Hospital de Base é referência em quebra de cálculo renal sem cirurgia
Em 20 de maio deste ano, o autônomo Edglei Gusmão Pereira, 62 anos, morador do Gama, estava em casa quando foi surpreendido por uma dor intensa nos rins. Sem condições de andar, foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF) e levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade. De lá, foi transferido para o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). Edglei Pereira (D) com o enfermeiro Maurício Teixeira: “Hoje só tenho a agradecer à equipe do Hospital de Base pelo atendimento. A expectativa agora é a retirada total dos cálculos, para retomar minha vida como antes e voltar a trabalhar” | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Avaliado pela equipe de urologia, Edglei descobriu vários cálculos renais e, após exames de tomografia, passou pelo procedimento com o equipamento de litotripsia extracorpórea por ondas de choque (Leco). Considerado um grande avanço tecnológico para a capacidade assistencial na urologia, o aparelho é utilizado para fragmentar as pedras sem necessidade de cirurgia. [LEIA_TAMBEM]A aquisição do Leco foi possível graças a uma emenda parlamentar em novembro do ano passado e desde então, o equipamento já ajudou a transformar a vida de mais de 600 pacientes, sem necessidade de internação, evitando a ocupação de leitos ou uso de recursos mais complexos. Ferramenta importante O chefe do Serviço de Urologia do HBDF, Bruno Pinheiro Silva, ressalta que o Leco diminui muito o risco de complicações. “É um procedimento seguro, eficaz, e com rápida recuperação”, explica. “As ondas de choque atravessam a pele e atingem a pedra dentro do rim, que depois sai naturalmente pela urina, ao longo de dias ou semanas”. 40 minutos Tempo médio de duração do procedimento O atendimento é prestado no próprio ambulatório de urologia, administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). “Realizamos seis atendimentos por dia, de segunda a sexta-feira, com hora marcada, uma média de 150 casos por mês; além desses, disponibilizamos 145 vagas de encaixes emergenciais para pacientes internados no pronto-socorro”, enumera o médico. O processo todo dura cerca de 40 minutos e é feito com sedação. “Dependendo do quadro, são necessárias mais de duas sessões para a retirada total dos cálculos, com intervalo de 20 a 30 dias entre as sessões”, detalha Bruno. Indicações “As pedras são visualizadas por meio de ultrassonografia, raio-X ou tomografia. Cálculos maiores ou em locais de difícil acesso podem exigir procedimentos cirúrgicos diferentes.” Maurício Teixeira, enfermeiro do setor urológico do HBDF O enfermeiro Maurício Teixeira, do ambulatório de urologia, lembra que o aparelho é indicado para a retirada de pedras de até 2 centímetros que causam desconforto e dor e para atender pacientes com contraindicação cirúrgica ou que apresentam riscos de infecção e obstrução urinária. “O tamanho e a localização do cálculo também são fatores relevantes para a realização da cirurgia”, pontua o enfermeiro. “As pedras são visualizadas por meio de ultrassonografia, raio-X ou tomografia. Cálculos maiores ou em locais de difícil acesso podem exigir procedimentos cirúrgicos diferentes.” Na quinta-feira (21), Edglei passou pela terceira sessão com o Leco. Ele relembrou os momentos de dor e angústia quando teve a primeira crise: “Pensei que fosse morrer. Foram momentos desesperadores, sofri muito. Hoje só tenho a agradecer à equipe do Hospital de Base pelo atendimento. A expectativa agora é a retirada total dos cálculos, para retomar minha vida como antes e voltar a trabalhar”. *Com informações do IgesDF
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Especialistas recomendam uso do medicamento tadalafila com acompanhamento médico
É Dia dos Namorados, e, na expectativa por momentos especiais, homens têm recorrido cada vez mais a medicamentos como a tadalafila. De acordo com dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a venda do remédio saltou de 21,4 milhões para 64,7 milhões de unidades no Brasil, entre 2020 e 2024. Apesar de se tratar de medicamento seguro e com poucas contraindicações, seu uso precisa ser adotado com cuidado, sempre sob avaliação médica. “O órgão sexual mais importante do ser humano é o cérebro”, adverte o urologista do Hran Paulo Roberto de Assis, que recomenda avaliação prévia antes do uso desse tipo de medicamento | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde “O órgão sexual mais importante do ser humano é o cérebro”, argumenta o chefe do Setor de Urologia e Andrologia do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), Paulo Roberto de Assis. De acordo com o médico, o uso de fármacos desse tipo precisa ser pensado caso a caso, avaliando os aspectos da vida sexual do paciente. Como a própria bula já alerta, o medicamento não é indicado para homens que não estejam com disfunção erétil. “Um jovem que toma tadalafila sem precisar não vai, necessariamente, desenvolver disfunção erétil a longo prazo, porém, além de estar sujeito aos efeitos colaterais, pode desenvolver uma dependência psicológica da medicação, acreditando ser capaz de realizar o ato sexual apenas se tomá-la”, adverte Assis. Diversos fatores podem influenciar na queda do desempenho sexual ou até mesmo em disfunção erétil e ejaculação precoce. Como exemplos estão estresse, mau condicionamento físico, ansiedade, questões psicológicas, diabetes, hipertensão e uso de álcool, cigarro ou outras drogas. Saúde mental O uso da tadalafila deve ser precedido por uma avaliação médica completa, incluindo, em alguns casos, análise cardíaca. “Não podemos esquecer que o sexo é uma atividade física”, reforça o médico. “É preciso estar bem de saúde”. A maior barreira, segundo o especialista, seria a psicológica: “Muitos homens têm vergonha ou medo de procurar assistência, mas a minha principal recomendação é: caso isso esteja interferindo na sua vida particular, se for um problema, você deve procurar um médico”. Comparações com outros homens, busca de informações não qualificadas e consumo desenfreado de pornografia são capazes de afastar o público masculino da assistência médica. “Em alguns casos, o mais indicado seria um tratamento psicológico e não fisiológico”, pontua Paulo Roberto. Na rede pública, questões de saúde sexual e planejamento reprodutivo podem ser tratadas na rede de unidades básicas de saúde. Dependendo do caso, o próprio profissional da Equipe de Saúde da Família pode (eSF) faz a prescrição do medicamento contra a impotência. Caso necessário, é feito o encaminhamento aos profissionais de urologia lotados nas policlínicas. *Com informações da Secretaria de Saúde
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HRSM fecha Novembro Azul com 320 pacientes atendidos na urologia
Em alusão ao Novembro Azul, mês dedicado à conscientização e à prevenção do câncer de próstata, o ambulatório do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) decorou o setor e atendeu, durante o mês de novembro, um total de 320 pacientes na especialidade de urologia. A unidade está pactuada com outras regiões de saúde, visando dar maior celeridade aos atendimentos de quem aguarda na regulação por uma consulta na especialidade. No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens, representando cerca de 29% dos casos de câncer, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca). Segundo o urologista do HRSM Jessé Lima, a campanha Novembro Azul é uma iniciativa que busca conscientizar os homens sobre a importância de cuidar da saúde. O especialista considera essa lembrança anual de extrema importância, pois, historicamente, os homens procuram menos o médico do que as mulheres. Durante o Novembro Azul, é possível realizar o rastreio do câncer de próstata, de outros cânceres abdominais e genitais, além de identificar doenças benignas comuns, como a hipertrofia prostática. No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens, representando cerca de 29% dos casos de câncer, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca) | Fotos: Divulgação/IgesDF “Graças à maior conscientização dos homens e de seus familiares, às campanhas públicas e privadas, e ao engajamento de profissionais de saúde, incluindo aqueles que não tratam diretamente o câncer de próstata, mas atendem homens em idades de risco, o câncer de próstata vem sendo diagnosticado mais precocemente, em estágios iniciais, o que aumenta a chance de cura e minimiza sequelas”, explica o urologista. De acordo com o Jessé Lima, quando diagnosticado em estágio inicial, o câncer de próstata tem alta taxa de cura, sendo a cirurgia o tratamento mais eficaz. “O câncer inicial não exige ampliação de margem de ressecção segura, o que reduz as chances de incontinência urinária e disfunção erétil, complicações temidas pelos homens. Em resumo, uma única consulta anual com o urologista é suficiente para o rastreio de doenças masculinas, detectar precocemente o câncer de próstata e minimizar as complicações do tratamento”, informa. Atualmente, o ambulatório do HRSM atende, na especialidade de urologia, uma média de 300 a 340 pacientes mensalmente. Os atendimentos médicos ocorrem nas manhãs de segunda, terça e sexta-feira e durante todo o dia às quartas e quintas-feiras. “Geralmente, os pacientes que vêm pela primeira vez procuram consultas de prevenção e controle, enquanto os retornos são destinados à apresentação de resultados, investigação diagnóstica ou acompanhamento”, afirma Raiane Alves, gerente de Cuidados Ambulatoriais. Colaboradores do HRSM participação de ação promovida pela UBS 1 de Santa Maria, com a possibilidade de atualização do calendário vacinal Ação Novembro Azul Nesta quinta-feira (28), os colaboradores do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) participaram de uma ação promovida pela Unidade Básica de Saúde (UBS) nº 1 de Santa Maria e pelo Conselho Regional de Saúde de Santa Maria, em parceria com a superintendência da unidade, em prol da saúde do homem. Joelma Batista, gerente da UBS 1 de Santa Maria, destacou que o objetivo da ação é alcançar os homens, mesmo em seus locais de trabalho, para realizar testagens de HIV, sífilis e hepatites B e C, além da atualização do calendário vacinal adulto, com aplicação de vacinas como DTPa, tríplice viral, hepatite, influenza e covid-19. “Estamos em busca de homens que não têm tempo de ir às unidades de saúde devido à rotina intensa. Isso não impede que as mulheres também nos procurem; elas serão acolhidas da mesma forma, com testagens e vacinação. Quem testar positivo para algum dos exames já inicia o protocolo de tratamento imediatamente”, explica. Durante a ação, realizada pela manhã, mais de 150 testagens foram realizadas. O enfermeiro Leandro Queza destacou a importância do evento: “O trabalhador da saúde está constantemente entre um hospital e outro, e muitas vezes negligencia a própria saúde. Essas ações nos permitem investigar nossa saúde e melhorar o cuidado pessoal.” Fábio Barbosa, assistente administrativo, aproveitou a oportunidade para atualizar suas vacinas e realizar os exames. “Nem todos os colaboradores se preocupam com essa parte essencial da saúde. Muitas doenças são silenciosas, e, quando se manifestam, já estão em estágios em que o tratamento é menos eficaz. Por isso, mantenho tudo em dia”, relata. Hericson Sousa, assessor técnico, também participou da ação. Ele reforça a relevância da iniciativa: “Essas ações dentro do hospital promovem o bem-estar masculino. Sabemos que os homens são mais resistentes em buscar atendimento médico, e, por isso, a saúde acaba ficando em segundo plano”, conclui. *Com informações do IgesDF
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Hospital de Base é pioneiro em cirurgia para hiperplasia prostática benigna
O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) realizou as primeiras cirurgias no DF para o tratamento da hiperplasia prostática benigna (HPB) utilizando a tecnologia de Terapia de Vapor de Água com Rezum. Na quinta (26), foram realizados dois procedimentos. Os urologistas do Hospital de Base contaram com a experiência de Mauricio Plata, urologista colombiano considerado autoridade nesta técnica. A Terapia de Vapor de Água com Rezum é menos invasiva do que os métodos tradicionais de tratamento da hiperplasia prostática benigna | Fotos: Davidyson Damasceno A Terapia de Vapor de Água com Rezum é um procedimento de baixa morbidade para o tratamento da HPB que tem chamado a atenção da comunidade urológica. Essa técnica oferece alternativa eficaz e menos invasiva em comparação com os métodos tradicionais. As vantagens terapêuticas foram disponibilizadas a dois pacientes devidamente regulados para cirurgia de próstata. A duas cirurgias foram transmitidas ao vivo para um auditório na Associação Médica de Brasília, onde 21 urologistas assistiram aos procedimentos e fizeram perguntas a Plata. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No mesmo dia, após as cirurgias, Mauricio Plata ministrou uma palestra sobre essa tecnologia inovadora. Com a participação do colombiano, foi possível beneficiar pacientes assistidos pelo hospital e difundir conhecimento científico urológico para os urologistas do DF. “O serviço de urologia da nossa instituição é um farol de excelência e inovação, refletindo nosso profundo respeito por sua relevância. Estamos comprometidos com o avanço da medicina no Distrito Federal e orgulhosos de contar com profissionais tão dedicados nesta jornada,” ressaltou o chefe do serviço de urologia do HBDF, Eduardo Pimentel. *Com informações do IgesDF
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GDF assina contrato para mais 468 cirurgias na rede complementar
Por meio da Secretaria de Saúde do DF (SES), o Governo do Distrito Federal (GDF) assinou um contrato com o Hospital São Mateus para a realização de 468 cirurgias na área de urologia, conforme publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). O prazo para a execução do serviço é de 12 meses, e o investimento supera os R$ 3 milhões. Contrato prevê consultas anteriores e posteriores à execução das cirurgias | Foto: Tony Winston/Agência Saúde Serão 63 cirurgias de vasectomia, 255 de ressecção endoscópica da próstata e 150 de ureterolitotripsia transureteroscópica com extração endoscópica de corpo estranho. O contrato prevê ainda consultas antes e após as cirurgias, atendimento pré-anestésico e, se necessário, internação pós-operatória de 48 horas. As unidades básicas de saúde (UBSs) são a porta de entrada para esses serviços. Os pacientes serão encaminhados conforme as listas de espera organizadas pelo Complexo Regulador do DF. A secretária de saúde, Lucilene Florêncio, ressalta que a contratação da rede complementar é uma das estratégias do GDF para reduzir a lista de espera por procedimentos eletivos. “Pacientes de baixa e média complexidade serão operados por meio de contratos”, detalha. “Já os de alta complexidade, como os oncológicos, serão atendidos nos próprios hospitais da rede”. Investimentos A contratação de hospitais da rede complementar para agilizar procedimentos eletivos foi iniciada em setembro de 2022, quando a SES firmou os primeiros contratos que possibilitaram a execução de 2.384 cirurgias, abrangendo procedimentos referentes a intervenções em hérnias, remoções de útero e de vesículas. Em maio, essas mesmas áreas foram ampliadas com mais 849 cirurgias contratadas. [Olho texto=”Listas de espera poderão ser reduzidas em mais de 90%” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para investir na contratação da rede complementar, a SES terá R$ 25,3 milhões, verba originária de recursos que, além do GDF, são provenientes do Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas e de emendas parlamentares de deputados distritais, federais e de senadores. A expectativa é realizar até 25 mil cirurgias eletivas por meio de editais de credenciamento, reduzindo as listas de espera em mais de 90%. Integração [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A coordenadora de Atenção Especializada à Saúde da SES, Bianca Lima, classifica como positiva a integração com a rede complementar. “O diálogo está ocorrendo de forma eficaz”, afirma. “Existem canais de comunicação, além de visitas e reuniões regulares para a troca de informações relacionadas às cirurgias e ao atendimento de pacientes”. Neste momento, estão em vigência contratos para mais de 4 mil cirurgias, entre procedimentos de varizes, coloproctologia, oftalmologia, otorrinolaringologia e, agora, urologia. Cada contratação é precedida por uma autorização do Conselho de Saúde do DF. As instituições da rede complementar, por sua vez, precisam cumprir exigências de qualificação econômico-financeira e habilitação fiscal, social, trabalhista e jurídica, além de análise técnica da própria SES. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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GDF vai contratar 7 mil cirurgias na rede complementar
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) vai lançar, ainda neste mês, o edital de credenciamento para empresas da rede complementar de saúde para a execução de quase 7 mil cirurgias. Em um prazo de 12 meses, as listas de espera pelos procedimentos eletivos de áreas como oftalmologia, otorrinolaringologia, urologia, varizes, coloproctologia e cirurgia de cabeça e pescoço devem ser reduzidas em 90%. O investimento total será de R$ 25,3 milhões. A secretária da Saúde, Lucilene Florêncio, afirma que o chamamento público para as instituições de saúde complementar vai ter muitos interessados. Em fases anteriores houve muito sucesso: desde outubro, 2.800 procedimentos foram realizados | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF “Será um chamamento público para as instituições de saúde complementar, em que todos entregam suas propostas e se credenciam para participar. Teremos muitos interessados”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. A gestora cita o sucesso das duas fases anteriores já lançadas em parceria com a rede de saúde complementar. Desde outubro, 2.800 procedimentos foram realizados. [Olho texto=”“Por conta dessas listas de espera, ações foram tomadas pela SES-DF, como a realização de contratos com a saúde complementar e força-tarefa nos próprios hospitais da rede, além do esforço para o recadastramento dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS)”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com a secretária de Saúde, houve um aumento nas listas de espera de cirurgias eletivas, de menos complexidade, durante a fase mais aguda da pandemia, quando os hospitais da rede pública ficaram concentrados nos atendimentos em decorrência da covid-19. “Por conta dessas listas de espera, ações foram tomadas pela SES-DF, como a realização de contratos com a saúde complementar e força-tarefa nos próprios hospitais da rede, além do esforço para o recadastramento dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS)”, detalha a gestora. Com os novos editais de credenciamento, serão beneficiados pacientes já acompanhados pela rede pública e priorizados de acordo com os critérios do Complexo Regulador do Distrito Federal. Os hospitais a serem contratados devem oferecer consultas antes e após as cirurgias, atendimento pré-anestésico e dispor de equipamentos, insumos e curativos pós-operatórios, biópsias (para as colecistectomias – procedimento cirúrgico que consiste na retirada da vesícula biliar – e histerectomias – remoção do útero), além de internação pós-operatória por 48 horas. As empresas passam ainda por avaliação técnica, administrativa e jurídica. A iniciativa conta com recursos do Governo do Distrito Federal (GDF), de emendas parlamentares e do Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas, do governo federal. Há a expectativa de realizar até 25 mil cirurgias eletivas via editais de credenciamento | Foto: Tony Winston/Agência Saúde-DF O lançamento do editais de credenciamento, previsto na legislação de complementaridade do SUS, é precedido pela autorização do Conselho de Saúde do Distrito Federal. A iniciativa conta com recursos do Governo do Distrito Federal (GDF), de emendas parlamentares e do Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas, do governo federal. Há a expectativa de realizar até 25 mil cirurgias eletivas via editais de credenciamento. Em um mês: 400 cirurgias Em contratos já firmados com sete hospitais da rede de saúde complementar, a SES-DF já está ofertando 849 cirurgias eletivas. Desse total, 400 procedimentos foram feitos nos últimos 30 dias, dentre eles, hernioplastia umbilical, hernioplastia inguinal e remoção cirúrgica do útero. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Os hospitais contratados e nós já contamos com a experiência nesse tipo de iniciativa, e isso ajudou a termos uma realização mais rápida”, afirma o secretário-adjunto de assistência à saúde, Luciano Agrizzi. Este edital de credenciamento complementa outros contratos assinados em outubro de 2022, quando foram realizadas 2.384 cirurgias dessas mesmas áreas. RecadastraSUS-DF A melhora na dinâmica de realização das cirurgias também é resultado das iniciativas de recadastramento dos usuários. Pelo telefone 160 ou pessoalmente em uma unidade básica de saúde (UBS) é possível atualizar os dados de contato para facilitar o chamamento. É preciso ter em mãos o comprovante de residência ou, caso não tenha o documento, uma declaração escrita à mão informando o endereço de moradia, CPF ou cartão do SUS e documento de identidade (RG) ou certidão de nascimento. Também são coletadas informações sobre os dados pessoais e sociodemográficos, assim como sobre a situação de moradia e de saúde. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Hospital de Base alerta para a importância de cuidados na saúde do homem
No dia 15 de julho celebra-se o Dia do Homem, uma data dedicada a conscientizar a população masculina sobre a importância dos cuidados com a saúde. O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) destaca a relevância de um profissional fundamental nesse aspecto: o urologista. Muitas vezes, os homens tendem a negligenciar a saúde, adiando consultas médicas e exames essenciais. O Dia do Homem surge como uma oportunidade para quebrar esse paradigma e estimular a mudança de hábitos. O urologista do Hospital de Base e presidente da Sociedade Brasileira de Urologia no DF, Eduardo Pimentel, esclarece que é fundamental que os homens compreendam a importância de procurar um urologista regularmente. “Muitas condições urológicas são assintomáticas em estágios iniciais, o que ressalta a necessidade de exames preventivos e consultas periódicas. Detectar precocemente problemas como câncer de próstata, disfunção erétil e infertilidade pode fazer toda a diferença no tratamento e na qualidade de vida do paciente. Não deixar que a vergonha ou o medo impeçam de buscar cuidados especializados. A saúde é valiosa e merece atenção e cuidado adequados”, afirma Pimentel. Eduardo Pimentel: “Muitas condições urológicas são assintomáticas em estágios iniciais, o que ressalta a necessidade de exames preventivos e consultas periódicas” | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF O urologista desempenha um papel essencial na saúde masculina, atuando no diagnóstico e tratamento de diversas condições, como doenças da próstata, infertilidade, disfunção erétil e câncer de testículo. Por meio de exames e avaliações clínicas, o especialista é capaz de identificar problemas precocemente, aumentando as chances de cura e qualidade de vida. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O especialista destaca a importância de os homens se conscientizarem sobre os cuidados que devem tomar com sua saúde. Além de manter uma alimentação equilibrada e praticar atividades físicas regularmente, é essencial realizar consultas de rotina e exames preventivos, como o exame de próstata e a análise de sangue para verificar os níveis de testosterona. Segundo Pimentel, a primeira consulta com um urologista é um momento crucial para estabelecer uma relação de confiança e iniciar o acompanhamento da saúde masculina. “Nesse encontro, o urologista está preparado para ouvir atentamente as preocupações e sintomas do paciente, realizando uma avaliação clínica minuciosa. É uma oportunidade para esclarecer dúvidas, discutir histórico médico e familiar, além de receber orientações personalizadas sobre prevenção e cuidados específicos. Lembre-se: a primeira consulta é o primeiro passo para uma jornada de cuidado e bem-estar, e estamos aqui para ajudá-lo em todas as suas necessidades urológicas”, conclui o médico. *Com informações do IgesDF
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R$ 24 milhões de emendas parlamentares já estão disponíveis para a Saúde
Os R$ 24 milhões provenientes de emendas parlamentares solicitados pela governadora em exercício Celina Leão para a realização de um mutirão de cirurgias já estão disponíveis, segundo edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quinta-feira (23). O montante se somará a recursos federais no valor de R$ 12 milhões. A destinação de emendas para as cirurgias foi solicitada aos distritais no dia 14 deste mês. [Olho texto=”“Esta é uma visita de gratidão, de agradecimento aos 24 deputados distritais que estão colaborando com a Secretaria de Saúde. Vamos conseguir reduzir a fila de cirurgias em mais da metade”” assinatura=”Celina Leão, governadora em exercício” esquerda_direita_centro=”direita”] O aporte será destinado a procedimentos em ortopedia, com cirurgias de membros superiores e inferiores (pé e tornozelo), e nas áreas de urologia, histerectomia (remoção do útero), colecistectomia (retirada da vesícula biliar) e proctologia. As cirurgias de oftalmologia também serão impulsionadas, em especial as operações de catarata, pterígio e pálpebras. A governadora em exercício Celina Leão fez uma visita de gratidão aos deputados distritais pela colaboração com a Secretaria de Saúde | Foto: Renato Alves/Agência Brasília “Esta é uma visita de gratidão, de agradecimento aos 24 deputados distritais que estão colaborando com a Secretaria de Saúde. Vamos conseguir reduzir a fila de cirurgias em mais da metade”, afirmou Celina Leão. “Também aproveitamos o encontro para conversar sobre as medidas que o Governo do Distrito Federal está tomando para fortalecer o SUS (Sistema Único de Saúde)”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com o que disse a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio ao participar da reunião do dia 14, o plano é realizar os primeiros 10 mil procedimentos custeados pelas emendas parlamentares já no final de março. “Vamos começar pelas cirurgias de menor complexidade”, informou. “Levaremos em consideração o tempo de fila e a gravidade da doença, sempre usando o Complexo Regulador de Saúde para dar transparência ao processo”.
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CLDF aprova crédito extra de R$ 24 milhões para realização de cirurgias
[Olho texto=”“Vamos conseguir reforçar o atendimento à população e reduzir a lista de espera. Agradecemos aos deputados distritais pelo apoio. Essa é uma demanda da sociedade que depende de uma construção coletiva”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) aprovou nesta quinta-feira (16) um crédito extra de R$ 24 milhões para a realização de cirurgias eletivas no Distrito Federal. O objetivo é ampliar o trabalho realizado pela Secretaria de Saúde (SES) para atender a uma lista de espera de aproximadamente 30 mil pessoas, formada devido à interrupção dos procedimentos eletivos durante a fase mais crítica da pandemia de covid-19. Em votações simbólicas em dois turnos, os deputados distritais aprovaram o Projeto de Lei nº 129/2023, que abre crédito ao orçamento do ano corrente para destinar R$ 10 mil ao Fundo de Saúde do DF. Cada parlamentar apresentou uma emenda individual para adicionar R$ 1 milhão à proposta inicial, conforme acertado com a governadora em exercício Celina Leão. Dessa forma, a lei foi aprovada com crédito total de R$ 24 milhões. Câmara Legislativa do Distrito Federal garante R$ 24 milhões para mutirão de cirurgias eletivas | Foto: CLDF [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Vários distritais se empenharam em fechar o acordo. O deputado Chico Vigilante ressaltou ser uma iniciativa de todos os parlamentares. Na quarta-feira (15), um acordo entre os líderes foi firmado durante a sessão ordinária da CLDF para agilizar a votação da proposta. O deputado Jorge Vianna comemorou que o tema saúde esteja em pauta. Já o deputado Iolando defendeu o modelo do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) para agilizar as contratações e as compras de insumos. De acordo com a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, a celeridade na liberação dos recursos permitirá o início dos procedimentos em março. “Vamos conseguir reforçar o atendimento à população e reduzir a lista de espera. Agradecemos aos deputados distritais pelo apoio. Essa é uma demanda da sociedade que depende de uma construção coletiva”, afirma. O Distrito Federal deve receber, ainda, mais R$ 12 milhões em recursos federais, também com foco na realização de cirurgias. O aporte será destinado a procedimentos em ortopedia, com cirurgias de membros superiores e inferiores (pé e tornozelo), e nas áreas de urologia, histerectomia (remoção do útero), colecistectomia (retirada da vesícula biliar) e proctologia. As cirurgias oftalmológicas também serão impulsionadas, em especial as operações de catarata, pterígio (alteração na membrana transparente do olho) e pálpebras. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Hran conta com núcleo de referência dedicado à saúde do homem
O Hospital Regional da Asa Norte (Hran) é atualmente o centro de referência de cuidado à saúde do homem no Distrito Federal. No início de 2021, o local passou a contar com dois ambulatórios dentro do setor de urologia para consultas na especialidade de andrologia, área dedicada ao diagnóstico, prognóstico e tratamento a doenças de função sexual e do sistema reprodutivo masculino. Andrologista do Hran, Wellington Alves Epaminondas ressalta que é importante que os homens procurem atendimento orientado sobre a disfunção erétil e outras disfunções sexuais | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A criação do espaço se deu a partir de uma pesquisa iniciada em 2015 que avaliou 500 pacientes do hospital a partir de 40 anos. O estudo identificou o aumento progressivo da disfunção erétil: subindo de 45,7% de incidência dos 40 aos 49 anos para 63,8%, dos 50 aos 59, passando para 71,6%, dos 60 aos 69, e atingindo 100% entre os pacientes a partir de 80 anos. [Olho texto=”“Vários fatores ameaçam a saúde do homem. A disfunção erétil é considerada fator de risco para doenças cardiovasculares e a mais importante delas, o infarto. A andropausa gera uma piora na saúde e na qualidade de vida, aumentando o perigo de doenças crônicas e, a partir de um ponto, a mortalidade”” assinatura=”Wellington Epaminondas, andrologista” esquerda_direita_centro=”direita”] “A prevalência foi muito grande e notamos o aumento da gravidade à medida que os pacientes vão envelhecendo. Isso mostra que é importante que o homem procure um atendimento orientado neste sentido”, afirma o andrologista do Hran, Wellington Alves Epaminondas. “Os cuidados precisam ser contínuos. Sabemos que a construção de uma saúde duradoura precisa ter base”, acrescenta. O grande foco do ambulatório de andrologia é o tratamento da disfunção erétil e de outras disfunções sexuais, como ejaculação precoce ou retardada, e o déficit androgênico do envelhecimento, mais conhecido como andropausa (queda progressiva dos níveis de testosterona). Além disso, os médicos são responsáveis pelas cirurgias de prótese e reconstrução peniana e de reversão de vasectomia. “Sabemos que vários fatores ameaçam a saúde do homem. A disfunção erétil é considerada fator de risco para doenças cardiovasculares e a mais importante delas, o infarto. A andropausa gera uma piora na saúde e na qualidade de vida, aumentando o perigo de doenças crônicas e, a partir de um ponto, a mortalidade”, comenta Epaminondas. O cabeleireiro Cláudio Leite Coelho, 60 anos, é um dos pacientes da andrologia do Hospital da Asa Norte. Ele faz o acompanhamento após o diagnóstico de hiperplasia prostática (aumento benigno do tamanho da próstata) Atendimento Feito apenas no Hran, o serviço é oferecido a toda a população do Distrito Federal. Os pacientes chegam até o ambulatório após serem encaminhados por um urologista ou endocrinologista dos hospitais regionais ou das unidades básicas de saúde (UBSs), que suspeitam do diagnóstico de andropausa ou de disfunção sexual. A primeira consulta é feita via regulação central da Secretaria de Saúde. Depois da inserção no sistema e da primeira consulta, os retornos são marcados direto no hospital. O ambulatório funciona às quartas e quintas com consultas realizadas por dois andrologistas do Hran. Às sextas-feiras, os pacientes que necessitam têm acompanhamento de nutricionista e endocrinologista. A equipe multidisciplinar tem papel fundamental no tratamento das doenças do homem, que envolve, além dos medicamentos, mudanças alimentares e até o uso de suplementos. O cabeleireiro Cláudio Leite Coelho, 60 anos, é um dos pacientes da andrologia do Hospital da Asa Norte. Ele faz o acompanhamento após o diagnóstico de hiperplasia prostática (aumento benigno do tamanho da próstata). “Acho fundamental que os homens cuidem da saúde. Com um diagnóstico antecipado as chances de cura e também de se evitar possíveis cirurgias só com tratamento são favoráveis”, classifica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com o andrologista Wellington Epaminondas, a recomendação é de que os homens a partir dos 40 anos ou que tenham sintomas de disfunções busquem os serviços de urologia para além da avaliação prostática, que deve ser feita anualmente a partir de 50 anos – ou 45, quando há casos de câncer de próstata na família. “Tem várias campanhas, serviços e centros de referência voltados para a saúde da mulher e para o homem tínhamos esse limbo. Mas é importante ressaltar que cuidar da saúde é coisa de homem também e não só no novembro azul, que é o mês de combate e prevenção do câncer de próstata. A pessoa tem que ter cuidado o ano inteiro”, defende o andrologista do Hran. Desde janeiro deste ano, o cuidado à saúde do homem é lei no Distrito Federal. A Lei nº 7055, de 5 de janeiro de 2022, implementa a política distrital de atenção relacionada à deficiência androgênica do envelhecimento masculino e à disfunção erétil, com o intuito de promover a melhoria das condições de saúde da população masculina e de reduzir morbidade e mortalidade, visando à qualidade de vida.
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