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Vacina aplicada em recém-nascidos é essencial na prevenção de tuberculose

Presente em todas as maternidades brasileiras, a vacina BCG é considerada uma das mais importantes do país por ser crucial na prevenção de formas graves de tuberculose. Criada há mais de cem anos, a BCG é a primeira vacina recebida ao nascer e sua efetividade é comprovada na proteção da saúde de crianças. No Brasil, o imunizante é disponibilizado gratuitamente por todo o Sistema Único de Saúde (SUS). A cobertura vacinal da BCG no Distrito Federal, entre janeiro e maio de 2024, foi de 126% | Foto: Agência Saúde-DF A vacina BCG é indicada para crianças menores de 5 anos, devendo ser aplicada preferencialmente logo após o nascimento. Em caso de prematuros, enquanto o bebê não superar 2 kg, a vacina não pode ser administrada. “Na rede pública do DF, a vacina BCG é ofertada nas maternidades e salas de vacinação das Unidades Básicas de Saúde (UBS)”, explica a gerente substituta da Rede de Frio do Distrito Federal, Karine Castro. O Distrito Federal administrou mais de 17,8 mil doses nos cinco primeiros meses de 2024, uma cobertura vacinal de 126%. A média nacional este ano está em 75,3%. “Além dos recém-nascidos do DF, também vacinamos as crianças da região do Entorno, por isso o nosso percentual vai além dos 100%”, explica a gerente da Rede de Frio. Karine Castro destaca que tem sido feito esforço mundial para melhorar a prevenção da tuberculose pulmonar adulta. Hoje são registrados cerca de 10 milhões de novos casos e 1,5 milhão de mortes por ano no mundo. “Por isso é importante manter a alta cobertura vacinal. Sem a vacina, existe o risco de aumentar doenças, como a tuberculose extrapulmonar”, pondera. Pesquisa avançada Pesquisadores do Instituto Butantan estão desenvolvendo uma versão mais potente da vacina BCG. Enquanto o imunizante convencional reduziu em 90% a infecção nos experimentos com camundongos, com a chamada BCG recombinante o índice de proteção subiu para 99%. Além disso, a nova formulação protegeu os animais por um período mais longo. Segundo o Butantan, os dados sobre a pesquisa serão publicados em breve. Confira os locais de vacinação da BCG no DF. *Com informações da SES-DF

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Bebês nascidos no Hospital Regional de Santa Maria recebem vacina BCG nas primeiras horas de vida

A aplicação da vacina BCG é preconizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde nas primeiras horas de vida ou nos primeiros 30 dias de vida do recém-nascido. No Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), a aplicação é feita o quanto antes, assim que os bebês chegam à Maternidade. As únicas exceções são aqueles que pesam menos de 2 kg e se a mãe tiver recebido biológicos durante a gestação – nesse caso, o bebê deve receber a vacina BCG quando completar seis meses. Na rotina, a vacina é destinada a crianças na faixa etária de 0 meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias. A vacina BCG é aplicada em recém-nascidos no Hospital Regional de Santa Maria, nas primeiras horas de vida, para a proteção contra casos graves de tuberculose | Foto: Jurana Lopes/IgesDF A BCG previne contra as formas graves da tuberculose (meníngea e miliar) e é feita com o bacilo de Calmette-Guérin, que é uma forma enfraquecida da bactéria que causa a doença. Ao longo dos anos, a BCG demonstrou eficácia significativa. Estudos demonstraram que a vacinação neonatal proporciona mais de 80% de proteção contra a tuberculose grave. “É uma vacina de dose única e que, geralmente, protege para a vida inteira. Na maioria das vezes, deixa uma marquinha no braço. Mas, caso não fique a cicatriz, não tem problema, a pessoa está protegida do mesmo jeito. Não existe recomendação de dose de reforço”, explica a técnica de enfermagem da sala de vacina da Maternidade, Helenice dos Reis. É recomendada a aplicação no braço direito (região deltoide), via intradérmica (embaixo da pele), que resulta numa pequena elevação com aparência de casca de laranja, que desaparece cerca de oito horas após a imunização. Cerca de três semanas depois, o local começa a ficar vermelho e, possivelmente, formará uma ferida, que poderá demorar até três meses para cicatrizar. Para que todos os bebês sejam vacinados nas primeiras horas de vida, Helenice pega uma lista de todos os recém-nascidos que chegaram na Maternidade e passa de quarto em quarto chamando os pais para levarem à sala de vacina, localizada no mesmo andar. A profissional explica como funciona a cicatrização da BCG e faz a aplicação. Comodidade “É uma picadinha que fica para o resto da vida. Minha filha já vai sair do hospital protegida e isso é extremamente importante. Gostei demais de poder vaciná-la aqui” Alexandre Ferreira, pai da recém-nascida Laura A sala de vacina da Maternidade funciona de segunda a sexta-feira. No local é ofertada a BCG, já a vacina contra hepatite B e a vitamina K são aplicadas ainda no Centro Obstétrico. “Já tem alguns anos que trabalho focada na aplicação da BCG. Geralmente, tem mais bebês pra vacinar em dias de segunda-feira ou pós-feriado. Amo meu trabalho, gosto muito do que faço aqui”, diz Helenice. De acordo com dados da Vigilância Epidemiológica do HRSM, em todo o ano de 2023 foram aplicadas 3.073 doses da BCG, já nos primeiros três meses de 2024 foram 823 doses. Os cuidados pós-vacinação consistem em lavar normalmente com água e sabão na hora do banho e secar com toalha limpa, sem esfregar; manter a criança com camiseta de manga para proteger o local de poeira, insetos e para que a criança ou irmão não mexam no local e manter as unhas cortadas e não deixar coçar. Guidty Rodrigues, de 30 anos, vacinou o pequeno Harick, de apenas 4 dias, na sala de vacina da Maternidade do HRSM. Ele é seu segundo filho e ela lembra que o mais velho, de 8 anos, teve que tomar a BCG na unidade básica de saúde. Por isso, avalia o quanto facilitou. “Eu acho ótimo ter a vacina aqui mesmo no hospital, sem eu precisar ir num posto de saúde quando eu receber alta hospitalar, ainda sem condições por conta do resguardo. É uma comodidade ele ter tomado a BCG e a de hepatite B aqui, agora só com dois meses. No meu primeiro filho foi bem mais complicado pra mim”, afirma. A pequena Laura, de cinco dias, recebeu a vacina e teve a ajuda do papai, Alexandre Ferreira, de 48 anos, para segurá-la. “É uma picadinha que fica para o resto da vida. Minha filha já vai sair do hospital protegida e isso é extremamente importante. Gostei demais de poder vaciná-la aqui”, avalia. Proteção A tuberculose é uma doença infecciosa de transmissão respiratória, causada por uma bactéria denominada Mycobacterium tuberculosis, também conhecida como bacilo de Koch. Segundo dados da OMS, no Brasil, ocorrem cerca de 70 mil casos novos da doença ao ano e 4,5 mil mortes. A vacina ainda se constitui como a única forma de proteção contra formas graves de tuberculose em crianças. Apesar da doença afetar prioritariamente os pulmões, ela pode também acometer outros órgãos e/ou sistemas, causando as formas designadas miliar (quando um grande número de bactérias se desloca pela corrente sanguínea e se dissemina pelo corpo, atingindo vários órgãos) e a forma meníngea (quando afeta as meninges, que são membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal). A vacina BCG começou a ser aplicada no Brasil em 1977. *Com informações do IgesDF  

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Vacina BCG com uso racional após orientação do Ministério da Saúde

A Secretaria de Saúde adequou a distribuição e o consumo médio mensal da vacina BCG nas sete regiões de saúde do DF. O objetivo é otimizar o uso do imunizante até a regularização da distribuição por parte do Ministério da Saúde. Em ofício, a pasta informou sobre a redução no envio em um terço, pelo período de sete meses, devido à dificuldade na aquisição da vacina. [Olho texto=”O Distrito Federal ainda tem doses do imunizante em estoque e continua recebendo o imunobiológico, mas em menor quantidade” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A previsão do Ministério da Saúde de normalização é para outubro. A distribuição continua sendo realizada conforme o consumo médio mensal das regiões, porém, com redução, desde junho, até a normalização dos estoques. Maternidade tem prioridade no abastecimento, segundo a Rede de Frio | Foto: Geovana Albuquerque/Arquivo Agência Saúde “Nosso estoque, assim como dos demais estados, está reduzido, mas acreditamos que não haverá desabastecimento em nossas unidades. A Rede Central de Frio distribui para as redes de frio das regiões e estas, para as suas salas de vacinas. Maternidade sempre tem prioridade no abastecimento, pois é o local com maior taxa de aplicação da BCG”, explica Karine Castro, gerente substituta da Rede de Frio. As regiões de saúde foram orientadas a utilizar estratégias visando o uso racional da BCG, tendo em vista que cada frasco possui 20 doses. A Atenção Primária organizou o número de unidades que ofertariam a vacina de acordo com cada região. A população tem a informação dos locais de aplicação da BCG no site da secretaria. Vale lembrar que o Distrito Federal ainda tem doses do imunizante em estoque e continua recebendo o imunobiológico, mas em menor quantidade. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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