentos em áreas sensíveis, como o cérebro e os pulmões. Hospital de Base hospital atende, em média, 100 novos casos de leucemia aguda por ano e oferece acompanhamento especializado | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Na rede pública de saúde do Distrito Federal, há serviços especializados para o diagnóstico e o tratamento de leucemia. O Hospital de Base é referência de doenças oncohematológicas – tipos de câncer que comprometem a formação e o funcionamento das células sanguíneas. Além de atender pacientes de todo o Distrito Federal, a unidade também recebe os das cidades que compõem a Região Integrada de Desenvolvimento do DF e Entorno (Ride). Administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), o serviço especializado oferece todos os exames necessários para diagnóstico, acompanhamento e transfusão de sangue. Os pacientes são acompanhados desde o início da doença e recebem todo o suporte necessário para o encaminhamento ao transplante de medula óssea, quando indicado. [LEIA_TAMBEM]Segundo o chefe de Hematologia e Hemoterapia do Hospital de Base, Luiz Henrique Athaides Ramos, a leucemia é um tipo de câncer que não faz distinção de idade, afeta crianças e adultos em todo o mundo. O médico destaca que anualmente, o hospital atende em média 100 novos casos de leucemia aguda, sendo que ao longo dos últimos anos foram quase mil registros. “Todos os dias enfrentamos o desafio de tratar pacientes com diagnósticos de leucemia, uma batalha contra o tempo em busca do tratamento adequado. A jornada do paciente envolve quimioterapia e, muitas vezes, o transplante de medula óssea que se apresenta como a melhor esperança de cura. Mas nem sempre há doadores disponíveis”, alerta o especialista. Fatores de risco No Brasil, a leucemia ocupa a décima posição entre os tipos de câncer mais frequentes. Entre 2023 e 2025, estima-se que ocorram mais de 11,5 mil novos casos da doença por ano, o que representa 5,33 casos a cada 100 mil habitantes. Os fatores de risco para a leucemia são semelhantes aos de outros tipos de câncer e doenças graves, estando relacionados tanto a hábitos de vida quanto a fatores genéticos e mutações aleatórias. Entre os principais sintomas estão os causados pela anemia, como fadiga intensa, além de sinais associados à baixa imunidade e à queda na contagem de plaquetas, como infecções recorrentes, sangramentos e dores no corpo. *Com informações do IgesDF

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Paciente oncológico do Hospital de Base ganha festa de aniversário surpresa

O aniversário de 58 anos de Edson Belizário da Silva ficará gravado em sua memória de uma forma especial. Internado no Hospital de Base Distrito Federal (HBDF) onde realiza tratamento oncológico e aguarda fechamento de diagnóstico de um problema na coluna, Edson ganhou uma festa de aniversário inesquecível. “Nunca tive uma festa de aniversário dessas. Só tenho a agradecer”, disse Edson Belizário da Silva, paciente oncológico do Hospital de Base | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Organizada pela Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brasília, a festa teve como tema o time do Flamengo, a grande paixão de Edson. Emocionado com a surpresa, ele se divertiu recebendo toda a família na Casinha da Rede. “Nunca tive uma festa de aniversário dessas. Só tenho a agradecer. E a família reunida é o que eu queria”, declarou. A filha de Edson, Jéssica Batista da Silva, de 33 anos, agradeceu a homenagem e elogiou o tratamento que seu pai tem recebido no Hospital de Base. “Ele tem sido muito bem cuidado e assistido. Achei linda essa homenagem”, disse. Estiveram presentes na festa, além da esposa de Edson, os seus filhos e filhas, netos e netas, além de seus irmãos e irmãs. Edson ganhou a festa temática e o jogo de dominó após a coordenadora da Rede Feminina de Combate ao Câncer conversar com a esposa do paciente | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Além de organizar a festa, a Rede Feminina também comprou um presente muito desejado por Edson: um jogo de dominó. O voluntariado também conseguiu a doação de um colete postural que ajuda Edson a manter a coluna firme para que ele consiga ficar sentado. Segundo a coordenadora da Rede Feminina, Larissa Bezerra, a missão do voluntariado é ajudar esses pacientes a enfrentarem a doença e o tratamento. “Quando o Nildo, irmão do Edson, me perguntou se poderíamos cantar parabéns para ele, nós resolvemos organizar a festinha”, conta. Após conversar com a esposa de Edson e descobrir sua paixão pelo Flamengo e seu desejo de ganhar o jogo de dominó, bastava colocar em ação o plano de realizar a celebração. “O nosso maior sentimento nesse momento foi impulsionar esse paciente a continuar enfrentando as suas dores, enfrentando o seu tratamento, mas sem esquecer de que ele pode sim realizar sonhos ainda, de que ele pode viver momentos mágicos. A Rede Feminina é isso. Compartilhar, fazer acontecer e despertar a alegria, o sonho e o sorriso de todos os nossos pacientes”, finalizou. *Com informações do IgesDF  

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Programa é regulamentado para garantir transporte a pacientes com doença renal crônica

A partir de 2025, pacientes com Doença Renal Crônica (DRC) no Distrito Federal que realizam Terapia Renal Substitutiva (TRS) contarão com o novo serviço DF Acessível – TCB Hemodiálise. O programa faz parte do Sistema de Transporte Público Complementar do DF e amplia o acesso ao tratamento, oferecendo transporte seguro e adaptado para pacientes com mobilidade reduzida. A iniciativa foi regulamentada nesta terça-feira (17), pela Resolução nº 08, de 28 de novembro de 2024, publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) pelo Conselho de Administração da Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília (TCB), conforme previsto no Decreto nº 46.024, de 12 de julho de 2024. Com a ampliação para a demanda de hemodiálise, o programa DF Acessível contará com cerca de 56 veículos adaptados | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Operado em parceria entre a TCB e a Secretaria de Saúde do DF (SES-DF), o serviço será destinado a pacientes eletivos do Sistema Único de Saúde (SUS), conforme agendamento feito pelo Complexo Regulador em Saúde. Na rede pública do DF, o acolhimento inicial ocorre nas UBSs. Os pacientes, após avaliação, são encaminhados aos ambulatórios especializados para tratamentos como hemodiálise hospitalar ou ambulatorial Atualmente, o programa DF Acessível já atende aproximadamente 2 mil pacientes e acompanhantes com deficiência ou mobilidade reduzida severa. Com a ampliação para a demanda de hemodiálise, a iniciativa contará com cerca de 56 veículos adaptados e terá um investimento de R$ 18 milhões ao longo dos próximos três anos. A expectativa é atender, inicialmente, 350 pacientes a partir do próximo ano. De acordo com a subsecretária de Administração Geral da SES, Gláucia Silveira, a ampliação do DF Acessível representa um importante avanço na mobilidade e assistência para a população que depende de tratamento contínuo. “É uma ampliação de acesso à assistência e mobilidade. A parceria entre o GDF e a TCB é uma grande linha de cuidado a quem depende desse serviço de forma contínua para fazer procedimentos de saúde. É o governo enxergando a real necessidade da população”, afirma Gláucia. “O programa DF Acessível – TCB Hemodiálise é um marco importante para a mobilidade inclusiva no Distrito Federal e reafirma o compromisso da TCB com a prestação de um serviço público de qualidade, humano e eficiente”, afirma o diretor-presidente da TCB, Chancerley de Melo Santana. “A ampliação deste atendimento para pacientes que dependem da hemodiálise é resultado do esforço conjunto entre a TCB e a Secretaria de Saúde, visando garantir dignidade e qualidade de vida àqueles que mais necessitam. Sabemos que o deslocamento frequente para o tratamento é um desafio, e nosso objetivo é oferecer um transporte seguro, adaptado e acessível, permitindo que os pacientes cheguem às unidades de saúde com conforto e pontualidade”, acrescenta. A hemodiálise é um procedimento essencial para pacientes com doença renal crônica. Por meio de uma máquina, o tratamento realiza a remoção de impurezas e excesso de líquidos no sangue, funcionando como um “rim artificial”. Cada sessão pode durar horas, o que exige deslocamentos frequentes dos pacientes até unidades de saúde. Na rede pública do DF, o acolhimento inicial ocorre nas unidades básicas de saúde (UBSs). Os pacientes, após avaliação, são encaminhados aos ambulatórios especializados para tratamentos como hemodiálise hospitalar ou ambulatorial. Além da hemodiálise, há também a diálise peritoneal, um procedimento que pode ser realizado em casa, com equipamentos fornecidos pela Secretaria de Saúde. *Com informações da TCB  

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