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Inovação na saúde pública: UnB desenvolve aplicativo para dor lombar com apoio da FAPDF

Pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) em colaboração com pesquisadores da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) estão desenvolvendo um aplicativo móvel voltado ao autogerenciamento da dor lombar crônica — uma das condições que mais afetam a qualidade de vida da população e representam uma das principais causas de afastamento do trabalho no Brasil. A iniciativa conta com financiamento da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) e é coordenada pelos professores Rodrigo Luiz Carregaro, Fernanda Pasinato (UnB) e Thomaz Nogueira (UFMS), com participação da doutoranda Maria Augusta de Araújo Mota e outros estudantes de mestrado e iniciação científica. Aplicativo vai sugerir conteúdos adaptados à condição do usuário com dor lombar crônica, mas não substitui o atendimento médico ou fisioterapêutico | Fotos: Divulgação/FAPDF O projeto foi fomentado por meio do Edital FAPDF Learning (2023), vinculado à macroárea Tech Learning, e tem como objetivo propor intervenções inovadoras que combinem tecnologia, evidências científicas e viabilidade econômica, com potencial de aplicação em políticas públicas de saúde. A proposta do aplicativo é oferecer um plano de cuidado personalizado para pessoas com dor lombar crônica, a partir de uma avaliação inicial realizada dentro da própria plataforma. A triagem será feita por meio de um formulário no ambiente do app e envolverá informações clínicas básicas, como anamnese e escalas reconhecidas internacionalmente para dor e funcionalidade. Com base nesse perfil, a ferramenta poderá sugerir conteúdos adaptados à condição do usuário, incluindo exercícios terapêuticos (mobilidade, modulação da dor e fortalecimento muscular), educação em dor e saúde (com informações sobre o sistema nervoso e a abordagem multidimensional da dor) e práticas de bem-estar (como mindfulness). Além disso, o app deverá contar com uma aba de acompanhamento estatístico, permitindo ao usuário visualizar sua evolução ao longo do tempo. “Sabemos, por meio de pesquisas prévias do nosso grupo, que o uso isolado de aplicativos móveis nem sempre apresenta os melhores resultados. Por isso, idealizamos um modelo híbrido, em que o app atua como apoio ao trabalho clínico. O objetivo é promover autonomia com segurança, oferecendo conteúdo baseado em evidências e acompanhamento profissional ao longo do processo”, explica o professor Rodrigo Luiz Carregaro. “Editais como o Tech Learning têm sido essenciais para transformar conhecimento científico em soluções concretas para a sociedade. Eles nos permitem estruturar equipes, laboratórios e desenvolver projetos com impacto real”, afirma o professor Rodrigo Luiz Carregaro É fundamental destacar que o aplicativo não substitui o atendimento médico ou fisioterapêutico. Seu uso deve ser feito com indicação e acompanhamento profissional, especialmente em casos de dor persistente ou quadros de maior severidade. A proposta é que o app funcione como recurso complementar ao tratamento, permitindo que profissionais de saúde acompanhem seus pacientes mais de perto — inclusive entre sessões presenciais — por meio de dados autogerados e conteúdos personalizados. O objetivo é ampliar o cuidado para além do consultório, promovendo autonomia com segurança. [LEIA_TAMBEM]“Idealizamos uma ferramenta que possa ser integrada ao dia a dia do cuidado clínico, oferecendo suporte ao profissional de saúde e promovendo maior engajamento do paciente no seu processo de reabilitação”, complementa Carregaro. Avaliação econômica e impacto social Um dos pilares do projeto é a avaliação econômica em saúde, que permitirá analisar se a implementação da ferramenta é viável do ponto de vista financeiro, considerando seus efeitos clínicos. A ideia é compreender se os benefícios esperados justificariam a adoção do app em larga escala, por exemplo, no SUS. A abordagem combina evidências científicas com estimativas de custo, gerando insumos para a formulação de políticas públicas. “Queremos oferecer não apenas uma solução eficaz, mas também sustentável e aplicável à realidade do sistema de saúde brasileiro”, reforça Maria Augusta. Pesquisa aplicada com apoio da FAPDF O projeto atual é um desdobramento do trabalho iniciado durante a pandemia, com o projeto de extensão “CONSciênci@”, que buscava promover a educação em saúde e práticas de exercícios domiciliares por meio digital. A evolução da iniciativa foi possível graças ao apoio da FAPDF, que também financiou a modernização do laboratório e outros projetos anteriores do grupo. Além do aplicativo, a equipe participou do desenvolvimento da máscara hospitalar Vesta, criada em resposta à covid-19 e hoje em processo de comercialização. Ambos os projetos foram viabilizados com recursos da FAPDF por meio de editais voltados à inovação, como o Tech Learning e o Demanda Induzida. “Editais como o Tech Learning têm sido essenciais para transformar conhecimento científico em soluções concretas para a sociedade. Eles nos permitem estruturar equipes, laboratórios e desenvolver projetos com impacto real”, destaca Carregaro. *Com informações da FAPDF

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Parceria entre IgesDF e UnB promove capacitação na área de pesquisa

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), em parceria com a Faculdade de Saúde da Universidade de Brasília (UnB) realizaram nas últimas quinta (26) e sexta-feiras (27), capacitação na biblioteca do Hospital de Base (HBDF). O assunto foi o uso da plataforma Research Electronic Data Capture (REDcap), ferramenta voltada para todos os profissionais envolvidos em projetos de pesquisa no âmbito do IgesDF. O objetivo do curso é estimular e ampliar o uso da ferramenta de forma a garantir o armazenamento dos dados de pesquisas com segurança e ética. Capacitação orientou sobre plataforma Research Electronic Data Capture (REDcap), ferramenta voltada para todos os profissionais envolvidos em projetos de pesquisa no âmbito do IgesDF | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Segundo a chefe do Núcleo de Apoio ao Pesquisador, da Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa, Ylana Leal, essa plataforma atende às exigências legais de proteção de dados. “O REDcap é seguro e amplamente utilizado para coleta e gerenciamento de dados em pesquisas científicas”, explica. [LEIA_TAMBEM]O treinamento foi conduzido pelo professor da UnB, João Paulo Fernandes, com auxílio dos estudantes de Engenharia da Computação, João Vitor de Oliveira e João Filipe Monteiro. Para João Filipe a capacitação é fundamental para todos os pesquisadores. Segundo ele, a ferramenta é ágil e ajuda em vários segmentos de forma segura. "Além de maior segurança, a plataforma é bastante versátil para a coleta de dados, seja em campo ou de modo online", frisa. Maior proteção Segundo Ylana Leal, a analista estatística do núcleo, Anna Carla Camargo, faz a gestão e oferece consultorias gratuitas sobre a plataforma REDCap para os pesquisadores da Instituição. “Nós oferecemos essa consultoria gratuita, fazemos a gestão da ferramenta e, todos os pesquisadores que realizam estudos no IgesDF podem participar do treinamento”. Para o chefe do Núcleo de Educação Corporativa da Diep, Érik Cardoso, trazer um tema tão relevante para a produção acadêmica reforça o compromisso com a integridade da produção científica. “Acreditamos que ações educativas como essa são fundamentais para o crescimento institucional e o fortalecimento da pesquisa dentro do IgesDF”. *Com informações do IgesDF

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Detran-DF participa do Maio Amarelo UnB 2025

O Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) realiza, em parceria com a Universidade de Brasília (UnB), o Maio Amarelo UnB 2025, nesta quarta-feira (21). O evento será das 9h às 16h, na área externa do Restaurante Universitário, no Campus Darcy Ribeiro, na Asa Norte.  O Maio Amarelo na UnB terá como tema “Mobilidade ativa segura é mobilidade que perdura” e tem como objetivo a conscientização da comunidade universitária para a redução de sinistros no trânsito, enfatizando a importância das decisões tomadas nos seus deslocamentos enquanto motoristas, motociclistas, ciclistas ou pedestres. Atividades lúdicas, como peças de teatro, são usadas pelo Detran-DF em ações do Maio Amarelo | Foto: Divulgação/Detran-DF O Detran-DF montará uma tenda onde serão realizadas palestras educativas, orientações quanto às manutenções do pneu – programa Pneu Seguro; atividades com óculos de realidade virtual que simulam os efeitos de álcool no organismo – programa Lei Seca; distribuição de material educativo; apresentações teatrais; intervenções artísticas com mímicos e DJs do Trânsito; e blitz educativa de fiscalização para respeito à faixa de pedestre. [LEIA_TAMBEM]Segundo a UnB, em torno de três a seis mil pessoas percorrem a área do Restaurante Universitário nos horários das refeições, sendo o público-alvo das atividades educativas de trânsito. Parceiros do trânsito Além do Detran-DF, o evento organizado pelo Centro Interdisciplinar de Estudos em Transportes (Ceftru) e o Programa de Pós-Graduação em Transportes (PPGT), conta com diversos parceiros do trânsito, como o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), a Polícia Militar (PMDF), a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o Corpo de Bombeiros (CBMDF) e a Polícia Civil (PCDF).  A programação completa do evento está disponível no site da UnB. *Com informações do Detran-DF

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Ação para aumentar a segurança de pedestres envolve comunidade universitária do DF

Preocupados com a travessia segura de alunos e funcionários da Universidade Brasília (UnB), o Departamento de Trânsito do Distrito Federal e a universidade realizarão ação educativa no Campus Darcy Ribeiro, das 11h às 14h, na segunda (19) e na terça-feira (20).  UnB terá ação educativa do Detran-DF nas próximas segunda (19) e terça-feiras (20), para conscientizar sobre travessia segura de pedestres | Foto: Divulgação/Detran-DF Durante a atividade, pedestres e ciclistas serão abordados pelos educadores de trânsito do Detran-DF, a fim de conscientizá-los da importância de adotar comportamentos seguros na hora de realizar a travessia, como utilizar a faixa de pedestres, por exemplo. Haverá intervenções artísticas com os bonecos do trânsito e a montagem de uma tenda para entrega de material educativo.  [LEIA_TAMBEM] O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) define que todos são responsáveis pela segurança do pedestre, inclusive ele próprio, que tem deveres como atravessar na faixa, quando ela estiver a menos de 50 m. O CTB ainda proíbe o pedestre de andar na pista de rolamento, exceto para cruzá-la onde for permitido; cruzar a pista em viadutos, pontes e túneis; utilizar a via para agrupamentos, sem autorização; e realizar a travessia fora da faixa própria, passarela, passagem aérea ou subterrânea. Serviço → Ação educativa para travessia segura na UnB → Data: segunda (19) e terça (20), das 11h às 14h → Local: Campus Darcy Ribeiro - UnB. *Com informações do Detran-DF  

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