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No Hospital de Base, futebol ajuda a adaptar tratamento de paciente que não sabe ler

Garantir que um paciente continue o tratamento corretamente após a alta é tão importante quanto o cuidado oferecido dentro da unidade de saúde. No Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), esse compromisso ganhou uma solução criativa e humanizada: uma caixa personalizada com instruções visuais desenvolvida para ajudar um paciente que não sabe ler a usar seus medicamentos de forma correta. A iniciativa surgiu diante do caso de Rafael (nome fictício), de 25 anos, que vive com esquizofrenia de difícil controle, deficiência intelectual, e que, recentemente, foi diagnosticado com epilepsia. Após seis meses internado, ele apresentou melhora significativa e recebeu alta para continuar o tratamento em casa — etapa em que o uso contínuo e preciso dos remédios é essencial para evitar regressões. Caixa personalizada com instruções visuais para ajudar na identificação dos medicamentos | Foto: Divulgação/IgesDF A dificuldade aumentava porque Rafael e o pai, com quem mora, são iletrados — não haveria ninguém no cotidiano capaz de ler as orientações dos medicamentos. Diante desse cenário, a farmacêutica clínica da psiquiatria do HBDF, Joyce Kelly Oliveira Affonso, decidiu transformar a prescrição médica em um sistema visual simples e acessível, adaptado ao universo do paciente. Como Rafael é apaixonado por futebol, a farmacêutica associou cada medicação a um time, com destaque para o Flamengo, seu favorito, vinculado ao remédio principal: a clozapina. Joyce Kelly relata que a situação exigia uma estratégia diferente: “Quando ele interrompe a medicação, volta a ter delírios, alucinações e comportamentos que impedem a convivência social. O uso regular dos remédios é o que permite que ele mantenha autonomia e estabilidade”. A partir daí, nasceu a caixa personalizada de medicamentos, organizada entre uso diurno e noturno. Produzida em conjunto com a assistente administrativa da chefia de enfermagem, Alessandra de Oliveira, a caixa reúne divisórias, símbolos e cores que permitem ao paciente identificar sozinho o que deve tomar e em qual horário. “É uma forma de dar autonomia e transformar o tratamento em algo compreensível para ele”, afirma Joyce. Como o paciente é apaixonado por futebol, a farmacêutica associou cada medicação a um time, com destaque para o Flamengo, seu favorito, vinculado ao remédio principal: a clozapina O trabalho também envolveu a orientação do pai de Rafael, que acompanhará as medicações em casa. Após a alta, o jovem continuará o acompanhamento mensal no ambulatório, com a equipe se responsabilizando por atualizar periodicamente os remédios da caixa, fornecidos pela farmácia de alto custo, e manter tudo organizado. Um relatório detalhado será encaminhado à unidade básica de saúde (UBS) de referência, para que a família receba apoio contínuo. Todo o esforço tem o objetivo de garantir que o tratamento não se perca no caminho entre o hospital e a casa de Rafael. “Não adianta cuidarmos dele aqui se ele não consegue continuar os cuidados onde mais precisa”, conclui a farmacêutica.   *Com informações do IgesDF  

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No Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil, HCB comemora elevada taxa de cura em leucemias

O dia 23 de novembro é, no Brasil, o Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil. A data foi instituída em 2008 para promover a conscientização sobre a doença, difundir avanços técnico-científicos e apoiar crianças e seus familiares. O dia também marca o 14º aniversário do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) — a criação do HCB, pela Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace), tem forte ligação com o tratamento oncológico pediátrico e, segundo dados do Serviço de Registro de Câncer Hospitalar da unidade, a taxa de cura no tratamento de leucemias no HCB chega a 80%. O Hospital da Criança de Brasília é o único centro do Distrito Federal habilitado como Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) exclusiva de oncologia pediátrica e recebeu, em média, 216 novos casos de câncer por ano ao longo dos últimos sete anos. O tratamento é feito por equipe multidisciplinar, pautado pela pesquisa científica e incluindo ações de humanização na busca pela cura e pela qualidade de vida. Os tipos de câncer mais frequentes na pediatria são os originários do sistema hematopoiético, que correspondem a 43% dos casos. Em seguida, estão os tumores cerebrais (19%); neuroblastomas, tumores primários do sistema nervoso autônomo (8%); sarcomas de partes moles (7%); tumor de Wilms (rim) (6%); tumores ósseos (5%) e o retinoblastoma (3%). O Hospital da Criança de Brasília é o único centro do Distrito Federal habilitado como Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) exclusiva de oncologia pediátrica | Fotos: Divulgação/HCB Diagnóstico precoce e preciso Um ponto crucial para o sucesso no tratamento é o diagnóstico precoce. Como o câncer infantil não conta com ações de prevenção, é importante estar atento a sintomas. “Quanto mais cedo o médico pediatra generalista desconfiar que tem alguma coisa errada e encaminhar para o centro de referência, melhores condições clínicas terá aquela criança para começar o tratamento e melhor a chance de cura”, afirma a diretora técnica do HCB, a oncologista e hematologista Isis Magalhães. Infecções de repetição, manchas roxas sem explicação e sangramentos de gengiva devem despertar a atenção de pais e cuidadores e são sinais de que é preciso procurar um médico. Uma vez atendidas por profissionais da rede de saúde pública do DF, as crianças são reguladas, pela Secretaria de Saúde (SES-DF), para o primeiro atendimento no HCB. O hospital recebe pacientes do Distrito Federal, da Região Integrada de Desenvolvimento (Ride) e de todas as demais regiões do Brasil, na modalidade de Tratamento Fora do Domicílio (TFD). [LEIA_TAMBEM]Para garantir que a doença seja diagnosticada o mais rápido possível, o HCB realiza ações de capacitação junto a profissionais de saúde das unidades básicas de saúde (UBSs), unidades de pronto atendimento (UPAs) e hospitais regionais do DF. “Nosso objetivo é levar aos profissionais que estejam na linha de frente do tratamento da criança conhecimento, para que identifiquem os sinais e sintomas do câncer, que muito se confundem com as doenças comuns da infância, e aumentem o seu grau de suspeição e pensem: ‘isso pode ser câncer’”, explica Magalhães. O HCB também participa de ações voltadas à conscientização sobre tipos específicos de câncer — por exemplo, a campanha De Olho nos Olhinhos, sobre o retinoblastoma. Além de precoce, o diagnóstico deve ser preciso. O Hospital da Criança de Brasília realiza exames em nível molecular para verificar, por exemplo, o subtipo específico de leucemia com que uma criança é acometida. Realizados no Laboratório de Pesquisa Translacional do próprio HCB, os exames garantem o diagnóstico correto e orientam a melhor conduta a ser adotada no tratamento. Hospital e equipe especializados No Brasil. 23 de novembro é o Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil Em 2024, o Hospital da Criança de Brasília admitiu 226 pacientes com diagnóstico confirmado de câncer e realizou 15.259 consultas médicas onco-hematológicas. No mesmo ano, foram feitas 3.698 sessões de infusão de quimioterapia, 74.847 atendimentos pela equipe de assistência complementar essencial e 20.445 procedimentos especializados (incluindo transfusões, sessões de diálise e sessões de quimioterapia), entre outros. Esses números dimensionam a importância do tratamento em centro especializado para alcançar resultados positivos. No HCB, o tratamento é conduzido por profissionais experientes em oncologia pediátrica. Além dos onco-hematologistas, os pacientes são acompanhados por outros médicos especialistas — neurologistas, cardiologistas, intensivistas, infectologistas —, afeitos às particularidades das crianças com câncer. O mesmo vale para a equipe multidisciplinar: psicólogos, assistentes sociais, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas, dentistas e outros profissionais somam os saberes de sua área de trabalho para garantir que a criança e o adolescente sejam vistos de forma global e tenham todas as suas necessidades atendidas. Tanto o acompanhamento ambulatorial quanto as intervenções cirúrgicas e internações são realizados no Hospital da Criança de Brasília, que dispõe de 28 leitos de internação oncológica, oito leitos de internação para transplante de medula óssea, 58 leitos de terapia intensiva e oito salas de cirurgia, sendo cinco de grande porte. O HCB também conta com laboratórios especializados (citogenética e imunofenotipagem, biologia molecular e genética molecular, entre outros). O HCB dispõe de 28 leitos de internação oncológica, oito leitos de internação para transplante de medula óssea, 58 leitos de terapia intensiva e oito salas de cirurgia, sendo cinco de grande porte A estrutura dos laboratórios, associada às atividades de ensino e pesquisa desenvolvidas pelo HCB, integra a pesquisa científica à clínica médica: os resultados de estudos realizados pelos profissionais do hospital impactam o tratamento das crianças e geram mudanças de acordo com o quadro de cada paciente. “Por meio do laboratório, conseguimos realmente fazer ciência e entregar resultados imediatos para a prática clínica, fazer um diagnóstico preciso e um tratamento orientado individualmente para cada paciente”, afirma a diretora executiva do HCB, Valdenize Tiziani. A equipe do hospital mantém contato com outros centros especializados no tratamento de crianças com câncer. O HCB possui 58 parcerias com unidades de saúde e instituições de ensino, com destaque para a Aliança Amarte e o St. Jude Children’s Research Hospital, que promovem acesso a atividades de ensino, pesquisa e assistência. O hospital também participa de eventos técnico-científicos, como simpósios e fóruns voltados à oncologia pediátrica, compartilhando conhecimentos por meio de produção científica e condução de oficinas práticas para profissionais de outras instituições. Cuidado humanizado Além de oferecer atendimento de excelência, o Hospital da Criança de Brasília preza pela humanização do cuidado. Os pacientes em tratamento oncológico têm acesso a brinquedotecas, tanto no ambulatório quanto na internação, preservando a importância do brincar para uma infância saudável. Mesmo os que precisam manter precauções de contato físico contam com horários específicos para acesso à brinquedoteca e podem receber brinquedos no leito. Atividades como passeio em carrinhos elétricos, estímulo à leitura e às artes, interação com voluntários e apresentações culturais também contribuem para tornar a rotina de tratamento mais leve. As crianças ainda mantêm o vínculo com os estudos por meio da Classe Hospitalar, estabelecida por convênio entre as secretarias de Educação e de Saúde do DF, e do apoio pedagógico oferecido a pacientes de fora do Distrito Federal. *Com informações do Hospital da Criança de Brasília (HCB)

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Humanização marca os 65 anos do Hospital de Base do Distrito Federal

O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) chega aos 65 anos no dia 12 de setembro com muitas histórias para contar. Além de ser referência em alta complexidade, a unidade também se destaca pela forma como transforma a vivência de quem passa por seus corredores por meio da humanização da assistência. Seja em gestos simples, como oferecer um bolo de aniversário no leito do paciente, ou em iniciativas maiores, como organizar casamentos para pessoas em cuidados paliativos ou promover passeios e atividades culturais, o HBDF demonstra que o acolhimento também cura. Gestos simples, como oferecer um bolo de aniversário no leito do paciente, trazem leveza e acolhimento para a internação | Foto: Divulgação/IgesDF Segundo a gerente do Programa Humanizar do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), Anucha Soares, no Hospital de Base a prática humanizada ocorre por meio de ações concretas, como o acolhimento desde a chegada do paciente, a escuta ativa, orientações claras, melhoria nos fluxos de atendimento e apoio às famílias. “Humanizar é mais do que cuidar, é se conectar. É olhar nos olhos de quem precisa de atenção e reconhecer não apenas a dor, mas também a força. Tudo isso para que a jornada seja mais leve, segura e digna. Quando o cuidado é humano, ele transforma a experiência e cura não só o corpo, mas também a alma”, explica. Pacientes em tratamento psiquiátrico fazem aulas de boxe, mostrando que disciplina e movimento também são formas de terapia | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Um legado de cuidado Na rotina hospitalar, momentos especiais ganham novos significados. Uma idosa internada recebeu a visita inesperada de seu cachorro de estimação, autorizada para trazer conforto durante uma internação prolongada. Em outra ocasião, uma mãe de gêmeos internados na UTI Pediátrica, em situação de vulnerabilidade, foi surpreendida com a doação de leite e fraldas — gesto que lhe deu forças e garantiu condições para voltar com mais segurança para casa. Quem está em cuidados paliativos também teve a chance de realizar sonhos. Alguns se casaram dentro da própria unidade, em cerimônias organizadas por equipes multiprofissionais, voluntários e familiares, transformando o ambiente de internação em um espaço de celebração da vida e do amor. [LEIA_TAMBEM]“Trabalhei por décadas no Hospital de Base e hoje sigo de mãos dadas com ele por meio do voluntariado. O Base é um lugar de esperança e de cura, e cada colaborador faz parte dessa grande orquestra que toca os corações daqueles que atendemos”, afirma Maria Oneide da Silva, presidente da Associação Amigos do Hospital de Base do Distrito Federal, que trabalhou durante 40 anos no administrativo da unidade. Música, esporte e esperança A música também tem sido uma ponte para a recuperação. Uma paciente que sonhava em aprender violão recebeu o instrumento após mobilização da equipe multiprofissional. Para outro grupo, as práticas esportivas abriram novos horizontes: aulas de boxe oferecidas a usuários em tratamento psiquiátrico mostraram que disciplina e movimento também são formas de terapia. “Cada trajetória é única. Temos exemplos de pessoas que não acreditavam no esporte e, após a alta, compreenderam que o boxe é totalmente terapêutico. Associado ao tratamento convencional, ele se torna essencial para a melhora clínica e emocional”, relata Régis Barros, psiquiatra do HBDF. Paciente do HBDF que sonhava em aprender violão recebeu o instrumento após mobilização da equipe multiprofissional | Foto: Divulgação/IgesDF Vidas que renascem no Base Diversas trajetórias de superação marcam o Gigante da Alta Complexidade — apelido dado ao hospital pelos colaboradores. Uma mulher baleada pelo próprio chefe sobreviveu graças à agilidade da equipe de trauma. Outro caso é o de um homem que, após perder a fala, recuperou a comunicação com o acompanhamento recebido. Há ainda quem, depois de vencer o câncer no Base, escolheu retribuir tornando-se servidor da própria unidade. “São vivências que nos inspiram todos os dias e que mostram como a assistência vai além da medicina. Mesmo dentro do hospital, onde lidamos com dor, medo e superação, é possível criar laços verdadeiros”, destaca Prys Hellen Dias, chefe de Assistência do HBDF. “Mais do que um hospital, o Base é um lugar de encontros, memórias e renascimentos. Aos 65 anos, a unidade não apenas contabiliza números e procedimentos, mas também celebra cada vida transformada”, complementa Edson Ferreira, superintendente do Base. Na reportagem de amanhã sobre os 65 anos do Hospital de Base, você vai conhecer a trajetória de superação de Gleiciane Ambrósio, paciente que encontrou não apenas um tratamento, mas a autoestima perdida e o carinho de toda uma equipe. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Bailinho de Carnaval no Hospital Cidade do Sol transforma internação em festa

No Hospital Cidade do Sol (HSol), em Ceilândia, a tarde desta segunda-feira (3) foi de alegria e descontração com o Bailinho de Carnaval. Parte do projeto Tardezinha, a ação, promovida pela equipe multiprofissional do hospital com o apoio do Núcleo de Humanização do projeto Humanizar, teve como objetivo proporcionar momentos de socialização e entretenimento para os pacientes internados. Entre pacientes, colaboradores e visitantes, todos participaram da produção e das atividades da festa-surpresa | Foto: Divulgação/IgesDF “A promoção de momentos de lazer e descontração ajuda a reduzir o estresse, melhora o bem-estar emocional e até fortalece o sistema imunológico” Camila Frois, gerente multiprofissional do HSol Ao som de marchinhas de Carnaval, a unidade se encheu de cores e sorrisos. Entre as atividades, uma oficina de decoração de máscaras carnavalescas e a eleição do Rei e da Rainha do Carnaval marcaram a celebração. Além disso, para refrescar e adoçar o dia, os pacientes e acompanhantes puderam saborear dindins de frutas, preparados especialmente para a ocasião. O clima de festa tomou conta de todos os presentes, incluindo colaboradores e familiares dos pacientes.  “Eventos como esse têm um impacto muito positivo na recuperação dos pacientes”, aponta a gerente multiprofissional do HSol, Camila Frois. “A promoção de momentos de lazer e descontração ajuda a reduzir o estresse, melhora o bem-estar emocional e até fortalece o sistema imunológico. Nosso objetivo é criar um ambiente acolhedor, onde os pacientes possam se sentir mais próximos de suas famílias e da equipe, enquanto vivenciam momentos de leveza e alegria.” Clima acolhedor Ao som de marchinhas antigas, todos entraram no clima do Bailinho de Carnaval do HSol Para os internos, o evento foi uma surpresa agradável. Muitos se encantaram com os adereços, como os colares havaianos, típicos das festas de Carnaval, e com as marchinhas, que para muitos trouxeram boas lembranças do passado, criando uma atmosfera acolhedora e afetiva. Todos aproveitaram para registrar o momento e enviar fotos para amigos e familiares. Acompanhante da irmã, Angélica, internada desde 12 de fevereiro, Luana Barros adorou a surpresa: “Fiquei encantada com a ideia de tirar os pacientes do ciclo da doença e promover um momento de alegria como esse. Foi indescritível ver todos os idosos sorrindo, decorando máscaras… Isso faz toda a diferença para a saúde e autoestima deles. Eu fiquei emocionada e quero que todo mundo saiba que ações como essa acontecem no HSol, um hospital da rede pública”. Mais do que uma festa, o Bailinho de Carnaval do HSol, gerido pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF, ) é uma demonstração de como o tratamento humanizado é importante para a recuperação dos pacientes. Além de criar um ambiente mais leve, a ação fortalece os laços de confiança entre pessoas internadas, acompanhantes e a equipe multiprofissional, reafirmando o compromisso do hospital em oferecer cuidados de saúde que vão além do tratamento médico.  *Com informações do IgesDF

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Internado no HSol, paciente de 68 anos ganha primeira festa de aniversário

O Hospital Cidade do Sol (HSol) promoveu, nesta quinta-feira (27), um evento emocionante, ao comemorar o aniversário de Gaspar de Oliveira, paciente que, internado há mais de 50 dias, completou 68 anos. Vindo do Hospital Regional de Brazlândia e em meio a um processo de investigação diagnóstica com suspeita oncológica, ele nunca havia tido uma festa de comemoração de aniversário. Quando souberam disso, as equipes de psicologia e nutrição do hospital providenciaram a celebração. A emoção foi visível nos olhos de todos os presentes quando ele chegou à festa. Equipe se reuniu para comemorar a data; para o aniversariante, destaque foi a presença do filho, que fez questão de comparecer à festa | Foto: Divulgação/IgesDF A comemoração contou com bolo, balões e refrigerantes, além de uma decoração temática inspirada no futebol, paixão do aniversariante – que já foi jogador. Na área comum do hospital, foi montada uma mesa decorada com carinho para receber o aniversariante. Mas o maior presente, segundo ele, foi a presença de seu filho, Leandro, com quem ele compartilhou o momento especial. “É gratificante proporcionar esses momentos aos pacientes. Eu realmente acredito que esses gestos fazem a diferença na recuperação emocional dos pacientes” Maria Eduarda Estrela, nutricionista do HSol O evento foi ainda mais marcante pela participação de toda a equipe multidisciplinar do hospital. Profissionais de enfermagem, psicologia, nutrição e outros integrantes da equipe, juntamente com o pessoal do projeto Humanizar, fizeram questão de estar presentes e dar um abraço em Seu. Gaspar, comemorando com ele essa data especial. Tratamento diferenciado  No HSol, a celebração de aniversários é uma prática recorrente, especialmente para pacientes de longa permanência. “Toda vez que temos um aniversário, buscamos comemorar, mas para os internados há mais tempo – tentamos expandir a ação, trazendo familiares e adaptando o momento de acordo com suas necessidades”, explicou a nutricionista Maria Eduarda Estrela. Para Seu Gaspar, que chegou à unidade com dificuldades na alimentação e na comunicação, esse gesto fez toda a diferença. A equipe multidisciplinar foi conquistando sua confiança aos poucos, até ele compartilhar histórias de sua vida e seus desejos. “Ele era um paciente com baixíssima acessibilidade alimentar”, comentou Maria Eduarda. “Tudo foi pensado para trazer as memórias afetivas dele, como fizemos com o balão personalizado como se fosse uma bola e usamos uma toalha verde para simbolizar o gramado” Samara Brito, psicóloga do HSol “Fomos conhecer melhor [sua história] para entender o que ele gostava e como poderíamos ajudá-lo”, complementou a nutricionista. “É gratificante proporcionar esses momentos aos pacientes. Não é só sobre a comida, mas sobre fazer com que se sintam acolhidos e cuidados, mesmo estando em um ambiente hospitalar. Ver o sorriso e a felicidade do Sr. Gaspar e de sua família foi muito emocionante. Eu realmente acredito que esses gestos fazem a diferença na recuperação emocional dos pacientes.” Bem-estar emocional Por sua vez, a psicóloga do HSol, Samara Brito, falou sobre o impacto emocional que ações como essa têm para os pacientes internados: “Esses momentos são direcionados para o bem-estar emocional, resgatam memórias afetivas e fortalecem os laços com os familiares, trazendo mais conforto e esperança ao paciente”. Samara também ressaltou a importância da escuta ativa nesse processo: “Quando ele nos contou sobre sua relação com o futebol, pensamos em trazer esse elemento para a festa. Tudo foi pensado para trazer as memórias afetivas dele, como fizemos com o balão personalizado como se fosse uma bola e usamos uma toalha verde para simbolizar o gramado”. Para o aniversariante, o detalhe mais importante foi a presença do filho, Leandro de Souza Oliveira, 40. “Desde o início, ele deixou claro que queria que o filho estivesse aqui”, relatou Samara. “Conseguimos entrar em contato e o convidamos para que ele pudesse comemorar ao lado do pai”. Leandro fez questão de agradecer à equipe do hospital. “Fiquei muito feliz”, disse. “Ver o carinho com que todos aqui o tratam é algo inimaginável. Todos gostam muito dele, são muito queridos. Me emocionei várias vezes, não só pela situação que ele está vivendo, que já me deixa muito comovido, mas por perceber o amor e o cuidado que cada um tem com ele. A humanização dentro do hospital é algo que eu nunca vi na vida. Meu sentimento é de gratidão por tudo o que fazem pelo meu pai”. *Com informações do IgesDF

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Nosso Natal reúne pacientes internados do Hospital de Base

Entre luzes cintilantes, o som suave de músicas natalinas e a grandiosa árvore de Natal de 30 metros, sete pacientes internados no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), acompanhados por familiares e profissionais da saúde, viveram momentos de comemoração, na sexta-feira (27) durante o evento Nosso Natal – que permanece até esta segunda-feira (30) encantando visitantes de todas as idades. Entre outros pontos instalados na Esplanada dos Ministérios, pacientes se divertiram na roda-gigante | Foto: Divulgação/IgesDF Idealizado pela primeira-dama Mayara Noronha Rocha e elaborado em parceria com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), o programa foi montado na Esplanada dos Ministérios, com foco na acessibilidade, para garantir que todos pudessem participar plenamente. Regina Sousa Bispo, 53, internada para tratamento de câncer de mama, diz que o passeio foi transformador: “Visitei a casa do Papai Noel, andei na roda-gigante e na pista de gelo e me lembrei dos melhores momentos da minha vida, quando levava meus filhos para o parque. A vida é um presente, e a saúde, uma dádiva. Esse passeio nos ajuda a lutar e mostra que ainda temos muita vida para viver. Vamos sair daqui curados”. Bem-estar “A vivência fora do hospital promove bem-estar físico e mental, além de reforçar a adesão ao tratamento. Ver a alegria no rosto deles foi a maior recompensa” Agda Ultra, fisioterapeuta A ação foi conduzida pela equipe multidisciplinar do HBDF, liderada pela fisioterapeuta Agda Ultra, chefe do Serviço de Saúde Funcional, com apoio do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF). “A programação foi cuidadosamente planejada, considerando as necessidades individuais de cada paciente, desde locomoção até restrições alimentares e programação de terapias”, explicou. “Nosso objetivo é humanizar o tratamento, melhorando o bem-estar físico e mental, além de reforçar o elo de confiança entre pacientes, acompanhantes e profissionais de saúde”, prosseguiu Agda. “A vivência fora do hospital promove bem-estar físico e mental, além de reforçar a adesão ao tratamento. Ver a alegria no rosto deles foi a maior recompensa.” A fisioterapeuta ressaltou o simbolismo do evento em uma época de renovação e esperança: “O Natal é um momento de refletir sobre o que realmente importa. Proporcionar essa experiência aos nossos pacientes é uma forma de lembrá-los de que eles não estão sozinhos, de que estamos ao lado deles nessa jornada. Cada sorriso e cada lágrima de felicidade nos mostram que estamos no caminho certo”. Parcerias O evento contou com transporte adaptado, suporte do Corpo de Bombeiros e uma equipe assistencial sempre presente. “A acessibilidade foi impecável, com rampas, filas preferenciais, cadeiras de rodas para patinação no gelo e profissionais preparados para atender as necessidades de cada paciente”, elogiou Agda. “Isso demonstra que a deficiência não está nas pessoas, mas nos ambientes que não são adaptados”. A chefe de enfermagem da oncologia, Kelly Marques, ressaltou o impacto do passeio na experiência hospitalar dos pacientes: “A escolha dos participantes foi baseada em avaliações cuidadosas da equipe multidisciplinar, priorizando a segurança. Essa atividade externa não é apenas lazer, mas uma forma de proporcionar bem-estar, fortalecer o enfrentamento do tratamento e validar o papel social do paciente. Em uma época tão cheia de valores como o Natal, reforçar o amor e a solidariedade por meio dessas ações é transformador”. Kelly também enfatizou o papel do carinho na recuperação dos pacientes: “Momentos como esse mostram que cuidar não se resume ao tratamento técnico. É preciso olhar para o ser humano na totalidade. Essas experiências dão força para enfrentar as adversidades e fazem toda a diferença no caminho para a cura”. Ao longo do passeio, os pacientes exploraram todas as atrações do Nosso Natal.  “A experiência foi emocionante”, avaliou Agda. “Pacientes que chegaram tímidos e hesitantes terminaram o passeio com brilho nos olhos, gratidão no coração e uma energia revigorada para continuar o tratamento. São iniciativas como essa que mostram o compromisso do IgesDF em colocar o paciente no centro do cuidado, promovendo saúde com dignidade e humanidade”. A paciente Regina Bispo reforçou: “A vida é um presente. Aproveite hoje, diga ‘eu te amo’ enquanto há tempo. Este passeio foi um lembrete de que ainda temos muito a viver”.   *Com informações do IgesDF

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Prontuário Afetivo encanta pacientes do Hospital Cidade do Sol

Judite de Souza, 61 anos, sofreu um AVC e desmaiou em casa. Internada no Hospital Cidade do Sol (HSol) há oito dias, ela já se sente muito melhor e está se preparando para ser liberada pela equipe multidisciplinar para retornar para casa. “As pessoas aqui me trataram como se eu fosse uma princesa”, disse. Na parede próxima ao seu leito, o prontuário médico com sua identificação, detalhes da condição clínica e recomendações médicas. Ao lado, um outro tipo de prontuário chama a atenção por ter informações mais pessoais como “apelido pelo qual gosta de ser chamada” e “preferência musical”. O objetivo do Prontuário Afetivo é humanizar ainda mais o atendimento ao paciente internado, fazendo com que ele seja visto não apenas por sua patologia, mas pelos aspectos que o definem como pessoa | Fotos: Davidyson Damasceno/IgesDF O Prontuário Afetivo foi implementado no HSol pela Gerência Geral de Humanização e Experiência do Paciente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) em fevereiro deste ano. O objetivo é humanizar ainda mais o atendimento ao paciente internado, fazendo com que ele seja visto não apenas por sua patologia, mas pelos aspectos que o definem como pessoa. De acordo com a gerente geral de Humanização, Anucha Soares, o projeto tem outro objetivo que é realizar o estreitamento de laços entre os profissionais, pacientes e seus familiares. “O Prontuário Afetivo é importante porque nos mostra a individualidade e reforça a necessidade do atendimento personalizado. Essa troca com a equipe gera momentos de descontração e carinho com nosso paciente”, disse Anucha. “Eu gosto de ser chamada de Juju”, diz Judite de Souza, ao falar sobre o carinhoso apelido registrado em seu prontuário afetivo pelas auxiliares de humanização do Projeto Humanizar, responsáveis por preencher os dados na ficha. “A equipe é muito boa porque eles conversam com a gente e entendem o que a gente está passando”, ressaltou. O Prontuário Afetivo foi implementado no HSol pela Gerência Geral de Humanização e Experiência do Paciente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) em fevereiro deste ano Ao falar quem são os amores de sua vida, Judite se emocionou. Principalmente ao lembrar da filha já falecida, do marido, do filho e dos dois netos. Essas informações constam do Prontuário Afetivo, junto com o que ela gosta de fazer nas horas vagas. “Sou aposentada e gosto de fazer crochê”, diz. A auxiliar de humanização do HSol, Cláudia Ferreira, lembra que, apesar de ser bem aceito por todos os pacientes, o Prontuário Afetivo ainda gera um certo receio por parte de poucos. “Alguns ainda não querem responder porque acham que vão ficar com sua intimidade exposta. Aí explicamos que o prontuário é só para saber coisas simples como sonhos da vida, estilo musical favorito e o que gosta de fazer nas horas de lazer. Depois dessa conversa a gente consegue convencer eles a preencher. E dá muito certo”, conta. “A gente vê que eles ficam bem felizes ao ver o prontuário preenchido colado na parede. Alguns até pedem para levar para casa quando recebem alta. Querem colocar em uma moldura”, explica Cláudia. De acordo com a analista de Experiência do Paciente do IgesDF, Rainayra Rizzia, há a intenção de estender a implementação do Prontuário Afetivo em outras unidades geridas pelo Instituto A gerente de Humanização e Experiência do Paciente, Stephanie Sakayo, afirma que esse interesse aprofundado na história pessoal do paciente, indo além das suas patologias e necessidades físicas, no tratamento e na sua cura, reforça o encantamento dos pacientes e familiares. “Esse é um cuidado diferenciado oferecido por nossa instituição”, explica Stephanie. Empatia é um dos valores do IgesDF Enquanto Judite era entrevistada, chegou a hora de a equipe de humanização preencher o Prontuário Afetivo de uma outra paciente, Maria Sandra Oliveira. Internada há quatro dias no HSol por conta de complicações cardíacas, ela estava animadíssima pela atenção recebida. “Eu gosto muito de dançar forró! E de fazer crochê”, respondia Sandra, visivelmente empolgada. E ao preencher o apelido pelo qual gosta de ser chamada soltou uma gargalhada. “O pessoal me chama de Pitchulinha”, disse. De acordo com a analista de Experiência do Paciente do IgesDF, Rainayra Rizzia, há a intenção de estender a implementação do Prontuário Afetivo em outras unidades geridas pelo Instituto. “Estamos analisando a melhor maneira para realizar isso, pois ainda dependemos de suporte pessoal para a implementação”, finaliza Rainayra. “O nosso trabalho envolve escutar os pacientes. Há momentos em que eles pegam a gente para conversar e servimos como um ombro amigo, uma forma de desabafar. Eles reclamam da vida, nos contam as alegrias e tristezas. Já passei mais de uma hora e meia conversando com apenas um paciente”, lembra a auxiliar de Humanização Claudia Ferreira. Claudia reforça a necessidade de receber o paciente de braços abertos sempre. “Se o paciente já chega no hospital doente, debilitado, e você o recebe de cara feia e amarrada, com grosseria, o que ele vai pensar? Então a gente tem que acolher o paciente com empatia, com amor e alegria e ter muita paciência com ele”, disse. E Sandra, já com o Prontuário Afetivo todo preenchido e colocado logo acima de seu leito, disparou: “No meu aniversário está todo mundo convidado para ir lá em casa, comer bolo e dançar um forró”. *Com informações do IgesDF

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Hospital São Vicente de Paulo faz 45 anos com elevado padrão

O Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) completou 45 anos nesta terça-feira (18), em clima de comemoração de servidores e pacientes. Houve um café da manhã especial seguido por apresentação da Banda do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) e, no decorrer do dia, atividades lúdicas com o público atendido. [Olho texto=”“Hoje, temos um local digno para os servidores trabalharem e para atender bem os pacientes” ” assinatura=”Paulo Porto, diretor do Hospital São Vicente de Paulo” esquerda_direita_centro=”direita”] O HSVP possui equipe multidisciplinar  formada por psiquiatras, psicólogos, fisioterapeutas, enfermeiros, técnicos de enfermagem, terapeuta ocupacional, nutricionista e assistente social. Além disso, o hospital tem residência médica em psiquiatria. Pacientes e servidores comemoraram a melhoria da assistência para tratar transtornos psiquiátricos | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Saúde Melhorias em estrutura e assistência O diretor do HVSP, Paulo Porto, fez questão de parabenizar toda a equipe da unidade pelo trabalho exercido diariamente e destacou as mudanças que o hospital sofreu ao longo dos anos, quando se transformou em Referência Distrital no atendimento psiquiátrico. “Fico muito feliz de estar aqui comemorando os 45 anos do Hospital São Vicente de Paulo, que mudou muito com o passar dos anos. Foram feitas melhorias em toda a estrutura, adequamos a quantidade de pacientes na unidade, sem contar que a assistência melhorou bastante. Hoje, temos um local digno para os servidores trabalharem e para atender bem os pacientes”, destacou. Tratamento humanizado orienta os cuidados com os pacientes. Pronto-socorro funciona 24 horas para receber pessoas com surtos psiquiátricos Crise  De acordo com Porto, é realizada uma média mensal de 1,3 mil atendimentos no pronto-socorro do HSVP e de 800 atendimentos no ambulatório. O hospital possui atendimento 24 horas no pronto-socorro e recebe pacientes em surtos psiquiátricos no sistema portas abertas, além de pacientes encaminhados de outras unidades. O tempo médio de internação varia entre sete e 15 dias, até estabilizar a crise psiquiátrica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Todos os nossos atendimentos são humanizados, e oferecemos diversas atividades para que nossos pacientes ocupem o tempo durante o tratamento. Após a crise psiquiátrica tratada, geralmente encaminhamos para atendimento ambulatorial aqui ou na Atenção Primária”, explicou o gestor. O bloco de internação, pronto-socorro e enfermaria receberam reformas recentemente. As melhorias e adequações foram feitas nos banheiros, parte hidráulica e elétrica. *Com informações da Secretaria da Saúde    

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