Motociclistas participam de ação de conscientização para mais segurança no trânsito
Celebrado em 27 de julho, o Dia do Motociclista é uma data para celebrar a importância de quem enfrenta o trânsito diariamente sobre duas rodas. Os motociclistas são o principal grupo que sofre mais acidentes graves e precisa de atendimento de urgência e emergência. Pensando em estreitar os laços com a comunidade, o Núcleo de Humanização do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) organizou, por meio do Projeto Humanizar, uma ação especial com condutores de motocicleta. Projeto Humanizar levou motociclistas a visitarem a Central de Traumas do Hospital de Base para conversar com profissionais que atendem vítimas de acidentes | Fotos: Bruno Henrique/IgesDF Na última terça-feira (22), o grupo teve a oportunidade de conhecer a Central de Trauma do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). Na unidade, todos tiveram contato com médicos, enfermeiros e outros profissionais que atuam na linha de frente no atendimento a vítimas de acidentes. [LEIA_TAMBEM]A experiência proporcionou conscientização e reflexões importantes sobre prevenção e cuidados diários. Para o motociclista Marcel Silva, a oportunidade foi única: "Vimos de perto o atendimento competente e a estrutura organizada. É um lugar que ninguém quer precisar, mas é importante conhecer. Mas a ação não parou por aí. Em parceria com a organização do Capital Moto Week, os motociclistas foram convidados a conhecer, na última quinta-feira (24), o evento ocorre em Brasília até o dia 2 de agosto. Segundo a equipe do Projeto Humanizar, a iniciativa teve como objetivo ir além do cuidado em saúde, fortalecendo os vínculos com a população usuária dos serviços do IgesDF. O assessor técnico do projeto, Israel Lima, destaca que toda a ação foi planejada considerando a importância da conscientização. “Esse tipo de trabalho é fundamental, porque grande parte dos atendimentos no hospital é causada por colisões com motocicletas. Informar e orientar sobre segurança no trânsito faz toda a diferença”, reforça. Motociclistas foram convidados a conhecer o Capital Moto Week Lucélia Silva, que também é motociclista, agradeceu o convite e frisou o quanto o momento foi importante para sua compreensão sobre os cuidados necessários para quem dirige uma motocicleta. "A mensagem que deixo é: valorizem a vida. Usem os equipamentos de segurança, respeitem as regras de trânsito e tenham consciência de que cada escolha pode salvar vidas", conclui. *Com informações do IgesDF
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HBDF registra queda no atendimento a pacientes de acidentes graves no Carnaval deste ano
O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) registrou uma redução significativa no número de atendimentos a pacientes graves durante o Carnaval de 2025. Dados do Serviço de Cirurgia do Trauma indicam que, entre os dias 28 de fevereiro e 5 de março, 14 pacientes foram encaminhados à Sala Vermelha, setor destinado aos casos mais críticos. Acidentes automobilísticos costumam muitas vítimas ao Trauma do Hospital de Base. Esse ano, de pacientes de sala vermelha foram apenas dois de moto e um de carro. Já na Sala Amarela, que recebe pacientes com quadros moderados, foram 17 de moto e 14 de carro. No período analisado, a Sala Amarela atendeu 184 pessoas. Destas, 58% receberam alta hospitalar após avaliações, enquanto 30% necessitaram de avaliações de outras especialidades médicas. Durante o Carnaval deste ano, foram realizadas no Centro Cirúrgico do HBDF quatro cirurgias de emergência | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Em 2024, apenas nos primeiros quatro dias de folia foram atendidos 17 pacientes na Sala Vermelha e 187 pessoas na Sala Amarela do Trauma. “No Carnaval de 2024 tivemos 12 pacientes com lesões por arma de fogo ou arma branca enquanto que em 2025 não tivemos nenhum paciente com esse quadro, associado ao Carnaval”, conta Renato. Um dos destaques positivos deste ano foi a ausência de vítimas de lesão por arma branca ou arma de fogo nos blocos de rua, um indicativo de que medidas preventivas e ações de segurança pública tiveram um impacto direto na proteção dos foliões. “Outro número que impressionou muito foram os acidentes de carro e moto com vítimas graves”, conta o chefe do Serviço de Cirurgia do Trauma do HBDF, Renato Lins. No Centro Cirúrgico, foram realizadas quatro cirurgias de emergência. Um dos casos mais graves entrou no Protocolo Onda Vermelha – fluxo de atendimento prioritário para casos de extrema gravidade criado recentemente pela equipe de Trauma. “Esse paciente foi vítima de um atropelamento, apresentando traumatismo cranioencefálico grave e sangramento intra-abdominal, necessitando de atendimento emergencial”, explicou Renato. Ele avalia que a queda nos casos graves pode estar relacionada ao reforço na fiscalização de trânsito, às campanhas educativas e às estratégias de segurança. “O número de ocorrências graves foi menor, e isso pode indicar que a população está cada vez mais consciente sobre os riscos. Ainda assim, continuamos preparados para atender qualquer tipo de emergência”, afirmou. *Com informações do IgesDF
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SPVAT, antigo DPVAT, não será cobrado no Distrito Federal
O Governo do Distrito Federal (GDF) decidiu não cobrar o Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito (SPVAT), antigo DPVAT, recriado pelo governo federal este ano e que será retomado em 2025. A medida foi determinada pelo governador Ibaneis Rocha e encaminhada ao Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) para as medidas necessárias. O seguro é cobrado de proprietários de veículos automotores e as novas regras estão estabelecidas na Lei Complementar 207/2024. A nova versão determina o pagamento das despesas médicas às vítimas de acidentes em vias públicas. De acordo com o governo federal, serão garantidos os custos de atendimentos médicos, fisioterapia, medicamentos, equipamentos ortopédicos, que não sejam disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A taxa será cobrada a partir de 2025.
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Assistência a pacientes graves dobra no Hospital Regional de Ceilândia
O Hospital Regional de Ceilândia (HRC) terá, até agosto, o dobro da capacidade para o atendimento de crianças em estado grave, com risco iminente de morte. Serão quatro leitos no boxe de emergência, com equipamentos e pessoal necessários para atender pacientes vítimas de acidentes, quedas ou violência, dentre outras situações. “A grande maioria são casos de doenças respiratórias graves”, conta a supervisora de pediatria do HRC, Carmem Delamar. A “sala vermelha”, para onde são levados adolescentes, adultos e idosos em risco iminente de morte, está recebendo melhorias nas redes elétrica, hidráulica e de gases, além do reforço da climatização no local, uma medida necessária principalmente quando a capacidade máxima de cinco pacientes é atingida | Fotos: Humberto Leite/Agência Saúde-DF Além da ampliação de leitos, foram incluídas nas adequações a revisão e a atualização da parte elétrica, hidráulica e da rede de gases medicinais. Uma das principais mudanças é a instalação de pontos de vácuo em todos os leitos infantis, essenciais para fazer a aspiração de pacientes, especialmente em casos de doenças respiratórias graves. “É para dar uma assistência mais adequada, com tudo o que a criança tem direito”, resume a supervisora. [Olho texto=”“Trabalhar em um ambiente que está todo adequado é bem diferente”” assinatura=”Carmem Delamar, supervisora da emergência pediátrica” esquerda_direita_centro=”direita”] Até mudanças que aparentam ser meramente estéticas, como adesivos infantis, foram pensados para aperfeiçoar a dinâmica no local: neste caso, servem para dar mais privacidade a quem estiver em situação grave no boxe de emergência e preservar o equilíbrio emocional dos demais pacientes (crianças em situação estável e seus acompanhantes). Diariamente, a emergência pediátrica do HRC admite até 100 crianças, em diferentes classificações de gravidade. As de casos mais graves recebem classificação de risco vermelha e são encaminhadas diretamente para o boxe de emergência, onde há equipes preparadas para estabilizar o paciente e fazer os procedimentos necessários. No espaço, são atendidas tanto crianças transferidas pelos serviços de emergência – como o Corpo de Bombeiros (CBMDF) e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) – quanto aquelas levadas por adultos. O HRC é referência para a região administrativa mais populosa da capital e também acolhe pacientes vindos de outras partes do DF e de estados vizinhos. As melhorias na emergência pediátrica, que recebe diariamente até 100 crianças com diferentes classificações de gravidade, são fator de motivação para os profissionais Sala vermelha Os serviços de adequação no HRC envolvem ainda a “sala vermelha”, para onde são levados adolescentes, adultos e idosos em risco iminente de morte. Às melhorias nas redes elétrica, hidráulica e de gases, soma-se o reforço da climatização no local, uma medida necessária principalmente quando a capacidade máxima de cinco pacientes é atingida. “Usamos muitos monitores, então a sala esquenta demais, além da parte humana”, conta a supervisora da sala, Fernanda Angélica Paulino. De acordo com a servidora, dependendo da situação, são necessários vários profissionais para dar assistência a um único paciente. “Já contei 20 pessoas para um atendimento, entre médicos, equipe de enfermagem, fisioterapeutas e do Samu, que permanecem enquanto há a estabilização”, relata. As equipes fazem turnos de seis a 12 horas e, somente em junho, promoveram 125 atendimentos diversos, como casos de acidente vascular cerebral (AVC), parada cardiorrespiratória, intoxicação, picada de cobra, crise convulsiva, fraturas, acidentes de trânsito, perfuração por arma de fogo e arma branca, traumatismo craniano e pneumonia, dentre outras situações. “Na sala vermelha é onde conseguimos salvar vidas e muitas vezes saímos bem exaustos”, afirma. Melhorias para pacientes e servidores [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O diretor administrativo da Região Oeste de Saúde, Roberto Henrique M. Mendes, destaca que as melhorias têm sido possíveis graças aos contratos de manutenção regular assinados no ano passado pela Secretaria de Saúde (SES-DF). Adequações têm sido realizadas também em unidades básicas de saúde (UBSs) e no Hospital Regional de Brazlândia (inserido na mesma região). Parte dos serviços envolvem avanços visíveis, como é o caso da pintura e da substituição de assoalhos, medidas necessárias para facilitar a limpeza. Também há adequações corretivas, como a modernização da parte elétrica, o que evita mau funcionamento de equipamentos e garante a disponibilidade dos leitos. Há, ainda, intervenções simples, mas que trazem ganhos no dia a dia das atividades, como as reformas dos armários onde ficam guardados os equipamentos. “São melhorias para a população e para os servidores”, afirma o administrador. A supervisora da emergência pediátrica, Carmem Delamar, ressalta os serviços como um fator de motivação para quem atua nos locais. “Trabalhar em um ambiente que está todo adequado é bem diferente”, agradece. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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