Mais de cem crianças são imunizadas em creche de Planaltina
Nesta terça-feira (13), a equipe da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 de Planaltina imunizou 125 crianças, menores de 3 anos, da Creche Tucano, localizada no Buritis IV, em Planaltina. O objetivo dessa ação é aumentar a cobertura vacinal do público infantil. Profissionais da Secretaria de Saúde (SES-DF) aplicaram doses contra difteria, tétano e coqueluche (DTP), gripe, covid-19, tríplice viral, febre amarela, hepatite A, pentavalente e a poliomielite (VOP). Como forma de amenizar o medo que crianças podem ter das agulhas, os pequenos contaram com a presença do Zé Gotinha e ganharam “certificados de coragem”. Crianças ganharam “certificados de coragem” e contaram com a presença do Zé Gotinha para espantar o medo de agulhas | Foto: Arquivo pessoal A vacinação nas escolas e em creches é uma medida adotada pela SES-DF, em parceria com a Secretaria de Educação (SEE-DF), que incentiva a imunização de crianças e adolescentes em todo o Distrito Federal. Trata-se de uma ferramenta de promoção à saúde e apoio às famílias que, por motivos diversos, não encontram o tempo necessário para comparecer a uma UBS. “É uma iniciativa importante que busca manter atualizados os cartões de vacinação desse público. Isso evita doenças que causam impacto não só na saúde como também na frequência escolar”, explica a gerente de Serviços de Atenção Primária, Lucilene Soares Brasileiro. *Com informações da Secretaria de Saúde
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DF registra aumento na cobertura vacinal dos principais imunizantes para crianças de até 1 ano
A adesão à vacinação de crianças aumentou no Distrito Federal no último um ano e meio. Segundo dados da Secretaria de Saúde (SES-DF), os quatro principais imunizantes do calendário vacinal de crianças de até 1 ano tiveram crescimento na cobertura: pentavalente, poliomielite, pneumocócica 10 e tríplice viral. A alta ajudou a retirar o Brasil da lista dos 20 países com mais crianças não vacinadas, segundo o mais recente relatório da Organização Mundial da Saúde e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) sobre imunização. “O Distrito Federal acompanha o Brasil nesse ritmo de crescimento da vacinação. Percebemos desde 2023 um aumento das nossas coberturas vacinas, principalmente, de quatro imunizantes que são preconizados pelo Ministério da Saúde para crianças até um ano. Esse ano também já registramos um aumento desses imunobiológicos e esperamos continuar crescendo”, destaca a gerente substituta da Rede de Frio da SES-DF, Karine Castro. A tríplice viral, que imuniza para sarampo, rubéola e caxumba, já bateu 96% da cobertura vacinal só este ano, quando foram aplicadas quase 14 mil doses | Foto: Arquivo/Agência Saúde No DF, as vacinas pentavalente (contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e infecções causadas pela bactéria H. influenzae tipo B) e da paralisia infantil (pólio) foram as que registraram o crescimento mais constante no número de aplicação de doses entre os anos de 2022 e 2024. Entre janeiro e maio deste ano já foram administradas cerca de 12 mil imunizantes de cada uma delas, o que corresponde a 85% da cobertura vacinal. No ano passado, as vacinas atingiram 82% de cobertura, enquanto em 2022, o valor era de 78%. A tríplice viral, que imuniza para sarampo, rubéola e caxumba, já bateu 96% da cobertura vacinal só este ano, quando foram aplicadas quase 14 mil doses. Em 2023, a cobertura vacinal do imunizante estava em 88% e, em 2023, bateu 90%. Já a pneumocócica 10 está quase atingindo 12 mil doses aplicadas, o equivalente a 83% da cobertura. No ano passado, a cobertura do imunizante chegou a 87% e no ano anterior 84%. Várias ações do Governo do Distrito Federal (GDF) têm sido empregadas para melhorar os índices. Entre elas, a vacinação nas escolas, o horário estendido das unidades básicas de saúde (UBS) – com funcionamento noturno e aos sábados –, o carro da vacina – que circula por áreas de vulnerabilidade e difícil acesso –, e a vacinação extramuro, que ocorre em locais como shoppings, feiras, zoológico e igrejas. Dora Rios Rocha, aos 2 meses de idade: a menina nunca perdeu uma vacina na unidade básica de saúde (UBS) 2 da Asa Norte, na 114/115 “Lançamos mão de várias estratégias no DF e temos tentado nos aproximar da população. Uma ação que deu muito certo em 2023 foi a vacinação nas escolas. Vacinamos intensamente e observamos um aumento significativo. Também conseguimos bons números com o carro da vacinação que tem levado imunizantes a muitos locais do Distrito Federal quase todo final de semana”, destaca a gerente. Todo um trabalho de conscientização também tem sido feito para que a população voltasse a confiar na imunização infantil. “Quanto mais pessoas vacinadas menor a possibilidade de disseminação de doenças. Também temos que levar em consideração que as crianças são um público mais vulnerável. Então, elas precisam ser vacinadas e também precisam que as pessoas de seu convívio sejam vacinadas. Criança, adolescente ou adulto, todos têm que estar imunizados para evitar a volta de algumas doenças”, reforça Karine Castro. A empreendedora Ana Carolina Lemos Rios, 35 anos, conta que faz questão de atualizar a caderneta vacinal da filha, Dora Rios Rocha, 7 anos. Desde bebezinha, a menina nunca perdeu uma vacina na unidade básica de saúde (UBS) 2 da Asa Norte, na 114/115. Com dois meses já estava imunizada contra BCG, hepatite B, poliomielite (VIP/VOP), pentavalente, rotavírus e pneumocócica. “Sempre segui todos os calendários certinhos. Tenho consciência de que a vacinação é muito importante, não só no âmbito individual, mas coletivo para evitar epidemias devastadoras”, afirma a mãe.
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GDF estuda ampliar a vacina contra a dengue para crianças de 12 anos
A vacinação contra a dengue no Distrito Federal pode ganhar uma nova faixa etária. O governo estuda ampliar a imunização para o público de 12 anos nos próximos dias. Atualmente, apenas as crianças de 10 e 11 anos estão sendo vacinadas, seguindo a determinação do Ministério da Saúde desde a chegada dos imunizantes, quando a capital federal recebeu o total de 71.708 doses. De acordo com a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, o GDF avalia a possibilidade de ampliar nos próximos dias a faixa etária de vacinação contra a dengue para crianças de 12 anos | Foto: Lucio Bernardo Jr./Agência Brasília O acréscimo do novo público alvo está sendo analisado devido a diminuição da procura da atual faixa etária. Até este sábado, 24 mil crianças de 10 e 11 anos haviam sido vacinadas contra a dengue, um número abaixo do esperado. A incorporação de uma nova idade tem o objetivo de garantir que as vacinas sejam aplicadas, já que o DF conta com mais de 45 mil doses ainda disponíveis com validade até 30 de abril e a população de 12 anos da capital representa cerca de 35 mil crianças. [Olho texto=”“Recebemos 71 mil doses e até hoje eu tenho 24 mil vacinas realizadas. O que precisamos é que nenhuma vacina fique (parada) na geladeira”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=””] “Recebemos 71 mil doses e até hoje eu tenho 24 mil vacinas realizadas. O que precisamos é que nenhuma vacina fique (parada) na geladeira”, afirmou a secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio, durante a oitava edição do Dia D de Combate à Dengue, no Sol Nascente/Pôr do Sol. Segundo a titular da pasta, por meio do Programa Nacional de Imunização, o Ministério da Saúde liberou que cada estado fizesse a gestão das doses recebidas. “Então, estou monitorando diariamente. Temos percebido uma diminuição da procura e, se houver essa permanência, vamos passar para crianças de 12 anos, não mais do que isso, pela quantidade de doses”, revelou. Não há, por enquanto, previsão de envio pelo governo federal de novas vacinas. A incorporação de uma nova idade tem o objetivo de garantir que as vacinas sejam aplicadas, já que o DF conta com mais de 45 mil doses ainda disponíveis com validade até 30 de abril e a população de 12 anos da capital representa cerca de 35 mil crianças | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Estratégia de prevenção A imunização contra a dengue teve início no DF em 9 de fevereiro. A capital federal foi uma das primeiras unidades da federação a receber as doses do governo federal. São 67 pontos de vacinação disponíveis e que podem ser verificados no site da Secretaria de Saúde. Para a vacinação, os jovens devem comparecer acompanhados dos pais ou responsáveis com a carteira de identidade ou com certidão de nascimento. A imunização não é indicada para indivíduos com imunodeficiência congênita ou adquirida, incluindo aqueles em terapias imunossupressoras, com infecção por HIV sintomática ou com evidência de função imunológica comprometida, e pessoas com hipersensibilidade às substâncias listadas na bula. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Brasil é o primeiro país do mundo a oferecer o imunizante no sistema público. A Qdenga, produzida pelo laboratório Takeda, foi incorporada ao SUS em dezembro do ano passado, após análise da Comissão Nacional de Incorporações de Tecnologias no SUS (Conitec). A vacina é apenas mais um dos instrumentos na estratégia de combate à dengue. O governo continua mantendo as demais ações de enfrentamento, como a inspeção domiciliar, recolhimento de lixo e entulho e ampliação do acesso ao atendimento. Também cabe à população participar da prevenção, observando os possíveis criadouros dentro e fora de casa para o mosquito Aedes aegypti, e procurando uma unidade básica de saúde ou as tendas em caso de sinais da doença.
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Mais de 17 mil crianças já foram vacinadas contra a dengue no DF
Desde o início da campanha em 9 de fevereiro até sexta-feira (16), a Secretaria de Saúde (SES-DF) já administrou mais de 17,6 mil doses contra a dengue. Na capital federal, a rede disponibiliza 64 locais de vacinação, onde equipes também atualizam as cadernetas, oferecendo imunizantes contra o papilomavírus humano (HPV), meningite, tétano, entre outras doenças. A lista completa de endereços e horários está disponível no site da pasta. Márcia Marques levou o filho Enzo para ser vacinado contra a dengue neste sábado (17) | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Não há restrições para receber outras vacinas junto à dose contra a dengue, desde que não contenham vírus atenuados, como no caso da vacina da febre amarela. Vale ressaltar que a campanha é voltada apenas a crianças de 10 e 11 anos (11 anos, 11 meses e 29 dias), conforme orientação do Ministério da Saúde. É necessário comparecer com os pais ou responsáveis, documento de identidade e caderneta de vacinação. Moradora da Estrutural, Márcia Marques, 33, levou o filho Enzo, 10, para se vacinar contra a dengue neste sábado (17), em Dia D de combate à doença promovido pela SES-DF em parceria com a Secretaria de Justiça (Sejus-DF). “É ótimo ter esse tipo de ação tão próxima de casa. Podem fazer ainda mais eventos oferecendo serviços assim”, sugeriu. Enzo, corajoso, não hesitou em receber a dose: “Eu não quero ficar doente, não tenho medo.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ao lado, aguardando a sua vez, a pequena Clara, 11, estava acompanhada da mãe, Iara Soares. “Acordei cedo para trazê-la, o que me poupou de ter que sair do trabalho durante a semana para fazer isso. Agora posso ficar mais tranquila”, relata. “Eu não queria tomar vacina não, mas minha mãe prometeu um algodão-doce”, complementou a filha. Crianças com sintomas de dengue ou que tenham tido a doença devem aguardar seis meses para iniciar o esquema vacinal, composto por duas doses com intervalo de 90 dias. Mais orientações podem ser obtidas diretamente com as equipes das unidades básicas de saúde (UBSs). Concentração de vacinas A Região de Saúde Sudoeste – área que compreende Águas Claras, Recanto das Emas, Samambaia, Taguatinga e Vicente Pires – registrou o maior número de doses aplicadas, totalizando 3.359 aplicações. Para a coordenadora de Atenção Primária à Saúde, Sandra Araújo, o resultado foi muito satisfatório. “Agradecemos todo o apoio da população que aderiu à campanha e dos servidores que se mobilizaram para atender a demanda. São mais de 17 mil crianças protegidas.” *Com informações da SES
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Imunização contra covid-19 é recomendada nos primeiros meses da criança
Proteger a criança de doenças infecciosas desde os primeiros dias de vida. Esta é a principal finalidade da vacinação. A partir dela, o organismo do recém-nascido passa a produzir anticorpos que vão protegê-lo contra inúmeras enfermidades. Ao longo da vida, é necessário, ainda, complementar as doses iniciais com algumas doses de reforço para a manutenção da imunidade celular. Zé Gotinha, ícone da vacinação infantil, apresentou a Rede de Frio Central para crianças que participaram de um concurso promovido pela Secretaria de Saúde | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Atualmente, o Calendário Nacional de Vacinação abrange 19 imunizantes de rotina, disponibilizados nos serviços de saúde e contemplam diferentes grupos populacionais, desde crianças a idosos, defendendo contra mais de 20 doenças. A mais recente atualização, implementada neste ano pelo Ministério da Saúde, incluiu a aplicação de doses contra covid-19 em crianças, com a primeira imunização aos seis meses, a segunda aos sete e a terceira, aos nove meses de idade. No primeiro ano de vida, a criança recebe a maior parte das vacinas, pois o sistema imunológico está em formação e não produz os próprios anticorpos, tornando-o vulnerável a várias doenças infecciosas. Arte: Agência Saúde-DF Antes mesmo do nascimento já é possível iniciar essa proteção. “Um exemplo é a vacina dTpa [tríplice bacteriana acelular], que a gestante pode tomar a partir da 20ª semana, contra difteria, tétano e coqueluche”, explica a gerente substituta da Rede de Frio, Karine Castro. Ainda no ventre materno, o bebê recebe anticorpos da mãe por meio da placenta. Meta nacional Por ser uma prática de saúde preventiva, que confere imunização duradoura, a vacinação é essencial para impedir a circulação de vírus e bactérias que causam doenças graves como sarampo, pneumonia, meningite, rubéola, hepatite, varicela (catapora), gripe (influenza), entre outras. [Olho texto=”“A vacinação, como estratégia de saúde preventiva, foi responsável pela diminuição do número de casos de doenças imunopreveníveis e da mortalidade infantil no país”” assinatura=”Karine Castro, gerente substituta da Rede de Frio” esquerda_direita_centro=”direita”] Além das doses de rotina, as doses disponibilizadas nas campanhas de vacinação reduzem complicações, internações e mortalidade decorrentes de infecções, principalmente entre a população-alvo determinada pela ação. “O Brasil tem um dos melhores programas de imunização do mundo. A vacinação, como estratégia de saúde preventiva, foi responsável pela diminuição do número de casos de doenças imunopreveníveis e da mortalidade infantil no país”, lembra Karine Castro. Apesar disso, no âmbito infantil, as quatro principais vacinas, que têm meta de cobertura de 95% para menores de um ano, estão com adesão abaixo do índice estipulado. São elas: pentavalente (cobertura de 81,6%), poliomielite (81,5%), pneumo 10 (82,3%) e tríplice viral (89,5%). A vacina rotavírus também apresenta um número inferior: 78,5%. Com níveis ainda mais baixos, a cobertura de influenza infantil está em 55,9%. Já contra a covid-19, na faixa etária de 6 meses a 2 anos, a cobertura da D1 é de 19,5% e de D2, 12,3%. Já entre os 3 e 4 anos, a cobertura da D1 é de 31,8% e de D2 é de 19,6%. Dos 5 até os 11 anos, a taxa de cobertura para D1 é de 74,2%, da D2 é de 57,4%; e da dose de reforço é de 14,2%. Visita especial Como uma das estratégias para mudar o cenário da cobertura vacinal no DF, a Secretaria de Saúde (SES-DF) promoveu em outubro um concurso nas redes sociais. As crianças que tivessem seu cartão de vacina completo poderiam concorrer a uma visita do Zé Gotinha em sua escola. O sorteado foi Enzzo Ferreira Fagundes, de 11 anos. [Olho texto=”“Eu cresci sendo levada para tomar vacina. Meus pais sempre me levaram e com os meus filhos não seria diferente. É uma picadinha de amor e de cuidado”” assinatura=”Lídia Fagundes Santana” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ele e as outras crianças que participaram da campanha foram convidados ainda a visitar a “Casa do Zé Gotinha”, mais conhecida como Rede de Frio Central, onde ficam armazenados todos os estoques de imunizantes. À época, no tour, ao lado do ícone da vacinação, pais e crianças viram de perto como funciona o local e como são guardados os imunobiológicos. “Eu gostei muito de visitar a Casa do Zé Gotinha. Foi bem legal ver as vacinas e como elas ficam guardadas”, avaliou Enzzo durante a visita. Sua mãe, Lídia Fagundes Santana, de 33 anos, defende a imunização, pois acredita que só por meio dela as crianças estão protegidas contra diversas doenças. “Eu cresci sendo levada para tomar vacina. Meus pais sempre me levaram e com os meus filhos não seria diferente. É uma picadinha de amor e de cuidado”, relatou. Lídia pegou covid-19 durante a gravidez do filho caçula, Lucca, de 1 ano e 8 meses, e acredita que, se não fosse o imunizante, a gestação poderia ter tido um desfecho ruim. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ana Clara Pereira, de 9 anos, e Gabriel Castro, de 7, adoraram a visita. Eles acharam que nunca teriam a chance de conhecer a Rede de Frio bem ao lado do Zé Gotinha. “Não pensei que tivesse tantas vacinas aqui”, afirmaram. Damiana Santos, mãe de Ana Sofia, de 8 anos, informa que durante sua gravidez prestou bastante atenção à caderneta de vacina, pois sempre confiou na imunização precoce como meio eficaz de proteger o corpo. “Quando levo minha filha para tomar alguma vacina tenho certeza que estou cuidando da saúde dela e sinto que é também uma prova de amor. O mais importante é que ela vai ficar segura e protegida.” Coletividade Ao se vacinar, o indivíduo contribui para diminuir os casos de determinada doença em toda uma comunidade. A medida é a mais eficaz para proteger a população de doenças imunopreveníveis, que podem causar complicações, deixar sequelas e ocasionar óbito. Para a pediatra do Centro de Referência Interdisciplinar em Síndrome de Down (CrisDown), Moema Arcoverde, comentar sobre imunização enquanto médica é agradecer à Ciência pela evolução de sua trajetória bem-sucedida no Brasil, iniciada ainda no século XIX. “Na prática profissional, todos os dias constatamos os benefícios da imunização na prevenção das doenças, além de reduzir complicações daquelas que não foram evitadas. São evidências robustas, portanto, indiscutíveis”, defende. *Com informações da SES-DF
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Crianças da área rural são vacinadas contra a covid-19 perto de casa
A 65 quilômetros da Esplanada dos Ministérios e à beira de uma estrada de terra, como tantas outras que circundam a capital federal, fica o Núcleo Rural Pipiripau. Na região de difícil acesso, 76 crianças que moram ali puderam iniciar ou completar o ciclo vacinal perto de casa, na manhã desta quarta-feira (9). A Secretaria de Saúde intensificou as ações de vacinação infantil em Planaltina | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde DF A Secretaria de Saúde levou 202 imunizantes para o público infantil, sendo 100 da Pfizer e 102 da CoronaVac, até a Unidade Básica de Saúde (UBS) 16 de Planaltina, que atende essa área rural. A dona de casa Maria Lucivalda Costa de Oliveira, 43 anos, aproveitou a oportunidade para vacinar quatro dos seus oito filhos, que estão na faixa etária da vacinação infantil, de 5 a 11 anos. Ela comemorou a iniciativa da pasta. Sem ser ali, só teria como levar as crianças para serem vacinadas no Setor Habitacional Arapoanga, também em Planaltina, mas a cerca de 20 quilômetros da sua residência. [Olho texto=”“Moro a dois quilômetros daqui, é bem melhor de se deslocar e o pessoal do postinho foi muito atencioso” – Santana Maria dos Santos, mãe de Yasmin Gabrielle Santos da Costa, 7 anos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “Tem cinco meses que cheguei de Massapê, no Ceará, ainda não sei ir ao Arapoanga e estava justamente esperando conseguir a vacina para os meninos perto de casa”, disse, satisfeita. O filho, João Felipe de Oliveira Sousa, 10 anos, demonstrava ansiedade em receber a sua dose. “Eu queria muito, nem doeu”, comemorou. Após serem imunizadas, as crianças recebiam um kit de higiene bucal. Mãe de Yasmin Gabrielle Santos da Costa, 7 anos, a dona de casa Santana Maria dos Santos disse que precisou pedir carona para que filha recebesse a primeira dose em outra UBS. Hoje, ficou entusiasmada com a facilidade de acesso que a ação da Secretaria de Saúde possibilitou. “Moro a dois quilômetros daqui, é bem melhor de se deslocar e o pessoal do postinho foi muito atencioso”, assegurou. A pequena Yasmin se junta aos pais, que já tomaram as duas doses, sendo que eles completaram o ciclo vacinal com o reforço. “Percebemos, com a vacinação de adultos mesmo nas faixas etárias mais avançadas, que uma parcela não havia se imunizado por falta de acesso aos locais de vacinação. São trabalhadores rurais que, muitas vezes, não conseguem nem levar os filhos a pontos considerados mais centrais”, destacou a supervisora de Serviços de Atenção Primária nº 4 de Planaltina, Verônica dos Santos. Sara Hevelyn da Silva Andrade saiu da aula e foi direto tomar a primeira dose no Núcleo Rural Pipiripau Atividade lúdica Para receber a criançada, a equipe da UBS preparou o ambiente com balões coloridos e trilha sonora voltada para os pequenos. Os profissionais ainda se fantasiaram de personagens e bailarinas. “Tudo para trazer um certo conforto e relaxar as crianças na hora da aplicação”, explicou a supervisora. A ação desta quarta-feira ocorreu das 8h até as 14h para atender os pequenos em idade escolar, tanto do turno matutino quanto vespertino. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Com o uniforme da escola, Sara Hevelyn da Silva Andrade, 11 anos, saiu da aula e foi direto tomar a primeira dose. A mãe da criança, Cristiana Andrade da Silva, 43 anos, disse que a filha estava ansiosa e fez questão de ir direto da escola. Ao lado de duas amigas, comemorou a vacinação. A intensificação da imunização de crianças nas áreas rurais de Planaltina continuará nos próximos dias. Nesta quinta-feira (10), será na UBS 17, no Núcleo Rural Jardim Morumbi, e, na segunda-feira (14), ocorrerá na UBS 10, no Núcleo Rural Taquara. Os pais ou responsáveis devem levar o cartão de vacina, o cartão do SUS e um documento de identificação da criança. A lista com todos os locais de vacinação pode ser consultada no site da Secretaria de Saúde. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Mais de 109 mil crianças do DF receberam a 1ª dose contra a covid-19
Um total de 109.134 crianças de 5 a 11 anos recebeu a vacina contra a covid-19 no Distrito Federal, até esta quinta-feira (10). O número representa 40,78% do público infantil esperado nesta campanha de vacinação, iniciada no dia 16 de janeiro. Os dados foram apresentados pelo secretário de Saúde, general Manoel Pafiadache, durante coletiva de imprensa nesta sexta-feira (11). Em entrevista coletiva nesta sexta (11), o secretário de Saúde, general Manoel Pafiadache, informou que 109.134 crianças de 5 a 11 anos foram vacinadas contra a covid-19 no DF | Foto: Tony Winston/Agência Saúde-DF “É um esforço gigantesco das nossas unidades básicas, dos servidores que estão na linha de frente”, destacou o gestor. Ao longo desta semana, que antecedeu o início do ano letivo na rede pública, as unidades básicas de saúde atuaram de maneira dedicada para a vacinação do público infantil. No DF, mais de 87% da população acima dos 5 anos iniciou o ciclo vacinal. Desde o início da campanha de vacinação, em 19 de janeiro do ano passado, já foram aplicadas cerca de 5,5 milhões de doses dos imunizantes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Mais leitos O secretário de Saúde informou que, na próxima semana, serão realizados pregões para ofertar 100 leitos a pacientes com covid-19. As unidades devem funcionar no Hospital da Polícia Militar. A pasta também negocia a contratação de mais vagas de UTI com a rede privada. A parceria com as farmácias privadas para a realização de testes também será ampliada. Cada um dos 21 estabelecimentos recebeu 3 mil testes. A inclusão de novas empresas irá ocorrer após análise da vigilância sanitária e treinamento dos profissionais. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Pfizer pediátrica passa a ser destinada a público específico
A partir desta quinta-feira (3), o imunizante pediátrico da Pfizer-BioNTech será destinado exclusivamente a crianças de 5 anos e imunossuprimidos de 5 a 11 anos. A decisão da equipe técnica da Secretaria de Saúde segue a orientação do Ministério da Saúde. [Olho texto=”A vacinação de crianças de 6 a 11 anos sem imunossupressão continua, normalmente, com as doses da CoronaVac” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A gerente da Rede de Frio, Tereza Pereira, ressalta que seguir a determinação da pasta federal é a garantia de doses para esse público específico. “Como recebemos as doses do Ministério da Saúde e não sabemos quanto ainda receberemos, a preocupação é que, se não seguirmos a recomendação, talvez não tenhamos imunizantes suficientes para atender as crianças de 5 anos e imunossuprimidas”, explica a gerente. Na quarta-feira (2), o Distrito Federal recebeu mais 23.900 doses de Pfizer-BioNTech pediátrica, do Ministério da Saúde, para dar seguimento à vacinação infantil. Com essa entrega, o DF já recebeu 80 mil vacinas dessa marca. O DF possui doses de CoronaVac suficientes para aplicar em todo o público de 6 a 11 anos com a primeira e a segunda dose. Foto: Agência Saúde-DF Para evitar o desperdício de doses, a aplicação da Pfizer-BioNTech pediátrica ocorre apenas até uma hora antes do fechamento do ponto de vacinação. Nesse momento, a equipe deve verificar se há crianças de 5 anos ou imunossuprimidas de 6 a 11 anos na fila e avaliar a necessidade de abertura de um novo frasco ou se o que já está aberto é suficiente para atender o público que aguarda. [Olho texto=”O DF é uma das unidades da Federação que mais vacinou crianças no Brasil. Até a quarta-feira (2), 77.762 crianças de 5 a 11 anos receberam a primeira dose” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Caso haja crianças no perfil de uso da Pfizer pediátrica, elas têm prioridade no atendimento. “Essa organização é importante para não perdermos doses, uma vez que o público é restrito”, enfatiza Tereza. Cada frasco da Pfizer pediátrica possui 10 doses. Se, após as crianças de 5 anos e de 5 a 11 com imunossupressão vacinarem, ainda restarem doses, as remanescentes devem ser ofertadas às próximas crianças da fila até acabar o frasco. Doses suficientes A vacinação de crianças de 6 a 11 anos sem imunossupressão continua, normalmente, com as doses da CoronaVac. O DF possui vacinas suficientes para aplicar em todo o público dessa faixa etária com a primeira e a segunda dose. “Ter estoque garante o ritmo da vacinação”, pontua o general Manoel Pafiadache, secretário de Saúde. Os pais e responsáveis podem conferir a lista de pontos de vacinação infantil aqui. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O DF é uma das unidades da Federação que mais vacinou crianças. Até a quarta-feira (2), 77.762 crianças de 5 a 11 anos receberam a primeira dose. Esse público é estimado em 268.474 crianças, segundo dados da Codeplan. Para o general Manoel Pafiadache, a imunização é a principal medida para conter o avanço da covid-19. “Vacinar é a grande defesa que nós temos”, enfatizou ele. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Pontos de vacinação infantil em Ceilândia, Samambaia e Santa Maria
A vacinação infantil contra a covid-19 segue no Distrito Federal. Neste domingo (23/1), crianças a partir de 6 anos podem se imunizar em três postos de saúde: UBS 2 de Ceilândia, UBS 12 de Samambaia e UBS 1 de Santa Maria. Estão sendo ofertadas vacinas da CoronaVac, marca que foi autorizada para menores de idade na última quinta-feira (20) pela Anvisa. Artes: Secretaria de Saúde do DF Na UBS 2 de Ceilândia, a vacinação é exclusiva para o público infantojuvenil. Já nas UBS de Samambaia e Santa Maria, adultos também poderão se imunizar contra o coronavírus. Em ambas estão disponíveis CoronaVac para crianças e adultos; AstraZeneca apenas para pessoas acima de 18 anos; e Pfizer disponível para pessoas a partir de 12 anos. Apesar de não existir diferenciação na fórmula ou na quantidade de aplicação da CoronaVac, os postos que vacinam crianças e adultos terão filas separadas para o público infantil, uma vez que apenas maiores de 18 anos ou 12 anos podem ser imunizados com AstraZeneca e Pfizer, respectivamente. A UBS 6 de Ceilândia fará a imunização apenas do público adulto a partir de 18 anos, com doses de Astrazeneca, CoronaVac e Pfizer. Todos os postos funcionam das 9h às 17h. Vacinação infantil A vacinação infantil teve início no DF em 16 de janeiro com a chegada de 16,3 mil doses de Pfizer. Na ocasião, o público alvo eram crianças de 5 a 11 anos com comorbidades e 11 anos sem comorbidades. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A partir do dia 18, crianças entre 8 e 10 anos entraram na campanha. Até que no dia 21 foi a vez das crianças de 6 a 7 anos estarem aptas para a vacinação com a autorização do uso de CoronaVac, já que a Secretaria de Saúde (SES) possuía mais de 500 mil doses do imunizante na Rede de Frio Central. De acordo com levantamento da Codeplan, o Distrito Federal tem mais de 268 mil crianças entre 5 e 11 anos, público da vacinação contra o coronavírus.
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Vacinação itinerante atende instituições que abrigam crianças
Em mais um dia da vacinação itinerante, 35 crianças institucionalizadas, de 5 a 11 anos, receberam a dose pediátrica da vacina Pfizer-BioNTech, que protege contra a covid-19. Nesta quinta-feira (20), as equipes do Núcleo de Vigilância Epidemiológica (NVEP), da região de Saúde Central, se dividiram para levar as doses a três instituições permanentes: Casa de Ismael, Aldeia das Crianças e Vila do Pequenino Jesus. A ação facilita o acesso de crianças à vacina, porque é “muito mais fácil uma equipe se deslocar até a instituição do que todas serem levadas a uma unidade básica de saúde (UBS)”, segundo a chefe do NVEP Central, Ana Cristina Carvalho | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Na Casa de Ismael, na 913 Norte, 22 crianças acolhidas na instituição estavam aptas a receber a imunização contra a covid-19. O local, que tem capacidade para 70 menores, está com 63. O momento da vacinação foi comemorado pelas crianças e profissionais que atuam ali. [Olho texto=”“É muito mais fácil uma equipe se deslocar até a instituição do que todas serem levadas a uma unidade básica de saúde (UBS)”” assinatura=”Ana Cristina Carvalho, chefe do NVEP Central” esquerda_direita_centro=”direita”] A ação facilita o acesso dessas crianças à vacina, porque é “muito mais fácil uma equipe se deslocar até a instituição do que todas serem levadas a uma unidade básica de saúde (UBS)”, explica a chefe do NVEP Central, Ana Cristina Carvalho. Para a técnica de enfermagem Joanilda Gomes, que atua nesse lar institucional, “essa vacinação é oportuna porque todos estão preocupados por conta do aumento do número de casos de covid-19 e de gripe em crianças”. Ela ressaltou que, apesar de os acolhidos estarem em isolamento, os profissionais e as mães sociais saem da instituição com mais frequência. Além disso, as crianças recebem visitas dos familiares. “Então, é de extrema importância que todos estejam imunizados”, avalia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Joanilda destaca que o trabalho da Secretaria de Saúde é essencial, pois as equipes providenciam os cartões de vacina das crianças, que chegam sem documentação, e marcam consultas. Hoje, a Casa de Ismael possui mais três casas, sendo duas em Sobradinho e uma no Paranoá, onde são acolhidas crianças e adolescentes de 0 a 18 anos incompletos. Os menores estão sob tutela do Estado e foram encaminhadas à instituição pela Vara da Infância e Juventude. Elas aguardam o retorno ao convívio familiar ou a adoção. *Com informações da Secretaria de Saúde
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