Atendimento a gestantes na rede pública do DF é reforçado com 947 detectores fetais
Gestantes de todo o Distrito Federal terão atendimento mais qualificado na rede da Secretaria de Saúde (SES-DF). A pasta iniciou o recebimento de 947 detectores fetais, equipamentos necessários para monitorar a saúde dos bebês ainda no útero das mães. Hospitais, casas de parto, policlínicas e Unidades Básicas de Saúde (UBSs) receberão a tecnologia. Com investimento de mais de R$ 1 milhão, os equipamentos serão usados nos acompanhamentos, desde o pré-natal até o nascimento dos bebês. De acordo com a ginecologista Fernanda Cristina Salum, da equipe de referência técnica distrital (RTD) da área, os detectores fetais são importantes para todas as consultas com gestantes. “Eles detectam e registram os batimentos cardíacos do bebê, sendo possível avaliar a vitalidade”, explica. Tanto médicos quanto enfermeiros podem utilizar o detector fetal durante as consultas. O detector fetal registra os batimentos cardíacos do bebê ainda no útero da mãe | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF [LEIA_TAMBEM]Coordenador da Atenção Primária à Saúde (APS) da SES-DF, Fernando Erick Damasceno destaca o aprimoramento do pré-natal realizado na rede de UBSs. “A APS, hoje, é responsável pela qualidade do pré-natal e o detector fetal compõe esse apoio para mantermos um nível elevado dos serviços, impactando os índices de saúde materno-infantil no DF. Todas as unidades serão contempladas com o aparelho”, comemora. O processo de aquisição realizado pela SES-DF foi firmado com duas empresas distintas, com entregas entre 30 de junho e 30 de julho. O Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) e os hospitais regionais foram os primeiros a receber os detectores. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Saúde cria manual para melhorar a distribuição de profissionais em unidades
A Secretaria de Saúde (SES-DF) lançou uma nova edição do Manual de Parâmetros para o Dimensionamento da Força de Trabalho, que estabelece critérios para a distribuição de profissionais nas unidades de saúde. O objetivo é garantir um atendimento mais eficiente, evitando a sobrecarga de equipes em algumas unidades e a ociosidade em outras. Atualmente, a SES-DF conta com mais de 32 mil servidores em cerca de 200 unidades de saúde. Com o novo manual, será possível definir a quantidade ideal de profissionais em cada local, considerando o tipo de atendimento, a demanda da população e a complexidade dos serviços prestados. Secretaria de Saúde conta atualmente com mais de 32 mil servidores em cerca de 300 unidades espalhadas pelo DF | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde O documento atualiza diretrizes estabelecidas em 2018 e inclui melhorias, como a definição do Índice de Segurança Técnica, que determina a necessidade de uma equipe reserva para cobrir ausências programadas, como férias e afastamentos para capacitação. Dependendo da unidade, será necessário manter entre 19% e 22% a mais de profissionais para evitar desassistência. Para o subsecretário de Gestão de Pessoas da SES-DF, João Eudes Filho, a iniciativa é essencial para aprimorar a qualidade do atendimento. “Com um dimensionamento mais preciso da força de trabalho, conseguimos garantir um serviço mais eficiente e atender melhor a população”, afirma. Carreiras da Secretaria de Saúde são contempladas no manual | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde A coordenadora de Inovação e Gestão do Conhecimento da SES-DF, Mabelle Roque, destacou que o manual considera realidades específicas, como unidades localizadas em áreas rurais, onde o atendimento pode ter características diferentes. “O dimensionamento é baseado em parâmetros objetivos, como tipo de serviço, carga horária, complexidade dos atendimentos e capacidade das unidades de saúde. Esses critérios possibilitam a definição de diretrizes assertivas para a força de trabalho, contribuindo para a melhoria da assistência”, detalha. Além de melhorar a organização das equipes, o manual também servirá de referência para planejamento de concursos públicos, novas contratações e criação de unidades de saúde. Ele abrange todos os níveis de atendimento, incluindo hospitais, unidades de pronto atendimento (UPAs), unidades básicas de saúde (UBSs), centros de atenção psicossocial (CAPs) e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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DF tem 13 UPAs com funcionamento 24h; saiba quando procurar uma unidade
O Sistema Único de Saúde (SUS) é organizado para atender as diferentes necessidades da população, distribuindo os serviços em níveis de complexidade. Entre eles, as unidades de pronto atendimento (UPAs), geridas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), desempenham um papel fundamental na assistência imediata a pacientes que não apresentam condições que ameacem suas vidas. As UPAs são uma boa opção para tratar casos de pressão e febre alta, fraturas, cortes, infartos e derrames. Para garantir um atendimento rápido e eficaz, as UPAs realizam uma triagem inicial das lesões e sintomas | Fotos: Divulgação/IgesDF Para garantir um atendimento rápido e eficaz, as UPAs realizam uma triagem inicial das lesões e sintomas apresentados pelos pacientes. A classificação de risco é feita por um profissional de enfermagem e utiliza um sistema de cores que indicam a condição do paciente e a ordem do atendimento. Assim, cada caso é encaminhado conforme a gravidade, priorizando aqueles que necessitam de atenção mais imediata. “As UPAs são estruturas de complexidade intermediária entre as unidades básicas de saúde e as portas de urgência hospitalares, desempenhando um papel estratégico no atendimento eficaz”, explica o superintendente das UPAs do DF, Francivaldo Soares. “Entender como as UPAs funcionam e saber em quais casos procurar atendimento é um passo importante para fortalecer o sistema e garantir um cuidado mais efetivo para todos”, complementa Francivaldo. Dessa forma, buscar o atendimento correto ajuda a otimizar o fluxo de pacientes e assegura que cada pessoa receba o tratamento necessário, no local apropriado e no momento certo. Quando procurar a UPA – Parada cardiorrespiratória; – Dor no peito ou dor cardíaca; – Falta de ar ou dificuldade para respirar; – Convulsão; – Vômitos ou diarreias que não cessam; – Vômitos com sangue; – Dor abdominal, de moderada a grave; – Dor de cabeça intensa; – Rigidez na nuca; – Queda súbita de pressão; – Elevação de pressão arterial, a partir de 160×100 MMHG; – Dor aguda; – Alergia severa (coceira e vermelhidão intensa pelo corpo); – Envenenamento; – Dor e inflamação nos dentes. *Com informações do IgesDF
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Campanha de vacinação antirrábica oferece mais de 160 locais neste sábado (21)
O segundo sábado (21) da Campanha de Vacinação Antirrábica vai oferecer 166 locais para que os tutores levem seus animais para receber a vacina. A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) amplia essa campanha como parte de um esforço para assegurar que os pets sejam protegidos, bem como as pessoas que podem ser contaminadas pela raiva animal. O serviço é oferecido gratuitamente. Devem ser levados animais com idade a partir dos três meses de vida, com exceção de fêmeas prenhas ou que estão amamentando | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Entre os locais de atendimento estão escolas, petshops, condomínios, praças, administrações regionais, feiras e unidades de saúde e outros ambientes. A lista completa com os endereços e horários está disponível no site da pasta. O serviço é oferecido gratuitamente. Devem ser levados animais com idade a partir dos três meses de vida, com exceção de fêmeas prenhas ou que estão amamentando. “Essa campanha de vacinação visa manter o Distrito Federal livre da raiva. Por isso é tão importante que a população leve seus pets, cães e gatos, para se vacinar anualmente”, afirma o subsecretário de Vigilância à Saúde da SES-DF, Fabiano dos Anjos Martins. A doença pode ser transmitida de animais infectados para humanos, atingindo um índice de óbito de quase 100%. Desde o início do ano, já foram aplicadas mais de 31 mil doses de vacina antirrábica em cães e gatos no DF. A vacinação é realizada o ano inteiro nos núcleos regionais de vigilância epidemiológica, mas o reforço de cobertura acontece durante a campanha: no sábado passado foi intensificado o trabalho em áreas rurais e, agora, serão dois fins de semana com foco em zonas urbanas. No próximo sábado (28), a campanha prossegue em áreas urbanas. A lista dos locais de atendimento também já está disponível. *Com informações da SES-DF
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Com investimento de R$ 17,8 milhões, GDF adquire 62 novas ambulâncias
A frota de ambulâncias da rede pública será ampliada e modernizada. O Governo do Distrito Federal (GDF) adquiriu 62 novos veículos para compor os hospitais regionais, a área de infraestrutura da Secretaria de Saúde (SES-DF) e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Trinta das novas viaturas foram entregues na manhã desta terça-feira (30) em solenidade na Praça do Buriti. Foram investidos R$ 17.888.530 com recursos da Fonte 138 (Sistema Único de Saúde) e de emendas parlamentares para a aquisição dos veículos, sendo 50 ambulâncias de suporte básico tipo B para transporte intra-hospitalar e 12 ambulâncias padrão para serem utilizadas pelo Samu. O primeiro modelo beneficiará os hospitais da Asa Norte (Hran), do Guará (HRGU), Leste (HRL), de Sobradinho (HRS), de Planaltina (HRP), de Brazlândia (HRBZ), do Gama (HRG), de Apoio de Brasília (HAB) e Materno Infantil de Brasília (Hmib). Todas as ambulâncias vão passar pelos processos de conferência de equipamentos, documentação e emplacamento junto ao Departamento de Trânsito (Detran-DF) e de elaboração do seguro. Celina Leão: “A Saúde é estratégica e tem que ser vista com outro olhar, o olhar do cuidado, das necessidades dos servidores” | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Durante a entrega dos equipamentos, a vice-governadora Celina Leão destacou o trabalho pela Saúde em todas as áreas. “Fomos eleitos a melhor cidade para se viver e um desses quesitos foi a Saúde. Sabemos que temos problemas, mas esse governo não se esconde, ele assume as responsabilidades. A Saúde é estratégica e tem que ser vista com outro olhar, o olhar do cuidado, das necessidades dos servidores. Estamos investindo nas UBSs, contratando pessoal, somos a unidade da Federação que faz mais transplantes. Estamos cuidando da tecnologia também para dar conforto aos usuários”, enumerou. Para a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, as novas viaturas vão aliviar o trabalho prestado pelo Samu e dentro dos hospitais. “Todas as nossas regiões de saúde e hospitais serão contemplados. São 50 ambulâncias brancas (tipo B) e 12 para o Samu. Essas ambulâncias brancas têm mais equipamentos e suporte e são tripuladas com mais servidores. As do Samu são para o atendimento pré-hospitalar, para as emergências nas ruas. Nosso desejo é que o Samu tenha o melhor tempo de atendimento de resposta do país e que essas ambulâncias brancas fiquem concentradas no transporte intra-hospitalar”, detalhou. As novas viaturas vão aliviar o trabalho prestado pelo Samu e dentro dos hospitais Presente na cerimônia, o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, endossou a fala da vice-governadora. “Nós temos que estruturar a Saúde em todos os sentidos. Estamos fazendo, como já fizemos, várias UBSs, as UPAs, já estamos licitando os novos hospitais, reformando os hospitais que precisavam ser reformados e equipando os hospitais. Isso é muito importante. Além disso, é preciso que tenha um socorro mais rápido, um atendimento mais rápido ao cidadão quando é preciso deslocar de um local para outro. Isso é muito importante. Essas ambulâncias vêm exatamente para isso, para dar maior condições de que o cidadão possa ser socorrido e atendido na hora que precisa”, complementa o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo. Transformação na Saúde Essa é mais uma medida do governo para equipar e modernizar as unidades de saúde. Em 16 de julho, o GDF iniciou a instalação de aparelhos de ar-condicionado de um total de 1.100 adquiridos com investimento de R$ 2,48 milhões. A meta é cobrir toda a rede pública de saúde com climatização adequada. A distribuição da primeira remessa começou pelo Hmib, onde foram instalados 130 novos aparelhos. Este GDF também reformou a cozinha de diversas unidades e nomeou milhares de servidores públicos. Desde 2019, o governo já destinou mais de R$ 48,4 bilhões para ampliar o acesso da população e melhorar a qualidade dos serviços públicos de saúde. Esses recursos foram usados na construção e reforma de hospitais e unidades de pronto atendimento (UPAs) e básicas de saúde (UBSs), aquisição de equipamentos e contratação de profissionais.
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Hospitais passam a contar com guinchos para transferência de pessoas acamadas
Para garantir mais conforto e segurança aos pacientes e profissionais de saúde, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) adquiriu 17 guinchos utilizados na transferência de pessoas acamadas ou com a mobilidade reduzida nas unidades de saúde. Para isso, foram investidos R$ 127,5 mil para a aquisição dos equipamentos que já estão em uso em 10 unidades hospitalares. Internada para tratar um acidente vascular cerebral (AVC) e um câncer no ovário, a massoterapeuta Sônia Márcia Lucena Zuikeiran aprovou o uso do guincho | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A massoterapeuta Sônia Márcia Lucena Zuikeiran, de 60 anos, internada no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) para tratar um acidente vascular cerebral (AVC) e um câncer no ovário, aprovou o uso do guincho. “É muito bom porque a gente sabe que pode se movimentar. Eu me sinto segura”, garante Sônia. De acordo com responsável pela Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional do Hran, Laura Cristina Romano Arcuri, reforça que o equipamento ajuda a prevenir trombose, escaras e até pneumonia A referência técnica distrital (RTD) da Secretaria de Saúde do DF, Raquel Andrade, explica que o equipamento é utilizado para deslocamentos dos pacientes nas unidades de saúde e durante a fisioterapia. A aquisição, detalha, foi pensada para usar durante a fisioterapia de quem está internado, mas futuramente também poderá ser usada pela enfermagem. “Facilita o manuseio do paciente, que pode sair do leito ou se sentar na cadeira, o que ajuda a melhorar a condição geral e até a diminuir o tempo de internação”, explica a RTD. “Também facilita o trabalho e protege os profissionais da saúde.” São 17 guinchos elétricos que suportam até 180 quilos. Eles foram adquiridos por meio de licitação com custo unitário de R$ 7,5 mil. Além do Hran, os equipamentos foram distribuídos três para o Hospital Regional de Samambaia (HRSAM), dois para o Hospital Regional do Guará (HRGU), dois para o Hospital Regional de Ceilândia (HRC), dois para o Hospital Regional do Paranoá (HRL), um para o Hospital de Apoio de Brasília (HAB), um para o Hospital Regional de Planaltina (HRPL), dois para o Hospital Regional do Gama (HRG) e um para o Hospital Regional de Taguatinga (HRT). A responsável pela Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional do Hran, Laura Cristina Romano Arcuri, completa que o equipamento ajuda a prevenir trombose, escaras e até pneumonia, já que é possível manter os pacientes sentados e em pé por mais tempo, o que melhora a respiração. “Em alguns casos, também é possível reduzir a equipe de profissionais da saúde mobilizada para atender a um paciente”, afirma.
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Unidades de saúde adotam revista visual como medida de segurança complementar
Após passar por alguns casos de transtornos na segurança de suas unidades, como furtos de aparelhos essenciais para realização de exames, enxovais da internação e, em um único caso extremo, uma tentativa de assassinato, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF) vem implementando a revista visual desde o ano de 2020, de forma gradativa. Além da revista visual, unidades como o Hospital de Base possuem câmeras de segurança em pontos estratégicos que ajudam a identificar possíveis problemas | Fotos: Davidyson Damasceno/IgesDF A diretoria da instituição solicitou que fossem realizados diversos estudos, consultas jurídicas, conversas com representantes do Ministério Público do Trabalho (MPT), além de treinamento de equipes e orientação de colaboradores, pacientes e acompanhantes para a necessidade de se implementar a revista visual de forma definitiva. “Como ainda não temos um detector de metais em nossas unidades, a alternativa ainda é a revista visual, prática realizada já há muito tempo em unidades de saúde da rede particular e o qual estamos espelhando para minimizar não somente os danos financeiros, mas também qualquer prejuízos à população, que sofre com a suspensão de exames quando um equipamento importante é furtado da unidade”, explica Gustavo Magno, gerente-geral de Engenharia Clínica, Hotelaria e Segurança do IgesDF. “Os membros da nossa equipe de segurança são orientados a não colocarem a mão em nada, a não ser que identifiquem alguma irregularidade” Gustavo Magno, gerente-geral de Engenharia Clínica, Hotelaria e Segurança do IgesDF Em 2021, a revista foi implementada para pacientes e acompanhantes no Hospital Regional de Santa Maria. Em meados de 2022, o Hospital de Base passou a realizar o mesmo tipo de medida de segurança, ainda de forma educativa e não obrigatória. No dia 9 de abril deste ano, a revista visual foi implementada de forma definitiva, aleatória, porém obrigatória a todos os usuários e colaboradores do instituto, sem discriminação de cargo ou profissão. Nos principais pontos de acesso das unidades do IgesDF, a equipe de segurança solicita aos usuários e colaboradores, de forma gentil e nada vexatória, que mostrem o conteúdo interno de bolsas, sacolas e mochilas. “Os membros da nossa equipe de segurança são orientados a não colocarem a mão em nada, a não ser que identifiquem alguma irregularidade” explica Gustavo. Resultados Diariamente, a equipe de segurança apresenta um relatório sobre o que foi encontrado de objetos irregulares que tentavam entrar nas unidades. “Já foram achadas e retidas diversas armas brancas como facas e facões, tesouras e outros objetos de corte e perfuração, que podem colocar em risco a vida e a segurança de usuários e colaboradores”, afirma Gustavo. Medidas de segurança adotadas em unidades de saúde garantem não apenas a proteção de pacientes e colaboradores, mas também dos recursos usados pelos próprios hospitais, como enxovais e equipamentos médicos Na saída das unidades já foram retidos vários enxovais como toalhas, cobertores, lençóis e outros itens, inclusive equipamentos médicos. “Em 19 de abril de 2023, tivemos o notório e amplamente divulgado caso de endoscópios que foram roubados do Hospital de Base, no valor de R$480 mil reais. Esses aparelhos são necessários para realizar exames importantes e o seu furto trouxe um prejuízo enorme para a população, tanto financeiro como assistencial. Acreditamos que se a revista visual estivesse sendo realizada de forma permanente na época, talvez tivéssemos impedido ou coibido esse furto”, explica Gustavo. Além dos vigilantes, o Hospital de Base possui câmeras de segurança em pontos estratégicos que ajudam a identificar possíveis problemas. “Contamos com sistemas de vigilância por vídeo e controle de acesso”, lembra Gustavo. “A prática da revista visual é uma iniciativa para garantir a segurança de todos” Radam Nakai, chefe da Assessoria Jurídica do IgesDF As imagens do circuito de TV mostram a efetividade das revistas, com o registro dos itens recuperados ou retidos e também a maneira como a equipe de segurança aborda os usuários ou colaboradores revistados. “A medida de revista visual, juntamente com outros planos de segurança, recentemente ajudaram a prender colaboradores que estavam desviando medicamentos no centro de distribuição do IgesDF”, lembra Gustavo. Segundo o chefe da Assessoria Jurídica do IgesDF, Radam Nakai, “a prática da revista visual é uma iniciativa para garantir a segurança de todos. Estamos também dedicados a conscientizar e treinar nossos colaboradores para promover uma cultura de segurança em nossas unidades”. De acordo com o Juracy Cavalcante Lacerda Júnior, diretor-presidente do IgesDF, “ao adotar estas medidas, buscamos proteger nossos recursos e garantir não só o atendimento dos usuários, como a proteção de todos os envolvidos em nossas atividades, contribuindo para um ambiente mais seguro e acolhedor para colaboradores e pacientes”. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF)
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Verticalização de estoques aperfeiçoa gestão de insumos hospitalares
Com a meta de melhorar a distribuição dos insumos hospitalares e administrativos enviados para as unidades de saúde sob sua responsabilidade, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) investiu em uma solução para aumentar a produtividade e a eficiência logística. “A verticalização do nosso estoque é uma estratégia que visa utilizar o espaço físico disponível na nossa Central Logística no SIA em sua integralidade, do chão ao teto, para melhor organização e otimização dos recursos”, explica a superintendente de Administração e Logística, Bárbara Santos. Com a implementação da verticalização dos estoques do IgesDF, a estimativa é de que serão economizados R$ 2 milhões de reais no ano | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF “Quando cheguei, percebi a necessidade de melhorias em toda a cadeia de suprimentos do instituto. O cumprimento das boas práticas de armazenamento, distribuição e transporte é fundamental para assegurar a qualidade em todo o nosso processo” Bárbara Santos, superintendente de Administração e Logística O objetivo final é melhorar a qualidade e a gestão dos insumos que são distribuídos diariamente para as unidades de pronto atendimento (UPAs), o Hospital de Base (HBDF), Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e para o Hospital Cidade do Sol (HCS). A estimativa é que, com a implementação da verticalização, haverá uma economia de, no mínimo, R$ 2 milhões no ano. Mudança Anteriormente, a organização do estoque estava sendo realizada de maneira linear, as caixas eram empilhadas. Com a verticalização, foram montadas estruturas de aço, porta-pallets e prateleiras, que permitem aplicação do sistema de mapeamento como o endereçamento logístico, em que todos os insumos possuem um endereço no Centro de Distribuição. “Dessa forma, no momento de atender uma solicitação de reposição do estoque das unidades, o colaborador consegue localizar pelo endereço onde o item está armazenado”, explica a superintendente. A nova estrutura já está toda montada. A mudança trará benefício direto para os pacientes que irão receber esses insumos no tempo, quantidade e qualidade adequados De acordo com Bárbara, a verticalização do estoque aumenta a capacidade de armazenamento, sem precisar expandir fisicamente. “Podemos implementar sistemas de movimentação, como FIFO, a sigla para ‘First In, First Out’, ou seja, o primeiro a entrar é o primeiro a sair e o PVPS (Primeiro que Vence, Primeiro que Sai) para redução de desperdícios.” Em outras palavras, com a verticalização, será mais eficiente o recebimento, o armazenamento e a expedição dos insumos, de forma a sempre priorizar que sejam distribuídos aqueles elementos que chegaram primeiro. “Isso vai reduzir consideravelmente perdas de medicamentos por prazo de validade, aumentar a nossa capacidade de controle de estoque, além de permitir uma melhor distribuição com menor custo”, ilustra Bárbara. Outra vantagem dessa forma de organização dos insumos é o manuseio de equipamentos como empilhadeiras e transpaleteiras elétricas que promovem melhores condições de trabalho para os colaboradores do setor. A nova estrutura já está toda montada e o armazenamento dos insumos será concluído até o mês de junho. A mudança trará benefício direto para os pacientes que irão receber esses insumos no tempo, quantidade e qualidade adequados. De acordo com Bárbara, “com a verticalização teremos mais segurança, redução de risco de falta de itens e melhor agilidade na distribuição entre estoques.” A superintendente já havia liderado um projeto de otimização em um centro de distribuição durante sua passagem por outra empresa. Percebendo a necessidade de implementação de projetos dessa natureza no instituto, o diretor de Administração e Logística, Antônio Carlos Garcia Martins Chaves, a convidou para levar essa experiência para o IgesDF. “Quando cheguei, percebi a necessidade de melhorias em toda a cadeia de suprimentos do instituto. O cumprimento das boas práticas de armazenamento, distribuição e transporte é fundamental para assegurar a qualidade em todo o nosso processo”, finaliza Bárbara. *Com informações do IgesDF
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Divulgada seleção para preceptoria médica em unidades de saúde
O ano está quase chegando ao fim, mas as chances de novas possibilidades na carreira continuam. Na próxima semana, candidatos à preceptoria médica em unidades de saúde do Distrito Federal já podem começar a se inscrever no processo seletivo da Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs), que oferta 891 vagas para diversas especialidades em diferentes regiões de saúde. Processo seletivo da Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs) abre quase 900 vagas para preceptores em unidades de saúde do DF | Foto: Divulgação/Fepecs A atividade de preceptoria foi regulamentada pelo Governo do Distrito Federal (GDF) por meio da Lei 6.455/2019, que define o papel do preceptor, além de conferir a este profissional a reserva de quatro horas semanais da sua carga horária para dedicação à tarefa, e o pagamento de uma gratificação pela atividade de preceptoria (GAP). [Olho texto=”Responsável por ensinar tanto a prática como a teoria aos residentes nos cenários de ensino assistenciais da Secretaria de Saúde, o preceptor supervisiona os médicos residentes que estão em treinamento nos programas de residência, com o objetivo de formar especialistas para o SUS” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com duas missões, o preceptor é o profissional de saúde educador, que cuida da saúde da população e também tem o compromisso da formação em saúde. Responsável por ensinar tanto a prática como a teoria aos residentes nos cenários de ensino assistenciais da Secretaria de Saúde (SES), o preceptor supervisiona os médicos residentes que estão em treinamento nos programas de residência, com o objetivo de formar especialistas para o Sistema Único de Saúde (SUS). A Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs) e a Escs são as instituições formadoras responsáveis pelos programas de residência, custeados pela SES. Atualmente, cerca de 2 mil residentes estão nos programas, sendo 1.200 deles médicos residentes. A coordenadora dos cursos de pós-graduação lato sensu e extensão da Escs, Vanessa Dalva Guimarães Campos afirma que “o papel do preceptor é essencial para a formação de recursos humanos para o SUS”. De acordo com a coordenadora, hoje há 12 comissões de Residência Médica (Coreme), com atuação em diversos hospitais do DF. “Também temos a residência em rede, em que os residentes realizam a sua formação em um itinerário de aprendizado que inclui hospitais e a atenção primária à saúde”. Sobre a atividade de preceptoria, ela ressalta que a duração é de três anos. “Estamos fazendo esse processo para selecionar os preceptores que vão acompanhar os residentes no próximo triênio”. Inscrição e etapas [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Candidatos à atividade de preceptoria devem observar as regras e exigências do edital para se inscrever. As vagas são destinadas aos servidores efetivos da SES que estejam em exercício assistencial, preferencialmente com carga horária de 40h. Além disso, para concorrer às vagas, o servidor interessado deve estar lotado em uma unidade que seja cenário de prática do programa de residência médica. As vagas disponíveis podem ser consultadas no Anexo I do Edital. No ato de inscrição, o servidor deve preencher corretamente as informações solicitadas e anexar documentos obrigatórios como certificado de residência médica; classificação funcional atualizada; escala mensal de serviço oficial da unidade; formulário de pontuação, dentre outros. Após ter sua inscrição confirmada, o candidato é submetido à prova de títulos, de caráter classificatório e eliminatório, de acordo com pontos somados a partir do formulário de pontuação, que consta no Anexo II do Edital. Lá, o servidor pode comprovar sua experiência, seu conhecimento e demais fatores que influenciem em sua nota e classificação. Cronograma As inscrições começam na próxima quarta-feira (27) e seguem abertas até o dia 21 de janeiro de 2024. A data provável para homologação do resultado final é 12 de fevereiro de 2024. Já a designação para o exercício da atividade de preceptoria está prevista para 29 de fevereiro. A duração da atividade é de três anos, com previsão de vigência até 28 de fevereiro de 2027. O DF é uma das poucas entidades da Federação a reconhecer o trabalho do preceptor, e inclusive, remunerar como forma de incentivo. *Com informações da Fepecs
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Saúde terá R$ 74 milhões para compra de insumos e mobiliário até 2024
O Governo do Distrito Federal (GDF) vai repassar R$ 74,25 milhões para unidades de saúde comprarem insumos, medicamentos, equipamentos e mobiliário. O valor faz parte do orçamento do Programa de Descentralização Progressiva de Ações de Saúde (Pdpas), que foi alterado este ano para trazer mais modernidade e agilidade nas compras essenciais para o funcionamento de hospitais e unidades básicas de saúde. [Olho texto=”“O decreto do Pdpas foi regulamentado pela Secretaria de Saúde, que vai descentralizar o recurso para os hospitais e postos de saúde. Isso significa que aquele pequeno equipamento, um estetoscópio, uma cadeira, poderá ser comprada diretamente pelos gestores, para que o usuário tenha um atendimento mais rápido e de qualidade”” assinatura=”Governadora em exercício Celina Leão” esquerda_direita_centro=”direita”] O Pdpas é utilizado principalmente nas compras de farmácia e foi modificado para que bens permanentes também pudessem ser adquiridos, o que não era permitido desde que ele foi lançado, em 2010. O programa é considerado essencial para situações emergenciais dos hospitais, permitindo o acesso rápido a recursos e a fornecedores para resolver problemas. “O decreto do Pdpas foi regulamentado pela Secretaria de Saúde, que vai descentralizar o recurso para os hospitais e postos de saúde. Isso significa que aquele pequeno equipamento, um estetoscópio, uma cadeira, poderá ser comprada diretamente pelos gestores, para que o usuário tenha um atendimento mais rápido e de qualidade”, explica a governadora em exercício Celina Leão. Em 2023, o DF terá R$ 27,7 milhões para o Pdpas, somando o investimento em custeio (insumos e medicamentos) e capital (equipamentos e mobiliários), a grande novidade. No ano que vem, o valor previsto é de R$ 46,5 milhões, totalizando os mais de R$ 74,25 milhões. Os valores previstos superam os investidos nos últimos anos, quando a média de repasses anual foi de R$ 13,8 milhões. Em reunião no Palácio do Buriti, a governadora em exercício Celina Leão reforçou a importância da regulamentação do decreto do Pdpas para garantir atendimento ágil e de qualidade | Foto: Paulo H Carvalho/Agência Brasília “A senhora (Celina Leão) abraçou a causa do Pdpas, imprimiu ritmo acelerado e pediu que fosse encaminhado o decreto, e assim foi feito. Estamos alinhados pelo bem da população e pelos avanços na saúde junto do nosso governador Ibaneis Rocha. Até então, o recurso chegava na região e dependia do superintendente direcionar ou não, e agora será um processo mais ágil”, complementou a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Outra novidade no programa é o valor de R$ 2,85 milhões em recursos de custeio exclusivos para as unidades básicas de saúde (UBSs), totalizando 176 unidades atendidas nas sete regiões de saúde. Vale lembrar que os recursos do Cartão Pdpas não poderão ser utilizados no pagamento de despesas com pessoal; gratificações, bônus e auxílios; festas e recepções; viagens e hospedagens; obras de infraestrutura, exceto pequenos reparos; aquisição de veículos; pesquisas e publicidade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O valor de cada cota transferida às unidades de saúde, que são administradas pelas superintendências das regiões de saúde, passou de R$ 50 mil para R$ 100 mil. Este valor poderá ser suplementado com emendas parlamentares. As aquisições e contratações com recursos do Pdpas serão submetidas à nova Lei de Licitações e Contratos Administrativos, a Lei Federal nº 14.133/2021. O decreto também define que os valores serão liberados em seis quotas bimestrais em conta bancária aberta junto ao BRB e movimentados pelo Cartão Pdpas. A liberação dos valores está condicionada à apresentação de contas e à adimplência na prestação e aprovação de contas de recursos recebidos em anos anteriores.
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