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DF registrou 1,3 mil acidentes com animais peçonhentos até julho
| Foto: Agência Saúde Uma preocupação constante para a saúde pública são os acidentes com animais peçonhentos. São diferentes áreas envolvidas no monitoramento dessas ocorrências, nas inspeções domiciliares e na educação e orientação para prevenir acidentes e o aparecimento de animais. Até o final do mês de julho foram registrados 1.388 acidentes no Distrito Federal. Os acidentes com esses animais têm a notificação compulsória para a Secretaria de Saúde e Ministério da Saúde. As equipes de vigilância epidemiológica monitoram esses dados a fim de garantir a quantidade de soro contra os diferentes venenos sempre disponíveis nos hospitais da rede pública de saúde. “Nós precisamos monitorar a quantidade de soro que a rede tem em estoque e quanto precisa de reposição, quais são os tipos de acidentes que mais ocorrem, tudo isso a gente precisa para fazer a nossa logística”, explica Renata Brandão, gerente de Imunização. A estes números se somam outras 59 ocorrências de casos diversos, que são aqueles que não houve registro no sistema pelo profissional de saúde ou que não foi realmente possível identificar o animal agressor. Captura O trabalho da Vigilância Epidemiológica soma-se ao da Vigilância Ambiental em Saúde, que vai até o local onde os animais são encontrados para identificação e recolhimento dos mesmos, conforme o caso. Há animais que a remoção é feita por outros órgãos. “Em caso de ocorrência de abelhas o chamado deve ser feito aos Bombeiros, já se forem serpentes é o Batalhão de Polícia Ambiental quem deve realizar a captura”, informa o biólogo, Israel Martins. “A Vigilância Ambiental orienta a população com os principais cuidados com estes dois animais. Para escorpião, aranha, lagarta e lacraia é diferente”, ressalta o biólogo da Secretaria de Saúde. Em caso de aparecimento desses animais, a população deve acionar a Vigilância Ambiental, por meio dos números 160 e 2017-1344 ou pelo e-mail gevapac.dival@gmail.com para agendamento da inspeção. Uma equipe vai até a residência da pessoa que localizou os animais e faz a coleta dos animais existentes, com busca em caixas de esgoto, entulhos e outros locais. “Verificamos as condições que existem na casa ou apartamento que favorecem a entrada desses animais ou abrigo dos mesmos. A gente acaba orientando a população a adotar algumas medidas preventivas e de controle”, esclarece Martins. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Neste ano foram recebidas 704 solicitações de inspeções ou retirada de animais peçonhentos pela Vigilância Ambiental. Os meios que chegam os chamados são pelas ouvidorias, pelo telefone 160, e-mails, chamados das administrações regionais e as feitas pessoalmente. Atendimento na rede pública O paciente deve procurar o mais rápido possível a emergência do hospital mais próximo para o atendimento e, se necessário, receber o soro compatível. Apenas os hospitais referência para a Covid-19 tiveram esse tipo de atendimento suspenso, assim, os pacientes que buscariam atendimento no Hospital Regional da Asa Norte devem procurar o Hospital Regional do Guará ou outro nas proximidades. Prevenção Na ocorrência de acidentes, a Secretaria de Saúde conta também com o Centro de Informação e Assistência Toxicológica (Ciatox) do Samu, referência no atendimento aos pacientes picados e funciona 24 horas por dia. O Ciatox possui equipe multidisciplinar de médicos, enfermeiros e farmacêuticos que prestam orientação à população. Em caso de ocorrência, disque 0800-644-6774. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Animais peçonhentos: basta prevenir para evitar acidentes
O Distrito Federal registrou, de janeiro a junho deste ano, 1.039 acidentes envolvendo animais peçonhentos – como aranhas, escorpiões e lagartas. Esses animais podem ser encontrados nos centros urbanos devido à grande oferta de abrigo e alimento. A melhor forma de evitar acidentes é se prevenir e seguir as orientações de quem entende do assunto. No DF, a maior quantidade de ocorrências envolve escorpiões: 712. E 623 inspeções já foram feitas pela Vigilância Ambiental para captura destes animais em residências ou estabelecimentos comerciais. O biólogo Israel Martins afirma que barreiras físicas são essenciais para bloquear o acesso do animal ao domicílio ou estabelecimento. Rodos de vedação nas portas e telas nos ralos dos banheiros são alguns cuidados que podem evitar a invasão. “É necessário também o controle do alimento dos escorpiões, que são as baratas e pequenos insetos. Recomenda-se o uso de inseticida sólido, pois o pulverizado pode ocasionar o desalojamento do animal e resultar em uma picada”, afirma Israel. Entre as várias espécies aptas a viver no clima do Cerrado, o escorpião amarelo (Tityus serrulatus) é o mais encontrado pela população, por ser o mais adaptado às condições urbanas. O biólogo explica que durante a seca e a estiagem a reprodução ou invasão ocorrem com menor frequência. “Como eles vivem também no subterrâneo das cidades, nos esgotos e galerias pluviais, as chuvas acabam por desabrigar esses animais, que procuram novos lares – muitas vezes, as nossas casas”, observa. No mesmo período, o DF registrou 84 acidentes envolvendo serpentes, 66 envolvendo aranhas, 60 envolvendo abelhas e 64 envolvendo algumas espécies de lagartas. Além disso, outras 53 ocorrências foram registradas envolvendo outros animais, ou que não tiveram especificação notificada. Prevenção A Diretoria de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde recomenda algumas medidas de prevenção e cuidados que devem ser tomados (veja quadro abaixo). Serviço Para combater estes animais, a Saúde conta também com o Centro de Informação e Assistência Toxicológica (Ciatox) do Samu, referência no atendimento aos pacientes picados e funciona 24 horas por dia. O Ciatox possui equipe multidisciplinar de médicos, enfermeiros e farmacêuticos que prestam orientação à população. Em caso de ocorrência, disque 0800 644 6774. * Com informações da Secretaria de Saúde/DF
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Fauna das unidades de conservação: saiba como conviver
O Parque Ecológico Olhos d’Água, administrado pelo Brasília Ambiental, na Asa Norte, recebe centenas de visitantes por dia, interessados na prática de exercícios ao ar livre ou na contemplação da natureza. Entre os meses de novembro a fevereiro, quem o frequenta observa um grande número de lagartas da família megalopygidae, com coloração preta e manchas brancas nas extremidades, distribuídas espaçadamente nos troncos das árvores. Foto: Lucas Gomes/Brasília Ambiental É fato: as populações de insetos e animais peçonhentos costumam aumentar significativamente com a chegada do período quente e chuvoso do ano no Distrito Federal. Por isso, o Brasília Ambiental – responsável por 65 parques, unidades de conservação da fauna e flora – fez um roteiro de dicas para quem visita esses locais nesta época. “É necessário cuidado, por exemplo, ao se encostar nas árvores e sentar na grama. E sempre usar roupa apropriada para o local. Que tem alergia deve andar sempre com remédios e usar repelentes”, afirmou Lorena Carneiro, agente de unidade de conservação do instituto. A lagarta é uma das espécies mais vistas e podem provocar acidentes como queimaduras que, embora sejam de baixa gravidade e de rápida recuperação, em alguns casos merecem atenção. No ano de 2018, foi amplamente observada a aparição da espécie lonomia obliqua no DF, conhecida por causar lesões e até reações mais graves, como insuficiência renal e quadro hemorrágico, em pessoas que mantiveram contato com a mesma. Não há registros de acidentes graves com a espécie apistosia cf. judas. Mas o contato direto com os pelos dessa lagarta pode causar leve desconforto. Foto: Lucas Gomes/Brasília Ambiental A identificação destes indivíduos é fundamental para orientar corretamente os visitantes do parque sobre os eventuais perigos que a espécie pode causar. Por isso, o Brasília Ambiental realiza pesquisas de espécies encontradas em suas UC’s com apoio de órgãos do GDF e tem informado a população sobre seus riscos. Boas práticas Importante destacar que, além dos lepidópteros (mariposas e suas larvas), outros animais peçonhentos como escorpiões, serpentes, aranhas, himenópteros (abelhas, formigas e vespas), coleópteros (besouros) e quilópodes (lacraias) também podem causar acidentes, sobretudo em ambientes naturais. Por isso, existem boas práticas que devem ser observadas e seguidas por visitantes de parques e Unidades de Conservação, visando evitar acidentes desta natureza. O que (ou não) fazer Observar antes de encostar em árvores, galhos, bancos, ou qualquer estrutura próximo à árvores ou ambientes naturais. Muitos acidentes ocorrem no momento do contato acidental com estes organismos, que por defesa, acabam deferindo suas presas, ferrões, cerdas, espinhos nas vítimas. Sempre usar calçado apropriado para ambientes naturais (tênis, bota, botina ou calçado fechado) e observar onde pisa ao caminhar em meio à natureza ou áreas rurais; Permanecer nas trilhas demarcadas, não abrir novas trilhas ou adentrar em áreas de vegetação natural sem autorização; Não remover galhos ou sentar no chão sem antes conferir se há qualquer inseto ou animal peçonhento escondido na vegetação; Não tentar coletar estes animais sem autorização dos órgãos ambientais competentes; Evitar se aproximar de colmeias, tocas, buracos na terra, cupinzeiros ou ninhos de animais; Examinar calçados, roupas pessoais, bolsas e toalhas antes de usá-los; Depositar o lixo/resíduo em local apropriado (lixeiras) Em caso de acidente, como proceder? Busque atendimento médico e informe ao profissional de saúde o máximo possível das características do animal, como tipo, cor, tamanho, local do incidente; Em caso de acidente graves nas unidades de conservação e parques distritais, procure a equipe técnica ou de segurança para acionar o socorro(serpentes, escorpião, lagarta lonomia obriqua); Manter a vítima em repouso e com o membro acometido elevado, até a chegada do pronto socorro; Se possível, lavar o local com água corrente; Não tentar remover o veneno com a boca ou apertando o local acometido. * Com informações do Brasília Ambiental
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