Alunos do ensino médio participam da primeira aula do Enem Inclusivo e Especial 2024
A Secretaria de Educação do DF (SEEDF), por meio da Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin), deu início, neste sábado (24), ao projeto Enem Inclusivo e Especial 2024. A iniciativa visa atender e preparar todos os estudantes com deficiência da rede pública de ensino da 3ª série do ensino médio que tenham se inscrito para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A aula inaugural, realizada no Centro de Educação de Jovens e Adultos da Asa Sul (Cesas), contou com duas palestras principais: a primeira apresentou o novo sistema de acessibilidade para o exame, e a segunda teve um caráter motivacional, com o objetivo de inspirar os participantes na preparação para a prova. Foto: Mary Leal/ SEEDF Uma das grandes novidades foi a apresentação de uma ferramenta tecnológica que promove a interatividade entre os estudantes e professores. Trata-se de uma plataforma que oferece acesso a um grupo interativo para o Enem Inclusivo e Especial, onde os alunos podem tirar dúvidas, realizar exercícios gamificados, participar de simulados e comparar resultados. “Quando unimos nossas forças, nada é limitante; tudo é possível” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação do DF A subsecretária de Educação Inclusiva e Integral da SEEDF, Vera Barros, destacou a importância da iniciativa: “Nosso objetivo é que esses estudantes se sintam preparados e confiantes para enfrentar o Enem. A inclusão vai além do acesso; envolve também o sucesso e a permanência desses jovens nos ambientes educacionais e, futuramente, no mercado de trabalho.” Além das palestras, o evento contou com a participação especial de Luis Felipe Sales, 22 anos, ex-aluno da primeira turma do projeto em 2019. Recém-formado no ensino superior, ele compartilhou sua experiência, respondeu a perguntas dos estudantes e ofereceu dicas valiosas para enfrentar o exame com confiança. “Eu fui aluno da primeira turma do Enem Inclusivo e Especial. Lembro que o processo não foi fácil, mas sejam persistentes e compareçam às aulas. Tenho certeza de que vocês também conseguirão”, relembrou Luis. A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, esteve presente no evento e parabenizou a Subin e todos os envolvidos pela iniciativa. “Quero saudar todos os professores, monitores e educadores sociais voluntários que se dedicam a planejar e executar políticas públicas para nossas crianças. Quando unimos nossas forças, nada é limitante; tudo é possível”, afirmou. Preparação Durante o curso, os estudantes participarão de atividades que simulam o ambiente e o formato do exame oficial, permitindo que se familiarizem com as condições do dia da prova. Eles também poderão reforçar seus conhecimentos em áreas como linguagens, matemática, ciências humanas, ciências da natureza e redação. Além disso, o evento de abertura ofereceu palestras e orientações específicas sobre o exame, abordando técnicas de estudo e gerenciamento de tempo. Vander Peixoto, pai de um dos participantes, expressou sua satisfação com o projeto durante o evento de abertura: “A surpresa que estou tendo aqui é totalmente positiva. A começar pelo acolhimento, que está sendo excelente. Estão recebendo nossos filhos com seriedade e dedicação, transmitindo segurança. Peço que continuem e divulguem mais, porque é uma oportunidade que pode ser aproveitada por todos”, agradeceu. Vera Barros reforçou a importância de ações como essa para a construção de uma educação inclusiva: “A inclusão é um direito, não uma concessão. Queremos que todos os nossos alunos tenham as mesmas chances, independentemente de suas limitações. Este Enem Inclusivo e Especial é mais um passo na construção de uma educação inclusiva”, concluiu. *Com informações da Secretaria de Educação
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Universitários do DF podem se inscrever no Prêmio Essencial até 31 de maio
Os estudantes universitários do Distrito Federal têm até o dia 31 de maio para se inscrever no 2º Prêmio Essencial, promovido pela Controladoria-Geral do Distrito Federal (CGDF). Nesta edição, a CGDF premiará em dinheiro os três melhores artigos científicos com o tema 10 anos da Lei de Acesso à Informação no DF. O edital com todas as informações está disponível aqui. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O vencedor do prêmio ganhará R$ 4 mil. O vice-campeão será premiado com R$ 3 mil e o terceiro colocado, com R$ 2 mil, totalizando R$ 9 mil em prêmios. A inscrição do projeto será individual e, para participar, será necessário apresentar declaração de matrícula em instituição de ensino superior do DF. O controlador-geral do DF, Daniel Lima, destaca que esta edição traz um tema comemorativo. “Em 2023, celebramos os dez anos de vigência da Lei de Acesso à Informação (LAI) do DF e é um momento importante para ouvirmos da sociedade o entendimento sobre a aplicação da LAI e o que ela nos trouxe nessa última década, especialmente daqueles que estão construindo e pensando o futuro”, explicou. Entendendo o Controle Social [Olho texto=”A inscrição do projeto será individual e, para participar, será necessário apresentar declaração de matrícula em instituição de ensino superior do DF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Para obter maior pontuação, os universitários que tiverem interesse em participar do 2º Prêmio Essencial podem realizar o curso Entendendo o Controle Social, que está com inscrições abertas até o dia 19 de junho. O curso não é etapa eliminatória, mas acrescentará 20 pontos na pontuação final do candidato. As inscrições podem ser feitas neste link. A capacitação será realizada entre os dias 26 de junho e 27 de julho. Com carga horária de 20 horas, o curso Entendendo o Controle Social foi elaborado pela Controladoria-Geral do DF e será realizado na modalidade Ensino a Distância (EaD) por meio da plataforma da Escola de Governo do Distrito Federal (Egov). Além de estudantes universitários, o curso estará disponível para qualquer pessoa que tenha interesse em compreender como exercer efetivamente o controle social. *Com informações da Controladoria-Geral do Distrito Federal (CGDF)
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‘Apesar de recém-criada, a UnDF já oferta vagas de educação superior’
Há 30 anos, a capital federal patinava para ofertar educação superior pública distrital e gratuita em forma de uma universidade própria. Após um trabalho intenso de levantamento das improbidades das legislações anteriores, o Governo do Distrito Federal conseguiu chegar a uma proposição legal de criação da universidade distrital, sancionada, por meio de lei, em julho do ano passado. Prestes a completar um ano de existência legal, a Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes (UnDF) já tem o que comemorar. A instituição vem oferecendo cursos de graduação e pós-graduação nas escolas superiores de Gestão Pública, Ciências da Saúde (Escs) e da Polícia Civil, localizadas na Asa Norte, em Samambaia e no Riacho Fundo. Em breve, a universidade terá um campus físico entregue no CA Norte. Há a previsão de um segundo campus no Parque Tecnológico para abrigar as faculdades de engenharia, tecnologia e inovação e a reitoria. Além disso, na última semana foi lançado o edital de concurso público para a contratação de 350 professores e tutores. Em entrevista à Agência Brasília, a reitora pro tempore da UnDF, Simone Benck, abordou a criação da universidade, o funcionamento e os próximos passos. Confira abaixo os principais trechos da conversa. Foto: Renato Araújo/Agência Brasília Após diversas tentativas, finalmente foi criada a Universidade do Distrito Federal. Como transcorreu esse processo para materializar a UnDF? Várias iniciativas foram realizadas ao longo dos 62 anos de história do DF. O Distrito Federal já teve algumas universidades registradas na forma da lei. Em 1992, houve a primeira determinação legal de criar a UnAB [Universidade Aberta de Brasília]. Em 1993, ficou muito claro que o DF tinha o dever de criar um sistema de educação superior. Em 2001, numa outra tentativa, foi criada a Escs [Escola Superior de Ciências da Saúde], que é mantida pela Fepecs [Fundação de Ensino e Pesquisa das Ciências da Saúde] e, desde o ano passado, integra a Universidade do Distrito Federal. Em 2015, o Plano Distrital da Educação [PDE] trouxe como meta ampliar a oferta de educação superior. Foi o primeiro PDE da história de Brasília, elaborado por meio de ampla participação da comunidade escolar, representantes da sociedade civil e do poder público ao longo de dois anos. Naquele momento, criou-se uma fundação, a Funab [Fundação Universidade Aberta do Distrito Federal], que foi se expandindo por meio de credenciamentos junto ao Conselho de Educação do DF de algumas escolas. Só que não culminou na oferta real de turmas de educação superior. Em 2019, começamos a materializar um projeto de lei que criasse uma política que respeitasse as necessidades e as vocações do DF para enfrentar os desafios e os novos tempos, que não viesse para concorrer com as universidades públicas nem para desmontar o sistema de educação privada. É um modelo para acoplar a expertise da Escs para além da saúde. No início de 2020, o governo apresentou o PL [projeto de lei], mas fomos atropelados pela pandemia. Em 2021, após a realização de diversos debates públicos com a participação da sociedade e diferentes órgãos do GDF, a CLDF apresentou um substitutivo ao PL e tivemos a felicidade, em 26 de julho de 2021, da sanção da lei [de criação da UnDF].” [Olho texto=”“É uma outra prerrogativa da lei da universidade que ela seja multiespacial e multicampi, não fique simplesmente abrigada em local, mas que chegue aonde a população precisa”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Quais foram os outros passos para constituir a universidade? Apresentamos o projeto de criação da carreira docente. O desafio era não perder o modelo pedagógico da saúde. Esse projeto foi sancionado em novembro de 2021. Na mesma época, conseguimos mais uma legislação, que constitui esse tripé de fundamentação da Universidade do Distrito Federal. Fizemos uma emenda, promulgada pelo governador, à Lei Orgânica do DF que cria um Fundo da Universidade do Distrito Federal, de modo que o DF tira a partir de 2022 porcentagens permanentes em cada ano direto da receita líquida. Essa iniciativa é muito importante, porque você vê no cenário nacional muita dificuldade na questão da educação superior pública em relação a cortes de recursos. O governo entende essa necessidade e constituiu um arcabouço de três leis. Qual é a importância da UnDF para a capital? O GDF conseguiu aprovar uma lei que materializa a possibilidade de oferta de educação superior pública distrital gratuita, reverberando para a formação dos jovens e dos próprios servidores do DF a retornar na forma de prestação de serviços e cidadania para a sociedade local e impulsionando a relação de ensino, pesquisa e extensão à luz da resolução dos problemas locais e de uma metodologia de ensino inovadora. Como é o funcionamento atual da UnDF? Apesar de recém-criada, a UnDF já oferta vagas de educação superior. Hoje engloba a Escola Superior de Ciências da Saúde, com medicina e enfermagem, três mestrados e um doutorado em parceria com a UnB. Temos a Escola Superior de Gestão com dois cursos noturnos: gestão pública e gestão da tecnologia da informação, além da pós-graduação em metodologias ativas. Na Escola Superior da Polícia Civil tem a pós-graduação na formação de tutoria em segurança pública, e está autorizada a criação do curso de tecnologia e mediação de conflitos para ser ofertado o mais breve possível. A universidade atua com algumas formações de servidores em dinâmicas e tutoriais na própria metodologia ativa. Temos autorizada a Escola Superior de Educação, Magistério e Arte. Temos um campus físico sendo entregue pelo governo no CA do Lago Norte num espaço de 6,5 mil metros quadrados para atender, em 46 salas de aula, estudantes de toda a ponta norte, como Varjão, Granja do Torto, Paranoá, Paranoá Park, Itapoã, Sobradinho, Sobradinho II e Planaltina. Esse campus foi montado por ser de fácil acesso, estar em uma área em expansão e por ser um setor que abriga outras escolas da Secretaria de Educação, com as quais pretendemos dialogar. Esse prédio estava havia 15 anos sub judice. É uma outra prerrogativa da lei da universidade que ela seja multiespacial e multicampi, não fique simplesmente abrigada em local, mas que chegue aonde a população precisa. A senhora falou sobre o campus da Asa Norte; há outras novidades em torno da UnDF, certo? Junho de 2022 é muito importante. No mês que vem, a universidade completa, por lei, um ano da sua existência. Algumas entregas vêm sendo feitas no âmbito da gestão da reitoria pro tempore. Entre elas, o estatuto e regimento da universidade, recentemente publicados no Diário Oficial do DF. [Tivemos] o lançamento do primeiro edital de concurso público para composição da carreira Magistério Superior do Distrito Federal. São 250 vagas para professores e 100 para tutores, que já estão com destinação para ser efetivados e empossados no máximo nos próximos quatro anos. Ainda temos um cadastro-reserva de 1.050 vagas. Vale destacar que complementa esse bloco a entrega das instalações que foram qualificadas no CA do Lago Norte. Esse campus vai atender toda a bacia norte do DF. [Olho texto=”“A Universidade do Distrito Federal tem uma perspectiva para atender a todas as cotas possíveis e ainda com alguma ampliação de oferta para justamente chegar a essa população que mais demanda”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Quais são as áreas de conhecimento da UnDF? O estatuto aprovou a criação de quatro centros interdisciplinares. O Centro de Ciências Humanas, Cidadania e Meio Ambiente é vinculado hoje à Escola Superior de Gestão [da Secretaria de Economia] e à Escola Superior de Polícia. O Centro de Educação, Magistério e Artes, trabalhará em conjunto com as secretarias de Cultura e de Educação. Temos uma carência muito grande dentro da Secretaria de Educação de docentes na área de letras, matemática e física. Então a UnDF pretende, por meio dessa escola, fazer essa oferta o quanto antes. O outro centro é o de Engenharia, Tecnologia e Informação. Essa escola nasce e bebe do próprio Parque Tecnológico de Brasília. Assinamos um convênio com Biotic, FAP, UnDF e Novacap para construção de um prédio, onde será implementada a Escola Superior de Engenharia, Tecnologia e Inovação. O campus também abrigará a reitoria da universidade e se transformará em uma extensão de realização de pesquisa. É um convênio de R$ 56 milhões, com recursos da FAP e terreno do Biotic. O quarto centro é o de Ciências Biológicas e de Saúde, que integra a Escs. A ideia é que se expanda para novas ofertas de cursos de graduação e de pós-graduação. Vislumbramos nesse centro a criação da Escola Superior do Cerrado, com o Jardim Botânico e a Secretaria de Meio Ambiente, com a possibilidade de trabalhar cursos na área de gestão ambiental, estudos do cerrado, gastronomia e recursos hídricos. Mais um desafio que a universidade pretende enfrentar é implementar, por meio dessas escolas, uma carta de cursos necessários na formação profissional de cidadãos que dialogam no DF. Quais novos cursos deverão ser incorporados? Na escola de magistério, a previsão inicial são cursos na área de bacharelado interdisciplinar em ciências humanas, pedagogia, letras-português, letras-inglês, letras-libras, possivelmente com um pouco mais de tempo matemática e física. Uma outra possibilidade é um bloco de cursos na Escs que abrangeriam gestão hospitalar, fisioterapia e nutrição. Há quatro cursos pensados para a Escola de Tecnologia: bacharelado em sistema de informação, engenharia da computação, engenharia de software e ciências da computação. Um dos grandes desafios das universidades públicas é atingir a parcela mais baixa da população. Como a UnDF vai enfrentar essa barreira? A Universidade do Distrito Federal tem uma perspectiva para atender a todas as cotas possíveis e ainda com alguma ampliação de oferta para justamente chegar a essa população que mais demanda. A UnB, que está completando 60 anos, somente 27 anos após sua criação conseguiu abrir a oferta do curso superior noturno. Esse era outro ponto que, de alguma forma, trazia para dentro da oferta pública a presença de quem não necessariamente precisava trabalhar. A UnDF faz oferta pública diurna, mas já pretende abrir mais vagas para 2023 na oferta noturna. Temos tratativas para otimizar a oferta de turno noturno em unidades escolares da Secretaria de Educação que têm condições físicas e estruturas para ofertar cursos de formação superior, para chegarmos a Taguatinga, Ceilândia, Santa Maria e outras cidades. A UnDF pode fazer seus próprios processos seletivos e pretende usar o Enem [Exame Nacional do Ensino Médio]. Acreditamos sim que o estudante da UnDF precisa e deve ser majoritariamente aqueles que advenham das classes menos abastadas da sociedade.
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Aprovada em 2º turno criação da Carreira de Magistério Superior
Mais uma vitória para a educação superior pública distrital. Foi aprovado no final da tarde dessa quarta-feira (13), pela Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), o projeto de lei (PL) nº 2.058/2021, de autoria do Poder Executivo, que autoriza a criação da Carreira de Magistério Superior do Distrito Federal. O texto substitutivo foi aprovado em segundo turno com 12 votos favoráveis, menos de três meses depois da sanção da lei complementar nº 987, de 26/7/21, que autoriza a criação da Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes (UnDF). Agora o PL segue para sanção do governador Ibaneis Rocha. [Olho texto=”“O Governo do Distrito Federal dá mais um passo certeiro para a consolidação da política de educação superior pública distrital”” assinatura=”Simone Benck, reitora pro tempore da UnDF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com o PL, serão criados 2,5 mil cargos de professor e outros mil de tutor de educação superior, com ingresso exclusivo por concurso público de provas e títulos. Esse mecanismo fortalecerá o quadro profissional da equipe pedagógica da universidade, o que contribuirá para o seu processo de implementação, qualificando, desde a sua concepção, a oferta de educação superior pública distrital. Também tramita na Câmara Legislativa uma proposta de emenda à lei orgânica nº 36/2021, que cria o fundo orçamentário para a UnDF a partir das receitas públicas do DF. “O Governo do Distrito Federal dá mais um passo certeiro para a consolidação da política de educação superior pública distrital. A aprovação da Carreira de Magistério Superior na CLDF consolida o tripé legal: concepção da UnDF, criação da carreira docente e proposição de oferta equânime e multicampi”, afirma a reitora pro tempore da UnDF, Simone Benck. Com a proximidade do Dia do Professor, a ser comemorado nesta sexta-feira (15), Simone, que também é a professora da Secretaria de Educação (SEE), relembrou seus pares e o esforço diário de cada docente ao falar dessa conquista. “Meu desejo é reconhecer e brindar o valor de cada professor e professora no espaço das salas de aula do DF e deste país”, afirmou. A reitora explica que o projeto de lei nº 2.058/2021 apresenta muitas possibilidades que poderão assegurar uma docência, dentro da UnDF, que converse com o resto do mundo e que não fique voltada para dentro de suas cátedras. “Nós pretendemos ter professores capazes de atuar em mais de um curso, um profissional plural que atenda às necessidades também plurais que a população do DF demanda neste momento”, explica. [Olho texto=”Do total das vagas, 40% serão destinadas a alunos que concluíram a educação básica integralmente na rede pública” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O ingresso dos estudantes nos cursos deve ocorrer nos moldes da Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs) e da Escola Superior de Gestão (ESG), uma vez que ambas serão integradas à universidade. Logo, 40% das vagas da UnDF serão destinadas a alunos que concluíram a educação básica integralmente na rede pública. A cota racial, prevista na lei distrital nº 3.788/2006, também será atendida. Outras possibilidades de admissão são por meio do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Criação da UnDF Em 28 de julho, durante a cerimônia de sanção da lei de criação da UnDF, o governador Ibaneis Rocha anunciou o investimento de R$ 200 milhões, durante os próximos quatro anos, além da realização de concurso público e da cessão de um imóvel no Lago Norte, pela Terracap, para funcionamento inicial da universidade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O campus poderá atender, inicialmente, estudantes do Varjão, Paranoá, Itapoã, Sobradinho e Planaltina. O governador também anunciou o projeto para construção de um prédio na área do Parque Tecnológico (Biotic), que será destinado às instalações acadêmicas. Na expectativa de atender a demanda de outras regiões, o chefe do Executivo pretende instituir unidades do campus em diversas regiões administrativas do DF e da Região Integrada de Desenvolvimento (Ride). À época da sanção, o governador fez questão de destacar que a criação da universidade não significa gerar uma despesa, mas um investimento. “Quando se trata de educação, você não está gerando despesa, está gerando riqueza. É essa riqueza que eu quero para a população, em especial, para os mais pobres”, afirmou, antes de enumerar as ações que vão permitir a viabilidade da UnDF. Estão previstos cursos nas áreas das ciências da saúde e humanas, gestão governamental de políticas públicas e de serviços, educação e magistério, entre outras. *Com informações da Universidade do Distrito Federal
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Confira o horário de reabertura do comércio por área
A partir desta segunda-feira (29), o comércio do Distrito Federal poderá reabrir com horários específicos. O objetivo é evitar aglomerações e, consequentemente, o avanço do novo coronavírus. A flexibilização ocorre após uma série de medidas do governo local para combater a covid-19. O toque de recolher das 22h às 5h e a proibição de venda de bebida alcoólica após às 20h continuam valendo. Quem descumprir as regras estabelecidas no decreto 41.913 de 19 de março de 2021 vai pagar multa pesada – até R$ 20 mil. Além disso, o comerciante terá a suspensão de alvará e interdição total ou parcial do evento, instituição ou atividade. Qualquer pessoa que estiver no recinto deverá desembolsar R$ 4 mil se estiver sem máscara e R$ 1 mil se participar de festas clandestinas. Além do uso obrigatório de máscara, do distanciamento de no mínimo dois metros entre as pessoas, da disponibilização de álcool gel 70% a todos os clientes e frequentadores e aferição de temperatura, cada estabelecimento tem regras específicas que devem ser obedecidas. Confira qual o horário de reabertura do comércio por área e quais são os principais protocolos de segurança sanitária. Comércio de rua – Lojas de calçados; lojas de roupas; serviços de corte e costura; armarinhos e lojas de tecido; atividades de lavanderias, tinturarias e toalheiros; empresas de tecnologia e lojas de equipamentos e suprimentos de informática; setor eletroeletrônico e setor moveleiro; óticas; papelarias. Horário de funcionamento: das 11h às 20H Principais regras: – Utilização de equipamentos de proteção individual, a serem fornecidos pelo estabelecimento, por todos os empregados, colaboradores, terceirizados e prestadores de serviço; – Organizar uma escala de revezamento de dia ou horário de trabalho entre os empregados, colaboradores, terceirizados e prestadores de serviço; – Proibir a participação nas equipes de trabalho de pessoas consideradas do grupo de risco; – Priorizar, no atendimento aos clientes, o agendamento prévio ou a adoção de outro meio que evite aglomerações de pessoas – Manter os banheiros e demais locais do estabelecimento higienizados e com suprimentos suficientes para possibilitar a higiene pessoal dos empregados, colaboradores, terceirizados, prestadores de serviço e consumidores; – Privilegiar a ventilação natural do ambiente, e no caso do uso de ar-condicionado, realizar manutenção e limpeza dos filtros regularmente. Shopping e centros comerciais Horário de funcionamento: das 13h às 21h Principais regras: – Utilização de equipamentos de proteção individual, a serem fornecidos pelo estabelecimento, por todos os empregados, colaboradores, terceirizados e prestadores de serviço; – Organizar uma escala de revezamento de dia ou horário de trabalho entre os empregados, colaboradores, terceirizados e prestadores de serviço; – Proibir a participação nas equipes de trabalho de pessoas consideradas do grupo de risco; – Priorizar, no atendimento aos clientes, o agendamento prévio ou a adoção de outro meio que evite aglomerações de pessoas – Manter os banheiros e demais locais do estabelecimento higienizados e com suprimentos suficientes para possibilitar a higiene pessoal dos empregados, colaboradores, terceirizados, prestadores de serviço e consumidores e – Privilegiar a ventilação natural do ambiente, e no caso do uso de ar-condicionado, realizar manutenção e limpeza dos filtros regularmente. Salões de beleza, barbearias, esmalterias e centros estéticos Horário de funcionamento: das 10 às 19h Principais regras – Higienizar as cadeiras de uso coletivo regularmente; – Disposição das cadeiras de atendimento a uma distância de dois metros uma das outras; – Proibida a permanência de pessoas em cadeiras de espera dentro dos estabelecimentos; – Esterilizar todos os equipamentos de trabalho após cada atendimento; – Obrigatório o uso de máscaras tanto pelo prestador de serviço como pelo cliente, além de uso de protetor “face shield” por todos os trabalhadores; – Para cada cliente, as toalhas e lençóis devem ser de uso exclusivo para aquela pessoa durante o atendimento; – O atendimento deverá ser realizado em regime de agendamento para que não haja cliente na espera. Academias e esportes de todas as modalidades Horário de funcionamento: das 6h às 21h Principais regras: – Higienização dos equipamentos de uso coletivo regularmente; – Manter o distanciamento mínimo de um metro e meio entre os equipamentos; – Proibido o funcionamento dos bebedouros; – Uso de máscaras de proteção facial por todos os alunos, bem como pelos professores, funcionários e colaboradores das academias; – Proibição de aulas coletivas que tenham contato físico e compartilhamento de equipamentos; – Fechamento 2 vezes ao dia por pelo menos 30 minutos para limpeza geral e desinfecção dos ambientes; – Disponibilização de toalhas de papel e produto específico de higienização; – Suspensão da utilização de catracas e pontos eletrônicos cuja utilização ocorra mediante biometria, especialmente de impressão digital, para clientes e colaboradores. Bares e restaurantes Horário de funcionamento: das 11 às 19h Principais regras: – Higienização das cadeiras e mesas de uso coletivo regularmente; – Disposição das mesas a uma distância de dois metros uma das outras, a contar das cadeiras que servem cada mesa; – No máximo, serão permitidos 6 clientes por mesa, sendo vedado o atendimento a clientes em pé ou aglomerados; – Cobrir a máquina de cartão com filme plástico, para facilitar a higienização após o uso. Se possível, instalar uma barreira de acrílico no caixa; – Higienizar cardápios após a manipulação pelo cliente; – Evitar uso compartilhado de embalagens de condimentos, priorizando uso de sachês individuais. Escolas, universidades e faculdades da rede de ensino privada Principais regras: – Higienizar as cadeiras e mesas de uso coletivo regularmente; – Disposição das carteiras, cadeiras e mesas a uma distância de pelo menos 1,5 metro uma das outras; – Proibido o funcionamento dos bebedouros; -Priorizar reuniões e eventos a distância; – Organização dos fluxos de circulação de pessoas nos corredores e espaços abertos evitando contato e respeitando o distanciamento mínimo; – Testagem para Covid-19 dos profissionais da educação, na forma do protocolo da Secretaria de Estado de Saúde; – Disponibilização de locais para a lavagem das mãos com sabão e toalhas de papel descartáveis ou disponibilização de dispenser com álcool em gel; – Janelas e portas dos ambientes escolares (sala de aula, sala dos professores, banheiros, cozinha etc.) devem permanecer totalmente abertas durante as aulas. Atividades coletivas de cinema e teatro Principais regras: – Disponibilização na entrada de produtos para higienização de mãos e calçados, preferencialmente álcool em gel 70%; – Funcionamento com o limite de 50% da capacidade; – Vendas de ingressos exclusivamente online; – Organização dos fluxos de circulação de pessoas nos corredores e nas entradas e saídas das salas de forma ordenada assegurando o distanciamento mínimo entre os clientes; – Organização dos espaços físicos garantindo a distância mínima entre espectadores e grupos de espectadores, limitados a 6 pessoas; – Higienização das cadeiras entre as sessões. Cultos, missas e rituais de qualquer credo ou religião Principais regras: – Devem ser realizados, preferencialmente, por meio de aconselhamento individual, a fim de evitar aglomerações, recomendando-se a adoção de meios virtuais nos casos de reuniões coletivas; – Nos cultos, missas e rituais de qualquer credo ou religião realizados nos estacionamentos das igrejas, templos e demais locais religiosos, as pessoas devem permanecer dentro de seus veículos, devendo ser observada a distância mínima de 2 metros entre cada veículo estacionado; – Disponibilização na entrada de produtos para higienização de mãos e calçados, preferencialmente álcool em gel 70%; – Afastamento mínimo de um metro e meio de uma pessoa para outra, com a organização dos espaços físicos garantindo a distância mínima entre frequentadores e grupos de frequentadores, limitados a 6 pessoas. Clubes recreativos Horário de funcionamento: das 6h às 21h Principais regras: – Higienização frequente das mesas e cadeiras de uso coletivo, que devem ser dispostas a uma distância de 2 metros umas das outras; – Proibição do acesso à área de marinas; – Academias, bares e restaurantes instalados dentro de clubes recreativos funcionarão seguindo os protocolos específicos estabelecidos; – Proibição do uso de churrasqueiras, saunas e salões de festas. Competições esportivas profissionais Principais regras: – As competições e os treinamentos serão realizados sem a presença de público; – Os atletas e demais profissionais deverão respeitar o distanciamento mínimo de 2 metros, exceto para os atletas durante o treinamento e as competições; – Os atletas e demais profissionais que estiverem com febre ou suspeita de infecção pelo novo coronavírus devem ser afastados; – Os locais de competição e treinamento deverão ser previamente desinfetados e higienizados antes do uso; – O tempo nos vestiários deverá ser minimizado; – Atletas no banco de reservas deverão ocupar os espaços de maneira intercalada e usar máscara; – Somente os atletas em campo e a arbitragem terão permissão para permanecer sem máscaras no tempo das competições; – Somente terão acesso aos locais de competição as equipes de transmissão, jornalismo e demais atividades necessárias para a sua execução, em número reduzido de profissionais identificados dentro da área de competição. Eventos em estabelecimentos e Drive-in Principais regras: – Manter o distanciamento mínimo de 2 metros entre cada veículo estacionado; – As pessoas devem permanecer dentro de seus veículos ou ao seu lado, em vaga reservada, que deve possuir, no mínimo, 20 metros quadrados, garantindo o distanciamento social, em espaço fisicamente cercado, intercalando pessoas e veículos; – Proibir a circulação fora desta área cercada, exceto para utilização de banheiros e – Higienizar cardápios após a manipulação pelo cliente. Agências de viagens, operadores turísticos e serviços de reservas e atividades de organizações associativas Horário de funcionamento: das 10h às 19h. Principais regras: – Utilização de equipamentos de proteção individual, a serem fornecidos pelo estabelecimento, por todos os empregados, colaboradores, terceirizados e prestadores de serviço; – Organizar uma escala de revezamento de dia ou horário de trabalho entre os empregados, colaboradores, terceirizados e prestadores de serviço; – Proibir a participação nas equipes de trabalho de pessoas consideradas do grupo de risco; – priorizar, no atendimento aos clientes, o agendamento prévio ou a adoção de outro meio que evite aglomerações de pessoas; – Manter os banheiros e demais locais do estabelecimento higienizados e com suprimentos suficientes para possibilitar a higiene pessoal dos empregados, colaboradores, terceirizados, prestadores de serviço e consumidores; – Privilegiar a ventilação natural do ambiente, e no caso do uso de ar-condicionado, realizar manutenção e limpeza dos filtros regularmente. Demais atividades Horário de funcionamento: conforme alvará. Principais regras: – Utilização de equipamentos de proteção individual, a serem fornecidos pelo estabelecimento, por todos os empregados, colaboradores, terceirizados e prestadores de serviço; – Organizar uma escala de revezamento de dia ou horário de trabalho entre os empregados, colaboradores, terceirizados e prestadores de serviço; – Proibir a participação nas equipes de trabalho de pessoas consideradas do grupo de risco; – priorizar, no atendimento aos clientes, o agendamento prévio ou a adoção de outro meio que evite aglomerações de pessoas; – Manter os banheiros e demais locais do estabelecimento higienizados e com suprimentos suficientes para possibilitar a higiene pessoal dos empregados, colaboradores, terceirizados, prestadores de serviço e consumidores; – Privilegiar a ventilação natural do ambiente, e no caso do uso de ar-condicionado, realizar manutenção e limpeza dos filtros regularmente.
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Universidade do Distrito Federal, uma realidade a caminho
Foto: Lucio Bernardo Jr./Agência Brasília Atenção, estudantes! O Distrito Federal pode ter sua própria universidade. Estão nos planos do governo local criar a Universidade do DF (UnDF), ampliando a oferta e a qualidade do ensino superior público na capital. Em março deste ano, o governador Ibaneis Rocha encaminhou à Câmara Legislativa o Projeto de Lei Complementar nº 34/2020, que autoriza a criação da instituição. O tema está em debate entre os deputados distritais, mas assim que aprovado, consolidará o sonho de muitos jovens de ter mais uma alternativa de formação. Entre os cursos de graduação que poderão ser oferecidos, há novidades voltadas à capacitação tecnológica exigida pelo setor produtivo, além de um reforço de atuação em temas voltados à segurança pública, cidadania e preservação do meio ambiente. Em todo o DF, existem 66 instituições de educação superior, das quais 62 são privadas e concentram 82% das matrículas de graduação. O cenário apresenta ainda uma grande lacuna de acesso à educação superior para população mais carente. Segundo dados da última Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad), elaborada pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), enquanto 76% da população de alta renda familiar detém ensino superior completo, menos de 10% da população de baixa renda possui o mesmo nível de educação formal. Nesse sentido, o projeto do Executivo local seguirá o entendimento da política de ampliar as oportunidades para os alunos da rede pública. O ingresso na universidade distrital será nos moldes da Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs) e a Escola Superior de Gestão (ESG), já que ambas serão integradas ao campus. Ou seja, 40% das vagas da nova universidade serão destinadas a alunos que concluíram a educação básica integralmente na rede pública. A cota racial, prevista na Lei Distrital nº 3788/2006, também será atendida. Áreas de graduação Outro dado do Pdad mostra os rumos que o governo local seguiu para propor as áreas de graduação da UnDF. Dados mostram que 75% da população do DF exerce seu trabalho no setor de serviços, sendo este um dos setores mais suscetíveis a passar por processos de automação e robotização nos próximos anos. “Urge a demanda de modernizar os cursos superiores e qualificar a mão de obra para que ela se adapte e caminhe lado a lado em meio à evolução tecnológica”, afirma o governador Ibaneis Rocha. Entusiasta da primeira universidade distrital, o chefe do Executivo acredita que o novo campus vai além de ajudar a ampliar a oferta de ensino superior. “É um cuidado com nossos jovens, com a qualificação de mão de obra e com o desenvolvimento do Distrito Federal”, sentencia. Conforme o projeto de lei, a nova universidade foi desenhada para atuar nos seguintes campos: Ciências Humanas, Cidadania e Meio Ambiente; Gestão Governamental de Políticas Públicas e de Serviços; Educação e Magistério; Letras, Artes e Línguas Estrangeiras Modernas; Ciência da Natureza e Matemática; Educação Física e Esportes; Segurança Pública e Defesa Social; Engenharia e Áreas Tecnológicas de Setores Produtivos; Arquitetura e Urbanismo; Ciência da Saúde. Gestão Apesar de o número de novas vagas ainda não estar definido. O modelo de gestão proposto para a UnDF é de independência. A unidade de ensino superior será autônoma para firmar acordos e convênios com o sistema federal, aderindo inclusive às políticas federais de incentivo. Haverá também liberdade para que a universidade busque apoio internacional, de acordo com a conveniência e oportunidade. “Essa universidade converge com toda política de inovação que o GDF tem apresentado dentro do seu plano de governo. Hoje, temos plenas condições para iniciar a próxima década implantando uma universidade”, aponta Simone Pereira Costa Benck, diretora-executiva da Fundação Universidade Aberta do Distrito Federal, instituição mantenedora do ensino superior no DF. Atualmente, o Projeto de Lei Complementar nº 34/2020, que trata da criação da UnDF, tramita na Comissão de Educação, Saúde e Cultura (Cesc) da Câmara Legislativa e tem avançado na discussão entre os parlamentares. Passo a passo O checklist necessário para a criação da UnDF tem sido finalmente cumprido ponto a ponto e caminha para resolver um assunto antigo, que vinha se arrastando desde 1992 quando houve a primeira referência, em lei, à criação da universidade distrital. Caso seja aprovada ainda em 2020, a estimativa orçamentária para a viabilização da UnDF é de R$ 1.519.083,49. Em 2021, o valor é de R$ 4.557.250,53. Ainda nos recursos financeiros, a UnDF se torna viável em muitos caminhos: com a Lei Orçamentária Anual (LOA); com doações e financiamentos de órgãos e instituições pública e privada; com acordos de cooperação e emendas parlamentares; e também com aplicações de bens patrimoniais e operações de crédito. Ela tem também o caminho para constituir seu próprio patrimônio, com terrenos e instalações, que poderão ser doados ou destinados à instituição de ensino. * Com informações da Funab
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DF pode ganhar campus de universidade dos EUA
Vice-governador Paco Britto recebeu representantes da Broward University, que pensam em expandir o negócio para o DF. Foto: Vinícius Melo/Agência Brasília Em busca de expansão no Brasil, o presidente da Broward University, Gregory Adams Halle, reuniu-se com o vice-governador Paco Britto, na terça-feira (3), no Palácio do Buriti. A ideia é ampliar esse sistema americano no solo brasileiro, que, atualmente, conta apenas com um campus em Belo Horizonte (MG). Paco Britto recebeu a ideia com entusiasmo, por entender que a instalação do campus na cidade vai girar a economia do Distrito Federal e proporcionar um aprendizado de qualidade. “É uma oportunidade interessante para os brasilienses. Vejo com bons olhos a proposta”, frisou. Entre outros acertos, visando à possibilidade da abertura na capital federal, ficou definido que será realizada, na semana que vem, reunião entre a coordenação da universidade americana e o Governo do Distrito Federal, por meio da Secretaria de Projetos Especiais, com a presença do secretário Everardo Gueiros. Mercado O diretor-executivo da Broward University, David Moore, ratificou o interesse em Brasília. “Vamos abrir mais um campus no Brasil e estamos estudando o mercado para começar o projeto. Brasília reúne as condições necessárias para isso”, pontuou. Moore explicou que o curso possibilita dois anos de base, que poderão ser usados em qualquer curso superior nos Estados Unidos. Com mais dois anos, o interessado poderá ter o grau de Bacharel. Participaram também do encontro o assessor jurídico, Joel Gomes Filho, e o professor de Filosofia, Pedro Oliveira. Saiba mais A Broward University é a primeira universidade americana em solo brasileiro. A instituição desenvolveu o sistema AA, cujo programa tem como objetivo principal montar uma estrutura específica para o Brasil, onde são ministradas aulas presenciais, em inglês, como se essas fossem aplicadas nos Estados Unidos. Os professores são americanos, ingleses, indianos, brasileiros e de outras nacionalidades, desde que atendam às exigências do sistema americano de ensino superior. O material didático e o conteúdo programático seguem rigorosamente o sistema americano. Na conclusão do curso, os alunos recebem um certificado (habilitação), que possibilita concluir curso superior na Broward College – universidade pública sediada na Flórida, que iniciou suas atividades em 1960, onde já passaram mais de um milhão de alunos – ou em uma outra universidade da escolha do estudante.
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