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Programa do DF é apresentado como prática exitosa em seminário do Unicef

Implementado na rede pública de ensino do Distrito Federal no ano passado, o Projeto SuperAção foi apresentado, nesta terça-feira (4), como uma prática exitosa no Seminário Nacional Trajetórias de Sucesso Escolar, uma iniciativa do Fundo das Nações Unidas pela Infância (Unicef). O evento foi realizado em São Paulo, com a participação de gestores de rede, gestores escolares, professores e estudantes. Equipe da Subsecretaria de Educação Básica representou a SEEDF, nesta terça-feira (4), no Seminário Nacional Trajetórias de Sucesso Escolar, em São Paulo | Foto: Divulgação O Distrito Federal foi representado por meio da equipe da Subsecretaria de Educação Básica (Subeb), com a presença da subsecretária, Iêdes Braga, e da diretora de Ensino Fundamental, Ana Carolina Tavares, bem como por meio da equipe do Centro de Ensino Fundamental (CEF) do Bosque, da Coordenação Regional de Ensino de São Sebastião, pela estudante do programa SuperAção Emanuelle de Sena, de 15 anos, pela supervisora pedagógica Bianca Gomes e pela professora Andrea Kaiser. A subsecretária Iêdes Braga destaca a importância da participação da SEEDF no seminário. “É uma oportunidade da gente conhecer programas desenvolvidos em outros estados e compartilhar também a experiência de sucesso que o Distrito Federal tem tido com o programa SuperAção”, ressalta. O objetivo do seminário é fortalecer e consolidar a estratégia Trajetórias de Sucesso Escolar e as políticas dos estados e do Distrito Federal, gerando sentimento de pertencimento e identidade dos profissionais engajados nestes programas, favorecendo o direito de trajetórias de sucesso a cada estudante das escolas públicas do Brasil. O programa SuperAção foi implementado em 2023, com o objetivo de atender os estudantes em situação de incompatibilidade idade/ano matriculados do 3º ao 8º anos do ensino fundamental. A professora Andrea Kaiser salienta as mudanças já observadas nos alunos participantes do projeto. “É possível perceber a mudança na vida desses estudantes, que ficam mais motivados, dedicando tempo e empenho para continuar no fluxo certo e seguir. Alunos que nem tinham perspectiva, hoje sonham com um futuro. Esse é o melhor resultado que podíamos alcançar”, celebra. *Com informações da SEEDF  

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Índice vai auxiliar GDF a criar políticas para crianças

O Imapi foi desenvolvido com base no modelo de nutrição de cuidados e utiliza indicadores relacionados à oferta de políticas públicas, ações e serviços e práticas familiares voltadas ao desenvolvimento infantil. Foto: Renato Araújo/Agência Brasília Candangolândia, Riacho Fundo e Samambaia foram as regiões administrativas com melhores resultados no Índice Município Amigo da Primeira Infância do Distrito Federal (Imapi-DF). O levantamento foi criado para descrever os contextos mais ou menos favoráveis ao desenvolvimento na primeira infância nas 31 regiões administrativas do DF como forma de subsidiar os gestores na formulação de políticas públicas para cada localidade. Um dos indicadores analisados foi o cuidado responsivo realizado por meio das visitas das equipes do Programa Criança Feliz Brasiliense, executado pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). A ação viabiliza atendimentos domiciliares, realizados por visitadores treinados e identificados, para levar orientação e estímulos a gestantes e crianças de 0 a 6 anos em situação de vulnerabilidade social. O resultado do estudo realizado no DF foi apresentado nesta sexta-feira (28) no Webinar “Imapi-DF – Uma ferramenta para monitoramento do cuidado integral às crianças do Distrito Federal”. O Imapi é um levantamento nacional realizado por pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) e da Universidade Federal da Bahia (Ufba), com a associação da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, e apoio de consultores sêniores em Primeira Infância. Investimento O Imapi foi realizado nos 5.570 municípios. Mas, no caso do DF, houve um investimento extra do governo local por meio do Fundo de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF) para viabilizar um recorte mais detalhado, por região administrativa. “O Imapi é um instrumento gestão que analisa informações de diversas áreas, saúde, educação, segurança e assistência social, por exemplo. E permite um retrato de cada território. Com isso, nós conseguimos visualizar quais as políticas públicas que nós precisamos intensificar em cada região. Para a gestão pública, é um excelente instrumento para melhorias das condições de vida da população”, explica a secretária-executiva do Comitê Gestor do Programa Criança Feliz Brasiliense, Fernanda Monteiro. Seguindo critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Imapi considera cinco aspectos básicos para constituir o indicador final da situação da primeira infância: saúde, nutrição, cuidado responsivo, aprendizagem precoce, e segurança e proteção. Para a medição, são considerados dados enviados pelos gestores locais referentes, por exemplo, às consultas ao pré-natal, visitas domiciliares nos 10 primeiros dias de vida, cobertura de vacinação, mortalidade materna e infantil; visitas do programa Criança Feliz; cobertura de creche e pré-escola; notificação de casos de violência contra a mulher e a criança e cobertura do programa Bolsa Família. “É um somatório de fatores que refletem um maior cuidado com a primeira infância”, destaca Fernanda Monteiro. Segundo o Imapi -DF, as três regiões com piores indicadores são SIA, Fercal e Vicente Pires. A secretária-executiva do Comitê Gestor do Programa Criança Feliz Brasiliense ressalta que serão analisados cada um dos cinco aspectos para avaliar quais demandam maior atenção e levaram o índice para baixo naquela região. Dessa forma, o Comitê Gestor vai poder traçar ações personalizadas. “A Fercal, por exemplo, é uma região administrativa que nós estamos dando uma prioridade neste segundo semestre, justamente porque nós sabemos que é uma região de maior vulnerabilidade social da população que vive ali. Nossa intenção é, no momento que a gente traduzir essas informações, repassar para a ponta, para qualificar o atendimento dos servidores que atuam diretamente com a população”, pontua Fernanda Monteiro. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] O Imapi é um índice global elaborado por pesquisadoras da Universidade de Brasília (UnB), associada à Universidade de Yale, nos Estados Unidos, com apoio da Bill & Melinda Gates Foundation, em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, (CNPq), a Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF) e o Ministério da Saúde. O Imapi foi desenvolvido com base no modelo de nutrição de cuidados e utiliza indicadores relacionados à oferta de políticas públicas, ações e serviços e práticas familiares voltadas ao desenvolvimento infantil que traduzem os cinco domínios do modelo de Nutrição de Cuidados recomendado pela OMS e Unicef. Programa Criança Feliz Brasiliense O programa de visitação domiciliar foi instituído pelo Decreto nº 39.867, de 31 de maio de 2019, do governador Ibaneis Rocha, nos mesmos moldes do programa Criança Feliz, do governo federal. Atualmente, o Criança Feliz Brasiliense atende cerca de 1,6 mil crianças. Para agendar uma visita, basta procurar o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) da região e pedir para ser encaminhado ao programa. Terão prioridade gestantes inseridas no Cadastro Único; famílias que têm na composição crianças de zero a 3 anos também inseridas no Cadastro Único; e famílias com crianças de três a seis anos e beneficiárias do Programa do Benefício de Prestação continuada (BPC). *Com informações da Secretaria de Educação

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Unicef se une à Secretaria de Educação para combater evasão escolar

A primeira reunião técnica entre a Secretaria Educação do DF (SEEDF) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) nesta quarta-feira (7), na sede I da Secretaria de Educação, marcou o início da parceria entre as instituições para contribuições no processo pedagógico da educação básica. O Unicef trouxe a plataforma Trajetórias de Sucesso para agregar aos projetos da rede pública de ensino.  A Secretaria contará com apoio técnico do Unicef para construir ações para aprimorar o processo pedagógico, especialmente na questão de correção do fluxo escolar. “Essa parceria com o Unicef é de extrema importância e vai contribuir muito no processo educacional”, ressalta Rafael Parente, secretário de Educação do DF.  A plataforma Trajetórias de Sucesso disponibiliza um painel diagnóstico e conjunto de recomendações pedagógicas a partir de dados do Censo Escolar. Essa base vai ajudar a Secretaria e o Unicef a construir um suporte necessário para implementar ações para enfrentar a cultura de fracasso escolar.  “Queremos nos integrar e desenvolver um processo de aprendizagem mútuo. Estamos aqui para dar apoio técnico. Vocês conhecem a realidade e visitam as escolas rotineiramente”, comenta Ítalo Dutra, chefe de Educação do Unicef no Brasil.  A parceria também contará com oficinas de capacitação com participação dos professores da rede pública. Esses espaços serão uma oportunidade para o diálogo e definição de ações para avançar no contexto do processo de aprendizagem.  “A SEEDF já vem desenvolvendo uma série de iniciativas e pesquisas de escuta dos estudantes e avaliação do processo educacional. Esse projeto vai agregar o trabalho continuado”, frisa o subsecretário de Educação Básica da SEEDF, Hélber Vieira. * Com informações da Secretaria de Educação/DF

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Professores participam de oficina para reduzir defasagem escolar

Cento e vinte professores e gestores das escolas públicas do DF participaram nesta segunda-feira (12) de oficina de capacitação para estimular jovens de 15 a 17 anos que estão em situação de defasagem no ensino fundamental. O objetivo é desenvolver ações que despertem o interesse dos alunos pelos estudos e, assim, fazer com que eles consigam a aprovação para o ensino médio. A iniciativa é uma parceria da Secretaria de Educação do DF com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). A aula de hoje ocorreu no Centro de Aperfeiçoamento dos Profissionais de Educação. Outros três encontros estão programados para este ano, ainda sem data definida. Foram passadas aos professores novas propostas metodológicas para recuperar as aprendizagens desses alunos e elaborar uma estratégia de estudo que seja mais atrativa. [Olho texto=”“A gente precisa urgentemente de estratégias para desenvolver a melhor maneira de tornar o estudo atrativo para esses jovens”” assinatura=”Josceline Pereira, vice-diretora do Centro de Ensino Fundamental 3 da Estrutural” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A nossa tentativa é, a partir dessas oficinas, elaborar propostas de trabalhos com os alunos nessa faixa etária que estão retidos no ensino fundamental”, explica o chefe da área de Educação da Unicef, Ítalo Dutra. Segundo o secretário de Educação, Júlio Gregório Filho, essas oficinas são importantes para avaliar aspectos de sala de aula, de como o professor lida com o cenário que confronta. “É preciso atenção com o aluno defasado para que ele não lidere de maneira negativa nem acabe abandonando a escola”, pondera. Para nortear as atividades, a Unicef convidou um grupo de professoras do Rio Grande do Sul responsável pelo Trajetórias Criativas. Em prática há seis anos em todo o estado gaúcho, o projeto tem obtido sucesso com aprovações em torno de 40% dos alunos. A vice-diretora do Centro de Ensino Fundamental 3 da Estrutural, Josceline Pereira, soube da oficina por meio da Coordenação Regional de Ensino do Guará. Na escola, há seis turmas de 120 alunos que se encaixam nessa categoria. Segundo ela, a principal característica dos estudantes é a desestimulação. “A gente precisa urgentemente de estratégias para desenvolver a melhor maneira de tornar o estudo atrativo para esses jovens. No geral, eles não se sentem nem um pouco interessados”, avalia a gestora.

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