Trigêmeos conquistam ouro na Olimpíada Nacional de Eficiência Energética
Uma vitória em família. Três irmãos do Centro de Ensino Fundamental (CEF) Polivalente, na 913 Sul, conquistaram medalhas de ouro na Olimpíada Nacional de Eficiência Energética (ONEE) 2024. A competição foi realizada de 7 e 12 de outubro, no Sesi Lab com os 27 primeiros classificados dos estados e do Distrito Federal. O desempenho dos estudantes garantiu à escola o título de campeã da Capital na competição. Os trigêmeos Pedro, Thiago e Bethania Januário Pereira, de 14 anos, têm motivações distintas para participar das olimpíadas científicas. Pedro, o primeiro a se envolver nessas disputas, busca constantemente a superação pessoal. “Tenho que conquistar alguma medalha, alguma coisa, para vencer. Quero melhorar a cada ano que participo das olimpíadas”, conta o estudante, que acabou incentivando os irmãos a seguirem o mesmo caminho. Os trigêmeos Pedro, Thiago e Bethania Januário Pereira, de 14 anos, ao lado da diretora Áurea Satomi | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF Thiago Januário vê sua participação na competição com foco no futuro profissional. “Acho que vai ajudar no meu futuro, para eu conseguir um emprego e entrar numa faculdade pública.” Já a irmã Bethania destaca o valor intelectual do desafio: “As provas são difíceis, mas boas. Elas podem abrir portas em várias áreas e ajudar na carreira que eu escolher.” A ONEE é uma iniciativa da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), com coordenação da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (ABRADEE) e participação das concessionárias distribuidoras de energia que atuam no país. A competição tem como objetivo disseminar informações sobre o uso racional da energia elétrica e contribuir para a formação de consumidores conscientes. Iniciativas como a Olimpíada Nacional de Eficiência Energética são fundamentais para fortalecer o aprendizado e incentivar a participação dos estudantes em temas relevantes para a sociedade. Escola premiada O desempenho do CEF Polivalente na ONEE 2024 foi além das três medalhas de ouro, incluindo também duas de prata e duas de bronze. A escola, inaugurada em 11 de março de 1974, é conhecida por sua excelência acadêmica e tradição em competições científicas. Medalhas de Ouro da ONEE 2024 conquistadas pelos alunos do CEF Polivalente No ano passado, a unidade também destacou em outras olimpíadas científicas. Na Olimpíada de Matemática do Distrito Federal (OMDF), por exemplo, o CEF Polivalente conquistou o título de Escola Campeã do DF, somando três medalhas de ouro, cinco de prata e 12 de bronze. Já na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), alcançou excelentes resultados, com quatro medalhas de ouro, quatro de prata e duas de bronze. A diretora Áurea Satomi destaca que o envolvimento da escola nas olimpíadas científicas vem crescendo ao longo dos anos. “Quando cheguei aqui, já existia a tradição de participação na Olimpíada de Matemática. Em 2019, começamos a participar da Olimpíada de Ciências e, a partir daí, ampliamos nossa presença em diversas competições”, explica. Destaque na OBMEP O destaque na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) foi ainda mais expressivo, com uma medalha de ouro e uma de bronze em nível nacional. Na etapa do DF da OBMEP, a escola conquistou, no nível 1, uma medalha de ouro, uma de prata e duas de bronze; e, no nível 2, sete medalhas de bronze. A gestora ressalta ainda a importância do trabalho conjunto entre direção e professores. “Todo início de ano, trabalho por meio de grupos de WhatsApp com os professores regentes de cada olimpíada, compartilhando regulamentos e materiais. Neste ano, conseguimos avançar ainda mais com o professor Dilmo, que montou uma turma no contraturno para dar aulas específicas para a OBMEP.” *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Família esperava gêmeos, mas vieram três
Esta segunda-feira (6) promete ser de festa na casa da família Silva, no Setor Habitacional Água Quente. Depois de um parto inusitado, a família toda vai se reunir pela primeira vez. É o dia da alta da dona de casa Rosilene da Silva, 40 anos, e dos seus trigêmeos recém-nascidos. [Olho texto=”“Agradeço à equipe da maternidade, que foi muito veloz e fez um atendimento ótimo” ” assinatura=”Damião Silva, pai das crianças” esquerda_direita_centro=”direita”] Essa história teve um dos mais recentes capítulos na manhã de 31 de maio, quando Rosilene correu para o Hospital Regional de Samambaia (HRSam), onde daria à luz gêmeos – pelo menos era o que pensava. O parto, por cesárea, foi realizado sem intercorrências: Maria Cecília veio ao mundo às 11h03 e Maria Júlia às 11h04. Mas o destino reservava uma surpresa. Rosilene, na verdade, estava grávida de trigêmeos e só descobriu depois do nascimento das meninas. Tanto ela quanto a equipe da maternidade do HRSam foram surpreendidas por Rafael, o terceiro dos trigêmeos, nascido às 11h05. “É meu bendito fruto”, disse a mãe, emocionada. Rosilene, Damião e os três novos membros da família: agora, são oito filhos | Fotos: Tony Winston/Agência Saúde Ela já tem experiência com gestação gemelar: há 11 anos, teve Marcelo e Camila. Casa cheia, aliás, lhe é familiar: além da dupla nascida há 11 anos e dos trigêmeos que chegaram recentemente, Rosilene é mãe de Ana Caroline, 20 anos, e de Miguel e Gabriel – respectivamente com 5 e 2 anos. Durante as 37 semanas e cinco dias de gravidez, Rosilene fez quatro ecografias – nenhuma revelando a presença de três crianças. “E aí veio de surpresa o Rafael; ele estava escondido”, brinca. “Ainda não caiu a ficha, acho que vai demorar um pouquinho”. Maria Cecília nasceu com 46 cm e 2,99 kg, enquanto Maria Júlia veio ao mundo com 44 cm e 2,47 kg e Rafael, com 44,5 cm e 2,32 kg. [Olho texto=”O casal já tinha cinco filhos, entre esses um casal de gêmeos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para o pai da família, o salgadeiro Damião Silva, 39 anos, a emoção parece ter sido ainda maior. Como Rosilene teve que ir rapidamente para o hospital, ele só conseguiu chegar depois. O parto foi tão rápido que não deu tempo de assistir. “Agradeço à equipe da maternidade, que foi muito veloz e fez um atendimento ótimo”, afirma. “Todos cuidaram muito bem da Rosilene, e as três crianças nasceram bem e com saúde”. Oito herdeiros Com a chegada dos três bebês, agora são oito filhos. O casal não nega que é uma tarefa difícil, mas a alegria fala mais alto que a preocupação. “Quando a gente teve gêmeos, todo mundo falava: ‘nossa, vai ter que gastar tudo em dobro’”, lembra Rosilene. “Mas Deus é tão bom que nos providenciou tudo. Filho dá trabalho, não é um conto de fadas. Mas o amor alimenta a gente. Não falta nada, e nunca faltará”. [Olho texto=”“A gente incentiva os pais a participarem ativamente. Eles dão banho, trocam fralda” ” assinatura=”Analise Loiola, supervisora da maternidade do HRSam” esquerda_direita_centro=”direita”] Damião reforça: “Vai ser trabalhoso sim, mas não devemos colocar as dificuldades em primeiro lugar. A vitória tem de vir acima de tudo”. Como prova de que as adversidades se superam, Rosilene cita o próprio Rafael. “Ele chegou sem nada, porque não estávamos esperando, mas já tem o que vestir. Aqui no hospital, providenciaram um kit e estão preparando itens para quando formos para casa.” Rosilene e Damião vieram do Piauí e da Paraíba, respectivamente. Conheceram-se no Distrito Federal em 2003, estão juntos há 17 anos e se casaram há sete. “Vou continuar com ela para sempre”, diz o apaixonado Damião. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Primeiro caso Este foi o primeiro parto de trigêmeos realizado no Hospital de Samambaia. Esses casos geralmente são atendidos pelo Hospital Regional de Taguatinga (HRT). “A médica até falou que se soubesse que seriam três crianças, eu não teria dado à luz aqui, mas eles nasceram saudáveis, graças a Deus”, comemora Rosilene. O parto também surpreendeu a equipe do HRSam, mas, graças ao preparo dos profissionais, tudo deu certo. “Nós sabíamos que eram gemelares, mas no momento da cesárea a médica encontrou mais um bebê”, conta a supervisora da maternidade do hospital, Analise Loiola. “Eles nasceram bem, adequados com a idade gestacional. A mãe passa bem, e o pai é um cara fantástico”. A participação de Damião também é ressaltada pela enfermeira obstetra Aline Terra. “Ele se mostra presente e, pelo cuidado que dedica à esposa e ao trio, ganhou o certificado de Papai Nota 10”, conta. Damião, o pai, ganhou até um certificado, pela dedicação demonstrada à esposa e aos recém-nascidos Certificados aos papais Desde 2019, o HRSam desenvolve o programa Papai Nota 10. É um trabalho para incluir os pais no parto e no pós-parto, unindo ainda mais a família. Quando a mãe e a criança recebem alta, o pai ganha um certificado por ter atuado de maneira fundamental em todo o processo, como ocorreu com Damião e os trigêmeos do casal. “Nós do HRSam tratamos isso como protocolo padrão”, explica Analise. “A gente incentiva os pais a participarem ativamente. Eles dão banho, trocam fralda. É muito importante que o bebê se sinta acolhido também pelo pai e não apenas pela mãe.” *Com informações da Secretaria de Saúde
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